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apostila de assepsia 2018

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UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM E NUTRIÇÃO
FUNDAMENTOS DE ENFERMAGEM - I
ASSEPSIA - 2018
Definição: São todas as práticas que reduzem a transmissão de microrganismos que causem doenças de uma pessoa para outra, direta ou indiretamente.
Assepsia: ausência de agentes infecciosos.
Assepsia Médica: é um conjunto de medidas utilizadas para impedir o desenvolvimento de agentes infecciosos em locais que não o contenham.
Antissepsia: é o conjunto de medidas utilizadas para reduzir, inibir ou eliminar agentes infecciosos dos tecidos.
Objetivos:
Aplicar as técnicas de assepsia médica
Definir termos técnicos
Finalidades: Garantir segurança ao usuário do serviço de saúde quanto ao risco de infecção.
 Aumentar a segurança no meio ambiente, reduzindo a flora microbiana.
Medidas:
Higienização das mãos
Manuseio de material estéril
Calçar e retirar luvas.
Competência: O controle da infecção é da competência de toda a equipe de saúde, especialmente dos profissionais de enfermagem. A eficiência das ações da enfermagem depende do reconhecimento dos fatores desencadeantes do desenvolvimento e transmissão da infecção e das intervenções necessárias para a interrupção do seu ciclo.
 
PRINCIPAIS GERMES RESPONSÁVEIS POR INFECÇÕES
1. Bacterianas: Bacilo Gram + (Ex:Clostridium tetani), Infecções Mistas: (Ex:Gram+ e Gram -), Stafilococos 
 aureus, Pseudomonas e outros.
2. Não Bacterianas
Fungos: Ex: Candidíase
Vírus: Ex: Herpes vírus, Vírus da hepatite
CICLO DA INFECÇÃO
Agente Etiológico: microorganismo capaz de produzir doença.
Reservatório: ambiente ou objeto, onde o microorganismo pode sobreviver, e multiplicar-se (seres humanos, animais, objetos inanimados). Os reservatórios podem também ser os visitantes, pacientes, equipe de saúde, móveis, equipamentos, fármacos, água, alimentos e sangue, e outros.
Porta de saída: trato respiratório, geniturinário, gastrointestinal, pele, mucosas, sangue, escarro, fezes, urina, secreções de feridas e outros.
Mecanismo de transmissão: contato, ar, veículos, vetores.
Porta de entrada no hospedeiro: meio pelo qual o microorganismo invade o hospedeiro susceptível, em geral essa porta é a mesma que a porta de saída.
Hospedeiro susceptível: são hospedeiros debilitados onde os agentes infecciosos possuem maior chance de penetrar e causar doença.
MODOS DE TRANSMISSÃO
Contato direto: é a disseminação dos microorganismos de um indivíduo para outro por meio do contato. Ex: escabiose, herpes simples, ou em atividades como banho, troca de curativos, dispositivos invasivos, onde as mãos ou as luvas dos profissionais estejam contaminadas.
Contato Indireto: ocorre quando um indivíduo susceptível entra em contato com objetos contaminados como: termômetros, equipamentos, fraldas, e brinquedos. Podem ocorrer também por vetores como a dengue, febre amarela (mosquito), febre maculosa (carrapato estrela) entre outros.
Aérea ou respiratória: por meio da tosse, espirro e fala.
Exposição a fluidos corpóreos: Sangue e líquidos corpóreos em contato com a pele não integra e mucosas.
Veículos de Transmissão:
Água, partículas no ar, insetos, poeira e sujeira, alimentos, objetos inanimados (fômites) e fluídos corpóreos.
FATORES DESENCADEANTES DE INFECÇÃO
Fator: nº de agentes infecciosos
 Justificativa: quanto > a quantidade de agentes infecciosos em uma determinada área, > a probabilidade de invasão.
Fator: virulência do agente infeccioso.
 Justificativa: quanto > o poder de produzir a doença, > o risco de infecção.
Fator: resistência do hospedeiro
 Justificativa: um organismo debilitado por desnutrição, imunodepressão, má educação à saúde, se torna um hospedeiro mais susceptível.
Fator: reservatório disponível para o crescimento e reprodução do agente infeccioso.
 Justificativa: áreas úmidas, quentes, pouco arejadas, com presença de sujidade, especialmente materiais protéicos, representam um meio apropriado para cultura de agentes infecciosos.
Fator: porta de saída para o agente infeccioso
Justificativa: a disseminação só ocorre quando o agente infeccioso encontra uma forma de deixar o reservatório.
Fator: veículo de transmissão.
Justificativa: os agentes infecciosos são transmitidos de uma área para outra por contato direto ou indireto por meio das mãos e objetos. 
Fator: porta de entrada.
 Justificativa: uma barreira integra reduz a probabilidade de invasão dos agentes infecciosos.
PROCESSO INFECCIOSO
Infecção: processo pelo qual um patógeno (agente infeccioso) invade o organismo cresce e se multiplica.
Patógenos comuns: bactérias patogênicas, alguns protozoários, fungos, vírus e helmintos.
Resposta Inflamatória: dor, calor, rubor, edema, distúrbios funcionais.
Resposta Infecciosa: febre alta persistente, astenia. 
FONTES COMUNS DE INFECÇÃO EM HOSPITAIS
Excretas: secreção do nariz e garganta, vômito, fezes, urina e sangue.
Supurações de orifícios do corpo
Exsudato de feridas ou de lesões da pele
Equipamentos e materiais utilizados no cuidado
Roupas (de cama e pessoal) usadas por clientes
Mãos dos profissionais
Procedimentos diagnósticos e terapêuticos
FATORES QUE INTERFEREM NA RESPOSTA À INFECÇÃO
Estado nutricional
Condições patológicas preexistentes
Lesão tecidual
Deficiências na produção de anticorpos
Alterações na crase sangüínea
Extremos de idade
Imunidade adquirida
Resistência aos antibióticos
Distúrbios hormonais
INTERVENÇÕES NECESSÁRIAS PARA A INTERRUPÇÃO DO CICLO DO PROCESSO INFECCIOSO
Ação: Higienização das mãos com água e sabão líquido, secar e/ou fazer antissepsia com álcool gel a cada procedimento. 
Justificativa: As mãos são consideradas a principal via de transmissão de agentes infecciosos.
Ação: Abolir o uso de pulseiras, anéis no local de trabalho.
Justificativa: Estudos têm comprovado o crescimento persistente de microorganismos, sob a pele abrigada pelas jóias.
Ação: Manter unhas curtas e aparadas ao cuidar dos clientes.
Justificativa: Reduz a área disponível para o crescimento e reprodução de agentes infecciosos e também o risco de arranhaduras acidentais na pele do cliente assistido.
Ação: Manter cabelos presos no ambiente de trabalho.
Justificativa: Reduz o risco de contatos acidentais do cabelo com áreas assépticas ou contaminadas, ambas indesejáveis.
Ação: Uso de EPI.
Justificativa: Cria uma barreira de proteção para o próprio indivíduo.
HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS:
Conceito: consiste na limpeza e remoção de microorganismos das mãos. 
Objetivos: Prevenir a propagação de microorganismos, prevenir a infecção hospitalar, proporcionar auto- proteção.
Tipos:
Higiene das mãos: higienização simples das mãos, higienização com antisséptico, fricção de produto antisséptico ou antissepsia cirúrgica de mãos (preparo da pele da equipe cirúrgica).
Higienização das mãos: com água e sabão líquido.
Antissepsia de mãos: refere-se tanto à higienização, quanto a fricção antisséptica das mãos. 
Material: água, sabão líquido, papel toalha.
Pele:
Primeira barreira: protege o organismo das ameaças externas físicas;
Produz substâncias químicas: melanina; 
Regula a temperatura corpórea: órgão que regula o calor, protegendo contra a desidratação;
Recebe estímulos nervosos: constitui o sentido do tato;
Auxilia no diagnóstico de doenças: sarampo, rubéola;
Flora residente: são microorganismos que vivem e se multiplicam na pele.
Flora Transitória: são microorganismos que são adquiridos facilmente e permanecem nas camadas superficiais da pele. São elas: Staphylococcus, Bacilos Gram negativos como: Escherichia coli e Pseudomonas, Shiguella, vírus e outros.
Higiene das Mãos deve ser realizada:
 No início e término do trabalho;Antes e após manusear os pacientes (evitar contaminação ambiental);
 Entre o contato com pacientes diferentes;
 Após contato com sangue e secreções, mucosas, lençóis sujos, resíduos ou qualquer equipamento 
 contaminado (mesmo tendo usado luvas);
 Após a retirada das luvas;
 Quando estiverem sujas;
 Antes e após a realização de qualquer procedimento;
 Entre os procedimentos em sítios diferentes, num mesmo paciente;
 Após as funções fisiológicas.
TÉCNICA DE HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
	Procedimento
	Justificativa
	Abrir a torneira, regulando a água para um jato constante e temperatura agradável (sem tocar a pia com o corpo ou com as mãos).
	Evitar espirrar água no uniforme e contaminá-lo.
	Molhar as mãos.
	
	Colocar mais ou menos 2 a 5 ml de sabão líquido nas mãos
	
	Ensaboar as palmas das mãos friccionando-as entre si.
	Facilitar a remoção de gorduras e sujidades das mãos.
	Esfregar a palma da mão direita contra o dorso da mão esquerda entrelaçando os dedos e vice-versa.
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Entrelaçar os dedos e friccionar os espaços interdigitais
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Esfregar o dorso dos dedos de uma mão com a palma da mão oposta, segurando os dedos, com movimento de vai e vem e vice-versa.
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Esfregar o polegar direito, com auxilio da palma esquerda, utilizando-se movimento circular e vice-versa.
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Friccionar as polpas digitais e unhas da mão esquerda contra a palma da mão direita, fechada em concha, fazendo movimento circular e vice-versa.
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Esfregar o punho esquerdo com auxilio da palma da mão direita, utilizando movimento circular e vice-versa.
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Enxaguar as mãos, retirando os resíduos de sabão, no sentido dos dedos para os punhos. Evitar contato direto das mãos ensaboadas com a torneira. 
	Auxiliar na remoção de microorganismos através da ação mecânica da fricção.
	Secar cuidadosamente, iniciando pelas mãos e depois os punhos, com papel toalha descartável.
	Evitar trazer microorganismos.
	Desprezar o papel no cesto de lixo.
	
Considerações:
Retirar jóias;
Manter-se a certa distância da pia, evitando o contato da roupa com a mesma;
Este procedimento requer, em média de 15 a 30 segundos.
Existem trabalhos sobre a utilização do álcool gel na higienização das mãos, (indicações em procedimentos invasivos, locais onde existem dificuldades para realizar a higienização das mãos). Existem trabalhos onde os hospitais fornecem frascos individuais para os profissionais, onde houve redução dos índices de infecção e maior adesão dos profissionais. 
UTILIZAÇÃO DO ÁLCOOL GEL
A antissepsia sem água deve substituir a higienização de mãos, quando a mesma não puder ser realizada.
TÉCNICA DE UTILIZAÇÃO DO ÁLCOOL GEL
Material: dispensadores de álcool gel.
Tempo de fricção recomendado: 30 segundos.
Volume do produto: 3ml
	Procedimento
	Justificativa
	Aplique o produto na palma de uma das mãos. 
	
	Friccione uma palma da mão contra a outra.
	Para espalhar o produto em todas as superfícies da mão e punho.
	Distribua o produto em todas as superfícies: dorso das mãos, leitos ungueais, região interdigital e articulações.
	Para redução microbiana.
Considerações:
A higienização das mãos continua sendo a única opção quando as mãos estiverem visivelmente sujas, pois o álcool não possui a capacidade de limpar.
Após contato acidental com matéria orgânica deve-se higienizar as mãos.
Após o uso de varias aplicações de álcool gel as mãos ficam “pegajosas” e existe a necessidade de higienizar as mãos.
Segundo o CDC (Centro de Controle de Doenças – EUA) e estudos europeus, podemos higienizar as mãos com álcool gel quantas vezes for preciso, desde que não haja sujidade visível. 
Nos casos de dermatite de contato com o produto usado na higienização das mãos, o profissional da saúde deverá ser avaliado por profissional da CCIH, que orientará a suspensão temporária do uso daquele determinado produto.
MANUSEIO DE MATERIAIS ESTERILIZADOS
Finalidade: proteção microbiológica do cliente.
Material: pacote de material esterilizado, caixas metálicas esterilizadas, pacote de gazes, seringas, etc.
Normas Gerais para o manuseio de Material Estéril
Ação: Trabalhar sempre de frente para o material.
Justificativa: A visualização de toda área estéril reduz o risco de contaminação acidental.
Ação: Manter certa distância entre o corpo e o material.
Justificativa: Para evitar a contaminação do mesmo.
Ação: Observar a data de validade da esterilização.
Justificativa: O material só oferece a proteção desejada se estivar dentro do prazo de validade da esterilização. (autoclave e estufa- 7 dias)
Ação: Evitar falar, tossir ou espirrar sobre a área estéril.
Justificativa: As gotículas de saliva contêm agentes infecciosos e podem atingir o material, contaminando-o.
Ação: Evitar movimentos dos braços sobre a área estéril.
Justificativa: Os microorganismos em suspensão tendem a depositar-se em superfícies horizontais, como a poeira. A renovação constante do ar provocada pelo movimento dos braços intensifica esse processo.
Ação: Não utilizar material úmido ou colocá-lo sobre superfície molhada.
Justificativa: A umidade favorece a movimentação dos microorganismos.
Ação: Os pacotes contendo materiais estéreis devem ser manipulados somente pelo seu lado externo.
Justificativa: Tocar a parte interna do pacote sem estar devidamente paramentado, provoca a contaminação do mesmo.
Ação: Todo o material uma vez aberto ( rasgado), não é mais considerado estéril.
Justificativa: O ar que entra em contato com o material exposto é considerado contaminado.
TÉCNICA DE ABERTURA DE MATERIAL ESTERILIZADO
	Procedimento
	Justificativa
	Higienizar as mãos antes de manipular o material.
	Evitar contaminação.
	Verificar a data de validade da esterilização.
	Avaliar a validade da esterilização.
	Colocar o pacote ou caixa em local limpo e seco.
	Evitar contaminação.
	Abrir a primeira dobra do pacote, mantendo-o afastado do seu corpo.
	
	Desdobrar um lado, depois o outro e por ultimo, desdobrar a ponta voltada para si. Nos materiais descartáveis puxar pelas pontas e abrir cuidadosamente, sem tocar o material.
	
	Colocar o material estéril em local com campo estéril ou oferecer a alguém paramentado.
	
	Após o uso, se for material que é reprocessado, realizar descontaminação/desinfecção; se o material for descartável, desprezá-lo em local adequado.
	
	Higienizar as mãos.
	Evitar infecções cruzadas.
Considerações:
Deixar o material exposto o tempo mínimo necessário para a realização do procedimento.
Não sendo necessário usar as duas mãos, uma deve ficar para trás.
Deixar o material estéril, após ter sido aberto o pacote, protegido com o próprio campo ou com outro campo estéril.
Qualquer dúvida em relação às condições de esterilização do material a ser utilizado, desprezá-lo.
TÉCNICA DE CALÇAR E DESCALÇAR LUVAS
INDICAÇÃO: Proteger o cliente e o profissional de saúde de contaminação.
TIPOS:
Luvas de procedimento: devem ser utilizadas em todos os procedimentos em que haja a possibilidade de contato com sangue e fluidos corpóreos, mucosas e pele não integra.
Luvas estéreis ou cirúrgicas: devem ser utilizadas em todos os procedimentos que necessitem de técnicas assépticas.
MATERIAL: 1 par de luvas de procedimentos e/ou
 1 par de luvas esterilizadas
TÉCNICA:
LUVAS ESTÉREIS
	PROCEDIMENTO
	JUSTIFICATIVA
	Higienizarr as mãos
	Evitar infecção cruzada.Abrir a embalagem, posicionando a abertura do pacote para cima, e com o punho em sua direção.
	Evitar a contaminação da embalagem, e facilitar o calçamento das luvas.
	Segurar com o polegar e o indicador da mão dominante a dobra do punho da luva oposta, expondo a abertura da mesma.
	A dobra do punho é a única parte que poderá ser tocada, mantendo assim a luva estéril.
	Unir os dedos da mão e voltar a palma da mão para cima, e introduzir a mão pela abertura apresentada, tracionando-a com a mão dominante até calça-la completamente.
	Facilitar a introdução da mão na luva.
	Colocar os dedos indicadores, médios, anulares e mínimos da mão enluvada, abaixo da dobra do punho da luva. 
	A mão enluvada está estéril, podendo assim tocar na parte estéril da luva.
	Unir os dedos da mão e voltar a palma da mão para cima, e introduzir a mão pela abertura apresentada, tracionando-a com a mão enluvada até calça-la completamente.
	Não tocar a pele com a mão enluvada.
	Ajustar as luvas pela face externa.
	
	Manter as mãos em um nível mais elevado.
	Evitar a contaminação das mesmas.
DESCALÇAR LUVAS ESTÉREIS
TÉCNICA
	PROCEDIMENTO
	JUSTIFICATIVA
	Segurar com os dedos da mão dominante a face externa do punho da luva da outra mão, retirando-a por completo.
	Não encostar a mão contaminada na pele.
	Introduzir os dedos da mão já sem luva na face interna do punho da luva, retirando-a por completo
	Para não haver contaminação do profissional.
	Desprezar as luvas no lixo.
	Em lixo com saco branco.
	Higienizarar as mãos
	Prevenir infecções e evitar infecção cruzada.
OBS: Para as luvas de procedimento não há técnica para o calçamento e para retira-las deve-se seguir a mesma técnica usada para as luvas estéreis.
Quando usar luvas:
As luvas estéreis são usadas nos procedimentos que exigem a manutenção de um campo isento de microorganismos. Estas luvas são utilizadas pelos profissionais de saúde para realizar ou auxiliar em procedimento estéril.
Luvas não estéreis para procedimentos que envolvam contato com líquidos corporais, sangue, secreções e excreções, mucosas e pele não integra.
Critérios no uso das luvas de procedimentos:
Possibilidade de contato com fluídos corpóreos, membranas mucosas, pele não integra e itens contaminados.
Retirá-las após o uso: antes de tocar superfícies ambientais ou contato com outros clientes.
Higienizar as mãos imediatamente após retirá-las.
Trocar as luvas entre um cliente e outro.
Trocar as luvas entre um procedimento e outro no mesmo cliente.
Calçar as luvas imediatamente antes do cuidado para evitar contaminação.
O uso de luvas não dispensa a higiene das mãos.
Referências
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Guia para higiene das mãos em serviços de assistência à saúde. São Paulo: APCIH, 2003.
ASSOCIAÇÃO PAULISTA DE ESTUDOS E CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR. Limpeza, desinfecção de artigos e áreas hospitalares e antissepsia. São Paulo: APECIH, 1999.
BRASIL, ANVISA. Higienização das mãos em serviços de saúde. Brasília, 2005.
BRASIL, Ministério da Saúde. Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. Processamento de artigos e Superfícies em Estabelecimento de Saúde. 2ª ed. Brasília, 1994.
BOLICK, D., et all. Segurança e Controle de Infecção. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores, 2000.
COUTO, R. C. Infecção Hospitalar: epidemiologia e controle. Rio de Janeiro: MEDSI-Editora Médica e Científica, 1997.
POTTER, P.A. & PERRY. A.G. Grande Tratado de Enfermagem Prática Clínica e Prática Hospitalar. São Paulo: Tempo Editora, 1996.
RODRIGUES, E. A. C. IRAS: Infecção relacionada à assistencia à Saúde: orientações práticas. São Paulo: Sarvier, 2008.
TORRES, Silvan.; LISBOA, T.C. Gestão dos serviços de higiene, limpeza e lavanderia em estabelecimento de saúde. 3ª ed. São Paulo: Sarvier, 2008.
POTTER P.A. & PERRY. A. G. Fundamentos de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elservier, 2013.
 
POTTER P.A.; PERRY A. G.; ELKIN M.K. Procedimentos e intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elservier, 2013.
 
Agente Infeccioso
Reservatório/Fonte
Hospedeiro susceptível
Porta de saída
Porta de entrada no hospedeiro
Forma de
Transmissão
Fundamentos de Enfermagem - Apostila de Assepsia Médica -2018

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