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Revisão de Direito Ambiental

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Revisão de Direito Ambiental
Responsabilidade Civil Ambiental 
Nexo de causalidade e meio ambiente (obrigação propter rem, solidariedade e poluidor indireto) 
Dano ambiental. 
- Dano moral coletivo. 
- Seguro Ambiental 
- Estudo de caso: Mariana/MG. 
-Análise Jurisprudencial.
Direito Processual Ambiental 
- Tutela inibitória ambiental 
- Ação Civil Pública (inquérito civil e termo de ajustamento de conduta) 
- Ação Popular 
Resumo da Aula
Art. 225 Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defende-lo e preserva-lo para as presentes e futuras gerações. 
Art. 3 Lei 6938/81 
Política nacional do Meio Ambiente 
Conjunto de lei e de interações químicas, físicas e biológicas. 
Meio Ambiente Natural 
Meio Urbano Artificial Lei 10.257 
Estatuto das Cidades 
Cultural: Material - Tombamento 
Imaterial – Registro ou Inventário 
Trabalho: Bens Públicos X Bens Particulares 
Código Cívil 
Art. 98 
- Bens de propriedade de ordem pública 
- Bens de uso comum do povo 
Bem Ambiental – Um bem difuso 
LEI Nº 6.938 - Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
Patrimônio Nacional: 
Designa um dever de cuidado nacional pelos indivíduos. 
Obs: Não existentes Caatinga, Cerrado e Pampa Gaúcho. 
Princípio da Insignificância 
Fruto de pequena monta 
 Ex: Roubar pão ou aspirina. 
Interesses Coletivos 
Interesses Homogêneos 
Interesse | Grupo | Objeto | Origem 
Difusos | Indeterminado | Individual | Convívio Jurídico 
Coletivos | Determinado | Indivisível | Relação Jurídica 
Ind. Homogêneos| Determinado | Divisível | Fato 
Art. 81 II 
Do Código 3º de defesa dos Consumidores 
Lei 8078/90 
CDC – Propaganda enganosa ou abusiva
Iludido razoabilidade 
 Abusividade 
Propaganda ao Contexto social 
Ônus da sucumbência: Além de perder a causa terá que pagar honorários do advogado.
Conceito Legal 
Meio Ambiente Art. 3º I Lei. 6938/81 
I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas;
II - degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa das características do meio ambiente;
III - poluição, a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou indiretamente:
a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
b) criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
c) afetem desfavoravelmente a biota;
d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos;
IV - poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
Poluidor: Toda pessoa física ou pessoa jurídica (responsabilidade penal), Direito público ou Direito Privado, responsável pelo ação praticada, direta ou indiretamente por degradação ambiental. 
Recursos Naturais: Fauna, flora, solo, subsolo, águas, atmosfera. 
Fontes do Direito Ambiental 
Tratados Internacionais
Convenção de Direitos Humanos 
Art. 5º Ec 45/04 
Para aprovação 3/5 + 2 casas + 2 turnos Para aprovação 
Matéria Ambiental é Matéria de Direitos humanos 
Princípios do Direito Ambiental 
- 1º DH Civis + Políticos 
Pós – revolucionários 
Dimensão negativa (Não fazer) 
- 2º DH Sociais 
Saúde, Segurança, lazer, trabalho 
- 3º DH coletivos 
Acesso Equitativa ao Meio Ambiente 
Acesso Democrático ao bem natural 
Apartheid Ambiental: Recebe o lixo de outros países desenvolvidos 
Prevenção + Precaução Desconhecido 
Antecipação dos riscos - Hipotético 
 | - Abstrato (Incerteza Científica)
 | 
 - Conhecido
 - Concreto 
 - Real (Certeza Científica) 
Biossegurança – Acesso de Transgênico a mostra “T” 
Imprescritibilidade do dano ambiental 
1º Artigo: Prescrição – Direito Privado (Bens patrimoniais + disponíveis) 
 - Direito Público, Direito Penal, Direito difuso
2º Artigo: Violar Direito – Pretensão – Prazo (Inércia do Titular) 
3º Artigo: Não existe prazo para recomposição do dano ambiental 
- Poderia utilizar o Código Civil 
4º Artigo: As ações de reparação por danos ao erário Público 
Art. 37 § 5º - A lei estabelecerá os prazos de prescrição para ilícitos praticados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário, ressalvadas as respectivas ações de ressarcimento. 
5º Artigo: Tem um tempo inicial 
- Dano permanente 
6º Artigo: Dentro da Teoria dos Direitos Humanos 
- Graves violações aos direitos humanos, fica sujeito a não prazo de prescrição. 
Ex: Genocídio (Crime contra a humanidade) 
7º Artigo: Posição do STJ 
Se o dano ambiental tiver repercussão difusa ele é imprescritível, mas se ele repercute em um patrimônio individual ele é prescritível. 
Ex: Samarco rompimento das barragens (um bem público difuso) – Imprescritível Dano difuso: Rio, fauna, flora 
Particular: Imóvel do morador 
Fundo nacional de Direito difuso 
Acumula o dinheiro para futuro desastres 
 Poluidor – Pagador 
Mecanismos – Assunção dos reais custos sociais e ambiental a processos produtivos 
- Princípio 16 declaração do Rio
Internalizar as externalidades negativas 
Solução Pública – Estado Taxação 
 “Receita de bolo” Regulatória + 
 Redução de Custo Fiscal 
 Solução Privada 
Ronald Coase: Os agentes afastados pela poluição devem negociar livremente com os agentes poluidores os mecanismos de compensação.
Princípio do usuário Pagador 
USA – Paga pelo uso 
Art.4 VII Lei. 6938/81 Políticas Nacional do Meio Ambiente 
Que usa o bem econômico da natureza deve contribuir com o Estado.
Extra fiscalidade Incentivar ou desestimular o consumo direito tributário utilizado para incentivar o consumo. 
Em função do Estado 
Desenvolvimento Sustentável 
Economia --- Sociedade (social) ---- Meio Ambiente 
Art. 170 II CF/88 
Compatibilização do Meio Ambiente 
Art. 4º I Lei 6938/81 
Princípio sócio- Ambiental da propriedade 
- Posso ser o proprietário, porém tenho que atender as leis ambientais 
Art. 1228 I Código Civil 
 Direito de propriedade o estabelecimento as leisfundamentais 
Princípio da Responsabilidade: Pode ser punido sanção penal administrativamente 
Art. 225 III CF/88 
Direito Ambiental – Direitos Humanos 
Natureza jurídica bem ambiental – Bem de uso comum povo – bem difuso equidade / solidariedade internacional. 
§ 1º Deveres para o poder público 
Preservar + restaurar os processos ecológicos essenciais manejo ecológico das espécies e ecossistemas. 
 Preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético – Humano e não humano Lei 11.105/05 (Biossegurança) 
Definir – espaços territoriais especialmente protegidas.
Lei 12.621/12 App e 20% imóvel rural (Cód. florestal) + Lei 9.985/00 (SNUC) 
Alteração + supressão por meio de lei 
(Proteção Integral + Uso sustentável)
Estudo Impacto Ambiental 
Atividade – possa ocasionar – significativa (degradação) 
Resolução 1/86 CONAMA 
Competência 
Administrativo 
Art. 23 – Competência Comum 
Art. 2 § 1º a 4º 
Não é razoável 
Lei complementar 140/11
Art. 7º - União Licencia 
 8º - Estado 
 9º - Município 
Razoabilidade Civil Ambiental 
Quem Causa o dano, tem que responder pelo dano 
- Conduta Nexo Causal Dano
 (Equivalência das condições)
 Teoria do dano direto e imediato 
 - Causalidade Objetiva 
Art.3º IV Lei. 6938/81
Poluidor direto e Indireto 
 - Obrigações Propter Rem 
 Propriedade de um bem (Passivo de Tributo)
 - Obrigação adquirente do imóvel 
 
Resumo do Livro: 
A Vida Dos Animais, De J. M. Coetzee
A luta entre homens e animais há muito tempo tem se tornado cada vez mais complexa e conceitual. A nossa relação com eles é, por um lado, de apaixonamento pela sua natureza, instinto, docilidade, companhia e nos leva a ter sentimentos por muito esquecidos por nossa “humanidade”. Por outro lado, entendemos que os animais são também seres inferiores, sem pensamento, sem reflexão, sem inteligência, que servem, também por isso, para sempre comida, objetos de contemplação em zoológicos, figuras para caça e até experiências científicas. Ou então até valorizamos sua inteligência e potencialidades e ainda assim, hipocritamente, aceitamos que sejam mortos passivamente. Filósofos e pensadores vem, gradualmente, acentuando esse debate que parece estar a ponto de explodir. A Vida dos Animais de J. M. Coetzee é uma excelente reflexão sobre o assunto.
A Vida dos Animais, escrito em 1999, é uma obra complexa e completa em vários sentidos. Trata-se de uma palestra de Coetzee sobre a relação entre homens e seus amigos bichos. No entanto, sua palestra é, nada mais nada menos, que uma ficção em que uma mulher dá uma palestra sobre o mesmo tema. Basicamente, a história é sobre Elisabeth Costello, escritora famosa recebida na casa de seu filho em uma cidade que dará duas palestras sobre um tema a escolher. A autora escolhe falar de animais e prepara dois textos chamados: “Os filósofos e os animais” e “Os poetas e os animais”. As palestas, entretanto, são intercaladas com os pensamentos de seu filho e, principalmente, os contrapontos de sua nora Norma e do filósofo O’Hearne que veem vários furos no pensamento de Elisabeth.
E aí está a questão do livro: apresentando diversos contrapontos, não se pode saber quando é a opinião de Coetzee e quando é a opinião de um personagem – todos os lados são expostos, contrapostos, ou melhor, interpostos, e não se consegue uma dialética, gerando um “choque” de ideias dos mais interessantes da “literatura acadêmica.”. Ao final do livro, há algumas reflexões de pessoas de diversas áreas sobre a palestra de Coetzee, expondos ainda outros lados, com experiências pessoais, sobre a questão.
Algumas questões apresentadas por Costello (ou Coetzee?) são:
 1 – Uma comparação entre os tratos dos animais e das pessoas nos campos de concentração nazista.
2 – A razão, principalmente de Descartes, que ganhou o domínio do pensamento e que, portanto, precisa ser destronada para que outras formas de pensar possam ser integradas à vida dos homens.
3 – A referência ao personagem Pedro Rubro, de Kafka, um macaco que coloca smoking e faz uma palestra falando da vida animal, afirmando que agora domina todas as “macaquices acadêmicas”
4 – Uma espécie de “compromisso” que deveríamos ter com o corpo animal, uma vez que ele é também corpo, como nós.
 Costello chega a dizer, em dado momento, que não consegue entender como consegue se sentar à mesa ao lado de pessoas que comem carne, bichos mortos assassinados brutalmente para virar apenas alimento. No entanto, ela também se pergunta como podem ser tão horríveis, se são pessoas tão dóceis? Está posta, então, outras perguntas: não será tudo apenas conceitos? Visão de mundo parcial ou escolha própria? Os contrapontos à fala de Elisabeth, servem então, para reposicionar algumas das reflexões. Norma, durante um jantar, afirma:
 (…) Talvez toda a ideia de pureza versus impureza tenha uma função completamente diferente, ou seja, permite que certos grupos se autodefinam, negativamente, como elite, como os eleitos. Sós somos o povo que se abstém de a ou b e c pelo poder dessa abstiência nos destacamos como superiores: como uma casta superior dentro da sociedade, por exemplo.
 Assim como os Direitos Humanos, que segundo a palestrante devia ser expandido para os animais, é colocado em cheque pelo filósofo O’Hearne:
 Minha primeira ressalva ao movimento pelos direitos dos animais é que, ao deixar de conhecer sua natureza histórica, ele corre o risco de se transformar, como o movimento dos direitos humanos, em mais uma cruzada ocidental contra as práticas do resto do mundo, reclamando universalmente para o que é apenas o seu próprio padrão.
 Ao final, principalmente com as reflexões pessoais de diversas pessoas, conseguimos perceber quase que a totalidade das visões em relação aos direitos dos animais e em relação às nossas necessidades e demandas em relação a eles. J. M. Coetzee, com sua frieza costumaz, se apropria do metadiscurso para compor uma densa rede de pensamentos que não se misturam, não se antropofagizam, mas permanecem em uma zona de contato conflituosa, como água e óleo, perto mas insuportavelmente longe uns dos outros.

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