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Resumo Teoria Geral Do direito N1

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O que é Direito? 
 Regras obrigatórias que garantem a vida em sociedade = Conveniência Social 
“realização de convivência ordenada”. 
O direito só existe onde existe sociedade. 
 onde está a sociedade está o Direito 
O Direito é, por conseguinte, um fato ou fenômeno social; não existe senão na 
sociedade e 
não pode ser concebido fora dela. Uma das características da realidade jurídica é, como 
se 
vê, a sua socialidade, a sua qualidade de ser social. 
 
 O direito como fato social = realidade jurídica 
 O direito como ciência = Ordem de conhecimento 
 
O Direito como fato social = A Realidade jurídica e assim muda constantemente , 
mudam-se os tempos mondam-se os valores e princípios 
 
 Conceito de Direito 
 Direito é lei e ordem, isto é, um conjunto de regras obrigatórias que 
garante a convivência social graças ao estabelecimento de limites à ação de cada 
um de seus 
membros. Assim sendo, quem age de conformidade com essas regras comporta-
se direito; 
quem não o faz, age torto. 
 Direção, ligação e obrigatoriedade de um comportamento, para que possa ser 
considerado 
lícito, parece ser a raiz intuitiva do conceito de Direito. 
 Direito corresponde à exigência 
essencial e indeclinável de uma convivência ordenada, pois nenhuma sociedade 
poderia 
subsistir sem um mínimo de ordem, de direção e solidariedade. 
 
 Teoria geral do direito 
 Ela tem como função designar princípios/Valores e diretrizes comuns aos ramos 
do direito. 
 Os princípios/valores são reconhecidos pela sociedade e estão na sociedade são 
eles os aspectos "sociais, políticos e econômicos" 
O direito é o que muda a sociedade 
 
 
O que faz a ciência do direito ? 
 Ciência do direito faz referência à maneira de se entender o Direito por meio de 
método científico, isto é, como um conhecimento sistematizado em paradigmas, 
passível de observação, verificação e falseabilidade, com explanações 
fundamentadas em uma teoria científica. 
 A ideia de uma Ciência do direito em seu sentido estrito normalmente é 
associada ao positivismo jurídico, que, a partir de uma distinção entre fato e 
valor, teria buscado excluir ou pelo menos diminuir a influência da moral e dos 
valores no Direito. Nesse sentido, a Ciência do direito estaria fundada num 
fenômeno objetivo e observável e não em valores relativos e subjetivos. 
 A Ciência do Direito é distinta da filosofia do direito, Teoria Geral do Direito e da 
doutrina jurídica, disciplinas que apesar de rigor metodológico, não dependem de 
observação, verificação e falseabilidade, com explanações fundamentadas em 
uma teoria científica como é caso da Ciência do Direito. Tanto os doutrinadores e 
jusfilósofos pertencem antes ao campo das humanidades que ao campo da 
Ciência. 
 Em um sentido amplo, o termo costumeiramente refere-se ao estudo do direito. 
 
 MULTIPLICIDADE E UNIDADE DO DIREITO 
 
 Como fato social e histórico, o Direito se apresenta sob múltiplas formas, em função de 
múltiplos campos de interesse, o que se reflete em distintas e renovadas estruturas 
normativas. 
 O Direito divide-se, em primeiro lugar, em duas grandes classes: o Direito Privado e o 
Direito Público. As relações que se referem ao Estado e traduzem o predomínio do 
interesse coletivo são chamadas relações públicas, ou de Direito Público. Porém, o 
homem não vive apenas em relação com o Estado, mas também e principalmente em 
ligação com seus semelhantes: a relação que existe entre pai e filho, ou então, entre 
quem compra e quem vende determinado bem, não é uma relação que interessa de 
maneira direta ao Estado, mas sim ao indivíduo enquanto particular. Essas são as 
relações de Direito Privado. 
 
 O Direito tem por sua vez identificar e designar princípios para a 
sociedade: 
 
 Designar Princípios 
 Princípios = Valores 
Os valores são encontrados em meio a sociedade, devemos olhar para a sociedade 
como um todo para distinguir os valores predominantes e não para um bloco isolado de 
pessoas 
 Valores são distinguidos através da cultura, costumes, política... 
 Os princípios e valores de uma sociedade pode mudar de acordo com o tem o 
qual estamos vivendo. 
 
Analise do direito como um todo 
 Estudar o sistema jurídico como um todo e não somente as leis, pois todos os 
ramos do direito são interligados como uma teia de aranha. 
 
Ex; de repente um caso civil vai ter ligação com direito penal que vai ter ligação com 
direito trabalhista 
 
 
No direito temos três formas para a resolução de conflitos as quis são: 
Resolução de conflitos: é mais indicado a forma de conciliação entre as partes 
envolvidas 
 
"LIDE" = resolução de conflitos 
No direito ha três formas para a resolução de conflitos as quais são : 
 Mediação 
 
A mediação é um processo voluntário que oferece àqueles que estão vivenciando um conflito 
familiar, ou qualquer outro conflito de relação continuada, a oportunidade e o espaço 
adequados para solucionar questões relativas à separação, sustento e guarda de crianças, 
visitação, pagamento de pensões, divisão de bens e outras matérias, especialmente as de 
interesse da família. As partes poderão expor seu pensamento e terão uma oportunidade de 
solucionar questões importantes de um modo cooperativo e construtivo. O objetivo da 
mediação é prestar assistência na obtenção de acordos, que poderá constituir um modelo de 
conduta para futuras relações, num ambiente colaborativo em que as partes possam dialogar 
produtivamente sobre suas necessidades e de seus filhos. 
O que acontece na mediação? 
Os mediadores conduzem um diálogo direcionado para as questões em debate. Os mediadores 
falarão com as partes em conjunto ou separadamente, solicitando que cada parte anote por 
escrito todas as questões que queiram debater. As sessões têm normalmente duas horas de 
duração, e um caso, em média, carece de três a quatro sessões para que se alcance uma solução. 
 Arbitragem 
A arbitragem é um método de resolução de conflitos onde as partes 
definem que uma pessoa ou entidade privada irá solucionar o seu 
problema, sem a participação do judiciário. Caracterizada pela 
informalidade, a arbitragem oferece decisões rápidas e 
especializadas para a solução de controvérsias. 
O QUE PODE SER DECIDIDO POR ARBITRAGEM 
A maioria dos problemas pode ser submetida a um árbitro, 
exceto questões familiares, criminais ou relativas a impostos. Para 
utilizar a arbitragem, o conflito deve dizer respeito a direitos 
patrimoniais disponíveis, ou seja, bens que possuem um valor 
agregado, e, como tal, podem ser negociados (por exemplo, 
vendidos, alugados ou cedidos). 
 Judiciaria 
O Juiz vai decidir 
 
Direito positivo X Ciência do direito 
 Direito positivo é a lei posta, a lei publica tais como a constituição, Vade Mecum 
 Ciência do direito é um "MIX" de informações, perguntas, questionamentos que 
vai bem mais além 
Definimos o Direito Positivo como sendo o conjunto de normas jurídicas validas em um 
determinado sistema. Além disso, é necessário por premissa entende que o direito somente 
existe para regular as relações entre homens. 
E como o Direito pode ser regulamentado? Por intermédio de normas, respectivas dos 
interesses sócias de determinado momento histórico, está representação somente poderia se 
dar por intermédio de linguagem 
 O Direito Positivo, necessariamente, está vertido em linguagem, o Direito elege formas 
linguísticas aptas a materializar a relação da própria sociedade. 
Portanto, o conjunto de regras instituídas para regular a vida em sociedade comporá o 
sistema de Direito Positivo. 
 
Qual o objetivo e a finalidade do direto? 
objeto e finalidade 
 Proporcionar uma noção elementar do direto. 
 
 Multiplicidade e unidade: O direito quando ele é múltiplo tem essa 
visão onde os fatos sociais e históricosse alterem ao passar do 
tempo. 
EX: posição da mulher, do casamento... 
Então quando pensamos em um direito multidisciplinar é por que 
evolui de acordo com historio com o movimento social. 
 Porem também é única pois ela tem uma finalidade tem 
elementos próprios tem métodos 
 Função: Dar uma visão panorâmica do que é o direito 
 
 
 - Público: Porque ele vem do poder público o estado 
faz parto da relação jurídica processo civil, penal, 
trabalhista... 
 
 Direito 
 - Privado: O estado não faz parte, são particulares 
entra os particulares 
"igualdade" 
 
Ex: direito civil que estuda a relação entra pessoas ou empresaria 
Regula atividades entre pessoas 
 
- Direito Privado e Direito Público. As relações que se referem ao Estado e 
traduzem o predomínio do interesse 
coletivo são chamadas relações públicas, ou de Direito Público. Porém, o 
homem não vive 
apenas em relação com o Estado mas também e principalmente em 
ligação com seus 
semelhantes: a relação que existe entre pai e filho, ou então, entre quem 
compra e quem vende 
determinado bem, não é uma relação que interessa de maneira direta ao 
Estado, mas sim ao 
indivíduo enquanto particular. Essas são as relações de Direito Privado. 
 
Complementariedade = O Direito é uma ciência própria, mas precisa das 
outras ciências para o melhor entendimento dos casos 
 
 Linguagem própria do direito: No direito temos palavras próprias, 
que para os outros tem um significado 
EX: Competência, tal pessoa não é competente para tal cargo... 
 
 Direito - Mundo da cultura 
 
Não pensem que haja só continentes geográficos, formados de terra, mar 
etc. Há continentes de outra natureza, que são os da história e da cultura, 
os do conhecimento e do operar do homem. Cada um de nós elege um 
país em um dos continentes do saber, para o seu conhecimento e a sua 
morada. Uns escolhem a Matemática, outros a Física, ou a Medicina; os 
senhores vieram conhecer o mundo do Direito. Qual a natureza desse 
mundo jurídico que nos cabe conhecer? Quais as vias que devemos 
percorrer, na perquirição de seus valores? O mundo jurídico encontra em 
si a sua própria explicação? Ou explica-se, ao contrário, em razão de 
outros valores? O mundo do Direito tem um valor próprio ou terá um 
valor secundário? O Direito existe por si, ou existe em função de outros 
valores? Devemos, pois, colocar o fenômeno jurídico e a Ciência do Direito 
na posição que lhes cabe em confronto com os demais campos da ação e 
do conhecimento. 
 
 O direito precisa de um método, não tem como fazer ciência sem 
ter um método. 
Método é um caminho que tem de ter que ser percorrido para 
chegar na verdade ao conhecimento cientifico. 
Método é o caminho para se chegar ao conhecimento cientifico 
para se chegar a verdade 
 
 MÉTODO NO DIREITO: Mas, para que todas essas tarefas sejam 
possíveis, há necessidade de seguir-se um método, uma via que nos leve a 
um conhecimento seguro e certo. Adquirem também os senhores, através da 
Introdução ao Estudo do Direito, as noções básicas do método jurídico. 
Método é o caminho que deve ser percorrido para a aquisição da verdade, ou, por 
outras palavras, de um resultado exato ou rigorosamente verificado. Sem método não 
há ciência. O homem do vulgo pode conhecer certo, mas não tem certeza da certeza. O 
conhecimento vulgar nem sempre é errado, ou incompleto. Pode mesmo ser certo, 
mas o que o compromete é a falta de segurança quanto àquilo que afirma. É um 
conhecimento parcial, isolado, fortuito, sem nexo com os demais. Não é o que se dá 
com o conhecimento metódico; quando dizemos que temos ciência de uma coisa é 
porque verificamos o que a seu respeito se enuncia. A ciência é uma verificação de 
conhecimentos, e um sistema de conhecimentos verificados. Seria simplesmente inútil 
percorrermos o mundo jurídico buscando a sua visão unitária sem dispormos dos 
métodos adequados para conhecê-lo, pois cada ciência tem a sua forma de verificação, 
que não é apenas a do modelo físico ou matemático. 
- Eis aí algumas das finalidades básicas desta disciplina, que é ensinada muito 
sabiamente no primeiro ano, porque temos, diante de nós, todo um mundo a 
descobrir. Qualquer viajante ou turista, que vai percorrer terras desconhecidas, 
procura um guia que lhe diga onde poderá tomar um trem, um navio, um avião; onde 
terá um hotel para pernoitar, museus, bibliotecas e curiosidades que de preferência 
deva conhecer. Quem está no primeiro ano de uma Faculdade de Direito deve receber 
indicações para a sua primeira viagem quinquenal, os elementos preliminares 
indispensáveis para situar-se no complexo domínio do Direito, cujos segredos não 
bastará a vida toda para desvendar. 
 
NATUREZA DA INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO 
 
Natureza dessa disciplina : E uma ciência introdutória 
 Que vai ensinar, a pensar, se posicionar, a falar, debater, 
argumentar. 
 A filosofia do direito busca permanente mente a moral a lógica a 
historia 
 
 
Ciências afins: Filosofia = amiga do saber 
 Pensar na argumentação 
 
 Não é a Introdução ao Estudo de Direito uma ciência no sentido rigoroso da 
palavra, por faltar-lhe um campo autônomo e próprio de pesquisa, mas é 
ciência enquanto sistema de conhecimentos logicamente ordenados segundo 
um objetivo preciso de natureza pedagógica. 
 Não importa, pois, que seja um sistema de conhecimentos recebidos de 
outras ciências e 
artisticamente unificados. 
 Trata-se, em suma, de ciência introdutória, como a própria palavra está 
dizendo, ou seja, 
uma ciência propedêutica, na qual o elemento de arte é decisivo. Quem escreve 
um livro de Introdução ao Estudo do Direito compõe artisticamente dados de 
diferentes ramos do saber, imprimindo-lhes um endereço que é a razão de sua 
unidade. Não há, pois, que falar numa Ciência Jurídica intitulada Introdução ao 
Estudo do Direito como sinônimo, por exemplo, de Teoria Geral do Direito, ou de 
Sociologia Jurídica. Ela se serve de pesquisas realizadas em outros campos do 
saber e os conforma aos seus fins próprios, tendo como suas fontes 
primordiais a Filosofia do Direito, a Sociologia Jurídica, a História do Direito, e, last 
but not least, a Teoria Geral do Direito. 
 Podemos, pois, concluir nossa primeira aula, dizendo que a Introdução ao 
Estudo do 
Direito é um sistema de conhecimentos, recebidos de múltiplas fontes de 
informação, 
destinado a oferecer os elementos essenciais ao estudo do Direito, em termos de 
linguagem e 
de método, com uma visão preliminar das partes que o compõem e de sua 
complementaridade, 
bem como de sua situação na história da cultura. 
 
Justiça 
 
 Discussão filósofos 
 Mente humana é complexa não se esgota 
 
 
 Kelsen - Justiça = Para Kelsen a justiça é a felicidade social , ele 
mede a justiça pelos números de pessoas felizes 
A teoria de Kelsen é mais matemática mais regrada. 
 
 
 Miguel Reali - Busca na sociedade o que é mais importante que é 
o valor e isso se altera, pois, a sociedade muda "Mondam-se os 
tempos mudaram-se os valores" 
Para ele a justiça está no valor da sociedade 
Justiça = Valor Social 
 
Identificar e Aplicar Princípios 
 
 Dogmática: Kelsem - teoria pura do direito 
 Dogmática: Kelsen - Baseada na teoria de Kelsen “Teoria pura do direito 
- Kelsen seria mais conservador aplicando apenas o que esta descrito na lei, sem 
dar margem as ramificações dos casos para que não tenha insegurança jurídica, e 
por isso Kelsen vê as cosias como um caso isolado não dando marem para outras 
definições. 
- E por causa disso a teoria de Kelsen é falha em alguns casos os quais não tem 
ou não apresentam uma solução descrita em lei. 
 
Dogmática advém de dokein, que significa ensinar, doutrinar,a dogmática releva o ato de 
opinar e ressalva algumas das opiniões e seu desenvolvimento, o pensamento dogmático 
é uma forma de enfoque teórico no qual as premissas de sua argumentação são 
inquestionáveis, como por exemplo, ocorre com a religião por ser a fé inquestionável. A 
dogmática em contraposição a zetética (que possui caráter amplo),é mais fechada, presa a 
conceitos fixos e adapta os problemas as premissas. 
 
 
 Zetetica: Tércio Sampaio - problematizador 
Diferentemente da Dogmática a Zetetica é problematizadora assim sendo totalmente ao 
contrário da Dogmática 
Tercio, foi um problematizado um questionador, levantado o porquê das coisas, tendo 
uma visão mais geral das situações como um todo não ligado somente o que está escrito 
na lei 
 Zetética deriva de zetein, que significa perquirir, questionar, a zetética tem como 
perspectiva desintegrar e dissolver as opiniões, pondo-as em dúvida, exercendo função 
especulativa explicita e infinita. O refletir zetético liga-se as opiniões pela investigação e 
seu pressuposto principal é a duvida. O método zetético é analítico, sendo assim, para 
resolver algum problema ou investigar a razão das coisas, questiona as premissas de 
argumentação, ou seja, é cético 
 
 A zetética tem como âmbito investigativo parâmetros amplos, como característica 
principal o constante questionamento, ou seja, a zetética não se limita. O fato de ela ser 
descompromissada com a solução de conflitos (acentuando a pergunta), ela pode ser 
definida como especulativa. O enfoque zetético pode ser classificado de diversas formas: 
zetética empírica pura (a investigação não visa a aplicação), zetética empírica aplicada (a 
investigação tem como princípio conhecer o objeto para mostrar como este atua), a 
zetética analítica pura (em que a pesquisa é feita no plano lógico) e, por último, a zetética 
analítica aplicada (em que há a aplicação técnica da investigação). 
 
 Crítica: Miguel Reali - Formação social 
O direito deve ser uma ciência para a transformação baseado em 3 fatores 
Fato/Valor/Norma 
 Teoria tridimensional 
Valorar: Buscar valores na sociedade 
Ele engloba as outras duas primeiras concepções, para se adequar as situações 
 
 
O DIREITO E AS CIÊNCIAS AFINS 
 
 Nossa primeira aula destinou-se a situar a Introdução ao Estudo do Direito 
como uma forma de conhecimento de natureza propedêutica, ou seja, um 
sistema auxiliar e preparatório de conceitos posto na base das disciplinas 
jurídicas. Tivemos ocasião de discriminar algumas das finalidades a que essa 
ordem de investigação se propõe, mostrando que se trata de um conjunto 
sistemático de princípios e noções indispensáveis àquele que vai penetrar 
no mundo jurídico e deseja fazê-lo com certa segurança. 
 Situada, assim, a Introdução ao Estudo do Direito, faz-se mister verificar 
quais as suas ligações, os seus nexos com outras ordens de conhecimento, 
especialmente com a Filosofia do Direito, a Teoria Geral do Direito e a 
Sociologia Jurídica. 
 
 Direito e justiça 
 
Kelsen 
 Kelsen só enxerga valor com a razão e não com emoção 
 Justiça - para Kelsen é a felicidade social 
 Razão humana 
 Valores relativos "mudanças" 
"O homem não alcança a justiça pela razão, pois a razão 
humana se compreende pelo valor relativo" 
 
Miguel Reali 
 Encontrar o fato como meu problema 
 Justiça Geral - justiça por essência 
 Para Miguel a justiça é o "Bem comum" entre as 
pessoas o que é mais importante para a sociedade. 
 Não pode ser individual tem que se buscar o 
melhor a sociedade 
 
 Qual é propriamente a relação entre direito e justiça? Quem define o 
que é justo? Qual é o critério? Qual é a relação entre moral e direito? 
É o direito positivo capaz de realizar a justiça ou não tem nenhuma 
relação com ela? Essas são questões de muita discussão e 
controvérsia, mas de extrema relevância e atualidade. 
Kant, certamente, é um dos autores modernos que mais se dedicou a 
esses assuntos e influenciou decisivamente o pensamento político e 
jurídico contemporâneo. Os temas do direito e da justiça são centrais, 
notadamente, em sua Metafísica dos Costumes. 
A discussão central gira em torno da fundamentação moral do Direito. 
Se, por um lado, Kant distingue leis éticas e leis jurídicas e lhes atribui 
um fundamento comum – as leis morais – isto é, defende um conceito 
moral do Direito, por outro, ignora essa base comum ao discutir o 
direito de equidade e o direito de necessidade. Por que reconhecer 
um direito e não assegurar sua efetivação? Se esses são reconhecidos 
como direitos, ainda que “duvidosos”, dentro do direito 
em sentido amplo, por que não assegurá-los a partir dos princípios do 
direito natural que, segundo o próprio Kant, orientam e dão conteúdo 
ao direito positivo? Esse é o foco básico desse artigo. 
 
 
O conceito do Direito 
 
 A definição kantiana do Direito refere-se à ideia de Justiça. A discussão passa, 
então, a girar em torno do que é o justo. Temos de ter presente que a doutrina do 
direito do autor distingue claramente o direito natural do direito positivo. O 
primeiro trata dos princípios a priori, originários da razão. Refere-se ao imperativo 
categórico do Direito. O segundo trata das leis positivas, originárias do legislador. 
Estas são as que existem empiricamente; se constituem pelas leis de um 
determinado espaço e tempo e cuja fonte é o direito natural. Dessa forma, para 
não incorrer em falácia naturalista, fica claro que a definição do que é 
justo/injusto não pode ser estabelecida a partir do direito positivo. 
Não se pode partir do que é para o que deve ser. Para definir o direito como 
justiça (uma espécie de dever ser) deve-se abandonar o empírico e recorrer à 
razão. Isso mostra que o direito natural é o fundamento 
racional do direito positivo. É o imperativo categórico do Direito que enuncia o 
critério de justiça e é dele que derivam as leis positivas. Os princípios de justiça 
que orientam o direito positivo (tanto o privado como o público) são 
determinados ou derivados do direito natural. A razão é, portanto, a fonte da 
justificação das regras de ação. Estas deixam 
de ser arbitrárias quando justificadas pelos princípios, proclamados pela razão. A 
experiência diz o que é, mas não o que deve ser. O direito positivo pode dizer o 
que “dizem ou disseram as leis em certo lugar e tempo”, isto é, o que é lícito ou 
ilícito, mas não se é justo ou injusto. 
Aliás, ele (o direito positivo) diz o que é lícito/ilícito em relação ao justo/injusto. 
Para dizer o que é justo e determinar o “critério universal” mediante o qual se 
pode definir o justo ou o injusto, é preciso abandonar o nível da experiência e 
recorrer à razão. Soraya Nour comenta: “o direito positivo deve encontrar seu 
critério de justiça e seu fundamento 
no direito natural” 3. Em outro texto destaca: “se, por um lado, o direito positivo 
deve buscar seu fundamento no direito natural, por outro, uma comunidade não 
pode ser governada apenas pelo direito natural, e sim pelo direito positivo que o 
direito natural deve fundar”. Elaborar um critério de justiça para a legislação 
positiva é o intuito fundamental da doutrina do direito. O direito natural (a razão) 
trata dos princípios; o direito positivo das leis. Estas dizem o que é lícito, 
aqueles estabelecem o critério de justiça. Isso indica que a fundamentação do 
jurídico é a moral. Só a razão pode fornecer “os princípios imutáveis de toda 
legislação positiva” A “inversão copernicana” também deve ser aplicada à 
doutrina do direito. É o problema do transcendental. A revolução metodológica 
realizada pelo autor na Crítica da Razão Pura delineia toda a sua filosofia. O a 
priori somente é possível na razão (sujeito) e não no objeto. 
Dessa forma, o fundamento de uma legislação positiva só pode ser estabelecido 
pela razão,uma vez que tem validade apriorística. “Uma doutrina do direito 
meramente empírica é [...] uma cabeça, que pode ser bela, mas infelizmente não 
tem cérebro” (MS p. 337). Kant, desse modo, faz uma dedução transcendental do 
direito. O cérebro de uma 
doutrina empírica do direito, nesse caso, é o direito natural. 
O formalismo kantiano, no entanto, aparece mais claramente na exposição dos 
elementos constitutivos do conceito do Direito: 
1. O Direito refere-se às relações externas entre as pessoas e não 
às suas motivações internas; 
2. O Direito se constitui na relação de arbítrios e não de desejos. 
Numa relação jurídica é preciso que o arbítrio de um esteja relacionado com o 
arbítrio de outro e não com o desejo de outro. A relação jurídica é uma relação de 
capacidades conscientes, de alcançar os objetivos desejados. Numa relação de 
compra e venda, por exemplo, o arbítrio do comprador deve encontrar-se com o 
arbítrio do vendedor e não com o seu mero desejo; 
3. O Direito não se preocupa com a matéria do arbítrio, mas com a forma do 
mesmo. Na relação de dois arbítrios não são 
relevantes os fins subjetivos ou as intenções que movem as vontades dos sujeitos 
agentes. O importante é a forma do 
arbítrio, isto é, na medida em que é livre. Importa saber se a ação de determinada 
pessoa é ou não um obstáculo à liberdade de outra, de acordo com uma lei 
universal. Bobbio, interpretando Kant, diz que “o Direito, na regulação de uma 
relação de arbítrios, não se preocupa em estabelecer quais sejam os fins 
individuais, utilitários, que os dois sujeitos 
pretendem, os interesses que estão em pauta, mas somente em prescrever a 
forma, ou seja, as modalidades através das 
quais aquele fim deve ser alcançado e aqueles interesses, regulados” . Na 
regulação dos contratos de compra e venda, o Direito se preocupa tão somente 
com as condições formais dentro das quais eles devem ser cumpridos e não com 
os interesses e as vantagens de vendedor e comprador. 
 
DIREITO E MORAL 
 
 Encontramo-nos, agora, diante de um dos problemas mais difíceis e também dos mais 
belos da Filosofia Jurídica, o da diferença entre a Moral e o Direito. Não pretendo, num 
curso de Introdução ao Estudo do Direito, esgotar o assunto, mas, apenas, dar alguns 
elementos necessários para que os senhores não confundam os dois conceitos, sem, 
todavia, separá-los. 
Nesta matéria devemos lembrar-nos de que a verdade, muitas vezes, consiste em 
distinguir as coisas, sem separá-las. Ao homem afoito e de pouca cultura basta perceber 
uma diferença entre dois seres para, imediatamente, extremá-los um do outro, mas os 
mais experientes sabem a arte de distinguir sem separar, a não ser que haja razões 
essenciais que justifiquem a contraposição. 
Muitas são as teorias sobre as relações entre o Direito e a Moral, mas é possível 
limitarmo-nos a alguns pontos de referência essenciais, inclusive pelo papel que 
desempenharam no processo histórico. 
 
A TEORIA DO MÍNIMO ÉTICO 
 
Em primeiro lugar, recordemos a teoria do “mínimo ético”, já 
exposta de certa maneira 
pelo filósofo inglês Jeremias Bentham e depois desenvolvida por 
vários autores, entre os 
quais um grande jurista e politicólogo alemão do fim do século 
XIX e do princípio do 
seguinte, Georg Jellinek. 
A teoria do “mínimo ético” consiste em dizer que o Direito 
representa apenas o mínimo de Moral declarado obrigatório para 
que a sociedade possa sobreviver. Como nem todos podem ou 
querem realizar de maneira espontânea as obrigações morais, é 
indispensável armar de força certos preceitos éticos, para que a 
sociedade não soçobre. A Moral, em regra, diz os adeptos dessa 
doutrina, é cumprida de maneira espontânea, mas como as 
violações são inevitáveis, é indispensável que se impeça, com 
mais vigor e rigor, a transgressão dos dispositivos que a 
comunidade considerar indispensável à paz social. 
Assim sendo, o Direito não é algo de diverso da Moral, mas é uma 
parte desta, armada de garantias específicas. 
A teoria do “mínimo ético” pode ser reproduzida através da 
imagem de dois círculos 
concêntricos, sendo o círculo maior o da Moral, e o círculo menor 
o do Direito. Haveria, 
portanto, um campo de ação comum a ambos, sendo o Direito 
envolvido pela Moral. 
Poderíamos dizer, de acordo com essa imagem, que “tudo o que é 
jurídico é moral, mas nem tudo o que é moral é jurídico”. 
São aceitáveis os princípios dessa doutrina? Será certo dizer que 
todas as normas jurídicas se contêm no plano moral? Será mesmo 
que o bem social sempre se realiza com plena satisfação dos 
valores da subjetividade, do bem pessoal de cada um? 
Comecemos por observar que fora da Moral existe o “imoral”, 
mas existe também o que é apenas “amoral”, ou indiferente à 
Moral. Uma regra de trânsito, como, por exemplo, aquela que 
exige que os veículos obedeçam à mão direita, é uma norma 
jurídica. Se amanhã, o legislador, obedecendo a imperativos 
técnicos, optar pela mão esquerda, poderá essa decisão influir no 
campo moral? Evidentemente que não. 
Há um artigo no Código de Processo Civil, segundo o qual o réu, 
citado para a ação, deve 
oferecer a sua contrariedade no prazo de 15 dias. E por que não de 
10, de 20, ou de 30? Se assim fosse, porém, influiria isso na vida 
moral? Também não. 
Outro preceito do Código Civil estabelece que os contratos 
eivados de erro, dolo ou 
coação, só podem ser anulados dentro do prazo de 4 anos. Por que 
não no prazo de 5 anos ou de 3 anos e meio? São razões 
puramente técnicas, de utilidade social, que resolvem muitos 
problemas de caráter jurídico. Não é exato, portanto, dizer que 
tudo o que se passa no mundo jurídico seja ditado por motivos de 
ordem moral. 
Além disso, existem atos juridicamente lícitos que não o são do 
ponto de vista moral. 
Lembre-se o exemplo de uma sociedade comercial de dois sócios, 
na qual um deles se dedica, de corpo e alma, aos objetivos da 
empresa, enquanto que o outro repousa no trabalho alheio, 
prestando, de longe em longe, uma rala colaboração para fazer jus 
aos lucros sociais. Se o contrato social estabelecer para cada sócio 
uma compensação igual, ambos receberão o mesmo quinhão. E eu 
pergunto: é moral? Há, portanto, um campo da Moral que não se 
confunde com o campo jurídico. O Direito, infelizmente, tutela 
muita coisa que não é moral. 
Embora possa provocar nossa revolta, tal fato não pode ficar no 
esquecimento. Muitas 
relações amorais ou imorais realizam-se à sombra da lei, 
crescendo e se desenvolvendo sem meios de obstá-las. Existe, 
porém, o desejo incoercível de que o Direito tutele só o “lícito 
moral”, mas, por mais que os homens se esforcem nesse sentido, 
apesar de todas as providências cabíveis, sempre permanece um 
resíduo de imoral tutelado pelo Direito. 
Há, pois, que distinguir um campo de Direito que, se não é imoral, 
é pelo menos amoral, o que induz a representar o Direito e a Moral 
como dois círculos secantes. Podemos dizer que dessas duas 
representações – de dois círculos concêntricos e de dois círculos 
secantes, – a primeira corresponde à concepção ideal, e a segunda, 
à concepção real, ou pragmática, das relações entre o Direito e a 
Moral. 
As representações gráficas têm vantagens e desvantagens. Entre as 
desvantagens está a de se simplificar excessivamente os 
problemas. Servem, no entanto, no início dos estudos, como 
pontos de referência para ulteriores pesquisas. 
 
Moral : 1° Subjetivo 
 2° Foro intimo 
 3° Escolha 
 
 4° Remorso : Dor de consciência 
 
Moral: A moral é a parte da filosofia que trata dos costumes 
e dos deveres que os homens têm em relação aos seus 
semelhantes e à sua consciência. Aquilo que é honesto e 
apropriado com os bons costumes. 
Moral é o mundo da conduta espontânea, do 
comportamento que encontra em si próprio a sua razão de 
existir. O caminhoda moral é mais amplo, abrange os 
deveres do homem para com Deus, para consigo mesmo e 
para com seus semelhantes. São regras que orientam cada 
indivíduo, norteando as suas ações e seus julgamentos sobre 
o que é moral ou imoral, certo ou errado, bom ou mal. 
 
 
"Lei moral é aquela que vale para todos " 
 
Kant - Lei moral universal 
Dever ser 
Moral é o imperativo categórico 
 
Imperativo : ordem inevitável Categórico : vale para todas as situações 
 
Dever se: AS CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS DO DEVER 
 
Tratemos agora brevemente das características essenciais do 
dever dos diversos imperativos, que induzem para uma teoria 
crítica dos direitos fundamentais. 
a) O dever é pensamento formal. Isso quer dizer que o dever é 
aquilo que por dentro toma a nossa conduta honesta, sem que 
sejam determinadas, ou melhor, determinantes a utilidade, o 
sucesso das nossas ações. A razão prática pode determinar nossa 
vontade, independente de todo elemento empírico. 
b) O dever é desinteressado. A ética clássica grega e a Escolástica 
determinavam primeiro o bem supremo do homem como fim 
último a atingir para ser feliz e depois se ela propunha: "Se queres 
alcançar o bem supremo e assim ser feliz, então deves proceder 
“assim e assim” Kant não aceita esta fundamentação, pois ela 
fundamenta a lei moral sobre o conceito de bem. Kant inverte e 
baseia o bem sobre a lei moral. Não devo agir numa determinada 
forma porque assim alcançarei um bem, mas ao contrário, o bem 
está em obedecer a pura e simplesmente ao dever. 
"A moral, diz Kant, não é ensino de como podemos alcançar a 
felicidade, mas de como podemos tomar-nos dignos dela." O único 
interesse moral é o respeito pelo dever moral. 
c) O dever não pode ser fundamentado sobre nada fora dela. Do 
caráter formal e desinteressado do dever segue a consequência de 
não poder ser fundamentado e purificado por nada fora dele. Ele 
não se baseia sobre nada, mas sobre ele se baseia a honestidade 
moral de nossas ações. Ele não precisa ser purificado, pois é 
categórico: "Tu deves, simplesmente", mas ele justifica nossas 
ações. 
''A consciência desta lei fundamental, diz Kant, se pode chamar 
um fato da razão, não porque se possa deduzir de dados 
precedentes da razão, por exemplo, da consciência da liberdade 
(porque essa consciência não nos é dada primeiro), mas porque 
ela se impõe por si mesma. 
 
Método 
 
 faz parte das ciências humanas 
 O método precisa vincular a axiologia e ontologia. 
 AXIOLOGIA 
1.1 CONCEPÇÃO DE AXIOLOGIA 
É a teoria dos valores, como também uma abordagem do valor no seu 
sentido amplo. 
Define-se o relacionamento estabelecido entre coisas, pessoas, seres 
vivos ou até mesmas ideias, priorizando a aprendizagem de valores 
éticos e morais. 
Toda organização é construída através de valores e conhecimento dos 
homens, sendo esta organização o resultado de uma ação coletiva, e, 
para realizá-la, é necessária a participação de pessoas que elaborem o 
código de ética, uma relação de fins e procedimentos da organização, 
atribuindo-lhe significados e dando-lhe suporte de manifestação 
através de uma comunicabilidade inteligível. 
Justiça e valor se relacionam, quando em conjunto com a igualdade, 
para promover o equilíbrio social, onde a finalidade primeira é o bem 
comum. 
"Valores morais e éticos são tão antigos quanto a história da 
humanidade" (Pedro Scuro Neto, em Sociologia Ativa e Didática, p. 
108). 
Segundo Miguel Reale, o valor do ponto de vista axiológico quando é 
considerado conceito-limite necessita de outros conceitos para que 
possa se fundamentar, pois, "ser é o que é" pode se afirmar que "valor é 
o que vale". O conceito de ser e do valor são indiscutíveis. 
Para Nicolai Hartmann a existência dos valores independe do sujeito, 
pois, necessitam de estimativa e conhecimento, os valores têm 
existência em si e por si. Os valores apresentam-se no ser pela sua 
essência, portanto não se formam pelo sistema. 
Max Scheler afirma que os valores não se modificam ainda que as 
coisas se modifiquem. 
2. ONTOLOGIA 
2.1 CONCEPÇÃO DE ONTOLOGIA 
Parte da filosofia que estuda o "Ser enquanto Ser", buscando sua 
essência. (Aristóteles) 
É também denominada de teoria do conhecimento. 
Define-se que a Ontologia Jurídica é um dos ramos do Direito, que tem 
como uma de suas funções determinar o seu conteúdo, fazendo-o 
conhecido e, finalmente, determinando o seu conceito e posterior 
definição, mas, para isso, encontram-se alguns problemas de ordens 
não puramente ontológicas, sendo o maior deles o de encontrar uma 
definição única para o Direito, na qual constem suas inúmeras 
manifestações e funções, eis que ele é muito amplo e complexo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Espécies 
Tipos de métodos 
 
 Indutivo - verdade gerada a partir de fatos particulares. 
 Indutivo; interesse descobrir uma verdade a partir da análise 
dos casos gerais 
 Jurisprudência 
O que é Jurisprudência: 
Jurisprudência é um termo jurídico, que significa o 
conjunto das decisões, aplicações e interpretações das 
leis. Também é descrita como a ciência do Direito e do 
estudo das leis 
 
 Dedutivo - Parte de geral para o particular 
 Logica pura 
 
Determina - se o que é valido 
 o que é invalido 
 
O que é Silogismo: Premissa maior - Geral 
 Premissa menor - Particular 
 Conclusão 
Silogismo é um modelo de raciocínio baseado na ideia da dedução, 
composto por duas premissas que geram uma conclusão. 
O precursor desta linha de pensamento lógico foi o filósofo grego Aristóteles, 
conhecido por ser um dos primeiros pensadores e filósofos de todos os 
tempos. 
O chamado silogismo aristotélico é formado por três principais características: 
mediado, dedutivo e necessário. 
O silogismo seria mediado devido a necessidade de se usar o raciocínio para se 
chegar à conclusão real. Seria dedutivo pelo fato de se partir de preposições 
universais para se chegar a uma conclusão específica. E, por fim, seria 
necessário por estabelecer uma conexão entre todas as premissas 
 
Dialética : Contraposição e a contradição 
 
O que é Dialética: 
Dialética é uma palavra com origem no termo em 
grego dialektiké e significa a arte do diálogo, a arte de debater, 
de persuadir ou raciocinar. 
Dialética é um debate onde há ideias diferente, onde um 
posicionamento é defendido e contradito logo depois. Para os 
gregos, dialética era separar fatos, dividir as ideias para poder 
debatê-las com mais clareza. 
A dialética também é uma maneira de filosofar, e seu conceito 
foi debatido ao longo de décadas por diversos filósofos, como 
Sócrates, Platão, Aristóteles, Hegel, Marx, e outros. Dialética é o 
poder de argumentação, mas também pode ser utilizado em um 
sentido pejorativo, como um uso exagerado de sutilezas. 
Consiste em uma forma de filosofar que pretende chegar à 
verdade através da contraposição e reconciliação de 
contradições. A dialética propõe um método de pensamento que 
é baseado nas contradições entre a unidade e multiplicidade, o 
singular e o universal e o movimento da imobilidade. 
 
Dialética Marxista 
Para a teoria marxista, dialética compreende a teoria do conhecimento, através dos filósofos 
Hegel, Marx e Engels. Para o marxismo, dialética é o pensamento e a realidade ao mesmo 
tempo, ou seja, a realidade é contraditória com o pensamento dialético. 
Para a dialética marxista, o mundo só pode ser compreendido em um todo, refletindo uma 
ideia a outra contrária até o conhecimento da verdade. Marx e Engels mudaram o conceito de 
Hegel, e introduziram um novo conceito, a dialética materialista, que dizia que os movimentos 
históricos ocorrem de acordo com as condições materiaisda vida. 
 
 
Método 
 
 Maneira de dizer, de fazer, de ensinar uma coisa, segundo certos 
princípios e em determinada ordem. / Maneira de agir. / Obra que 
reúne de maneira lógica os elementos de uma ciência, de uma arte 
etc. / Botânica. Modo de classificar as espécies vegetais. / Filosofia. 
Marcha natural e racional do espírito para a verdade 
 
 Para-se fazer ciência é necessário um método 
 Método é um caminho a ser percorrido para se chegar a verdade 
 
Metodologia 
O que é Metodologia: Formas de conhecer o método 
 Metodologia é uma palavra derivada de “método”, do Latim “methodus” cujo 
significado é “caminho ou a via para a realização de algo”. Método é o 
processo para se atingir um determinado fim ou para se chegar ao 
conhecimento. Metodologia é o campo em que se estuda os melhores métodos 
praticados em determinada área para a produção do conhecimento. 
 A metodologia consiste em uma meditação em relação aos métodos lógicos e 
científicos. Inicialmente, a metodologia era descrita como parte integrante da 
lógica que se focava nas diversas modalidades de pensamento e a sua aplicação. 
Posteriormente, a noção que a metodologia era algo exclusivo do campo da 
lógica foi abandonada, uma vez que os métodos podem ser aplicados a várias 
áreas do saber. 
 Cada área possui uma metodologia própria. A metodologia de ensino é a 
aplicação de diferentes métodos no processo ensino-aprendizagem. Os principais 
métodos de ensino usados no Brasil são: método Tradicional (ou Conteudista), o 
Construtivismo (de Piaget), o Sociointeracionismo (de Vygotsky) e o método 
Montessoriano (de Maria Montessori). 
 Uma metodologia de pesquisa pode variar de acordo com a sua natureza. Assim, 
uma pesquisa pode ser qualitativa , quantitativa, básica ou aplicada. 
 
Técnica 
 Procedimento utilizado durante o método

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