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Direito Penal III 
Professora: RACQUEL NAGEM DAIER NOGUEIRA
Aluna: Sonia Cristina B. R. Manzoni Ramos
Caso concreto - Aula 1 - 
DOLORES, 43 anos, mãe da adolescente JANAÍNA, de 16 anos, flagra a menina,
sozinha, chorando em seu quarto. Instada a explicar o motivo de sua tristeza, a jovem
relata à mãe que, por duas semanas consecutivas vem sendo assediada por
FELISBERTO, guarda municipal com lotação e atribuição local, prestando serviços
de vigilância e ronda escolares. Segundo a adolescente, notadamente na esquina do
quarteirão da escola, FELISBERTO espera sua passagem para proferir palavras como
“gostosa”, “quero sair com você”, “vamos curtir um cinema” e etc.
Indignada com o acontecido, DOLORES combina com JANAÍNA que no dia
seguinte vai acompanhá-la à escola, no entanto, em uma distância razoável
objetivando constatar in loco as investidas de FELISBERTO.
Dessa maneira, no dia seguinte, quando JANAÍNA chega ao quarteirão da escola já
encontra FELISBERTO se aproximando dela, ocasião em que, DOLORES, vindo um
pouco atrás, empunha um revólver 38 que traz consigo, disparando três tiros certeiros
nas costas de FELISBERTO que vem a óbito imediatamente em decorrência das
respectivas lesões. Considerando o caso aventado, realize, fundamentadamente, a
adequação típica pertinente. 
Trata-se de homicídio doloso qualificado, tipificado pelo artigo 121, § 2º, Inciso V,
porque trata-se de crime cometido pelas costas, portanto à traição, em que a autora
tinha a intenção de matar.
QUESTÃO OBJETIVA
É incorreto capitular:
a) como homicídio consumado, a hipótese em que “A” e “B”, independentemente um
do outro, injetassem cada um uma dose mortal de veneno da mesma espécie na
bebida de “C”, que em consequência morresse ao tomá-la por inteiro.
b) como tentativa de homicídio, para os dois, à luz da teoria da equivalência dos
antecedentes causais (conditio sine qua non), se “A” e “B” atirassem quase ao mesmo
tempo, mas sem saber um do outro, contra a vítima, atingida por um dos tiros na
cabeça e o outro no coração, cada qual com aptidão para ser imediatamente mortal,
mas sem
que tivesse sido esclarecido, no inquérito, quem deu qual dos tiros e quem atirou
primeiro, inexistindo coautoria.
c) como meio cruel qualificante, o propósito do agente em aumentar, desnecessária e
sadicamente, o sofrimento da vítima; e por homicídio qualificado, pelo uso de meio
insidioso, quando o agente oculta a boca de um poço para que a vítima não o perceba,
nele se precipite e morra. 
d) como homicídio doloso, sem o concurso do crime de ocultação de cadáver, a ação
do agente que, com dolo geral, depois de esfaquear a vítima e supor que ela tivesse
morrido, viesse somente a matá-la, não pelas facadas, mas por asfixia, ao enterrá-la
numa cova com a finalidade de ocultar o suposto cadáver, quando, na verdade, a
vítima ainda estava viva.
e) em concurso formal homogêneo, os homicídios culposos decorrentes do
desabamento de prédio construído de forma imperita pelo engenheiro.
Letra C

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