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PÍLULA ANTICONCEPCIONAL A pílula anticoncepcional é um comprimido que tem em sua base uma combinação de hormônios, geralmente estrogênio e progesterona que inibe a ovulação. O anticoncepcional também modifica o muco cervical, tornando-o hostil ao espermatozoide. O uso desse método contraceptivo deve ser indicado pelo médico ginecologista, pois somente após análise é possível dizer qual a pílula adequada ao seu organismo. Tipos de pílulas mais comuns Pílula Monofásica: A pílula monofásica possui em sua fórmula estrogênio e progesterona com a mesma dosagem. É o comprimido anticoncepcional mais conhecido pelas mulheres. A utilização deve ter início entre o primeiro e o quinto dia da menstruação e termina quando a cartela acabar. Depois, é necessário parar por 7 dias. Minipílula: A minipílula ou pílula sem estrogênio possui em sua base somente progesterona. É a pílula indicada para mulheres que estão amamentando e querem evitar uma nova gravidez. Para essas mulheres, a pílula deve ser tomada todos os dias, sem interrupção. Pílula Multifásica: A pílula multifásica tem combinação de hormônios com diferentes dosagens conforme a fase do ciclo reprodutivo. Essas pílulas causam menos efeitos colaterais e possuem cores diferentes, para diferenciar a dosagem e o ciclo. A ordem da cartela deve ser respeitada. Em 2007, foi lançada no Brasil a pílula anticoncepcional que contém em sua fórmula drosperinona e etinilestradiol. Essa nova pílula é mais eficiente por amenizar os sintomas físicos e emocionais causados pelos hormônios femininos, como tensão pré-menstrual, acne e síndrome dos ovários policísticos. Trata-se de uma cartela de 24 pílulas, É preciso tomar uma pílula por dia e fazer 4 dias de intervalo. Pílula do dia seguinte A pílula do dia seguinte é uma anticoncepção de emergência. Vem em forma de um ou dois comprimidos com grande quantidade de hormônios (levonorgestrel) que é um tipo de progesterona e tem como função evitar a ovulação e criar um ambiente desfavorável aos espermatozoides e dificulta a implantação do blastocisto. Não deve ser usada de maneira habitual para evitar problemas com o ciclo menstrual. O primeiro comprimido deve ser tomado em até 72 horas depois da relação sexual desprotegida, e caso haja um segundo, 12 horas após o primeiro. Se ingerido o primeiro comprido até 24 horas após a relação, a pílula tem um índice de 5% de falha. Entre 25 e 48 horas, o índice de falha aumenta para 15% e entre 49 e 72 horas, o índice chega a 42% de falhas. ADESIVO O Adesivo anticoncepcional, é um material aderente que deve ser colado na pele da mulher e permanecer na mesma posição por uma semana. Esse método contraceptivo possui em sua fórmula a combinação de dois hormônio os: progestogênio e o estrogênio, que são liberados na circulação de forma contínua por sete dias. Os adesivos vêm em três unidades para serem usados de forma consecutiva. O primeiro adesivo deve ser colocado no primeiro dia da menstruação Após as três semanas de uso, é necessário fazer uma semana de pausa. INJEÇÕES As injeções anticoncepcionais são formadas por hormônios semelhantes aos produzidos pela mulher. As injeções mensais são formadas por estradiol, um estrógeno natural e um progestogênio sintético, e as trimestrais apresentam apenas progestogênio. Os hormônios presentes nas injeções impedem a ovulação, mas também promovem alteração do muco cervical, que se torna espesso, impedindo, assim, a passagem do espermatozoide. A mulher que faz uso das injeções mensais pode recuperar a fertilidade assim que interromper a aplicação. Já as mulheres que usam a injeção trimestral recuperam sua capacidade de ter filhos cerca de quatro meses após a última aplicação. Vale destacar que a injeção trimestral pode ser utilizada por mulheres que estão amamentando. Nesse caso, o uso é recomendado após seis semanas do parto. No caso da injeção mensal, a recomendação é que ela só seja quando a mulher interromper a amamentação. Estes anticoncepcionais têm a função de manter níveis constantes de progesterona e estrogênio, que inibem a secreção hipofisária de LH e FSH através de um mecanismo chamado de “feedback” (ou retroalimentação), mantendo os óvulos "adormecidos" e impedindo a ovulação
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