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Inventário e Partilha

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Inventário e Partilha
a) Qual o valor ou fração da herança caberá a Cada filho do falecido? 
R.: será o valor de R$20.000,00 para cada, que equivale a 1/8. 
b) É válida a deserdação de Cláudio? Por quê? 
R.: Conforme art. 1.962, CC, a deserdação não é valida. 
c) Todas as disposições testamentárias serão juridicamente eficazes? 
R.: Conforme prescrito no art. 1.967, § 1º,CC, há necessidade de redução da cota-parte de Bruno. 
d) Os legados deverão ou não ser entregues aos respectivos legatários? Explique e fundamente completamente sua resposta. 
R.: Os legados não serão afetados pela redução pelo que serão pagos integralmente
1- Que prazo está sendo adotado para a abertura do inventário: os trinta dias previstos no Código Civil ou os sessenta dias previstos no Código de Processo Civil (ambos contados da abertura da sucessão)? 
Apesar de o artigo 1796 do Código Civil prever que o prazo para a instauração de inventário do patrimônio hereditário seja de 30 dias, contados da data da abertura da sucessão, com o advento da Lei nº 11.441/2007, que emprestou nova redação ao artigo 983 do Código de Processo Civil, impõe-se promover interpretação sistêmica deste comando legal, que terminou derrogado (revogado parcialmente). Preceitua a nova redação do dispositivo processual: "o processo de inventário e partilha deve ser aberto dentro de 60 (sessenta) dias a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar tais prazos, de ofício ou a requerimento da parte". A partir da necessária interpretação sistêmica, o prazo para a abertura do inventário é de 60 (sessenta) dias, contados a partir da abertura da sucessão (morte), e não de 30 dias, como estabelecia a redação originária da Codificação Civil. Trata-se de simples incidência do critério hermenêutica da lei especial que afasta a norma geral. Por se tratar de regra de processo civil, o Código Civil é afastado, solucionando o conflito entre as normas. 
2- Não observado o prazo para abertura da sucessão há alguma penalidade prevista em seu Estado? Identifique-a em caso afirmativo. 
Inexiste sanção prevista no ordenamento jurídico para o não cumprimento do prazo estabelecido para a abertura de inventário. Não há prescrição, não há decadência, não há perda de direitos. Trata-se, a toda evidência, de um prazo impróprio. A única consequência da perda de prazo para abertura ou conclusão do inventário é a possibilidade de cobrança de multa fiscal, instituída por cada Estado da Federação. O Supremo Tribunal Federal, inclusive, já reconheceu a compatibilidade de tais multas com o sistema constitucional no enunciado da Súmula 542: "não é inconstitucional a multa instituída pelo Estado-membro como sanção pelo retardamento do início ou da ultimação do inventário". 
3- Qual é o prazo para encerramento do processo de inventário? 
Diante da inércia dos herdeiros, é o magistrado competente para determinar a abertura ex officio (art. 989, CPC), sendo o prazo para a conclusão, em todos os casos, de 12 meses a contar da instauração, podendo ser prorrogado de ofício ou por requerimento das partes. 
4- No caso analisado, qual o foro competente para a propositura da ação? Explique sua resposta. 
Passando a aspectos essencialmente procedimentais, tem-se que o foro onde se abre a sucessão hereditária é o do lugar do último domicílio do de cujus (art. 1785, CC), observando as regras de competência territorial elencadas no art. 96 do CPC, que dispõe sobre foros subsidiários, quais sejam, o da situação dos bens, quando o falecido não possuía domicílio certo, ou do lugar do óbito, quando na situação anterior, possuía bens em diversas localidades. Frise-se que, mesmo se possuidor de nacionalidade estrangeira e falecido no exterior, todos os bens no território nacional serão processados pela autoridade judiciária brasileira (art. 89, II, CPC). 
5- Qual o valor da causa? Identifique as custas processuais e taxas judiciárias incidentes ao caso em análise, de acordo com as regras vigentes em seu Estado. 
O valor da causa, nesse caso, será R$ 160.000,00. 
6- Que certidões negativas de débito fiscal devem ser apresentadas e como elas podem ser obtidas em seu Estado? 
Certidões negativas de tributos da Fazenda Pública Municipal, Estadual e Federal, sendo as duas últimas obtidas pela internet, pelos seus respectivos sites, e a certidão Municipal na secretaria competente do Município. 
7 - Qual o valor do ITCMD a ser recolhido de acordo com as regras vigentes em seu Estado?
 O valor da alíquota em Minas Gerais é de 5%, por força do art. 10 da Lei 14.941.
8-Em seu Estado é possível a compensação do ITCMD com precatórios do Estado? Em caso afirmativo, qual deve ser o procedimento?
 A declaração de inconstitucionalidade da EC 62/09 pelo STF, nas ADI’s 4.357/DF e 4.425/DF permite que faça valer a pretensão compensatória de tributo com precatório, quando existe Lei Estadual autorizativa. No caso de Minas Gerais, a Lei nº 14.941/03 não trata do assunto, e a que mais se assemelharia seria a Resolução Conjunta SEF/AGE nº 4.308/11; isso posto, essa traz a possibilidade da compensação se protocolizada até 31/05/2011; passada essa data não seria mais possível exercer tal direito.
9 - Há alguma isenção de ITCMD em seu Estado que possa ser aplicada ao caso em análise? Explique sua resposta.
 A transmissão de imóvel residencial, urbano ou rural, cujo valor não ultrapasse 40.000 UFEMG (em 2017 com o valor de R$ 3,2514) é isento de imposto ITCMD, ou, sendo o único bem imóvel do monte, não excedendo 48.000 UFEMG. Logo, isento o imposto concernente ao imóvel.

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