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Profa. Adriane Martins Dias Processo de Excreção: Fármacos são eliminados sem qualquer alteração; Podem ser convertidos em metabólitos; Órgãos excretores eliminam mais facilmente os compostos polares do que substâncias altamente lipossolúveis. Exceto os pulmões. Fármacos lipossolúveis precisam ser metabolizados em compostos mais polares, para serem eliminados; Fármacos fortemente ligados a proteínas plasmáticas (acima de 80%), a excreção fica alterada. Medicamentos ligados não conseguem atravessar a membrana do glomérulo. O rim é o órgão mais importante para a excreção dos fármacos e seus metabólitos. Substâncias que são excretadas nas fezes – fármacos ingeridos por via oral que não foram absorvidos; Metabólitos dos fármacos excretados na bile ou secretados no trato intestinal que não foram reabsorvidos. Excreção de fármacos no leite materno – efeitos farmacológicos indesejáveis na amamentação. Excreção pulmonar – importante na eliminação dos gases anestésicos. O fluxo sanguíneo renal apresenta cerca de 25% do fluxo sanguíneo sistêmico total. Ocorre uma contínua exposição de qualquer fármaco presente no sangue aos rins. A taxa de eliminação dos fármacos através dos rins depende dos processos de filtração, secreção e reabsorção de um fármaco. A arteríola aferente introduz no glomérulo tanto fármaco livre quanto ligado às proteínas. Apenas a forma livre é filtrada no túbulo proximal. O aumento do fluxo sanguíneo, o aumento da taxa de filtração glomerular e diminuição da ligação às proteínas plasmáticas levam a uma excreção mais rápida dos fármacos. A concentração urinária do fármaco aumenta no túbulo proximal devido a difusão passiva de fármacos sem carga. A concentração urinária de um fármaco pode declinar com a sua reabsorção nos túbulos proximais e distais. O líquido tubular renal é ácido no túbulo proximal, o que favorece o sequestro da forma iônica das bases fracas. A reabsorção de fármacos no túbulo pode ser intensificada ou inibida por um ajuste químico do pH. Alterações da função renal global afetam os três processos de filtração, secreção e reabsorção. Indivíduos saudáveis a função renal não é constante; Recém-nascidos a função renal é baixa, em comparação com a massa corporal, mas se desenvolve rapidamente. Na vida adulta temos um declínio lento da função renal (cerca de 1% ao ano); Quantidade do fármaco que chega no lúmem tubular por filtração depende: Taxa de filtração glomerular; Da extensão de ligação plasmática da substância; Apenas a fração livre é filtrada. Nos túbulos proximais e distais, as formas não-ionizadas dos ácidos e das bases fracas sofrem reabsorção passiva global. Características lipofílicas dos fármacos que vão permitir a passagem pela membrana plasmática e o acesso ao local de ação – dificultar sua eliminação. Compostos lipofílicos filtrados pelos glomérulos são reabsorvidos para a circulação sistêmica durante a passagem pelos túbulos. Metabolismo dos fármacos em metabólitos mais hidrofílicos é essencial à sua eliminação do organismo. Cessação das atividades biológicas e farmacológicas. Alguns fármacos são secretados pelo fígado na bile através de moléculas transportadoras. Transportadores: Pgp: transporta fármacos lipossolúveis anfipáticos (dupla camada de lipídios); MRP2: envolvido na secreção de metabólitos conjugados dos fármacos. Fármacos e metabólitos presentes na bile são liberados no trato GI durante o processo digestivo. Os fármacos devem passar por toda a extensão do intestino delgado e do intestino grosso antes de serem eliminados. Alguns fármacos podem sofrer circulação entero-hepática, onde são reabsorvidos no intestino delgado, retidos na circulação porta e a seguir na circulação sistêmica. Outras vias: Excreção de fármacos pelo suor, saliva e lágrimas é desprezível; A eliminação depende da difusão da forma lipossolúvel não-ionizada dos fármacos pelas células epiteliais das glândulas e depende do pH. A concentração de alguns fármacos na saliva é proporcional ao nível plasmático; Pode ser útil para determinar a concentração do fármaco, quando não podermos obter uma amostra sanguínea; Leite materno: Leite materno é mais ácido do que o plasma, sendo assim os compostos básicos podem ficar concentrados neste líquido. Compostos não-eletrolíticos como o etanol, entram no leite e atingem a mesma concentração no plasma, independente do pH do leite. Obrigada!!!!!
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