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O que é ATENÇÃO SELETIVA

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O que é Atenção Seletiva?
Para entender o que a atenção seletiva é, devemos primeiro discutir “percepção seletiva”, cuja ideia baseia-se no conceito de que se pode interpretar seletivamente o que se vê e se ouve com base no interesse, atitude, cultura e experiência da pessoa. Nesse sentido, pode-se definir com segurança a atenção seletiva como a habilidade de um ser (exercida inconscientemente) em escolher entre diferentes fluxos de dados, para que se concentre em elementos que ele acredite serem valiosos e ignorar os outros, que acredite ser sem importância.
A atenção seletiva é um processo no qual um indivíduo pode filtrar uma mensagem de uma mistura de mensagens que ocorrem simultaneamente. Este nível de atenção também se refere à capacidade do indivíduo em manter o foco mesmo cercado por estímulos que criem distração ou contrastes.
É uma capacidade do cérebro que seleciona informações importantes e faz com que se ignore informações irrelevantes. As informações selecionadas vão parecer mais nítidas e intensas, e são escolhidas de acordo com o interesse e significado para o sujeito grande parte das vezes de forma inconsciente.
Os estímulos enviados para o cérebro podem ser visuais, olfativos, sonoros, gustativos ou táteis, porém em determinado momento o cérebro é incapaz de assimilar todos eles, e acaba por utilizar a atenção seletiva como estratégia para filtrar as informações. Geralmente as pessoas recebem os estímulos de acordo com a necessidade atual. Por exemplo, se está alguém pensando em comprar um carro, prestará mais atenção aos carros nas ruas, aos anúncios e conversas sobre o assunto. 
A atenção seletiva tem grande influência sobre a aprendizagem pois ajuda os indivíduos a manterem o foco de atenção na aula ou no livro, evitando distrações e proporcionando um bom e crescente desempenho.
Como nosso cérebro filtra a realidade
Já percebeu que quando você quer alguma coisa, isto aparece mais para você, em seu caminho? Por exemplo: se você quer um determinado carro, vê mais este carro pelas ruas. Se quer uma casa, notar casas por onde passe torna-se mais habitual. Se quer um equipamento, torna mais constante a percepção deste equipamento ao seu redor. O mesmo ocorre quando algo se torna importante para você, mesmo que não esteja relacionado a compras, como quando uma criança está por vir, por exemplo.
No período de gravidez, os futuros pais desta criança percebem uma quantidade gigantesca de informações relacionados a crianças: brinquedos, fraldas, desenhos infantis, crianças em si, risos e choros de bebês, tornam-se uma percepção mais presente. Isto ocorre porque nós temos uma espécie de filtro em nosso cérebro, que tem a capacidade de tornar mais relevante aquilo que é do nosso interesse e omitir o que não nos interessa em determinado período ou momento. Se você quer alugar ou comprar uma casa, seu cérebro fará você ver muito mais placas de aluga-se ou vende-se por onde passe. Este mesmo princípio se aplica a qualquer outra importância que você dá ao que quer que seja.
Se você dá importância para cenas de assalto, compartilhando, assistindo ou comentando conteúdos relacionados a assaltos, aumenta a probabilidade de ser assaltado, porque seu cérebro constrói este filtro interno e atrai, por assim dizer, pessoas predispostas a lhe assaltar. Se você dá importância a acidentes, aumenta as chances de se acidentar, porque inconscientemente constrói em sua realidade esta tendência. Se alimenta pensamentos sobre pessoas lhe traindo, agindo com desonestidade, mentindo, enganando você, encontrará muito mais pessoas com estas características ao seu redor, atraindo-as, como mel que atrai moscas.
Entretanto, estes filtros que o cérebro constrói não são certamente um modo de explicar todos os assaltos, mal relacionamentos ou todos os acidentes, por exemplo. Pelo fato de estarmos no mundo, estamos sujeitos ao mundo.
O que dizemos é que, ao valorizarmos, entramos em sintonia com isso e acabamos por dançar conforme esta música.

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