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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO RECIFE BACHARELADO EM CIENCIAS FARMACEUTICAS DISCIPLINA: FARMACODINAMICA II FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR PARTE I Profª. Dra. Andréa Cristina Apolinário da Silva FARMACOLOGIA DO SISTEMA CARDIOVASCULAR FUNÇÃO SISTEMA CARDIOVASCULAR Aporte de nutrientes Fornecimento de Oxigênio Remoção de metabólitos PERFUSÃO TECIDUAL SISTEMA CARDIOVASCULAR CORAÇÃO: BOMBA VASOS: SISTEMA DE DUTOS – FECHADO ARTÉRIAS: CORAÇÃO - TECIDO VEIAS: TECIDO – CORAÇÃO RIM: COMPOSIÇÃO E VOLUME DO LÍQUIDO CIRCULANTE PRINCIPAIS PATOLOGIAS DO SCV HIPERTENSÃO INSUFICIENCIA CARDÍACA CONGESTIVA ARRITMIAS CARDÍACAS ANGINA PECTORIS TROMBOSES, SANGRAMENTOS E ANEMIAS HIPERLIPIDEMIAS PRESSÃO ARTERIAL Pressão arterial (PA) é a força exercida pelo sangue contra as paredes das artérias. Esta força é gerada pelo coração que bombeia o sangue através dos vasos. HIPERTENSÃO Hipertensão :Doença Cardiovascular mais comum; Pressão Arterial Sistólica (PAS) >140 mmHg e Pressão Arterial Diastólica (PAD) > 90 mmHg em duas tomadas em momentos distintos; Em idosos acima de 74 anos – 150 mmHg X 90 mmHg – rigidez fisiológica das arterias É uma dos agravos mais comum na população adulta em todo mundo (aproximadamente 28 % da população adulta dos EUA); Assintomática, necessidade de tratamento prolongado, mudança de estilo de vida; Consequência: Insuficiência Cardíaca Congestiva, Infarto do miocárdio, lesão renal, Acidente Vascular Cerebral; HIPERTENSÃO Prevalência de 50% acima de 60 anos; Em um estudo brasileiro recente, constatou-se que menos de 10% dos pacientes hipertensos apresentavam um controle satisfatório da pressão arterial. Classificação Pressão Sistólica (mmHg) Pressão Diastólica (mmHg) Ótima Normal Limítrofe < 120 <130 130 - 139 <80 <85 85 - 89 Hipertensão Leve Moderada Grave Sistólica Isolada 140-159 160-179 ≥ 180 ≥ 140 90-99 100-109 ≥ 110 < 90 Hipertensão Secundária Quando tem causas específicas: Vasculares, neurológica e endócrinas (10% casos) HIPERTENSÃO Hipertensão Essencial ou idiopática (primária) Corresponde 95 a 97% de todos casos; Fatores genéticos; - Estresse psicológico - Hábitos e costumes (dieta, álcool, tabagismo) Geralmente assintomática até a lesão de órgão-alvo CAUSAS DA HIPERTENSÃO Problemas endócrinos; Renais; gravidez; uso freqüente de medicamento (anticoncepcional, desconges- tionantes, antidepressivos, corticóides, etc.); cocaína; doenças neurológicas. Em 90 a 95% não há causa conhecida da hipertensão! PA = DC x RVP PRESSÃO ARTERIAL FC x VS Retorno venoso INO FORÇA CRONO RITMO MECANISMO DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL Regulação a cada momento do DC e da RVP em 4 locais anatômicos: Barorreceptores (Estiramento da parede vascular pela pressão interna) – Sistema Nervoso Simpático ( descarga simpática central): Arteríolas – resistência ( Vasoconstrição - RVP) Vênulas – capacitância (Vasoconstrição – RVP) Coração - débito (fluxo) – Estímulo direto no coração e vasoconstrição Rins – volume ( estímulo simpático em receptores b - liberação da renina) MECANISMO DE CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA TRATAMENTO NÃO FARMACOLÓGICO Dieta com baixo teor de NaCl; Redução de peso; Atividade física; Cessação do tabagismo; diminuição do consumo alcoólico; Diminuição do consumo de gorduras saturadas; Evitar o estresse; VANTAGENS Segurança Ausência de efeitos colaterais TRATAMENTO FARMACOLÓGICO MONOTERAPIA DIURÉTICO BETABLOQUEADOR INIBIDORES DA ECA BLOQUEADORES DO CANAIS DE CA BLOQUEADORES DO RECEPTOR AT1 ASSOCIAÇÃO DE FÁRMACOS CLASSE DISTINTAS EM BAIXAS DOSES AGENTES ANTIHIPERTENSIVOS DIURÉTICOS b-BLOQUEADORES INIBIDORES DA ECA ANTAGONISTA DE ANGIOTENSINA II BLOQUEADORES DE CANAIS DE CALCIO a-BLOQUEADORES OUTROS DIURÉTICOS São substâncias que aumentam a velocidade de formação da urina. Aumentam a excreção de eletrólitos (especialmente íons sódio e cloreto) e água, a partir do corpo. Com isto, diminuem o volume dos fluidos corporais; Reações adversas principais dos diuréticos: hipopotassemia (queda dos níveis de potássio, por vezes acompanhada da queda dos níveis de magnésio, que pode induzir arritmias cardíacas ventriculares) e hiperuricemia (elevação do ácido úrico no sangue). DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ex: Furosemida Diuréticos Tiazidicos Diuréticos poupadores de potássio Inibidores da Anidrase Carbonica DIURÉTICOS Primeira linha no tratamento da hipertensão DIURÉTICOS TIAZÍDICOS Como anti-hipertensivos são preferidos os diuréticos tiazídicos e similares, em baixas doses (hidroclortiazida 12,5 mg/dia ou 25 mg/dia). Primeira escolha para hipertensão primária; Diminuem a retenção de sódio e água (Co-transporte Na+ e Cl-; Contra indicado para pacientes renais; Efeito colateral: Depleção de potássio (hipocalemia); Ex: Hidroclorotiazida e clortalidona; Diuréticos Tiazídicos Retenção de sódio e água Volume sanguíneo Débito cardíaco Resistência Periférica Diminuição da pressão sanguínea DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ex: Furosemida Diuréticos Tiazidicos Diuréticos poupadores de potássio Inibidores da Anidrase Carbonica DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ramo ascendente da alça de henle – principal local da absorção de sais no rim (25 a 30%); Inibem o co-transporte de sódio/potássio e Cloro da luz da membrana no ramo ascendente; Aumenta o volume de cálcio na urina; Diminui a Resistência Vascular Renal e aumenta o Fluxo sanguíneo Renal; Os diuréticos de alça (furosemida) são reservados para situações de hipertensão arterial associada à insuficiência renal e na insuficiência cardíaca com retenção de líquidos. Efeito adverso: hiperuricemia- aumento do ácido úrico, hipovolemia aguda, depleção de potássio; Ex: Furosemida DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ex: Furosemida Diuréticos Tiazidicos Diuréticos poupadores de potássio Inibidores da Anidrase Carbonica DIURÉTICOS Poupadores de potássio Ducto coletor: inibindo reabsorção de sódio e a secreção de K+ e H+; Mecanismo de Ação: Espironolactona compete com a aldosterona – receptor citoplasmático intracelular – impedindo a síntese de proteínas que estimulam os locais de troca de Na+ e K+ do tubo coletor. Assim impedindo a reabsorção do Na+ e a secreção de K+ e H+; Triantereno e amilorida Bloqueia a recaptação de sódio pela membrana luminal e a excreção de potássio (mecanismo diferente da espironolactona) Indicação: Excesso de Aldosterona – edema, OBS: na ausência da aldosterona (síndrome de Addison a espironolactona não apresenta efeito; Os diuréticos poupadores de potássio (espironolactona) apresentam pequena eficácia diurética, mas, quando associados aos tiazídicos e aos diuréticos, são úteis na prevenção e no tratamento de hipopotassemia (queda do potássio); Associação aos tiazídicos e diuréticos de alça – previne a excreção de potássio; Reação adversa: Ginecomastia e irregularidade menstrual (semelhança químicaaos hormonios esteroidais sexuais) Ex: Espironolactona e Amilorida; DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ex: Furosemida Diuréticos Tiazidicos Diuréticos poupadores de potássio Inibidores da Anidrase Carbonica DIURÉTICOS Inibidores da Anidrase carbônica Precursores dos diuréticos; Inibe a enzima anidrase carbônica nas células epiteliais do túbulo proximal. Catalisa a desidratação do bicarbonato – impede a reabsorção do bicarbonato de sódio – diurese; Não são usados como diuréticos; Ex: Acetazolamida; DIURÉTICOS Diuréticos de alça Ex: Furosemida Diuréticos Tiazidicos Diuréticos poupadores de potássio Inibidores da Anidrase Carbonica DIURÉTICOS Diuréticos osmóticos Substância químicas simples e hidrofílicas, filtradas no glomérulo, carregam água e leva a uma discreta diurese; Túbulo proximal e ramo descendente da alça de Henle são permeáveis a água; Osmoticamente ativo – não reabsorvidos – retenção de água e diurese hídrica; Indicação: redução da pressão intracraniana; eliminação de toxinas renais (mantém o fluxo urinário – preserva a função renal) As ações específicas do receptores β incluem: Receptores β1 • Aumento do débito cardíaco, por aumento da frequência cardíaca e do volume ejetado em cada batimento (aumento da fração de ejeção). • Liberação de renina; • Lipólise do tecido adiposo. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS AGENTES B-BLOQUEADORES As ações específicas do receptores β incluem: Receptores β2 Os receptores β2 são receptores adrenérgicos polimórficos predominantes nos músculos lisos e causam o relaxamento visceral. relaxamento da musculatura lisa, por exemplo, nos brônquios; • lipólise do tecido adiposo; • relaxamento gastrintestinal, do esfíncter urinário, e do útero gravídico; • relaxamento da parede da bexiga; • dilatação das artérias do músculo esquelético; • glicogenólise e gliconeogênese; • aumento da secreção das glândulas salivares; • aumento da secreção de renina dos rins. BLOQUEADORES ADRENÉRGICOS AGENTES B-BLOQUEADORES BLOQUEADORES ADRENERGICOS AGENTES b- BLOQUEADORES Antagonista competitivo catecolamina Débito Cardíaco - Efeitos cronotrópicos e inotrópicos – (β1 e β2) Inibe vasodilatação (β2) resistência das vias aéreas (β2) (pacientes Asmático) Indicações: – Tratamento da hipertensão – Cardiopatia isquêmica (↓ episódios de angina); – Arritmias cardíacas. BLOQUEADORES DE RECEPTORES b INATIVAÇÃO DE RECEPTORES b NO CORAÇÃO DÉBITO CARDÍACO RESISTENCIA PERIFÉRICA RENINA ANGIOTENSINA II ALDOSTERONA RETENÇÃO DE SÓDIO E ÁGUA VOLUME SANGUÍNEO BLOQUEADORES ADRENERGICOS AGENTES b- BLOQUEADORES PRESSÃO SANGUÍNEA AGENTES B- BLOQUEADORES Órgão alvo Efeito do bloqueio Coração Redução na contratilidade Redução da freqüência cardíaca Retardo do ritmo SA e prolongamento da condução AV Diminuição da excitabilidade miocárdica Rins Inibição da liberação de renina Músculo esquelético Inibição da glicogenólise Tecido adiposo Inibição da lipólise e retenção de gordura nas células adiposas Pâncreas Inibição da secreção de insulina AGENTES B-BLOQUEADORES Antagonistas Não seletivos: bloqueiam tantos os receptores adrenérgicos β1, encontrados principalmente no miocárdio, quanto os β2, encontrados no músculo liso, nos pulmões, nos vasos sanguíneos e em outros órgãos; AGENTES b- BLOQUEADORES ANTAGONISTA b NÃO SELETIVO PROPANOLOL, TIMOLOL E NADOLOL EFEITO: CARDIOVASCULAR; VASOCONSTRIÇÃO PERIFÉRICA; BRONCOCONSTRIÇÃO; INDICAÇÃO: HIPERTENSÃO, GLAUCOMA, HIPERTIREOIDISMO, ANGINA PECTORIS, INFARTO DO MIOCARDIO AGENTES b- BLOQUEADORES ANTAGONISTA b1 SELETIVO NÃO APRESENTA EFEITO BRONCOCONSTRICTOR DOS RECEPTORES b2 - ( indicados para pacientes asmáticos;) Atenolol, acebutolol e metoprolol – efeito b1 seletivo – baixas doses; Fármaco Faixa posológica (mg/dia) Freqüência de adm. diária Seletividade relativa Atividade simpatomim. intrínseca Lipossol. Atenolol 25 – 100 1 ++ 0 Baixa Carvedilol 12,5 - 50 2 0 0 Alta Metoprolol 50 - 200 1 ou 2 + 0 Moderada a Alta Propanolol 40 - 240 2 0 0 Alta Timolol 20 - 40 2 0 0 Baixa a moderada Propriedades farmacodinâmicas dos β-bloqueadores e Esquemas posológicos AGENTES b- BLOQUEADORES SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL Receptores α-adrenérgicos : α-1 e α-2 de acordo com a posição anatômica e função fisiológica. Os receptores α-1 - pós-sinápticos (músculo liso vascular - vasoconstrição e efeitos simpatomiméticos). Os receptores α-2 são inibitórios - localizados na membrana pré- sináptica de neurônios nos centros superiores - ativados induzem efeitos ansiolíticos, sedativos, simpatolíticos e anti-hipertensivos SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL Alterações cardiovasculares - inibição do tônus simpático - redução da liberação pré- sináptica de noradrenalina - favorece a atividade do sistema nervoso parassimpático, via acetilcolina. A diminuição na frequência cardíaca, bloqueios atrioventriculares e redução no débito cardíaco; SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL Inibem os receptores α-2 adrenérgicos no SNC e consequentemente a estimulação simpática de origem central (tronco encefálico). Potência variável e preferencialmente usado como associação Metildopa – 250, 500 mg de 6/6 ou 8/8 h até 2,0 g por dia Clonidina – 0,1; 0,15 e 0,2 mg de 12/12 h até 1,2 mg por dia Moxonidina – 0,2 mg em dose única até 0,6 mg por dia Efeitos adversos - Sonolência - Xerostomia (boca seca) - Depressão - Efeito “rebote” na retirada abrupta - Disfunção erétil no homem - Hipotensão postural AGONISTAS A - 2 CLONIDINA AÇÕES: agonista a2 de ação central, inibe a liberação de norepinefrina no SNC diminuindo a descarga simpática. UTILIDADE CLÍNICA: Anti-hipertensivo, adjuvante anestésico. EFEITOS ADVERSOS: Sonolência, sedação, hipotensão postural, edema. Se retirado abruptamento pode causar hipertensão por rebote. SIMPATOLÍTICOS DE AÇÃO CENTRAL METILDOPA: A experiência favorável em relação ao binômio mãe–feto recomenda a alfametildopa como agente de escolha para tratamento da hipertensa grávida, única situação clínica em que esse medicamento pode ser utilizado como monoterapia. Não interferem na glicemia ou no perfil lipídico. AÇÕES: Forma a metil-norepinefrina que age como falso NT e ativa receptores a2 no CVM diminuindo a descarga simpática. UTILIDADE CLÍNICA: Anti-hipertensivo (escolha na gravidez) EFEITOS ADVERSOS: hipotensão, sonolência, diarréia, impotência INIBIDORES DA ECA ECA INIBIDORES DA ECA AGENTE DE ESCOLHA – após uso de diurético e b-bloqueadores PA – DIMINUI A RVP VASODILATADOR VASOCONSTRICTOR INIBIDORES DA ECA Diminuem a pressão arterial sem alterar o débito cardíaco Resistência Vascular Periférica; Inibição da ECA (inibe a angiotensina II); Aumenta o tempo de meia vida da bradicinina (vasodilatador); Redução da aldosterona – retenção de sódio e água; INIBIDORES DA ECA INDICAÇÃO: Pacientes pós-infartados; Insuficiência cardíaca congestiva; Hipertensão; Pacientes renais crônicos; EFEITO ADVERSO: Tosse seca, vermelhão cutâneo, febre, hipotensão e hipercalemia; EX: Captopril, enalapril (pró-droga) AGENTES ANTAGONISTA DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II AGENTES ANTAGONISTA DOS RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II RECEPTORES DE ANGIOTENSINA II LOCALIZAÇÃO: CÓRTEX ADRENAL, VASOS SANGUÍNEOS, RINS E TERMINAÇÕES NERVOSAS NORADRENERGICAS; EFEITOS: FORMAÇÃO E SECREÇÃO DE ALDOSTERONA; VASOCONSTRIÇÃO, REABSORÇÃO RENAL DE SÓDIO E ÁGUA E LIBERAÇÃO DE NORADRENALINA; CONTRA INDICADO: GESTANTES EX: Losartan, irbesartan e candesartan; BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ Fármaco de segunda escolha no tratamento de Hipertensão Arterial; Divididos em três classes químicas: 1.Difenilalquilaminas – Verapamil- ação menos seletiva: celulas cardíacas e musculatura lisa dos vasos – usada na angina, taquiarritmias supraventriculares e enxaqueca; 2: Benzodiazepinas – Diltiazem 3. Diidropiridinas: nifedipina , anlodipina – maior afinidade com os canais de cálcio vasculares do que cardíacos; BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ MECANISMO DE AÇÃO Músculo cardíaco Músculo liso vascular BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ MECANISMO DE AÇÃO: Inibição do influxo de cálcio: Ligam-se aos canais de cálcio no coração e na musculatura lisa das coronárias e dos vasos periféricos – bloqueia o movimento de entrada de cálcio – RELAXA MUSCULATURA LISA DOS VASOS CONSEQUENTEMENTE: Efeitos antianginosos Efeitos antiarrítmicos Dilatação de arteríolas periféricas → Redução da pressão arterial > sensibilidade músculo cardíaco e vascular BLOQUEADORES DE CANAL DE CÁLCIO Ações Farmacológicas dos bloqueadores de canal de cálcio Verapamil Diltiazem Diidropiridinas Vasodilatação periférica ↑ ↑ ↑ ↑ Freqüência cardíaca ↓ ↓ ↓ ↑ Contratilidade cardíaca ↓ ↓ ↓ 0 / ↓ Condução nodal AS/AV ↓ ↓ 0 Fluxo sangüíneo coronário ↑ ↑ ↑ ↑ KODA-KIMBLE, M.A. Manual de Terapêutica Aplicada. 7 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ; 2005. Fármaco Biodisp. oral Início da ação (via) T ½ plasmática (h) Anlodipino 65 – 90% Nenhum dado disponível 30 – 50 Nifedipino 45 – 70% < 1 min. (IV) > 30 min. (VO) 4 Diltiazem 40 – 65% < 3 min. (IV) > 30 min. (VO) 3 – 4 Verapamil 20 – 35% < 1,5 min. (IV) 30 min. (VO) 6 Dados farmacocinéticos: KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica. 8 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ: 2003. BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ Verapamil: + efeito sobre o coração → ↓ FC e débito cardíaco. VO e IV 90% ligação à proteínas plasmáticas 70% eliminados pelo rim 15% eliminados pelo trato gastrointestinal Diltiazem: Ações intermediárias VO e IV 70 – 80% ligação à proteínas plasmáticas KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica. 8 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ: 2003 BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CA ++ Nifedipino: + seletivos como vasodilatadores, reduzido efeito depressor cardíaco. 90% ligação à proteínas plasmáticas. 80% excretados na urina. Anlodipino: > 90% ligação à proteínas plasmáticas. Cefaléia, edema periférico. Indicações: angina, hipertensão KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica & Clínica. 8 ed. Ed. Guanabara Koogan. RJ: 2003 BLOQUEADORES A-ADRENÉRGICOS Bloqueadores competitivos seletivos do receptor a1-adrenérgico Hipertensão primária – isoladamente em hipertensão leve; Hipertensão moderada ou grave – associação a b-bloqueador e a diuréticos tiazídicos; Efeito cardiovascular: diminui resistência vascular periférica - relaxamento da musculatura lisa – arterial e venosa – Diminuição da pressão arterial; Retenção de sódio e líquidos – associar a diuréticos; Ex: prazosin, terazosin e doxazosin; BLOQUEADORES A-ADRENÉRGICOS Bloqueadores competitivos seletivos do receptor a1-adrenérgico Seletividade a 1 – não potencializa liberação de noradrenalina, há diminuição da estimulação do coração e da liberação de renina; Não influencia nos níveis de ácido úrico e de glicemia – usado em pacientes com gota ou diabetes melito; VASODILATADORES Relaxante de musculatura lisa de ação direta: hidralazina e monoxidil; Diminuem resistência periférica e conseqüentemente pressão arterial; Estímulo reflexo do coração – aumento da contratilidade miocárdica, FC e Consumo de oxigênio; Efeito colateral: Angina Pectoris, infarto do miocárdio e insuficiência cardíaca; Aumenta a concentração da renina- retenção de sódio e água; VASODILATADORES EM EMERGÊNCIAS FINALIDADE DA TERAPIA: REDUÇÃO RÁPIDA DA PRESSÃO ARTERIAL; Usados em emergências cardiológicas – via intravenosa; NITROPRUSSIATO DE SÓDIO: intravenoso – imediata vasodilatação com taquicardia reflexa; Reduz a pressão sanguínea em qualquer indivíduo não importa a causa; Atua na musculatura lisa arterial e venosa; Rapidamente metabolizado – infusão contínua Não pode ser usado por via oral: sofre hidrólise e forma cianeto – tóxico; VASODILATADORES EM EMERGÊNCIAS DIAZÓXIDO: Vasodilatador arteriolar de ação direta - efeitos similares aos da hidralazina; Para pacientes com insuficiência cardíaca associa-se a b- bloqueador – diminuir a ativação reflexa do coração; LABETALOL: a e b bloqueador – usado nas emergências hipertensivas; Não produz taquicardia reflexa – não pode ser usada em paciente asmático; Obrigada!!!
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