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Barreiras de Contenção Profa. Mari Luminosa Muler Equipamentos de Segurança - EPI • NR 6 – EPI • (Norma Regulamentadora 6 do Ministério do Trabalho – Equipamentos de Proteção Individual) – Define EPI: – “todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador destinado à proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.” – Considerado : BARREIRAS PRIMÁRIAS de proteção. Equipamentos de Segurança - EPI • São ferramentas de trabalho que visam proteger a saúde de funcionários que estão expostos a riscos; • Redução da exposição humana aos agentes infecciosos; • Redução de danos ao corpo provocados por riscos físicos ou mecânicos; • Redução da exposição a produtos e materiais tóxicos; • Redução da contaminação de ambientes Equipamentos de Segurança - EPI • Responsabilidade: • Da instituição: fornecer os EPI adequados ao trabalho, instruir e treinar quanto ao uso, fiscalizar e exigir o uso e repor os EPI danificados; • Do funcionário: usar o EPI adequado à atividade e conservar os EPI. Equipamentos de Segurança - EPI • Calçados - proteção dos pés contra: – Umidade – Respingos – derramamento de líquidos – Impacto de objetos • Propés e sapatilhas – Ambientes estéreis Equipamentos de Segurança - EPI • Luvas de proteção – Manipulação de MO e produtos químicos – Coleta de amostras para análise – Esterilização – Manuseio de animais – Preparação de reagentes – Lavagem de vidrarias Equipamentos de Segurança - EPI • Tipos de luva Nitrílica vinil Látex – com talco ou sem; estéreis ou não Como calçar e retirar as luvas? Luvas • Lave sempre as mãos: • Antes de colocar luvas e após a sua retirada • Para abrir a porta: retire as luvas • Para atender o telefone: retire as luvas • Não fume • Não devem ser lavadas nem reutilizadas • Use óculos e máscaras de proteção Equipamentos de Segurança - EPI • Óculos de proteção - proteção dos olhos contra – Respingo – Substâncias químicas – Partículas ou materiais que possam causar irritações – Radiação ultravioleta e infravermelha Equipamentos de Segurança - EPI • Protetor auditivo - prevenir perda auditiva provocada por ruídos – Ruídos prejudiciais ou nocivos – Ruídos de longa duração Equipamentos de Segurança - EPI • Protetor facial - proteção da face e olhos • Evitam lesões causadas por: – Respingos de material infectante – Substâncias químicas – Vapores • Devem ser: – resistentes – transparentes – sem ondulações Equipamentos de Segurança - EPI • Roupas de proteção - manipulação de agentes danosos que possam provocar doenças ocupacionais • Evita contato de contaminantes com a pele Equipamentos de Segurança - EPI • Jaleco ou avental - São confecções em tecido de algodão e apropriadas para proteger o corpo de respingos (sangue, secreção), evitando o contato direto com a pele. • Obrigatório para manipulação de: – MO – Animais – Lavagem de materiais – Esterilização – Produtos químicos – Estocagem, transporte e preparação de reagentes Características do jaleco • Devem ser preferencialmente claros, para reduzir absorção de calor. • Eficácia como barreira, resistência na penetração dos patógenos; • Resistência a líquidos, cortes, chama; • Fácil para lavar e desinfecção; • Durabilidade e resistência à degradação após limpeza; • Desenho ergonômico, proteção lateral e superior; • Borda protegida Equipamentos de Segurança - EPI • Respiradores – Dispositivos com sistemas de filtro que devem ser usados em áreas de contaminação com aerossóis de MB e manipulação de agentes químicos. • Fatores que influenciam na seleção dos respiradores: – Pelos faciais – Visão – Temperaturas extremas – Outros EPIs Equipamentos de Segurança - EPI • Tipos de respiradores: • Com adução de ar – fornece oxigênio • Purificação de ar – filtra o ar que será inalado • Semifaciais – Sem manutenção (máscaras descartáveis) – Com manutenção (peça feita de borracha) Equipamentos de Segurança - EPI • Touca – Protege o cabelo contra contaminantes e evita a contaminação do ambiente com os cabelos EPC – definição • Equipamentos de Proteção Coletiva são equipamentos utilizados para proteção de segurança enquanto um grupo de pessoas realizam determinada tarefa ou atividade no laboratório. • Finalidade: proteção coletiva de um grupo de pessoas na realização de suas atividades. • Exemplos: – ducha de segurança – Lava Olhos – Capelas de exaustão e câmaras de fluxo laminar EPC • Capelas de exaustão e câmaras de fluxo laminar: • Devem ser utilizadas para proteção contra material volátil ou proteção microbiológica respectivamente. • As câmaras de fluxo laminar podem ser utilizadas na proteção do operador ou do material no seu interior dependendo da rotina efetuada. Equipamentos de Segurança - EPC • Cabine de segurança química (CSQ) - Manipulação de substâncias químicas que liberam vapores e gases tóxicos, irritantes, corrosivos etc. Equipamentos de Segurança - EPC • Cabine de segurança biológica (CSB) • Fluxo laminar • Horizontal (protege o material): Equipamentos de Segurança - EPC • Fluxo laminar • Vertical: – Proteção do operador, do ambiente e do experimento através de fluxo laminar de ar filtrado Equipamentos de Segurança - EPC • Cabine • Classe I – Similar às Capelas de Laboratório, não requer proteção ao produto, 100% de exaustão através de filtro HEPA. • Classe II (A, B1, B2, B3) – A cabine de segurança biológica Classe II permite proteger o pessoal, o produto e o meio ambiente. • Classe III – Aplicações especiais; 100% de exaustão através de filtro HEPA para o exterior; manipulação reservada de materiais através de barreiras físicas (luvas). Equipamentos de Segurança - EPC • As cabines de classes I e II deverão estar localizadas longe do fluxo de pessoas e das portas. Equipamentos de Segurança - EPC Equipamentos de Segurança - EPC • Chuveiro de emergência - lavagem de roupas e peles quando esta for atingida por produtos químicos e biológicos Deve estar montada dentro da área do laboratório em local de fácil acesso por todos os setores. O acionamento deve ser fácil para que funcionários mesmo com os olhos fechados possam acioná-la. Devem ser checadas mensalmente para seu correto funcionamento. Equipamentos de Segurança - EPC • Lava-olhos - lavar os olhos em casos de respingos Devem estar localizados dentro do laboratório. Deve ser verificado semanalmente para o correto funcionamento. Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos, estes devem ser lavados por no mínimo 15 minutos. COMO USAR OS EPIS E OS EPCS DE ACORDO COM O NÍVEL DE RISCO BIOLÓGICO??? Risco Biológico Risco Biológico Níveis de Biossegurança NÍVEIS DE BIOSSEGURANÇA # Nível de Biossegurança 1 (NB1) # Nível de Biossegurança 2 (NB2) # Nível de Biossegurança 3 (NB3) # Nível de Biossegurança 4 (NB4) Biossegurança • Laboratórios de ensino básico – microrganismos de classe de risco 1 NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB1) Biossegurança Requisitos: planejamento espacial e funcional e adoção de Boas Práticas Laboratoriais: • Reduzir derramamentos e aerossóis • Descontaminação de superfícies e do lixo • Controle de insetos e roedores • Equipamentos de Proteção Individual (jalecos, luvas e óculos protetores) Barreiras Primárias Barreiras Secundárias • Laboratório com porta única • Pias para lavar as mãos • Janelas fechadas e com telas protetoras • Construção sem necessidade de sistema de ventilaçãoNÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB1) FÁCIL DE LIMPAR E DESCONTAMINAR NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 1 (NB1) • Laboratórios clínicos ou hospitalares - microrganismos de classe de risco 2. • Adoção das boas práticas + uso de barreira físicas primárias e secundárias. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB2) Biossegurança • NB1 +: • Uso de Cabines de biossegurança (classe II) para trabalhar com agentes infecciosos envolvendo: – Aerossóis e derramamentos – Grandes volumes – Altas Concentrações Barreiras Primárias NB 1 + • Cabine de segurança instalada • Iluminação adequada e lava-olhos disponível • Ar do Laboratório não deve circular em outras áreas • Acesso restrito durante o trabalho • Disponibilidade de autoclave • Localização separada de área pública • Ventilação bi-direcional Barreiras Secundárias Práticas Especiais • Supervisor – Cientista especializado • Acesso limitado aos imunocomprometidos • Acesso restrito a não imunizados • Pessoal de Laboratório – Deve estar ciente do perigo em potencial – Deve ter habilidade e prática nas técnicas NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB2) Biossegurança NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 2 (NB2) • Manipulação de microrganismos da classe de risco 3 ou de grandes volumes e altas concentrações de organismos da classe de risco 2. • Controle rígido na operação, inspeção e manutenção das instalações e equipamentos e o pessoal técnico deve receber treinamento específico. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB3) Biossegurança Barreiras Primárias • Práticas especiais para NB2 +: – Utilização de capela de fluxo laminar Classe II ou III – Uso de equipamentos para proteção respiratória (máscaras com pressão de ar negativa e filtro) Barreiras Secundárias • NB1 e NB2, +: – Prédio separado ou em zona isolada – Dupla porta de entrada – Escoamento do ar interno direcionado – Passagem de ar única – 10 a 12 trocas de ar/ hora Barreiras Secundárias • Proteger equipamentos geradores de aerossol • Ante-sala do Laboratório, fechada • Paredes, pisos e tetos resistentes à água e de fácil descontaminação • Todo material de trabalho colocado dentro da cabine de segurança • Tubos de aspiração a vácuo protegidos com filtro ou desinfetante líquido. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB3) Biossegurança NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 3 (NB3) Práticas Especiais • Supervisão – Supervisor: cientista competente/experiente no trabalho com estes agentes que: • Estabelece critérios para entrada da amostra • Restringe o acesso • Controla procedimentos e regulamentos • Treina pessoal antecipadamente Práticas Especiais • Pessoal de Laboratório – Seguir as normas de forma estrita – Demonstrar habilidade – Receber treinamento apropriado – Relatar acidentes – Participar da vigilância médica • Laboratório de contenção máxima - manipulação de microrganismos da classe de risco 4. • Procedimentos especiais de segurança. NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 (NB4) Biossegurança Barreiras Primárias NB 1, 2 e 3 +: • Cabine de Segurança II ou III para manipulação de agentes patogênicos • Utilização de máscara facial com pressão + • Descontaminação, por produtos químicos ou vapor em temperaturas elevadas, de todo líquido (até água de banho) e resíduos sólidos eliminados Barreiras Secundárias NB 1, 2 e 3 +: • Prédio separado ou em zona isolada • Dupla porta de entrada • Escoamento interno do ar uni direcional • Passagem de ar individual • Sistemas aperfeiçoados para suprimento, exaustão de ar, formação de vácuo e descontaminação Barreiras Secundárias • Equipamentos geradores de aerossóis fechados hermeticamente • Obrigatório utilizar autoclave de dupla porta • Ante-Sala de entrada fechada • Abertura e fechamento de portas eletronicamente programadas Barreiras Secundárias • Eliminação de líquidos - descontaminação • Sistema seguro de comunicação do Laboratório • Equipamentos responsáveis pelo insuflamento de ar e abertura de portas ligados a geradores Práticas Especiais • Acesso controlado • Todos os suprimentos laboratoriais saem através de autoclave de porta dupla Práticas Especiais • SUPERVISOR : – Fiscaliza critérios rigorosos de acesso restrito – Exige o cumprimento de regulamentos e procedimentos – Treina com rigor o pessoal do Laboratório Práticas Especiais • Pessoal de Laboratório: – Deve seguir rigorosamente as normatizações – Demonstrar eficiência – Receber treinamento altamente especializado – Relatar todo e qualquer tipo de acidente – Receber imunizações – Participar de vigilância médica DESCARTE DE MATERIAL BIOLÓGICO TRANSPORTE DE MATERIAL BIOLÓGICO NÍVEL DE BIOSSEGURANÇA 4 (NB4) Biossegurança
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