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Biossegurança em Laboratório Clinico - Módulo I

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Programa de Educação 
Continuada a Distância 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de 
Biossegurança em 
Laboratório Clínico 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
 
 
 
EAD - Educação a Distância 
 Parceria entre Portal Educação e Sites Associados 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Curso de 
Biossegurança em 
Laboratório Clínico 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os 
créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na bibliografia 
consultada. 
 
 
 
 
2 
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3 
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SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
1. Introdução 
2. Objetivos da biossegurança 
3. Vestimenta e equipamentos 
4. Disponibilidade, montagem e uso de equipamentos de proteção 
 
MÓDULO II 
 
5. POP de biossegurança: instruções de trabalho 
6. Esterilização e descontaminação com autoclavação 
7. Tipos de riscos 
8. Definições de mapa de riscos ambientais 
9. Instruções para montagem de mapas de riscos ambientais 
10. Importância dos mapas de riscos 
 
MÓDULO III 
 
11. O que fazer em casos de acidentes 
12. Princípios de biossegurança 
13. Níveis de biossegurança laboratoriais 
14. Avaliações de riscos 
 
MÓDULO IV 
 
15. Manejo do lixo 
16. Rotulagem de serviços de laboratórios 
17. Recolhimento e desativação de resíduos do laboratório 
 
MÓDULO V 
18. Glossário 
19. Bibliografia Consultada 
20. Anexos 
 
 
 
 
 
4 
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MÓDULO I 
 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
O imprevisível e diversificado comportamento das doenças infecciosas 
emergentes e reemergentes tem acarretado a discussão das condições de 
biossegurança nas instituições de ensino, pesquisa, desenvolvimento tecnológico e 
de prestação de serviços. A despeito do avanço tecnológico, o profissional de saúde 
está freqüentemente exposto a riscos biológicos e de produtos químicos, cujo 
enfrentamento está consubstanciado na adequação das instalações do ambiente de 
trabalho e na capacitação técnica desses profissionais. O manejo e a avaliação de 
riscos são fundamentais para a definição de critérios e ações e visam minimizar os 
riscos que podem comprometer a saúde ou a qualidade dos trabalhos 
desenvolvidos. 
A biossegurança constitui uma área de conhecimento relativamente nova, 
regulada em vários países por um conjunto de leis, procedimentos ou diretrizes 
específicas. No Brasil, a legislação de biossegurança foi criada em 1995 e, apesar 
da grande incidência de doenças ocupacionais em profissionais de saúde, engloba 
apenas a tecnologia de engenharia genética, estabelecendo os requisitos para o 
manejo de organismos geneticamente modificados. 
A segurança dos laboratórios e dos métodos de trabalho transcende aos 
aspectos éticos implícitos nas pesquisas com manipulação genética. Medidas de 
biossegurança específicas devem ser adotadas por laboratórios e aliadas a um 
amplo plano de educação baseado nas normas nacionais e internacionais quanto ao 
transporte, à conservação e à manipulação de microorganismos patogênicos. 
Normas tradicionais de segurança laboratorial enfatizam o uso de boas 
práticas de trabalho, de equipamentos de contenção adequados, dependências bem 
projetadas e controles administrativos que minimizem os riscos de uma infecção 
 
 
 
 
 
5 
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acidental ou ferimentos em trabalhadores de laboratório, e ainda que evitem a 
contaminação do meio ambiente. 
Embora os laboratórios clínicos e de pesquisas possam conter uma 
variedade de materiais biológicos, químicos e radioativos perigosos, até o momento 
existem poucos relatórios sobre o uso intencional de quaisquer desses materiais de 
forma a causar prejuízos a outros. 
Entretanto, há uma crescente preocupação sobre o possível uso de 
materiais biológicos, químicos e radioativos como agentes para o terrorismo. Em 
resposta a essas preocupações, as seguintes normas orientam essas questões de 
segurança laboratorial (por exemplo, prevenção da entrada de pessoas não 
autorizadas em áreas laboratoriais e prevenção da remoção não autorizada de 
agentes biológicos perigosos). 
A maioria dos laboratórios que usam agentes biológicos ou toxinas capazes 
de causarem doenças sérias ou fatais aos homens e aos animais estaria 
trabalhando sob condições de níveis de biossegurança 3 ou 4 descritas mais 
adiante. Porém, os laboratórios de pesquisa, de produção e os clínicos que 
trabalham com patógenos recentemente identificados, patógenos animais de alto 
nível e/ou toxinas não-cobertas pelas recomendações dos níveis de biossegurança 3 
ou 4 deverão também seguir essas normas para minimizar as oportunidades de 
remoção acidental ou intencional dos agentes de um laboratório. 
 
Histórico 
 
No Brasil, por iniciativa do então Senador Dr. Marco Antônio Maciel, um 
projeto de Lei de Biossegurança foi submetido à aprovação do Congresso Nacional 
em 1989. 
O conhecimento e o interesse por essa área, no entanto, só foram 
fortalecidos com a Convenção sobre a Diversidade Biológica, aprovada em 1992 
durante a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente, popularmente 
conhecida como Eco 92 ou Rio 92. Um maior interesse por normas definidas para o 
manuseio e uso de Organismos Geneticamente Modificados (OGM), mais 
 
 
 
 
 
6 
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conhecidos como organismos transgênicos, partiu de instituições de pesquisa que 
desenvolviam atividades de engenharia genética. Em Maio de 1994, a Embrapa 
Recursos Genéticos e Biotecnologia (Cenargen), com apoio da UNIDO/ICGEB 
organizou o primeiro workshop internacional sobre organismos transgênicos no 
Brasil. Participantes de instituições de pesquisa e empresas privadas do Brasil e de 
outros países da América Latina receberam instruções sobre aspectos de 
biossegurança de organismos transgênicos e debateram o desenvolvimento de 
regulamentação deste setor na região. 
Foi formado um grupo de trabalho que incluía a Embrapa, a Fundação 
Osvaldo Cruz (Fiocruz) e a Associação Brasileira de Empresas de Biotecnologia 
(ABRABI) para acompanhar as discussões do Projeto de Lei de Biossegurança no 
Congresso Nacional, com o apoio do relator do mesmo na Câmara dos Deputados, o 
Deputado Dr. Sérgio Arouca. O resultado deste trabalho, que também contou com o 
apoio de empresas privadas, culminou com a aprovação da Lei de Biossegurança 
em Dezembro de 1994, a qual veio a ser a primeira Lei sancionada pelo então 
Presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, Lei No. 8.794 de 06 de 
Janeiro de 1995. O decreto regulamentador da Lei, Decreto No. 1.974, elaborado 
por uma comissão interministerial presidida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, 
foi publicado em Dezembro de 1995. 
A Lei de Biossegurança regula todos os aspectos da manipulação e uso de 
OGM no Brasil, incluindo pesquisa em contenção, experimentação em campo,transporte, importação, produção, armazenamento e comercialização. Seu escopo 
limita-se ao uso da engenharia genética, ou uso da técnica do DNA/RNA 
recombinante, para a troca de material genético entre organismos vivos. Outras 
técnicas biotecnológicas, como fusão celular e cultura de tecidos, não são incluídas. 
 
Conceito 
 
A lógica da construção do conceito de biossegurança, teve seu início na 
década de 70, na reunião de Asilomar na Califórnia, onde a comunidade científica 
iniciou a discussão sobre os impactos da engenharia genética na sociedade. 
 
 
 
 
 
7 
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Esta reunião, segundo Goldim (1997), "é um marco na história da ética 
aplicada à pesquisa, pois foi a primeira vez que se discutiu os aspectos de proteção 
aos pesquisadores e demais profissionais envolvidos nas áreas onde se realiza o 
projeto de pesquisa". 
A partir daí o termo biossegurança, vem, ao longo dos anos, sofrendo 
alterações. 
Na década de 70, a Organização Mundial da Saúde (WHO, 1993) a definia 
como "práticas preventivas para o trabalho com agentes patogênicos para o 
homem". 
O foco de atenção voltava-se para a saúde do trabalhador frente aos riscos 
biológicos no ambiente ocupacional. Já na década de 80, a própria OMS (WHO, 
1993) incorporou a essa definição os chamados riscos periféricos presentes em 
ambientes laboratoriais que trabalhavam com agentes patogênicos para o homem, 
como os riscos químicos, físicos, radioativos e ergonômicos. Nos anos 90, 
verificamos que a definição de biossegurança sofreu mudanças significativas. 
Em seminário realizado no Instituto Pasteur em Paris (INSERM, 1991), foi 
observada a inclusão de temas como ética em pesquisa, meio ambiente, animais e 
processos envolvendo tecnologia de DNA recombinante, em programas de 
biossegurança. 
Outra definição nessa linha diz que "a biossegurança é o conjunto de ações 
voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às 
atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação 
de serviços, visando à saúde do homem, dos animais, a preservação do meio 
ambiente e a qualidade dos resultados" (Teixeira & Valle, 1996). 
Este foco de atenção retorna ao ambiente ocupacional e amplia-se para a 
proteção ambiental e a qualidade. Não é centrado em técnicas de DNA 
recombinante. 
Uma definição centrada no ambiente ocupacional encontramos em Teixeira 
e Valle (1996), onde consta no prefácio "segurança no manejo de produtos e 
técnicas biológicas". Outra definição, baseada na cultura da engenharia de 
segurança e da medicina do trabalho é encontrada em Costa (1996), onde aparece 
 
 
 
 
 
8 
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"conjunto de medidas técnicas, administrativas, educacionais, médicas e 
psicológicas, empregadas para prevenir acidentes em ambientes biotecnológicos". 
Está centrada na prevenção de acidentes em ambientes ocupacionais. 
A definição e a harmonização de diretrizes e normas para manipulação, 
armazenamento, transporte e descarte de organismos patogênicos não 
geneticamente modificados são de grande interesse para o Sistema Único de Saúde 
(SUS) e para unidade de pesquisa, uma vez que seus profissionais lidam 
diariamente com o risco de contaminação. 
Em fevereiro de 2002, foi criada a Comissão de Biossegurança em Saúde 
(CBS), no âmbito do Ministério da Saúde, atualmente coordenada pela secretaria de 
Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE), por intermédio da Coordenação 
de Biotecnologia em Saúde. 
 
2. OBJETIVOS DA BIOSSEGURANÇA 
 
São objetivos: garantir a segurança dos trabalhadores, descrevendo as 
rotinas de trabalho com um mínimo de risco, esclarecendo os princípios básicos de 
biossegurança, bem como o correto uso dos Equipamentos de Proteção Individual 
(EPIs), além de medidas que evitem os acidentes mais comuns no laboratório 
clínico. As atividades a serem desenvolvidas no programa de biossegurança devem 
permitir o aprendizado e o crescimento do estudante na sua área profissional. 
Os líquidos biológicos e os sólidos que manuseamos nos laboratórios, são 
quase sempre, fontes de contaminação. Os cuidados que devemos ter para não 
haver contaminação cruzada dos materiais, não contaminar o pessoal do laboratório, 
da limpeza, os equipamentos, o meio ambiente através de aerossóis e os cuidados 
com o descarte destes materiais, fazem parte das Boas Práticas em Laboratório 
Clínico (BPLC), seguindo as regras de biossegurança como objetivos principais para 
este fim. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2.1 Recomendações gerais 
2.1.1. De ordem pessoal 
 
• Não se deve fumar, ingerir alimentos ou bebidas nos laboratórios, sob o 
risco de contaminação. 
• É proibido o uso de sandálias, chinelos e shorts durante trabalhos 
laboratoriais. 
• Não é conveniente o uso de jóias, lente de contato, durante trabalhos 
laboratoriais. 
• As brincadeiras/distrações ou conversas paralelas podem causar sérios 
acidentes. 
• Devem-se lavar muito bem as mãos antes e após qualquer preparação 
laboratorial. 
 
2.1.2. Referentes ao Laboratório 
 
• É indispensável o uso de avental longo, sobre a roupa. 
• Procure sempre solucionar suas dúvidas, antes de começar o trabalho, 
lendo atentamente o roteiro, organizando as vidrarias e produtos químicos a serem 
utilizados. 
• Quando se fizer necessário (dependendo do risco de periculosidade do 
experimento) use luvas, máscaras e óculos de proteção, e efetue seus trabalhos em 
capela de fluxo laminar, também chamada de cabine de segurança biológica. 
Exemplos: 
A - Deve-se fazer uso de luvas e capela com exaustão para descarte e pré-
lavagem de recipientes com produtos químicos. Em casos da não existência de 
capela, usar avental de PVC, máscara e óculos, e desenvolver a tarefa em local 
ventilado e seguro. 
B - Devem-se usar luvas isolantes e frascos apropriados no transporte de 
nitrogênio líquido. 
 
 
 
 
 
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• Quando da realização de atividades de risco (perigo de explosão, 
geração de material tóxico, etc.) ou cuja periculosidade você desconheça, proceda 
da seguinte forma: 
• Avise seus colegas de laboratório. 
• Trabalhe em capela com boa exaustão, retirando todo tipo de material 
inflamável. Trabalhe com a área limpa. 
• Use os equipamentos pessoais de segurança. 
• Tenha um extintor sem travas por perto. 
• Deve-se ler atentamente os rótulos dos frascos dos reagentes, antes 
de utilizá-los, pois neles há informações importantes para a sua manipulação segura. 
• Evite derramar líquidos mas, se o fizer, limpe imediatamente o local, 
utilizando-se dos cuidados necessários. 
• Para nossa maior segurança não devemos: tocar nos produtos 
químicos com as mãos; não provar qualquer produto químico ou solução; não inalar 
gases ou vapores desconhecidos; se for necessário, nunca o faça diretamente, use 
sua mão para fazer movimentos para frente e para trás (“abanar”), a pouca distância 
do recipiente e aspire vagarosamente. 
• Não abandone peças de vidro aquecidas em qualquer lugar. Quando 
aquecer substâncias ou soluções em tubos de ensaio, dirija-o para o lado em que 
você e seus colegas não possam ser atingidos.• Os materiais de vidro devem ser utilizados com cuidado, pois se 
rompem facilmente e quando isso acontecer devem ser trocados imediatamente. 
Use sempre um pedaço de tecido protegendo a mão quando estiver cortando vidro 
ou introduzindo-o em orifícios. Antes de inserir tubos de vidros (termômetros, etc.) 
em tubos de borracha ou rolhas, lubrifique-os. 
• Tenha cuidado especial ao trabalhar com sistemas sob vácuo ou 
pressão. Dessecadores sob vácuo devem ser protegidos com fita adesiva e 
colocados em grades de proteção próprias. 
• Não pipete líquidos com a boca, utilize pêra de borracha, vácuo ou 
pipump. Não use a mesma pipeta para medir soluções diferentes. 
• Quando houver sobras nunca retorne ao frasco de origem. 
 
 
 
 
 
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• Fique atento às operações principalmente quando for necessário 
realizar aquecimento. 
• Cuidado para não se queimar ao utilizar nitrogênio ou CO2 líquidos. 
• As válvulas dos cilindros devem ser abertas lentamente com as mãos 
ou usando chaves apropriadas. Nunca force as válvulas, com martelos ou outras 
ferramentas, nem as deixe sobre pressão quando o cilindro não estiver sendo 
usado. 
• Ao se ausentar de sua bancada ou deixar reações em andamento à 
noite ou durante o fim de semana, deixe uma ficha visível e próximo ao experimento 
constando informações sobre a reação em andamento, nome do responsável e de 
seu superior imediato, com endereço e telefone para contato. Além de informações 
de como proceder em caso de acidente, falta d’água ou eletricidade. 
• Sempre que possível, antes de realizar reações onde não conheça 
totalmente os resultados, faça uma em pequena escala, na capela. 
• Ao trabalhar com ÁCIDOS, NUNCA ADICIONE ÁGUA AO ÁCIDO E 
SIM ÁCIDO À ÁGUA. 
• Não se deve acumular materiais sobre bancadas e pias. Todo material 
que não estiver em uso deve ser guardado limpo, em lugar apropriado. 
 
 
2.1.3 -Descrição das responsabilidades em biossegurança 
 
A. Comissão de Biossegurança: 
 
1. Preparar o manual de biossegurança, dentro da legislação vigente e 
suas revisões quando necessário. 
2. Distribuir a todos os setores do laboratório que estejam envolvidos 
direta ou indiretamente, com rotina que envolva o contato com material clínico. Isto 
envolve os setores burocráticos uma vez que as visitas aos setores técnicos 
constituem uma atividade de rotina. 
 
 
 
 
 
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3. Investigar os acidentes e suas causas buscando soluções que 
minimizem a repetição do mesmo. 
4. Coordenar a coleta e descarte de rejeitos. 
5. Garantir o treinamento em biossegurança dos funcionários. 
6. Garantir a realização do programa de biossegurança e o registro de 
todas as atividades ligadas à biossegurança. 
 
B. Chefe de setor: 
 
1. Verificar e relatar à comissão de biossegurança os riscos decorrentes 
das atividades do seu setor. 
2. Assegurar a realização das atividades de biossegurança. 
3. Treinar o pessoal do seu setor em biossegurança. 
 
C. Coordenador de segurança do setor: 
 
1. Cooperar com o chefe do setor na garantia das atividades de 
biossegurança incluindo treinamento. 
 
D. Criação e manutenção da CIPA - (Comissão Interna de Prevenção de 
Acidentes) - composta por funcionários de todos os níveis, que deve atender às 
exigências legais vigentes. 
E. Implantação e manutenção do SESMT - (Serviços Especializados em 
Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho). Sob responsabilidade de um 
médico do trabalho. 
F. Implantação e manutenção do PCMSO - (Programa de Controle Médico 
de Saúde Ocupacional). Sob responsabilidade de um médico do trabalho. 
G. Implantação e manutenção do PPRA - (Programa de Prevenção de 
Riscos Ambientais). Sob responsabilidade direta da Comissão de biossegurança. 
 
 
 
 
 
 
 
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3. VESTIMENTA E EQUIPAMENTOS 
3.1-Vestimenta obrigatória para funcionários da área técnica: 
 
• Calça comprida confeccionada em tecido resistente. Calças até os 
tornozelos, ou acima, não são admitidas. 
• calçado fechado (sapato ou tênis). 
• blusa com manga curta ou comprida. 
• As bijuterias como brincos, em tamanho e número discretos, podem ser 
utilizadas durante o trabalho técnico, entretanto os anéis, pulseiras e relógio devem 
ser evitados. 
• Maquiagem pode ser utilizada, porém de forma discreta (ex. batom), uma 
vez que podem interferir com o resultado de alguns exames (ex. bases e outras em 
forma de pó). 
• Cabelos compridos devem estar presos ao manusear equipamentos 
rotativos ou manipulação e coleta de material biológico. 
• Homens com barba deverão seguir as mesmas precauções indicadas para 
cabelos compridos. 
 
3.2 - Equipamentos de proteção individual (EPIs): 
 
• Jaleco branco, de manga comprida e com a logomarca da empresa, de 
forma que permita a identificação do funcionário e evite o trânsito de estranhos; 
• Luvas de látex; 
• Luvas plásticas para manipulação de equipamentos não contaminados 
durante a rotina; 
• Luvas em tecidos resistentes para trabalhos em altas temperaturas; 
• Óculos de proteção; 
• Máscara de proteção; 
• Protetor de ouvidos; 
• Touca para os cabelos; 
• Escudo de proteção contra respingos. 
 
 
 
 
 
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 3.3 - Equipamentos de proteção coletiva (EPCs): 
 
• Lava-olhos; 
• Chuveiro; 
• Kit de primeiros socorros; 
• Extintores de incêndio; 
• Capelas de exaustão; 
• Câmara de fluxo laminar. 
 
3.4-Material para descarte de material não contaminado, contaminado 
ou esterilização de material 
 
• Recipiente de lixo plástico; 
• Pá plástica; 
• Lata de lixo de metal com acionamento por pedal; 
• Carrinho para transporte de sacos de lixo; 
• Frascos contendo solução germicida (hipoclorito 2%); 
• Saco plástico autoclavável; 
• Saco plástico branco para material contaminado; 
• Lâmpadas ultravioletas; 
• Autoclaves; 
• Forno Pasteur; 
• Reservatórios para produtos químicos; 
• Frascos para pipetas e ponteiras contaminadas. 
 
3.5 - Apoio à biossegurança 
 
• Os setores que apresentarem alguma particularidade nos procedimentos 
de limpeza devem apresentar um programa de treinamento aos funcionários da 
limpeza. 
 
 
 
 
 
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• A superfície das bancadas e piso deve ser de material impermeável à 
água, ácidos, bases, solventes orgânicos e, no mínimo, moderadamente 
termoresistente. 
• Todos os setores devem apresentar um conjunto de toalhas descartáveis, 
além de solução germicida e sabão líquido. 
• Adesivos associados à Biossegurança, segundo as normas da ABNT. 
 
4. Disponibilidade, montagem e uso dos Equipamentos de proteção: 
 
O laboratório deve se responsabilizar pelo fornecimento de EPIs para os 
funcionários, bem como garantir a limpeza e/ ou descarte dos mesmos, evitando que 
não sejam levados para a casa dos funcionários ou descartados em locais 
impróprios, o que representa um risco de difusão de patógenos na comunidade. 
 
4.1 - Placas indicativas 
 Representam a principal ferramenta de educação dos funcionários e devem 
estar em todasas partes do laboratório onde uma informação sobre biossegurança 
tiver que ser passada. 
 
4.2 – Jaleco 
Devem ser de uso individual e utilizado em todas as áreas do laboratório que 
desenvolvam atividades técnicas, inclusive corredores de acesso a estas áreas. Este 
deve ser retirado apenas nas áreas de transição, entre os setores técnicos e de 
apoio. 
É proibida a circulação de funcionários com EPIs nos setores não técnicos, 
bem como o de funcionários sem jaleco nos corredores e setores técnicos. 
O laboratório deve garantir a disponibilidade de jalecos para os visitantes e 
funcionários de setores não técnicos que necessitem entrar nos setores técnicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4.3 - Luvas 
• As diferentes luvas disponíveis para os funcionários devem conferir 
proteção contra risco biológico, agentes químicos específicos, temperaturas 
extremas e injúria traumática. 
• Quando utilizadas com material biológico ou químico, devem ser 
descartadas em container para descarte de lixo biológico. As mãos devem ser 
lavadas após a remoção das luvas. 
• Devem ser retiradas ou uma segunda luva de proteção deve ser 
colocada para trabalho com material não contaminado, como atender o telefone ou 
utilizar o terminal de computador. 
• Ser descontaminada após cada uso e estocada em uma área limpa no 
caso das luvas não descartáveis. 
TODO MATERIAL BIOLÓGICO deve ser manipulado com o uso de luvas de 
borracha. Isto se aplica mesmo àqueles em recipientes APARENTEMENTE LIMPOS 
E SECOS. 
 
4.4-Máscara e óculos de proteção 
 
 Devem ser utilizados em todas as atividades que envolvam a formação de 
aerossol ou suspensão de partículas (ex.: pipetagem, centrifugação, execução de 
raspados epidérmicos, semeadura de material clínico, etc.). 
As mãos deverão ser lavadas freqüentemente durante o dia. Lavá-las 
sempre que retirar as luvas, antes de sair do laboratório, antes e após o contato com 
pacientes, comer ou fumar, ou contato acidental com material biológico. 
 
 4.5- Lava-olhos 
 
 Devem estar localizados dentro do laboratório e os funcionários treinados 
para o uso. Deve ser verificado semanalmente para o correto funcionamento. 
Quando ocorrer acidente com derrame de material nos olhos, estes devem 
ser lavados por, no mínimo, 15 minutos. 
 
 
 
 
 
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4.6-Escudo de proteção contra respingos 
 
Deve ser fornecido para qualquer funcionário que esteja envolvido em 
atividades geradoras de aerossol, como a abertura de tubos de sangue e 
centrifugação.. 
 
4.7-Kit de primeiros socorros 
 
Deve estar disponível em todos os setores e constar de material necessário 
para tratamentos, como pequenos ferimentos na pele, ocorridos na área de trabalho. 
Os funcionários devem ser treinados para o uso. 
 
4.8-Kit de desinfecção 
 
Deve estar disponível em todos os setores para contenção e 
descontaminação em caso de acidentes com material biológico no laboratório. Os 
funcionários devem ser treinados para seu uso. 
 
4.9-Ducha de segurança 
 
Deve estar montada dentro da área do laboratório, em local de fácil acesso 
por todos os setores. O acionamento deve ser fácil para que funcionários, mesmo 
com os olhos fechados, possam acioná-la. Deve ser checada mensalmente para seu 
correto funcionamento. 
 
4.10-Capelas de exaustão e câmaras de fluxo laminar 
 
Devem ser utilizadas para proteção contra material volátil ou proteção 
microbiológica, respectivamente. As câmaras de fluxo laminar podem ser utilizadas 
na proteção do operador ou do material no seu interior, dependendo da rotina 
efetuada. 
 
 
 
 
 
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Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
 
Reconhecer que a segurança do laboratório está relatada é diferente de 
um laboratório seguro 
 
• Envolver profissionais com experiência em segurança e proteção para 
avaliação e desenvolvimento das recomendações para um dado local ou laboratório. 
Revisar as normas e os procedimentos de segurança regularmente. A administração 
deverá revisar as normas para garantir que estão adequadas para as condições 
atuais e consistentes com outras normas e procedimentos amplos do local. Os 
supervisores do laboratório deverão assegurar que todos os trabalhadores e 
visitantes de um laboratório entendam os requisitos de segurança e sejam treinados 
e equipados para seguirem os procedimentos estabelecidos. 
• Rever as normas e os procedimentos quando ocorrer um incidente ou 
quando uma nova ameaça for identificada. 
 
Acesso controlado às áreas onde agentes biológicos ou toxinas 
estejam sendo usados ou armazenados 
 
• As áreas dos laboratórios e de tratamento de animais deverão ser 
separadas das áreas públicas dos edifícios onde se encontram localizadas. 
• As áreas do laboratório ou de cuidados animais deverão ser trancadas 
todas as vezes. 
• Os cartões-chave ou dispositivos similares deverão ser usados para 
permitir a entrada nas áreas do laboratório e nas de cuidado dos animais. 
• Todas as entradas (incluindo as entradas para visitantes, trabalhadores de 
manutenção, trabalhadores para realização de reparos e outros que precisarem 
entrar ocasionalmente) deverão ser registradas por um dispositivo semelhante a um 
cartão-chave (preferível) ou pela assinatura no livro de entrada. 
• Somente os trabalhadores necessários para a realização de um trabalho 
deverão receber permissão para entrar nas áreas e nas horas que um trabalho em 
particular for realizado. 
 
 
 
 
 
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• O acesso para estudantes, cientistas, etc. deverá ser limitado ao horário em 
que os funcionários regulares estiverem presentes. 
 • O acesso para limpeza, manutenção e consertos rotineiros deverá ser 
limitado ao horário em que os funcionários estiverem presentes. 
 • Freezers, geladeiras, cabines e outros recipientes, em que estoques de 
agentes biológicos, materiais clínicos ou radioativos são guardados, deverão ser 
trancados quando não estiverem à vista dos trabalhadores. 
 
 
Saber quem está nas áreas do laboratório 
 
• Os supervisores e diretores do local deverão conhecer todos os 
trabalhadores. Dependendo dos agentes biológicos envolvidos e do tipo de trabalho 
a ser desenvolvido, deve-se fazer uma revisão da limpeza e da segurança antes que 
novos funcionários sejam designados para a área de trabalho. 
• Todos os trabalhadores (incluindo estudantes, cientistas, visitantes e outros 
trabalhadores temporários) deverão usar crachás de identificação. Os crachás 
deverão conter no mínimo uma fotografia, o nome do indivíduo e a data de 
vencimento da identificação. O uso de marcadores coloridos ou de outros símbolos 
facilmente identificáveis sobre os crachás seria útil para a identificação e para indicar 
a liberação para a entrada em áreas restritas (por exemplo, laboratórios de NB-3 ou 
4 e áreas de tratamento de animais). 
• Os visitantes deverão ser identificados com crachás e acompanhados ou 
autorizados a entrar usando os mesmos procedimentos como os usados para 
trabalhadores. 
 
Saber quais os materiais que estão sendo trazidos para dentro da área 
laboratorial 
 
• Todos os materiais deverão ser verificados (visualmenteou por raios-x) 
antes de trazidos para dentro do laboratório. 
 
 
 
 
 
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• Os pacotes contendo amostras, substâncias bacterianas ou isoladas ou 
toxinas deverão ser abertas em uma cabine de segurança ou em outro dispositivo de 
contenção adequado. 
 
Saber quais materiais estão sendo removidos da área laboratorial 
 
• Os materiais/toxinas biológicas que serão removidos para outros 
laboratórios deverão ser embalados e rotulados de acordo com todos os 
regulamentos locais, federais e internacionais aplicáveis. 
a. As licenças necessárias (por exemplo, PHS, DOT, DOC, USDA) deverão 
ser obtidas antes que os materiais sejam acondicionados e rotulados. 
b. Os recipientes (de preferência) ou o local de recebimento dos materiais 
deverão ser conhecidos pelo remetente. Este deverá fazer um esforço para 
assegurar que os materiais sejam enviados para um local equipado com recursos 
para manipular os materiais com segurança. 
O transporte manual de materiais e toxinas biológicas para outros 
laboratórios é considerado inadequado. Se os materiais ou toxinas biológicas a 
serem carregados manualmente forem transportados por carregadores comuns, 
todos os regulamentos deverão ser seguidos. Materiais contaminados ou 
possivelmente contaminados deverão ser descontaminados antes de sair da área do 
laboratório. Os materiais químicos e radioativos deverão ser descartados de acordo 
com os regulamentos locais, federais e estaduais. 
 
Tenha um plano de emergência 
 
O controle do acesso às áreas do laboratório poderá fazer com que os 
procedimentos de emergência sejam dificultados Esse fato deverá ser considerado 
quando os planos de emergência forem desenvolvidos. 
a. Uma avaliação da área laboratorial pelos funcionários do local, com 
profissionais de fora, se necessário, para a identificação dos aspectos de segurança 
 
 
 
 
 
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e proteção, deverá ser conduzida antes que um plano de emergência seja 
desenvolvido. 
b. Os administradores, diretores, principais pesquisadores e trabalhadores 
do laboratório e os trabalhadores responsáveis pela segurança do local deverão 
estar envolvidos no planejamento de emergência. 
c. A polícia, o corpo de bombeiros ou outras pessoas envolvidas em 
situações de emergência deverão ser informados quanto aos tipos de materiais 
biológicos em uso nas áreas laboratoriais e deverão dar uma assistência ao 
planejamento dos procedimentos de emergência nas áreas laboratoriais. 
d. Os planos deverão incluir a provisão de uma notificação imediata aos 
diretores e trabalhadores do laboratório e pessoas encarregadas pela segurança ou 
outros indivíduos quando ocorrer uma emergência, de maneira que possam lidar 
com as questões de biossegurança, caso ocorram. 
 
O planejamento de emergência laboratorial deverá ser coordenado com 
planos de expansão. Fatores como ameaças de bombas, problemas climáticos 
(furacão e inundação), terremotos, falta de energia e outros desastres naturais (ou 
não-naturais) deverão ser considerados quando o plano de emergência estiver 
sendo desenvolvido. 
 
Possua um protocolo para relato de incidentes 
 
• Os diretores do laboratório, em cooperação com os encarregados pela 
segurança e proteção do local, deverão ter normas e procedimentos no local, para 
relatar e investigar os incidentes ou possíveis incidentes (por exemplo, visitantes 
sem documentos, desaparecimento de substâncias químicas, telefonemas incomuns 
ou ameaçadores). 
 
 
---------------------------- FIM DO MÓDULO I -------------------------------- 
 
	2. OBJETIVOS DA BIOSSEGURANÇA 
	3.1-Vestimenta obrigatória para funcionários da área técnica:

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