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Tipos de Imunidade
A Aquisição de Imunidade
Ao mesmo tempo que muitos linfócitos B estão se convertendo em plasmócitos, outros transformam-se em linfócitos B de memória (ou células de memória). Caso a pessoa entre em contato com o mesmo agente infeccioso, em uma outra oportunidade, essas células irão se transformar em plasmócitos e desencadear uma produção de anticorpos rápida e intensa. Por isso, certas doenças infecciosas deixam imunidade, ou seja, só acometem uma vez uma determinada pessoa. Alguns exemplos de doenças que deixam imunidade são: o sarampo, a catapora, a caxumba, a rubéola, etc.
A resposta desencadeada na segunda exposição aos mesmos antígenos, chamada resposta imune secundária, é muito mais rápida e intensa que a resposta ocorrida frente à primeira exposição ao mesmo antígeno (a resposta imune primária).
A Prática das Imunizações
A resposta imune pode ser empregada como um poderoso aliado dos médicos, no tratamento e na prevenção de doenças infecciosas. O processo de tornar um indivíduo protegido contra uma doença chama-se imunização.
Pode-se conseguir a imunização de duas maneiras distintas: fornecendo-se ao indivíduo anticorpos contra certo antígeno (imunização passiva) ou estimulando-o a gerar seus próprios anticorpos (imunização ativa). Tanto uma maneira como outra podem se dar por via natural ou artificial. Habitualmente, as formas passivas de imunização são transitórias, enquanto as formas ativas são duradouras ou mesmo permanentes.
https://biomania.com.br/artigo/a-imunidade
Imunidade inata
A imunidade inata é a primeira linha de defesa do organismo, com a qual ele já nasce. É uma resposta rápida, não específica e limitada aos estímulos estranhos ao corpo. É representada por barreiras físicas, químicas e biológicas, células e moléculas, presentes em todos os indivíduos.
Os principais componentes da imunidade inata são:
Barreiras físicas e mecânicas: Retardam/impedem a entrada de moléculas e agentes infecciosos (pele, trato respiratório, membranas, mucosas, fluidos corporais, tosse, espirro).
Barreiras fisiológicas: Inibem/eliminam o crescimento de microrganismos patogênicos devido à temperatura corporal e à acidez do trato gastrointestinal; rompem as paredes celulares e lisam (rompem) células patogênicas através de mediadores químicos (lisozimas, interferon, sistema complemento);
Barreiras celulares: Endocitam/fagocitam as partículas e microrganismos estranhos, eliminando-os (linfócitos natural killer e leucócitos fagocíticos – neutrófilos, monócitos e macrófagos);
Barreira inflamatória: Reação a infecções com danos tecidulares; induzem células fagocitárias para a área afetada.
A resposta imune inata é capaz de prevenir e controlar diversas infecções, e ainda pode otimizar as respostas imunes adaptativas contra diferentes tipos de microrganismos. É a imunidade inata que avisa sobre a presença de uma infecção, acionando assim os mecanismos de imunidade adaptativa contra os microrganismos causadores de doenças que conseguem ultrapassar as defesas imunitárias inatas.
Imunidade adquirida
A imunidade adquirida ou adaptativa é ativada pelo contato com agentes infecciosos e sua resposta à infecção aumenta em magnitude a cada exposição sucessiva ao mesmo invasor. Existem dois tipos de imunidade adquirida: a imunidade humoral e a imunidade celular. A imunidade humoral gera uma resposta mediada por moléculas no sangue e nas secreções da mucosa, chamadas de anticorpos, produzidos pelos linfócitos B, sendo o principal mecanismo de defesa contra microrganismos extracelulares e suas toxinas. Os anticorpos reconhecem os antígenos (qualquer partícula estranha ao corpo), neutralizam a infecção e eliminam estes antígenos por variados mecanismos efetores. Por sua vez, a imunidade celular gera resposta mediada pelos linfócitos T. Quando microrganismos intracelulares, como os vírus e algumas bactérias, sobrevivem e proliferam dentro das células hospedeiras, estando inacessíveis para os anticorpos circulantes, as células T promovem a destruição do microrganismo ou a morte das células infectadas, para eliminar a infecção.
A imunidade adquirida ainda pode ser classificada em imunidade ativa e imunidade passiva. A imunidade ativa é aquela que é induzida pela exposição a um antígeno. Assim, o indivíduo imunizado tem um papel ativo na resposta ao antígeno. A imunidade ativa pode ser natural, quando adquirida através de doença, ou passiva, quando adquirida por meio de vacinas. A imunidade passiva é a imunização por meio da transferência de anticorpos específicos de um indivíduo imunizado para um não-imunizado. A imunidade passiva é chamada de natural, quando acontece, por exemplo, através da transferência de anticorpos maternais para o feto; é artificial quando há a passagem de anticorpos prontos, como num soro anti-ofídico (contra veneno de serpentes).
A resposta imune adquirida, mediada pelos linfócitos B e T, apresenta uma série de propriedades que administram a resposta destes. São elas:
Especificidade: o sistema imunológico reconhece os diversos antígenos e produz uma resposta imunológica específica para cada um deles.
Diversidade: o sistema imune é capaz de reconhecer milhares de antígenos diferentes e produzir uma resposta adequada para cada um deles.
Memória imunológica: a exposição do sistema imunológico a antígenos faz aumentar sua habilidade em responder a esse mesmo antígeno novamente. As respostas subsequentes ao mesmo antígeno são normalmente mais rápidas, maiores e qualitativamente diferentes da primeira. Uma vez produzidas, as células de memória têm vida longa e são capazes de reconhecer esse antígeno por anos.
Especialização: o sistema imune responde por vias distintas a diferentes antígenos, maximizando a eficiência dos mecanismos de defesa. Assim, os linfócitos B e T se especializam entre as diferentes classes de microrganismos ou pelos diferentes estágios da infecção do mesmo microrganismo.
Discriminação ou Auto-tolerância: capacidade de reagir que os linfócitos B e T apresentam contra moléculas estranhas, mas não apresentam contra suas próprias moléculas.
Auto-limitação da resposta: as células B e T ativadas produzem moléculas que auxiliam o término da resposta imune. Para B são as imunoglobulinas G4 (IgG4) e para T são as interleucinas 4 e 10 (IL-4 e IL-10)
https://www.infoescola.com/biologia/sistema-imunologico/
Imunidade específica
A imunidade específica se desenvolve ao longo da vida humana, em função das características particulares do agente invasor. Esse tipo de imunidade vai sendo adquirido a partir do nascimento, em consequência da exposição do organismo a germes e substâncias presentes no ambiente que passaram pelos mecanismos de defesa de imunidade inespecífica.
O sistema imunológico reconhece as substâncias estranhas (antígenos) e gera células que fabricam proteínas contra elas (anticorpos). Também prepara células que atacam especificamente o antígeno.
Antígeno e Anticorpo
Os antígenos são o conjunto de agentes estranhos capazes de induzir uma resposta específica no organismo: podem ser, por exemplo, vírus ou substâncias que existam na parede externa de um micróbio.
Os anticorpos são as substâncias que o organismo produz para neutralizar os antígenos: são proteínas que se formam especificamente para um determinado antígeno, capazes de reagir a ele e bloquear sua ação.
A imunidade inespecífica
A imunidade inespecífica é a que o ser humano possui ao nascer. Leva esse nome pela forma como age, pois, se manifesta de maneira igual contra diferentes agressores do organismo.
Os mecanismos da imunidade não específica são os primeiros sistemas de defesa utilizados diante de uma invasão. Perante qualquer microrganismo que entre em contato com o corpo, ele oferece barreiras físicas (a pele, as secreções, as mucosas etc.) e fatores antimicrobianos. Esses fatores antimicrobianos são, por exemplo, o suor, o ácido do estômago etc. Os dois fatores mais importantes, porém, do ponto de vista da defesa contra os microrganismos são a fagocitose e areação inflamatória.
https://www.coladaweb.com/biologia/corpo-humano/imunidade

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