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ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA (DFC) DA TIM 2013 Em 2012, a conta “Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras” contabilizava R$4.429.780.000,00. Em 2013, cresceu para R$5.287.642.000,00, demonstrando uma geração de caixa de R$857.862.000,00. A notícia “Tim vê melhor rentabilidade e leva alta em investimentos em 2013” aponta uma melhora na receita de serviços nesse ano. Segundo o diretor de marketing, a TIM conseguiu melhorar a rentabilidade média por usuários, um indicador de rentabilidade. Além disso, o plano da empresa era controlar custos e despesas com a estruturação de sua rede própria, isto é, diminuir gastos com aluguel da rede de terceiros. Conforme aponta, itens não recorrentes e custos dos produtos vendidos 26% maiores prejudicaram as metas de geração de caixa da TIM no ano anterior, por isso houve uma desaceleração nas vendas de aparelhos. Analisando-se a conta “Receita Brutal Total”, houve uma significa melhora no valor de R$824.470.000,00; a conta “Receita Líquida Total” segue a mesma taxa de crescimento. Conforme contabilizado, neste ano o Fluxo de Caixa Operacional e o Fluxo de Caixa de Atividades de Investimento registraram valores positivos, sendo, respectivamente, R$1.438.701.000,00 e R$263.858.000,00. Enquanto o Fluxo de Caixa de Atividades de Financiamento mostrou um valor negativo, de –R$844.697.000,00. Nesse sentido, a geração de caixa foi saudável nas atividades operacionais, principalmente por causa da conta “EBIT”, e nas atividades de investimento, por conta de “outras atividades de investimento”. Entretanto, a geração de caixa foi problemática no fluxo de atividades de financiamento pelos valores negativos nas contas “Dividendos pagos” e “Juros pagos”. 2014 Já neste ano, houve uma queda na conta “Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras” no valor de R$54.650.000,00, totalizando R$5.232.992.000,00. Em 2014, o Fluxo de Caixa de Atividades de Investimento e o Fluxo de Caixa de Atividades de Financiamento apontaram valores positivos, sendo, respectivamente, R$506.632.000,00 e R$367.644.000,00. Enquanto o Fluxo de Caixa Operacional registrou um valor negativo, de –R$928.926.000,00. Nessa perspectiva, a geração de caixa foi saudável novamente nas atividades de financiamento e o fluxo de atividades de financiamento foi melhorado pelo crescimento da conta “Outras movimentações em atividades de financiamento”. Enquanto isso, as atividades operacionais sofreram uma queda brusca, principalmente por causa da conta “Adições ao ativo permanente”, cujo valor negativo quase dobrou. 2015 Houve crescimento na conta “Caixa, Bancos e Aplicações Financeiras” no valor de R$967.411.000,00 no ano de 2015, contabilizando o valor mais alto dessa conta nesses 4 anos analisados: R$6.100.403.000,00. Em 2015, o Fluxo de Caixa de Atividades de Investimento foi o único a demonstrar crescimento, subindo para R$2.587.786.000,00. Ambos os outros fluxos demonstraram uma queda: o Fluxo de Caixa Operacional ficou com –R$1.133.663.000,00 e o Fluxo de Caixa de Atividades de Financiamento ficou –R$586.712.000,00. Nessa perspectiva, a geração de caixa foi novamente positiva nas atividades de financiamento e problemática nas atividades operacionais pelos mesmos motivos anteriores. O valor do fluxo das atividades de financiamento caiu pela queda na conta “Outras movimentações em atividades de financiamento”. Bibliografia utilizada para a análise da DFC: http://www.estadao.com.br/noticias/geral,tim-ve-melhor-rentabilidade-e-leve-alta-em-investimentos-em-2013,993803 ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO (DVA) DA TIM Analisando-se a conta “Valor Adicionado Total a Distribuir”, verifica-se que a geração de riqueza, além de pouco diminuir no começo, aumentou com o passar do tempo. Em 2012, era R$2.907.600,00; em 2013, R$2.879.000,00; em 2014, R$3.061.900.000,00; e, em 2015, R$3.584.700.000,00. Para explicar as causas, as diferenças mais relevantes encontradas foram: (i) as Receitas Financeiras diminuíram de 2012 para 2013 (de R$306.800.000,00 para R$191.300.000,00), enquanto aumentaram de 2014 para 2015 aproximadamente 436% (de R$158.300.000,00 para R$691.400.000,00) e (ii) a conta “Custos de Produtos, Mercadorias e Serviços Vendidos”, por ser composta, obviamente, de valores negativos, aumentou em 2013 de -R$1.766.100,00 para -R$1.920.000,00 (o que é ruim para a empresa) e diminuiu nos dois próximos anos, 2014 e 2015, totalizando, respectivamente, -R$1.727.900,00 e -R$1.551.700,00 (o que é bom para a empresa). A conta “Distribuição do Valor Adicionado” nos 4 anos analisados revela que a maior parte da riqueza destina-se ao governo – aproximadamente 60% da conta. Em seguida, 25% é designado à remuneração de terceiros, 9% é reservado para a remuneração de capitais próprios e 6% é capital pessoal. Bibliografia utilizada para a análise da DVA: Relatório da Demonstração do Valor Adicionado da TIM: http://www.econoinfo.com.br/financas-e-mercados/demonstracoes?codigoCVM=17639#
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