Buscar

0053 10 16 Direito Administrativo AP 2016.pdf 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 134 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 1 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
DIREITO ADMINISTRATIVO 
Profa. Lidiane Coutinho 
Prof. Giuliano Menezes 
Apostila 2016 
 
 
OAB – NOTA DE AULA 1 
 
MÓDULO I – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TECEIRO SETOR 
 
DIREITO ADMINSITRATIVO 
 
 
- CONCEITO DE DIREITO ADMINISTRATIVO: é o ramo do Direito Público que estuda as normas e 
princípios que regulam a atuação dos órgãos, entidades e agentes públicos no desempenho das atividades-fim e das 
atividades-meio da Administração Pública. 
 
 
FONTES DO DIREITO ADMINISTRATIVO 
 
 
LEI É a fonte primária do direito administrativo, abrangendo esta expressão desde a 
Constituição até os regulamentos executivos**. 
 
 
DOUTRINA 
É fonte secundária do direito administrativo; formam o sistema teórico de 
princípios aplicáveis ao direito positivo, é elemento construtivo da Ciência Jurídica 
à qual pertence a disciplina em causa. Influi não só na elaboração da lei como nas 
decisões contenciosas e não contenciosas. 
 
 
JURISPRUDÊNCIA 
É fonte secundária do direito administrativo; 
Traduz-se na reiteração dos julgamentos num mesmo sentido, influencia 
poderosamente a construção do Direito, e especialmente a do Direito 
Administrativo. Tem um caráter mais prático que a doutrina e a lei. Outra 
característica é seu nacionalismo. 
 
 
COSTUMES 
É fonte secundária do direito administrativo; 
Corresponde a prática administrativa; para Hely Lopes a praxe burocrática passa a 
suprir a lei, ou atua como elemento informativo da doutrina. 
 
 
 
 
* Há divergências doutrinas sobre a possibilidade ou não do Executivo desenvolver a função de julgar. 
** Há divergências doutrinárias sobre a os atos normativos serem apenas a CF as leis em sentido estrito. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 2 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CONCEITO DE ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 
 
- A expressão Administração Pública, em sentido formal, subjetivo ou orgânico, compreende os agentes públicos, os 
órgãos integrantes da Administração Direta e as entidades componentes da Administração Indireta. 
 
- Em sentido objetivo, material ou funcional, a Administração Pública corresponde às diversas atividades finalísticas 
exercidas pelo Estado, por meio de seus agentes, órgãos e entidades, no desempenho da função administrativa. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA(EM SENTIDO SUBJETIVO E OBJETIVO) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
ENTIDADES 
ÓRGÃOS 
POLÍTICAS 
 
ADMINISTRATIVAS 
- SERVIÇO PÚBLICO 
- POLÍCIA ADMINISTRATIVA 
- FOMENTO 
- INTERVENÇÃO 
 NA PROPRIEDADE 
 NO DOMÍNIO ECONÔMICO 
 
 
EM SENTIDO SUBJETIVO, 
FORMAL OU ORGÂNICO 
EM SENTIDO OBJETIVO, 
MATERIAL OU FUNCIONAL 
ENTIDADES 
ÓRGÃOS 
AGENTES 
- SERVIÇO PÚBLICO 
- POLÍCIA ADMINISTRATIVA 
- FOMENTO 
- INTERVENÇÃONA PROPRIEDADE 
NO DOM. ECONOM. 
AGENTES PÚBLICOS 
UNIÃO 
ESTADO, DF 
MUNICÍPIO 
AUTARQUIA 
FUND. PUB. 
SOC.ECON.MISTA 
EMP. PÚBLICA 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 3 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO SUBJETIVO: 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA –ENTIDADES, ÓRGÃOS E AGENTES PÚBLICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA EM SENTIDO OBJETIVO 
-ATUAÇÃO ADMINISTRATIVA- 
 
1) PRESTAÇÃO DE SERVIÇO PÚBLICO: é toda atividade concreta e imediata que a 
Administração exerce, por si ou por meio de terceiros, com a finalidade de satisfazer as mais variadas 
necessidades coletivas, sob regime exclusiva ou preponderantemente de Direito Público. Ex: saúde, educação, 
transporte, saneamento etc. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
* DF tem estrutura anômala (que é estudada em Direito Constitucional). 
 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA DIRETA 
UNIÃO 
ESTADOS E DF 
MUNICÍPIOS 
OUTORGA 
AUTARQUIAS 
FUND. PÚB 
SOC. ECON. MISTA 
EMP. PÚBLICA 
DELEGAÇÃO 
CONCESSIONÁRIAS 
PERMISSIONÁRIAS 
AUTORIZATÁRIAS 
CENTRALIZADA 
DESCENTRALIZADA 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
DIRETA 
UNIÃO 
ESTADOS 
E DF* 
MUNICÍPIOS 
EXEC- PRESIDÊNCIA DA REPUBLICA 
LEG- SENADO E CAM. DOS DEPUTADOS 
JUD- STF, STJ, TST, TSE, STM, TRF, TRT, TRE, TJDFT E CNJ. 
MPU- MPF, MPT, MPM, MPDFT E CNMP. 
TCU DPU 
EXEC- GOVERNADORIA DO ESTADO 
LEG- ASSEMBLEIA LEGISLATIVA 
JUD- TRIBUNAL DE JUSTIÇA 
MPE- PROCURADORIA DE JUSTIÇA 
TCE  (OBS.: EM 4 ESTADOS DO PAÍS(CE, PA, BA E GO) 
EXISTEM OS TRIBUNAIS DE CONTAS DOS MUNIPIOS- QUE 
É ÓRGAO ESTADUAL-. 
DPE 
EXEC- PREFEITURA 
LEG- CAMARA MUNICIPAL 
(OBS.: A CF/88(ART. 31, § 4º) PROIBIU A CRIAÇÃO DE TRB. 
CONTAS MUNICIPAIS, MAS ANTES DE 1988 FORAM 
CRIADOS 2 (DOIS) TRIB.CONTAS MUNIPAIS (ÓRGÃO 
MUNIPAL), EM SÃO PAULO E NO RIO DE JANEIRO. 
INDIRETA 
AUTARQUIA 
FUNDAÇÃO PUBLICA 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
EMPRESA PÚBLICA 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 4 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
2) POLÍCIA ADMINISTRATIVA: corresponde à atividade pela qual a Administração impõe 
limitações e condicionamentos ao gozo de bens e ao exercício de atividades e direitos individuais em prol do 
interesse coletivo. Ex: fiscalização, multas de trânsito, licença para dirigir, autorização para porte de arma, 
apreensão de bens, interdição de estabelecimentos etc. 
 
 
 
 
3) ATIVIDADE DE FOMENTO: consiste na atividade de incentivo à iniciativa privada de interesse 
público, mediante benefícios e privilégios fiscais, auxílios financeiros ou subvenções, financiamentos a juros 
facilitados, recursos orçamentários, entre outros instrumentos de estímulo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) INTERVENÇÃO: 
 
4.1 – NA PROPRIEDADE- consiste em atividades de intervenção na propriedade privada, mediante atos 
concretos incidentes sobre destinatários específicos. Ex.: desapropriação, servidão, ocupação temporária, 
tombamento, etc. 
 
4.2- NO DOMÍNIO ECONÔMICO- consiste na regulamentação e fiscalização da atividade econômica de 
natureza privada e na atuação direta do Estado no domínio econômico, dentro dos permissivos constitucionais, 
por meio de empresas públicas, sociedades de economia mista e suas subsidiárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 5 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA – CENTRALIZAÇÃO, DESCENTRALIZAÇÃO, 
CONCENTRAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ANÁLISE DO FENÔMENO DA DESCENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CENTRALIZAÇÃO 
OCORRE QUANDO O 
ESTADO EXECUTA 
SUAS TAREFAS 
DIRETAMENTE, POR 
MEIOS DE ÓRGÃOS E 
AGENTES 
INTEGRANTES DA 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA. 
OCORRE QUANDO O 
ESTADO EXECUTA 
ALGUMAS DE SUAS 
ATRIBUIÇÕES POR 
MEIO DE OUTRAS 
PESSOASE NÃO PELA 
ADMINISTRAÇÃO 
DIRETA. QUANDO O 
ESTADO INSTITUI AS 
ENTIDADES DA 
ADMINISTRAÇÃO 
INDIRETA, OCORRE 
DESCENTRALIZAÇÃO 
POR OUTORGA. 
DESCENTRALIZAÇÃO CONCENTRAÇÃO 
OCORRE QUANDO 
UMA DETERMINADA 
PESSOA JURÍDICA 
INTEGRANTE DA 
ADMISTRAÇÃO 
PÚBLICA, EXTINGUE 
ÓRGÃOS ANTES DA 
SUA ESTRUTURA, 
REUNINDO EM UM 
NÚMERO MENOR DE 
UNIDADES AS 
RESPECTIVAS 
COMPETÊNCIAS. 
DESCONCENTRAÇÃO 
OCORRE QUANDO 
UMA DETERMINADA 
PESSOA JURÍDICA 
DISTRIBUI 
COMPETÊNCIAS NO 
ÂMBITO DE SUA 
PRÓPRIA ESTRUTURA 
A FIM DE TORNAR 
MAIS ÁGIL E 
EFICIENTE A 
PRESTAÇÃO DE 
SERVIÇOS. 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
DIRETA 
 
UNIÃO 
INSS 
FUNAI 
BANCO DO BRASIL 
CAIXA ECONOMICA FEDERAL 
DESCENTRALIZAÇÃO: 
U, E, D.F, 
M 
A, F.P, S.E.M, E.P 
DESCONCENTRAÇÃO: 
Presidência da República 
Ministério da 
Fazenda 
Ministério da Educação Ministério da 
Saúde 
Ministério da Justiça 
UNIÃO 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 6 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÓRGÃOS PÚBLICOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS ÓRGÃOS 
1) SEGUNDO HELY LOPES MEIRELLES: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ÓRGÃOS 
Conceito: são centros de competências; compartimentos internos das 
entidades; divisões da pessoa jurídica. 
 
Características: 
-são criados e extintos por lei; 
- não têm personalidade jurídica; 
- são resultado da desconcentração; 
- expressam a vontade das entidades a que pertencem (União, Estado, 
Município); 
- não possuem patrimônio próprio. 
 - não têm capacidade para representar em juízo a pessoa jurídica que 
integram; 
- alguns têm capacidade processual para defesa em juízo de suas 
prerrogativas funcionais; 
 
 
 
 
ORGÃOS 
(classificação) 
 
Quanto 
 à posição 
Estatal 
 
Quanto 
 à Estrutura 
 
Quanto 
 à Atuação 
 Funcional 
 
In
d
e
p
e
n
d
e
n
te
s
 
A
u
tô
n
o
m
o
s
 
 
S
u
p
e
ri
o
re
s
 
 
S
u
b
a
lt
e
rn
o
s
 
 
S
im
p
le
s
 
 
C
o
m
p
o
s
to
 
 
S
in
g
u
la
r 
 
Presidência 
Senado 
STF 
Ministérios 
Secretarias 
Gabinetes 
Sec. 
Gerais 
Protocolo 
Portaria 
Portaria Sec. de 
Educação 
Presidência 
da República 
Câmara 
dos 
Deputados 
ADMINISTRAÇÃO 
PÚBLICA 
 
 Poder Executivo 
Presidência da República 
Ministério da Fazenda 
Delegacia da Receita Federal 
Setor de Atendimento- CAC 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 7 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
2) SEGUNDO MARIA SYLVIA ZANELLA DI PIETRO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGAOS 
 
SEGUNDO HELY LOPES SEGUNDO DI PIETRO 
1) DE ACORDO COM À POSIÇÃO ESTATAL: 
1.1- ÓRGÃOS INDEPENDENTES: “são os originários da Constituição e representativos dos três poderes de 
Estado, sem qualquer subordinação hierárquica ou funcional; gozam de autonomia administrativa, 
financeira e técnica”. Exemplos: Presidência da República, Senado, Câmara dos Deputados, Tribunais 
Superiores etc . 
1.2- ÓRGÃOS AUTÔNOMOS: “são os localizados na cúpula da Administração, subordinados diretamente à 
chefia dos órgãos independentes; gozam de autonomia administrativa, financeira e técnica e participam 
das decisões governamentais”. Ex.: Ministérios, AGU, Secretarias de Estado e Município etc. 
1.3- ÓRGÃOS SUPERIORES: “são órgãos de direção, controle e comando, mas sujeitos à subordinação e 
ao controle hierárquico de uma chefia; não gozam de autonomia administrativa nem financeira”. 
Exemplos: Departamentos, Coordenadorias, Divisões, Gabinetes etc . 
1.4- ÓRGÃOS SUBALTERNOS: “são os que se acham subordinados hierarquicamente à órgãos superiores 
de decisão; exercem funções de execução”. Ex.: Seções, Setor etc. 
 
 
2) DE ACORDO COM A ESTRUTURA: 
2.1- ÓRGÃOS SIMPLES(OU UNITÁRIOS): “são constituídos por um único centro de atribuições, sem subdivisões 
internas”. Exemplos: Setor de Protocolo, Portaria etc. 
2.2- ÓRGÃOS COMPOSTOS: “são constituídos por vários outros órgãos”. Ex.: Ministérios, Secretarias de 
Estado, Secretarias de Município etc. 
 
3) QUANTO À ATUAÇÃO FUNCIONAL: 
- ÓRGÃOS SINGULARES (OU UNIPESSOAIS): “são os 
que atuam e decidem através de um único 
agente,”. Exemplos: Presidência, 
Governadoria, Prefeituras etc. 
 3) QUANTO À COMPOSIÇÃO: 
- ÓRGÃOS SINGULARES: “quando integrados por um único 
agente”. Exemplos: Presidência da República, Diretoria 
de uma escola etc. 
- ÓRGÃOS COLETIVOS: “quando integrados por vários 
 
ORGÃOS 
(classificação) 
 
Quanto 
 à posição 
Estatal 
 
Quanto 
 à Estrutura 
 
Quanto 
 à 
Composição 
 
In
d
e
p
e
n
d
e
n
te
s
 
 
A
u
tô
n
o
m
o
s
 
 
S
u
b
a
lt
e
rn
o
s
 
 
S
im
p
le
s
 
 
C
o
m
p
o
s
to
 
 
S
in
g
u
la
r 
 
C
o
le
ti
v
o
 
Quanto à 
sua 
esfera de 
ação 
 
 
Centrais 
 
 
Locais 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 8 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
- ÓRGÃOS COLEGIADOS ( OU PLURIPESSOAIS): “são 
todos aqueles que atuam e decidem pela 
manifestação conjunta e majoritária da 
vontade de seus membros”. Ex.: 
Corporações Legislativas, Tribunais etc. 
agentes”. Ex.: Tribunais etc. 
 
 
 
 
 -- 
 
 
 
 
 
 4) QUANTO À ESFERA DE AÇÃO: 
- ÓRGÃOS CENTRAIS: “são aqueles que exercem 
atribuições em todo o território de competência (seja 
nacional, estadual ou municipal)”. Exemplos: 
Ministérios, Secretarias Estaduais ou Municipais etc. 
- ÓRGÃOS LOCAIS: “são aqueles que atuam sobre uma 
parte do território”. Ex.: Delegacias Regionais da 
Receita Federal, Delegacias de Polícia, Postos de Saúde 
etc. 
 
 
3) SEGUNDO CELSO ANTÔNIO BANDEIRA DE MELLO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4) SEGUNDO RENATO ALESSI: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORGÃOS 
(classificação) 
 
Quanto 
 à função 
 
Quanto 
 à Estrutura 
 
A
ti
v
o
s
 
 
D
e
 
C
o
n
tr
o
le
 
 
C
o
n
s
u
lt
iv
o
s
 
S
im
p
le
s
 
 
C
o
le
g
ia
is
 
 
ORGÃOS 
(classificação) 
 
Quanto 
 à função 
 
Quanto 
 à Estrutura 
 
A
ti
v
o
s
 
 
D
e
 
C
o
n
tr
o
le
 
 
C
o
n
s
u
lt
i
v
o
s
 
 
B
u
ro
c
rá
ti
c
o
s
 
 
C
o
le
g
ia
 
d
o
s
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 9 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
CLASSIFICAÇÃO DE ÓRGÃOS 
SEGUNDO CELSO ANTÔNIO SEGUNDO RENATO ALESSI 
1) DE ACORDO COM A FUNÇÃO: 
1.1)ÓRGÃOS ATIVOS: “os que expressam decisões estatais para o cumprimento dos fins da pessoa jurídica”. Ex.: 
Conselho Monetário Nacional, que edita resoluções obrigatórias para todo o sistema financeiro nacional. 
1.2)ÓRGÃOS DE CONTROLE: “são os prepostos a fiscalizar e controlar a atividade de outros órgãos e agentes”. Ex.: 
Tribunal de Contas da União, que controla (fiscaliza e revisa) as despesas governamentais. 
1.3)ÓRGÃOS CONSULTIVOS: “os de aconselhamento e elucidação (pareceres) para que sejam tomadas as 
providências pertinentes pelos órgãos ativos”. Ex.: Advocacia-Geral da União, que expedepareceres para a 
resolução de problemas jurídicos. 
 
2) DE ACORDO COM A ESTRUTURA: 
2.1) ÓRGÃOS SIMPLES: “são aqueles cujas decisões 
são formadas e manifestadas por uma só pessoa 
”. Ex.: Presidência da República 
2.2)ÓRGÃOS COLEGIAIS: “são aqueles cujas decisões 
são formadas e manifestadas por um grupo de 
pessoas”. Ex.:Plenário. 
 
 2) DE ACORDO COM A ESTRUTURA: 
-2.1)ÓRGÃOS BUROCRÁTICOS: “são aqueles que estão a 
cargo de uma só pessoa física ou de várias pessoas 
ordenadas VERTICALMENTE ”. Ex.: Diretoria 
2.2) ÓRGÃOS COLEGIADOS: “são aqueles formados por 
uma coletividade de pessoas físicas ordenadas 
HORIZONTALMENTE, com base em uma relação de 
coligação ou coordenação”. 
 
 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA 
 
CONCEITO: A administração indireta abrange o conjunto de pessoas administrativas que, vinculadas à 
administração direta, têm o objetivo de desempenhar, de forma descentralizada, as atividades administrativas. 
 
CARACTERÍSTICAS COMUNS A TODAS AS ENTIDADES: 
- São pessoas jurídicas, de direito público ou privado, instituídas por determinada entidade política para exercer 
uma parcela de sua capacidade de autoadministração. 
- Capacidade de autoadministração: segundo a qual exercem com autonomia a atividade que lhe foi transferida 
pela entidade política, nos termos e limites da lei. 
- Não possuem capacidade de autogoverno nem de autoconstituição, nem mesmo de autolegislação. 
- São resultado do fenômeno da descentralização. 
- Têm patrimônio próprio, receitas e orçamentos próprios. 
 
 AUTARQUIA 
FUND. PUB. (PUBLICO) E FUNDAÇÃO 
PUB (PRIVADO) 
EMPRESA PUB. E 
SOC. ECON. MISTA 
CONCEITO 
Pessoa jurídica de direito 
público, criada por lei, para 
desenvolver atividades 
típicas e próprias da 
Administração. 
 
 
Pessoa jurídica de direito público 
(entendimento jurisprudencial) ou de 
direito privado; as fundações são 
pessoas jurídicas que nascem em razão 
da existência de um patrimônio 
vinculado ao cumprimento de uma 
finalidade: desenvolver atividades com 
um fim social. 
Pessoas jurídicas de direito 
privado, destinadas à 
prestação de serviços(art. 
175, CF) ou exploaração 
direta de atividades 
econômicas(art. 173, CF) em 
que o Estado tenha interesse 
próprio ou considere 
convenientes à coletividade. 
CRIAÇÃO Criada por lei 
Fund. Pub. (Publico) - criada por lei 
Autorizadas por lei. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 10 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
Fundação Pub (Privado) - autorizada 
por lei 
PERSONALIDADE 
JURÍDICA 
Direito Público Direito Público ou Privado Direito Privado 
RELAÇÃO COM O 
ENTE POLÍTICO 
Vinculação 
(controle finalístico; 
supervisão ministerial; tutela 
administrativa) 
Vinculação 
(controle finalístico; 
supervisão ministerial; tutela 
administrativa) 
Vinculação 
(controle finalístico; 
supervisão ministerial; 
 tutela administrativa) 
REGIME JURÍDICO 
Regime Jurídico de Direito 
Público 
Fund. Pub. (Publico)- Reg. Jur. Direito 
Público 
 Fundação Pub (Privado)- Regime 
Híbrido 
Regime Híbrido 
RELAÇÃO DE 
TRABALHO 
Estatutária 
(Obs.: o STF suspendeu o 
uso do regime celetista 
através da ADI-MC 2135). 
Fund. Pub. (Publico) – Estatutária. 
(Obs.: o STF suspendeu o uso do 
regime celetista através da ADI-
MC 2135). 
Fundação Pub (Privado) – Celetista. 
Celetista 
LICITAÇÃO E 
CONTRATOS 
Realizados através de 
LICITAÇÃO 
Realizados através de LICITAÇÃO 
Realizados através de 
LICITAÇÃO 
CONTROLE 
EXTERNO 
(PRESTAÇÃO DE 
CONTAS) 
Competência do Legislativo, auxiliado pelo Tribunal de Contas 
FORO PROCESSUAL 
Justiça Comum- Justiça 
Federal(autarquia federal) e 
Justiça estadual(autarquia 
estadual e municipal); 
Justiça do Trabalho - relação 
celetista 
Justiça Eleitoral - matéria 
eleitoral. 
 Fund. Pub(Pub): 
Justiça Comum- Justiça Federal( 
fund.pub. federal) e Justiça 
estadual(fund. estadual e municipal); 
Justiça do Trabalho - relação celetista 
Justiça Eleitoral - matéria eleitoral. 
 
 Fund. Pub (Priv.): 
Justiça Comum- Justiça estadual (fund. 
federal, estadual e municipal); 
Justiça do Trabalho - relação celetista 
Justiça Eleitoral - matéria eleitoral. 
 
 Empresa Pública: 
Justiça Comum - Justiça 
federal 
(empresa pública federal) e 
Justiça estadual ( emp. pública 
estadual e municipal); 
Justiça do Trabalho - relação 
celetista 
Justiça Eleitoral - matéria 
eleitoral. 
 
 Soc. Economia 
Mista: 
Justiça Comum -Justiça 
estadual 
(federal estadual e municipal); 
Justiça do Trabalho - relação 
celetista 
Justiça Eleitoral - matéria 
eleitoral. 
 
PRIVILÉGIOS 
Imunidade de impostos, 
prescrição quinquenal de 
suas dívidas, 
impenhorabilidade de seus 
bens. 
Fund. Pub. (Publico) - Imunidade de 
impostos, prescrição quinquenal de 
suas dívidas, impenhorabilidade de 
seus bens; 
 Fundação Pub (Privado) - imunidade 
de impostos, penhorabilidade de bens 
(a doutrina entende que ela goza de 
impenhorabilidade de bens, quando 
ligada à sua atividade essencial.). 
Não tem privilégios 
administrativos ou 
processuais. 
OBS: o STF tem entendido que 
as prestadoras de serviços 
podem ter imunidade 
tributária, se estiver ligado à 
atividade essencial; e a 
doutrina entende que elas 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 11 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
 
DISTINÇÕES ENTRE EMPRESA PÚBLIC A E SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
 SOC. ECON. MISTA EMP. PÚB 
 
FORMA JURÍDICA 
Devem ter a forma de S/A 
(sendo reguladas basicamente pela Lei das 
Soc. por Ações -Lei nº 6.404/76) 
Podem revestir qualquer das formas 
admitidas no direito 
 
 
COMPOSIÇÃO DO 
CAPITAL 
É obrigatoriamente formado pela conjugação 
de capital público e privado 
(e o controle acionário deve ser da Adm. 
Pública) 
É integralmente público 
(ela pode ser unipessoal ou pluripessoal). 
FORO PROCESSUAL 
PARA ENTIDADES 
FEDERAIS 
Em matéria comum, não foram contempladas 
com o foro na Justiça Federal. ¹ 
Em matéria comum, as causas serão 
contempladas na Justiça Federal.(art. 109, I, 
CF) 
 
1. Súmulas 508, 517 e 556 do STF. 
 
 
 
 
 
gozam de impenhorabilidade 
de bens, quando ligada à sua 
atividade essencial. 
RESPONSABILI-
DADE CIVIL 
Objetiva Objetiva* 
Art. 173: subjetiva 
Art. 175: objetiva 
FALÊNCIA NÃO 
NOMEAÇÃO DOS 
DIRIGENTES 
Na forma que a lei ou o estatuto estabelecer; a nomeação do 
dirigente compete ao Chefe do Executivo com prévia 
aprovação do Poder Legislativo. 
Na forma que a lei ou o estatuto 
estabelecer; a nomeação do 
dirigente compete ao Chefe do 
Executivo, mas não é válida a 
exigência prévia aprovação do 
Poder Legislativo. 
EXEMPLOS 
UFC, INSS, Conselho Federal 
de Farmácia (Aut. Reg. Esp), 
Banco Central (Aut. Reg. 
Esp.), ARCE, SEMACE, JUCEC, 
ISSEC, DER, DETRAN, IJF, 
IPM, AMC, etc. 
 
FNS, UECE, UVA, URCA, IBGE, 
FUNAI, etc 
 
 Empresas Públicas: Correios, 
CEF, CASA DA MOEDA,SERPRO, 
EMBRAPA etc. 
 Soc. Economia Mista: Banco 
do Brasil S/A, Petrobrás S/A, 
Cagece S/A, Docas S/A etc.. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 12 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
CLASSIFICAÇÃO DE AUTARQUIAS 
 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. ORDINÁRIAS OU COMUNS 
2. FUNDAÇÕES PÚBLICAS (COM PERSONALIDADE DE DIR. PÚB) 
3. AUTARQUIAS EM REGIME ESPECIAL  ANTIGAS A.R.EAGÊNCIAS REGULADORAS 
 AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
4. CONSÓRCIOS PÚBLICOS (COM PERSONALIDADE DE DIREITO PUB). 
5. TERRITÓRIAIS 
 
 
AGÊNCIAS REGULADORAS 
1) São criadas como autarquias; 
2) Objetivo: NORMATIZAR, REGULAMENTAR, FISCALIZAR, CONTROLAR AS DIVERSAS ATIVIDADES- para 
exercer este papel, ela acaba tendo mais autonomia e liberdade do que as demais autarquias; 
3) Não tem função legislativa, POIS NÃO TEM CAPACIDADE POLÍTICA; 
4) SOBRE OS DIRIGENTES: 
4.1) Nomeação do Executivo com a aprovação do Legislativo. 
4.2) Mandado fixo com estabilidade 
4.3) Período de quarentena: 4 meses* 
4.4) Das decisões não cabe recurso hierárquico impróprio para o órgão revisor. 
5) Exemplos: ANEEL, ANATEL, ANVISA, ANS, ANA,ANTT, ANTAQ, ANP(Monopólio do Petróleo), ANCINE. 
 
 
 
AGÊNCIAS EXECUTIVAS 
 - É UMA AUTARQUIA OU FUNDAÇÃO PÚBLICA, QUE VISANDO MELHORAR, TORNAR-SE EFICIENTE assina um 
Contrato de Gestão. 
Exemplos: INMETRO, ADA (Ag. de Des. Da Amazônia, velha SUDAM), ADENE (velha SUDENE). 
- Cuidado, amanhã pode deixar de ser, se acabar o contrato. 
- Dispostivos: Art. 37, §8º da CF e Lei 9.649/1998. 
 
CONSÓRCIOS PÚBLICOS- LEI Nº 11.107/2005 
1) São pessoas jurídicas que surgem a partir do ajuste de vontades de entes políticos. 
2) Finalidade: realização de objetivos de interesse comum. 
3) PERSONALIDADE JURÍDICA: os consórcios públicos têm personalidade jurídica, que pode ser (art. 6º, §1º da 
lei): 
 I – de direito público, no caso de constituir associação pública, mediante a vigência das leis de ratificação do 
protocolo de intenções; 
II – de direito privado, mediante o atendimento dos requisitos da legislação civil. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 13 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
4) PROTOCOLO DE INTENÇÕES: 
 Nos consórcios públicos, para que seja possível a sua formação, é necessária a realização de um protocolo de 
intenções (art. 3º e 4º); 
 No protocolo de intenções define-se a finalidade do consórcio, qual o prazo do consórcio, aonde será a sede 
do consórcio, quem são os consorciados, que vai administrar o consórcio (a administração será feita através de 
uma assembléia geral). 
-A ratificação por lei desse protocolo. há exceção, dispensando a ratificação, prevista no §4º do artigo 5º da lei 
caso a entidade que quer celebrar o consórcio público já tiver a matéria disciplinada em lei, não há que se falar 
em ratificação. 
5) CONTRATO DE PROGRAMA- refere-se à obrigação que se estabelece o ente da administração para o consórcio 
(o §2º do art. 13) e define quais as cláusulas deve haver nesse contrato de programa. O objetivo desse contrato 
de programa é evitar que o ente se aventure a participar do consórcio, não cumprindo com suas obrigações. 
6) CONTRATO DE RATEIO - é o pressuposto para os entes consorciados transferirem recursos ao consórcio 
público com base na Lei Complementar 101/2000. 
 
TERCEIRO SETOR 
 
ENTIDADES PARAESTATAIS- INTEGRANTES DO TERCEIRO SETOR 
 
CLASSIFICAÇÃO 
1. SERVIÇOS SOCIAIS AUTÔNOMOS 
2. ORGANIZAÇÕES SOCIAIS 
3. ORGANIZAÇÕES DA SOCIEDADE CIVIL DE INTERESSE PÚBLICO 
4. ENTIDADES DE APOIO 
 
CARACTERÍSTICAS 
SERVIÇOS SOCIAIS 
AUTÔNOMOS 
ORGANIZAÇÕES 
SOCIAIS(OS) 
ORG. SOC. CIVIL INT. 
PUB(OSCIP) 
ENTIDADES DE 
APOIO 
- São pessoas jurídicas de 
direito privado sem fins 
lucrativos, instituídas por 
entidades representativas 
de categorias econômicas. 
Que têm como objeto uma 
atividade social, não 
lucrativa, usualmente 
direcionada à prestação de 
serviços assistenciais ou de 
utilidade pública ou ainda 
ao aprendizado 
profissionalizante, tendo 
como beneficiários grupos 
sociais ou profissionais. 
- É a qualificação jurídica 
dada pessoa jurídica de 
direito privado, que 
desenvolve atividades sem 
fins lucrativos, instituída 
por particulares e que 
recebem tal qualificação do 
Poder Público, através de 
CONTRATO DE GESTÃO, e 
desempenham serviço 
público de natureza social. 
- É a qualificação jurídica 
dada pessoa jurídica de 
direito privado, que 
desenvolve atividades sem 
fins lucrativos, instituída 
por particulares e que 
recebem tal qualificação 
do Poder Público, através 
de TERMO DE PARCERIA, e 
desempenham serviços 
sociais não exclusivos do 
Estado e com incentivo e 
fiscalização do Poder 
Público. 
- São pessoas 
jurídicas de direito 
privado, sem fins 
lucrativos, instituídas 
por servidores 
públicos, porém em 
nome próprio, sob a 
forma de fundação, 
associação ou 
cooperativa, para a 
prestação, em 
caráter privado, de 
serviços sociais não 
exclusivos do Estado, 
mantendo vínculo 
jurídico com 
entidades da 
administração direta 
ou indireta, em regra 
por meio de 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 14 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
convênio. 
 Lei 8958/94 
Sua criação é prevista em 
lei. 
Sua qualificação está 
prevista na Lei 9637/98 e é 
um ato 
discricionário(depende da 
aprovação pelo Ministro de 
Estado da área de atividade 
correspondente) 
Sua qualificação está 
prevista na Lei 9790/99e é 
um ato vinculado 
(depende da aprovação 
pelo Ministro da Justiça) 
 
Têm por objeto uma 
atividade social, direcionada 
à prestação de serviços 
assistenciais ou de utilidade 
pública ou ainda ao 
aprendizado 
profissionalizante, tendo 
como beneficiários grupos 
sociais ou profissionais. 
Devem atuar nas atividades 
de ensino, cultura, saúde, 
pesquisa científica, 
desenvolvimento 
tecnológico e preservação 
do meio ambiente. Não são 
delegatárias de serviço 
público 
Devem atuar em uma das 
seguintes áreas: 
assistência social, 
promoção cultural, defesa 
e conservação do 
patrimônio histórico e 
artístico, promoção 
gratuita da educação ou da 
saúde e promoção da 
segurança alimentar e 
nutricional, etc. Não são 
delegatárias de serviço 
público 
 
São mantidos por recursos 
oriundos das contribuições 
sociais de natureza 
tributária, recolhidas 
compulsoriamente pelos 
contribuintes definidos em 
lei, bem como dotações 
orçamentárias do Poder 
Público 
Foram idealizadas para 
substituir órgãos e 
entidades da Adm. Indireta 
que seriam extintos e a 
atividade absorvidas pelas 
OS. 
Não foram idealizadas para 
substituir ninguém 
 
Seus empregados estão 
sujeitos à legislação 
trabalhista 
Tem que possuir um 
Conselho de Administração 
(composto por seus 
integrantes e 
representantes do Poder 
Público) 
Tem que possuir um 
Conselho Fiscal (composto 
por seus integrantes) 
 
Sujeitam-se ao TCU( Decisão 
Plenária 907/97)- mas não 
se submetem à lei de 
licitações, embora não 
sejam livres para contratar-, 
à lei de Improbidade e seus 
empregados se enquadram 
como funcionários para fins 
penais(art. 327, CP) 
Pode ser contratada pelo 
poder público com 
dispensa de licitação (art. 
24, XXIV, da Lei 8666/93) 
Quando a OS for 
contratante e o contrato 
envolver recursos 
financeiros do Poder 
Público, deverá ser 
realizada licitação. 
Não existe hipótese legal 
de dispensa de 
licitação.Mas quando a 
OSCIP for contratante e o 
contrato envolver recursos 
financeiros do Poder 
Público, deverá ser 
realizada licitação. 
 
 
 A desqualificação ocorrerá 
quando for constado o 
descumprimento das 
A desqualificação ocorrerá 
quando for constado o 
descumprimento das 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85)3208.2222 15 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
disposições contadas no 
contrato de gestão, 
assegurado ampla defesa e 
contraditório. 
normas estabelecidas na 
lei, mediante decisão em 
processo administrativo ou 
judicial, de iniciativa 
popular ou do MP, 
assegurado ampla defesa e 
contraditório. 
 
JURISPRUDÊNCIA- STF/STJ 
SÚMULAS DO STF SÚMULAS DO STJ 
 
SÚMULA VINCULANTE Nº 22 
A JUSTIÇA DO TRABALHO É COMPETENTE PARA 
PROCESSAR E JULGAR AS AÇÕES DE INDENIZAÇÃO POR 
DANOS MORAIS E PATRIMONIAIS DECORRENTES DE 
ACIDENTE DE TRABALHO PROPOSTAS POR EMPREGADO 
CONTRA EMPREGADOR, INCLUSIVE AQUELAS QUE AINDA 
NÃO POSSUÍAM SENTENÇA DE MÉRITO EM PRIMEIRO 
GRAU QUANDO DA PROMULGAÇÃO DA EMENDA 
CONSTITUCIONAL Nº 45/04. 
 
SÚMULA VINCULANTE Nº 27 
COMPETE À JUSTIÇA ESTADUAL JULGAR CAUSAS ENTRE 
CONSUMIDOR E CONCESSIONÁRIA DE SERVIÇO PÚBLICO DE 
TELEFONIA, QUANDO A ANATEL NÃO SEJA LITISCONSORTE 
PASSIVA NECESSÁRIA, ASSISTENTE, NEM OPOENTE. 
 
SÚMULA Nº 501 
COMPETE À JUSTIÇA ORDINÁRIA ESTADUAL O PROCESSO E O 
JULGAMENTO, EM AMBAS AS INSTÂNCIAS, DAS CAUSAS DE 
ACIDENTE DO TRABALHO, AINDA QUE PROMOVIDAS 
CONTRA A UNIÃO, SUAS AUTARQUIAS, EMPRESAS PÚBLICAS 
OU SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA. 
 
SÚMULA Nº 508 
COMPETE À JUSTIÇA ESTADUAL, EM AMBAS AS INSTÂNCIAS, 
PROCESSAR E JULGAR AS CAUSAS EM QUE FOR PARTE O 
BANCO DO BRASIL S.A. 
 
SÚMULA Nº 517 
AS SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA SÓ TÊM FORO NA 
JUSTIÇA FEDERAL, QUANDO A UNIÃO INTERVÉM COMO 
ASSISTENTE OU OPOENTE. 
 
SÚMULA Nº 556 
É COMPETENTE A JUSTIÇA COMUM PARA JULGAR AS 
CAUSAS EM QUE É PARTE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA. 
 
Súmula 15 
COMPETE A JUSTIÇA ESTADUAL PROCESSAR E JULGAR OS 
LITIGIOS DECORRENTES DE ACIDENTE DO TRABALHO. 
 
STJ Súmula nº 42 
Compete à Justiça Comum Estadual processar e julgar as 
causas cíveis em que é parte sociedade de economia mista e 
os crimes praticados em seu detrimento. 
 
STJ Súmula nº 82 
Compete à Justiça Federal, excluídas as reclamações 
trabalhistas, processar e julgar os feitos relativos a 
movimentação do FGTS. 
 
STJ Súmula nº 150 
Compete à Justiça Federal decidir sobre a existência de 
interesse jurídico que justifique a presença, no processo, da 
União, suas autarquias ou empresas públicas. 
 
STJ Súmula nº 333 
Cabe mandado de segurança contra ato praticado em 
licitação promovida por sociedade de economia mista ou 
empresa pública. 
 
STJ Súmula nº 374 
Compete à Justiça Eleitoral processar e julgar a ação para 
anular débito decorrente de multa eleitoral. 
 
STJ Súmula nº 525 
A Câmara de Vereadores não possui personalidade jurídica, 
apenas personalidade judiciária, somente podendo 
demandar em juízo para defender os seus direitos 
institucionais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 16 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
 
JURISPRUDÊNCIA SOBRE ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA 
 
1) Empresas públicas prestadoras de serviços públicos, os bens são considerados impenhoráveis 
STF- RE 230051- EMBARGOS DE DECLARAÇÃO 
RELATOR:Maurício Correa. 
Julgamento: 11/06/2003. Órgão Julgado: Tribunal Pleno. 
 
Ementa: 
EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E 
TELÉGRAFOS. IMPENHORABILIDADE DE SEUS BENS, RENDAS E SERVIÇOS. RECEPÇÃO DO ARTIGO 12 DO DECRETO-
LEI Nº 509/69. 1. À empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, pessoa jurídica equiparada à Fazenda Pública, é 
aplicável o privilégio da impenhorabilidade de seus bens, rendas e serviços. Recepção do artigo 12 do Decreto-Lei 
nº 509/69 e não-incidência da restrição contida no artigo 173, § 1º, da Constituição Federal, que submete a 
empresa pública, a sociedade de economia mista e outras entidades que explorem atividade econômica ao 
regime próprio das empresas privadas, inclusive quanto às obrigações trabalhistas e tributárias. 2. Empresa 
pública que não exerce atividade econômica e presta serviço público da competência da União Federal e por ela 
mantido. Execução. Observância ao regime de precatório, sob pena de vulneração do disposto no artigo 100 da 
Constituição Federal. Vícios no julgamento. Embargos de declaração rejeitados. 
 
2) Empresa pública prestadora de serviço público beneficia-se da imunidade recíproca tributária 
ACO N. 765-RJ 
RELATOR: MIN. MARCO AURÉLIO 
 
Ementa. 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. COMPETÊNCIA. SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AÇÃO CÍVEL ORIGINÁRIA. ART. 102, I, 
“F”, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS - EBCT. EMPRESA PÚBLICA. 
PRESTAÇÃO DE SERVIÇO POSTAL E CORREIO AÉREO NACIONAL. SERVIÇO PÚBLICO. ART. 21, X, DA CONSTITUIÇÃO 
DO BRASIL. 
1. A prestação do serviço postal consubstancia serviço público [art. 175 da CB/88]. A Empresa Brasileira de 
Correios e Telégrafos é uma empresa pública, entidade da Administração Indireta da União, como tal tendo sido 
criada pelo decreto-lei nº 509, de 10 de março de 1969. 2. O Pleno do Supremo Tribunal Federal declarou, 
quando do julgamento do RE 220.906, Relator o Ministro MAURÍCIO CORRÊA, DJ 14.11.2002, à vista do disposto 
no artigo 6o do decreto-lei nº 509/69, que a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos é “pessoa jurídica 
equiparada à Fazenda Pública, que explora serviço de competência da União (CF, artigo 21, X)”. 3. Impossibilidade 
de tributação de bens públicos federais por Estado-membro, em razão da garantia constitucional de imunidade 
recíproca. 4. O fato jurídico que deu ensejo à causa é a tributação de bem público federal. A imunidade recíproca, 
por sua vez, assenta-se basicamente no princípio da Federação. Configurado conflito federativo entre empresa 
pública que presta serviço público de competência da União e Estado-membro, é competente o Supremo Tribunal 
Federal para o julgamento da ação cível originária, nos termos do disposto no artigo 102, I, “f”, da Constituição. 5. 
Questão de ordem que se resolve pelo reconhecimento da competência do Supremo Tribunal Federal para 
julgamento da ação. 
 
3) Sociedade de economia mista se submete a fiscalização por parte do Tribunal de Contas 
STF- MS 25092 ED / DF - DISTRITO FEDERAL 
EMB.DECL.NO MANDADO DE SEGURANÇA 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI 
Julgamento: 28/08/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. TRIBUNAL DE CONTAS. SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA: 
FISCALIZAÇÃO PELO TRIBUNAL DE CONTAS. ADVOGADO EMPREGADO DA EMPRESA QUE DEIXA DE APRESENTAR 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 17 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
APELAÇÃO EM QUESTÃO RUMOROSA. I. - Ao Tribunal de Contas da União compete julgar as contas dos 
administradores e demais responsáveis por dinheiros, bens e valores públicos da Administração Direta e indireta, 
incluídas as fundações e sociedades instituídas e mantidas pelo poder público federal, e as contas daqueles que 
derem causa a perda, extravio ou outra irregularidade de que resulte prejuízo ao erário (CF, art. 71, II; Lei 8.443, 
de 1992, art. 1º, I). II. - As empresas públicas e as sociedades de economia mista, integrantes da administração 
indireta, estão sujeitas à fiscalização do Tribunal de Contas, não obstante os seus servidores estarem sujeitos ao 
regime celetista. III. - Numa ação promovida contra a CHESF, o responsável pelo seu acompanhamento em juízo 
deixa de apelar. O argumento de que a não-interposição do recurso ocorreu em virtude de não ter havido 
adequada comunicação da publicação da sentença constitui matéria de fato dependente de dilação probatória, o 
que não é possível no processo do mandado de segurança, que pressupõe fatos incontroversos. IV. - Mandado de 
segurança indeferido. 
 
4) O Supremo Tribunal Federal admite a existênciade fundações públicas com personalidade de direito público, 
e fundações públicas com personalidade jurídica de direito privado. 
STF- ADI 191 / RS - RIO GRANDE DO SUL - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA 
Julgamento: 29/11/2007 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
 
Ementa 
EMENTA: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. ART. 28 DA CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. 
EQUIPARAÇÃO ENTRE SERVIDORES DE FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS OU MANTIDAS PELO ESTADO E SERVIDORES DAS 
FUNDAÇÕES PÚBLICAS: INCONSTITUCIONALIDADE. 1. A distinção entre fundações públicas e privadas decorre da 
forma como foram criadas, da opção legal pelo regime jurídico a que se submetem, da titularidade de poderes e 
também da natureza dos serviços por elas prestados. 2. A norma questionada aponta para a possibilidade de 
serem equiparados os servidores de toda e qualquer fundação privada, instituída ou mantida pelo Estado, aos das 
fundações públicas. 3. Sendo diversos os regimes jurídicos, diferentes são os direitos e os deveres que se 
combinam e formam os fundamentos da relação empregatícia firmada. A equiparação de regime, inclusive o 
remuneratório, que se aperfeiçoa pela equiparação de vencimentos, é prática vedada pelo art. 37, inc. XIII, da 
Constituição brasileira e contrária à Súmula 339 do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. 4. Ação Direta de 
Inconstitucionalidade julgada procedente. 
 
5) Quando a lei instituidora de uma entidade da Administração Indireta já prevê a criação de subsidiárias não é 
necessário autorização legislativa para a criação destas subsidiárias. 
ADI 1649 / DF - DISTRITO FEDERAL -AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA 
Julgamento: 24/03/2004 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
 
Ementa 
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. LEI 9478/97. AUTORIZAÇÃO À PETROBRÁS PARA 
CONSTITUIR SUBSIDIÁRIAS. OFENSA AOS ARTIGOS 2º E 37, XIX E XX, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL. INEXISTÊNCIA. 
ALEGAÇÃO IMPROCEDENTE. 1. A Lei 9478/97 não autorizou a instituição de empresa de economia mista, mas sim 
a criação de subsidiárias distintas da sociedade-matriz, em consonância com o inciso XX, e não com o XIX do 
artigo 37 da Constituição Federal. 2. É dispensável a autorização legislativa para a criação de empresas 
subsidiárias, desde que haja previsão para esse fim na própria lei que instituiu a empresa de economia mista 
matriz, tendo em vista que a lei criadora é a própria medida autorizadora. Ação direta de inconstitucionalidade 
julgada improcedente. 
 
 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 18 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
6) OAB não integra a Administração Pública Indireta da União 
STF- ADI 3026 / DF - DISTRITO FEDERAL - AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. EROS GRAU 
Julgamento: 08/06/2006 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
 
Ementa 
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. § 1º DO ARTIGO 79 DA LEI N. 8.906, 2ª PARTE. 
"SERVIDORES" DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL. PRECEITO QUE POSSIBILITA A OPÇÃO PELO REGIME 
CELESTISTA. COMPENSAÇÃO PELA ESCOLHA DO REGIME JURÍDICO NO MOMENTO DA APOSENTADORIA. 
INDENIZAÇÃO. IMPOSIÇÃO DOS DITAMES INERENTES À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA. 
CONCURSO PÚBLICO (ART. 37, II DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL). INEXIGÊNCIA DE CONCURSO PÚBLICO PARA A 
ADMISSÃO DOS CONTRATADOS PELA OAB. AUTARQUIAS ESPECIAIS E AGÊNCIAS. CARÁTER JURÍDICO DA OAB. 
ENTIDADE PRESTADORA DE SERVIÇO PÚBLICO INDEPENDENTE. CATEGORIA ÍMPAR NO ELENCO DAS 
PERSONALIDADES JURÍDICAS EXISTENTES NO DIREITO BRASILEIRO. AUTONOMIA E INDEPENDÊNCIA DA 
ENTIDADE. PRINCÍPIO DA MORALIDADE. VIOLAÇÃO DO ARTIGO 37, CAPUT, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. NÃO 
OCORRÊNCIA. 1. A Lei n. 8.906, artigo 79, § 1º, possibilitou aos "servidores" da OAB, cujo regime outrora era 
estatutário, a opção pelo regime celetista. Compensação pela escolha: indenização a ser paga à época da 
aposentadoria. 2. Não procede a alegação de que a OAB sujeita-se aos ditames impostos à Administração Pública 
Direta e Indireta. 3. A OAB não é uma entidade da Administração Indireta da União. A Ordem é um serviço público 
independente, categoria ímpar no elenco das personalidades jurídicas existentes no direito brasileiro. 4. A OAB 
não está incluída na categoria na qual se inserem essas que se tem referido como "autarquias especiais" para 
pretender-se afirmar equivocada independência das hoje chamadas "agências". 5. Por não consubstanciar uma 
entidade da Administração Indireta, a OAB não está sujeita a controle da Administração, nem a qualquer das suas 
partes está vinculada. Essa não-vinculação é formal e materialmente necessária. 6. A OAB ocupa-se de atividades 
atinentes aos advogados, que exercem função constitucionalmente pr ivilegiada, na medida em que são 
indispensáveis à administração da Justiça [artigo 133 da CB/88]. É entidade cuja finalidade é afeita a atribuições, 
interesses e seleção de advogados. Não há ordem de relação ou dependência entre a OAB e qualquer órgão 
público. 7. A Ordem dos Advogados do Brasil, cujas características são autonomia e independência, não pode ser 
tida como congênere dos demais órgãos de fiscalização profissional. A OAB não está voltada exclusivamente a 
finalidades corporativas. Possui finalidade institucional. 8. Embora decorra de determinação legal, o regime 
estatutário imposto aos empregados da OAB não é compatível com a entidade, que é autônoma e independente. 
9. Improcede o pedido do requerente no sentido de que se dê interpretação conforme o artigo 37, inciso II, da 
Constituição do Brasil ao caput do artigo 79 da Lei n. 8.906, que determina a aplicação do regime trabalhista aos 
servidores da OAB. 10. Incabível a exigência de concurso público para admissão dos contratados sob o regime 
trabalhista pela OAB. 11. Princípio da moralidade. Ética da legalidade e moralidade. Confinamento do princípio da 
moralidade ao âmbito da ética da legalidade, que não pode ser ultrapassada, sob pena de dissolução do próprio 
sistema. Desvio de poder ou de finalidade. 
 
7) NATUREZA AUTÁRQUICA DOS CONSELHOS DE PROFISSÃO 
 
STJ- RECURSO ESPECIAL Nº 507.536 - DF (2003/0037798-3) 
RELATOR : MINISTRO JORGE MUSSI 
EMENTA 
DIREITO ADMINISTRATIVO. CONSELHOS DE FISCALIZAÇÃO PROFISSIONAL. NATUREZA JURÍDICA. AUTARQUIAS 
CORPORATIVAS. REGIME DE CONTRATAÇÃO DE SEUS EMPREGADOS. INCIDÊNCIA DA LEI N. 8.112/90.1. A atividade de 
fiscalização do exercício profissional é estatal, nos termos dos arts. 5º, XIII, 21, XXIV, e 22, XIV, da Constituição Federal, 
motivo pelo qual as entidades que exercem esse controle têm função tipicamente pública e, por isso, possuem 
natureza jurídica de autarquia, sujeitando-se ao regime jurídico de direito público. Precedentes do STJ e do STF.2. Até a 
promulgação da Constituição Federal de 1988, era possível, nos termos do Decreto-Lei 968/69, a contratação de servidores, 
pelos conselhos de fiscalização profissional, tanto pelo regime estatutário quanto pelo celetista, situação alterada pelo 
art. 39, caput, em sua redação original.3. O § 1º do art. 253 da Lei n. 8.112/90 regulamentou o disposto na 
Constituição, fazendo com que os funcionários celetistas das autarquias federais passassem a servidores estatutários, 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 19 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
afastando a possibilidade de contratação em regime privado.4. Com a Lei n. 9.649/98, o legislador buscou afastar a 
sujeição das autarquias corporativas ao regime jurídico de direito público. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal, na 
ADI n. 1.717/DF, julgou inconstitucional o dispositivo que tratava da matéria. O exame do § 3º do art. 58 ficouprejudicado, 
na medida em que a superveniente Emenda Constitucional n. 19/98 extinguiu a obrigatoriedade do Regime Jurídico 
Único. 
5. Posteriormente, no julgamento da medida liminar na ADI n. 2.135/DF, foi suspensa a vigência do caput do art. 39 da 
Constituição Federal, com a redação atribuída pela EC n. 19/98. Dessa forma, após todas as mudanças sofridas, 
subsiste, para a administração pública direta, autárquica e fundacional, a obrigatoriedade de adoção do regime jurídico 
único, ressalvadas as situações consolidadas na vigência da legislação editada nos termos da emenda declarada suspensa. 
6. As autarquias corporativas devem adotar o regime jurídico único, ressalvadas as situações consolidadas na vigência 
da legislação editada nos termos da Emenda Constitucional n. 19/97. 
7. Esse entendimento não se aplica a OAB, pois no julgamento da ADI n. 3.026/DF, ao examinar a constitucionalidade do 
art. 79, § 1º, da Lei n. 8.906/96, o Excelso Pretório afastou a natureza autárquica dessa entidade, para afirmar que seus 
contratos de trabalho são regidos pela CLT. 
8. Recurso especial provido para conceder a segurança e determinar que os impetrados, com exceção da OAB, 
tomem as providências cabíveis para a implantação do regime jurídico único no âmbito dos conselhos de fiscalização 
profissional, incidindo no caso a ressalva contida no julgamento da ADI n.2.135 MC/DF. 
 
8) Fundações Públicas de Direito Público– Competência da Justiça Federal 
STF- RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 215741/SE 
Relator(a): Min. MAURÍCIO CORRÊA 
Julgamento: 30/03/1999 Órgão Julgador: Segunda Turma 
 
Ementa 
EMENTA: RECURSO EXTRAORDINÁRIO. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. CONFLITO DE COMPETÊNCIA ENTRE A 
JUSTIÇA FEDERAL E A JUSTIÇA COMUM. NATUREZA JURÍDICA DAS FUNDAÇÕES INSTITUÍDAS PELO PODER 
PÚBLICO. 1. A Fundação Nacional de Saúde, que é mantida por recursos orçamentários oficiais da União e por ela 
instituída, é entidade de direito público. 2. Conflito de competência entre a Justiça Comum e a Federal. Artigo 
109, I da Constituição Federal. Compete à Justiça Federal processar e julgar ação em que figura como parte 
fundação pública, tendo em vista sua situação jurídica conceitual assemelhar- se, em sua origem, às autarquias. 3. 
Ainda que o artigo 109, I da Constituição Federal, não se refira expressamente às fundações, o entendimento 
desta Corte é o de que a finalidade, a origem dos recursos e o regime administrativo de tutela absoluta a que, por 
lei, estão sujeitas, fazem delas espécie do gênero autarquia. 4. Recurso extraordinário conhecido e provido para 
declarar a competência da Justiça Federal. 
 
9) PROVIMENTO DE CARGOS DIRETIVOS DAS ENTIDADES DA ADM. INDIRETA 
STF- ADI 1642 / MG - MINAS GERAIS 
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
Relator(a): Min. EROS GRAU 
Julgamento: 03/04/2008 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Ementa 
 
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ALÍNEA "d" DO INCISO XXIII DO ARTIGO 62 DA CONSTITUIÇÃO DO 
ESTADO DE MINAS GERAIS. APROVAÇÃO DO PROVIMENTO, PELO EXECUTIVO, DOS CARGOS DE PRESIDENTE DAS 
ENTIDADES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA INDIRETA ESTADUAL PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO 
DO DISPOSTO NO ARTIGO 173, DA CONSTITUIÇÃO DO BRASIL. DISTINÇÃO ENTRE EMPRESAS ESTATAIS PRESTADORAS DE 
SERVIÇO PÚBLICO E EMPRESAS ESTATAIS QUE DESENVOLVEM ATIVIDADE ECONÔMICA EM SENTIDO ESTRITO. REGIME 
JURÍDICO ESTRUTURAL E REGIME JURÍDICO FUNCIONAL DAS EMPRESAS ESTATAIS. INCONSTITUCIONALIDADE PARCIAL. 
INTERPRETAÇÃO CONFORME À CONSTITUIÇÃO. 1. Esta Corte em oportunidades anteriores definiu que a aprovação, pelo 
Legislativo, da indicação dos Presidentes das entidades da Administração Pública Indireta restringe-se às autarquias e 
fundações públicas, dela excluídas as sociedades de economia mista e as empresas públicas. Precedentes. 2. As sociedades 
de economia mista e as empresas públicas que explorem atividade econômica em sentido estrito estão sujeitas, nos 
termos do disposto no § 1º do artigo 173 da Constituição do Brasil, ao regime jurídico próprio das empresas privadas. 3. 
Distinção entre empresas estatais que prestam serviço público e empresas estatais que empreendem atividade econômica 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 20 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
em sentido estrito 4. O § 1º do artigo 173 da Constituição do Brasil não se aplica às empresas públicas, sociedades de 
economia mista e entidades (estatais) que prestam serviço público. 5. A intromissão do Poder Legislativo no processo de 
provimento das diretorias das empresas estatais colide com o princípio da harmonia e interdependência entre os poderes. 
A escolha dos dirigentes dessas empresas é matéria inserida no âmbito do regime estrutural de cada uma delas. 6. Pedido 
julgado parcialmente procedente para dar interpretação conforme à Constituição à alínea "d" do inciso XXIII do artigo 62 
da Constituição do Estado de Minas Gerais, para restringir sua aplicação às autarquias e fundações públicas, dela excluídas 
as empresas estatais, todas elas. 
 
 
10) Ato praticado em procedimento licitatório por dirigente de sociedade de economia federal, a competência 
da Justiça Federal 
CC 200602110313- CC - CONFLITO DE COMPETENCIA – 71843 
Relator(a): ELIANA CALMON 
Sigla do Órgão: STJ Órgão Julgador: PRIMEIRA SEÇÃO 
Data: 17/11/2008 
 
Ementa 
CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. MANDADO DE SEGURANÇA.ATO PRATICADO EM PROCEDIMENTO 
LICITATÓRIO POR DIRIGENTE DESOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA FEDERAL. AUTORIDADE FEDERAL. 
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL. 1. Conforme o art. 109, VIII, da Constituição, compete à Justiça Federal 
processar e julgar "os mandados de segurança e os habeas data contra ato de autoridade federal". Para fixar a 
competência, portanto, a norma constitucional leva em consideração a posição da autoridade impetrada (se 
federal ou não), atenta ao princípio federativo por força do qual a autoridade federal não está sujeita à Justiça 
dos Estados federados. 2. Ao estabelecer que "cabe mandado de segurança contra ato praticado em 
licitação promovida por sociedade de economia mista ou empresa pública", a súmula 333/STJ parte do 
pressuposto necessário que o ato praticado em processo licitatório é ato de autoridade. Não fosse assim, não 
caberia mandado de segurança. 3. Ora, em se tratando de ato praticado em licitação promovida 
por sociedade de economia mista federal, a autoridade que o pratica é federal (e não estadual, distrital ou 
municipal). Ainda que houvesse dúvida sobre o cabimento da impetração ou sobre a natureza da autoridade ou 
do ato por ela praticado, a decisão a respeito não se comporta no âmbito do conflito de competência, devendo 
ser tomada pelo Juiz Federal (Súmula 60/TFR). 4. No caso, o ato atacado foi praticado pelo Superintendente da 
Companhia Brasileira de Trens Urbanos - CBTU (sociedade de economia mista federal) e consistiu em declarar a 
empresa Prisma - Consultoria e Serviços Ltda. vencedora de processo licitatório. Tratando-se (a) de ato praticado 
em licitação (b) por autoridade federal, a competência é da Justiça Federal. Precedentes: CC 46035/AC, 1ª S., Min. 
José Delgado, DJ de 01.02.2006; CC 54140/PB; 1ª S., Min. Eliana Calmon, DJ de 02.05.2006; CC 46740/CE, 1ª S., 
Min. Luiz Fux, DJ de 17.04.2006; CC 54854/SP, 1ª S., Min. José Delgado, DJ de 13.03.2006. 5. Conflito conhecido 
para declarar competente a Justiça Federal. 
 
11) Sociedade de Economia Mista – Cabível Mandado de Segurança quando a autoridade exerce ato investido 
em função delegada pelo Poder Público 
Processo: RESP 201000550784- RESP - RECURSO ESPECIAL - 1186517 
Relator(a): BENEDITO GONÇALVES 
Órgão Julgador: xPRIMEIRA TURMAFonte: DJE DATA:13/09/2010 
 
Ementa 
ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 21 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
PETROBRÁS. EXCLUSÃO DE CANDIDATOS DO CERTAME EM RAZÃO DE NÃO ATENDER A NORMA EDITALÍCIA. ART. 
1º DA LEI 1.533/51. ILEGITIMIDADE PASSIVA DA RECORRENTE NÃO CONFIGURADA. VIOLAÇÃO DOS ARTS. 2º 
CAPUT, DA LEI N. 9.784/99 E 41 DA LEI. N. 8.666/91 QUE NÃO SE VERIFICA. EDITAL. EXIGÊNCIA DE CERTIFICADO 
DE RESERVISTA DE 1ª CATEGORIA. REQUISITO QUE NÃO ATENDE AOS PRINCÍPIOS DA IMPESSOALIDADE E DA 
RAZOABILIDADE. 1. Cuida-se de recurso especial no qual se alega a ilegitimidade de sociedade de economia 
mista para figurar polo passivo de mandado de segurança, bem como a legalidade do ato praticado pelo Gerente 
Executivo de Recurso Humanos da Petrobrás, consubstanciado na exclusão de candidatos ao cargo de Auxiliar de 
Segurança Interna, por, ao serem dispensados da corporação, não preencher requisito previsto em edital de 
apresentação de Certificado de Reservista de 1ª Categoria. 2. A jurisprudência desta Corte firmou o entendimento 
de que cabe mandado de segurança contra ato de dirigente de sociedade de economia mista quando investido 
em função delegada pelo Poder Público. Precedentes: AgRg no REsp 1.067.107/RN, Rel. Ministro Herman 
Benjamin, Segunda Turma, DJe 17/6/2009 e AgRg no CC 101.260/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, 
Primeira Seção, DJe 9/3/2009. 3. A Constituição Federal, ao determinar a realização de concurso público como 
forma de investidura em cargo ou emprego público (art. 37, II, da CF/88), estabelece que os atos emanados pela 
Administração devem estar em conformidade com os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade, estando tais princípios cristalizados no texto do art. 2º, caput, da Lei n. 9784/99. 4. A exigência de 
apresentação do certificado de reservista de primeira categoria não guarda pertinência com os princípios da 
impessoalidade e da razoabilidade que norteiam a Administração Pública, porque, na espécie, a dispensa dos 
candidatos do serviço militar obrigatório se dá de acordo com a discricionariedade e a conveniência da 
Administração, que, unilateralmente, estabelece o número do efetivo das Forças Armadas, não podendo os 
recorridos, reservistas de 2ª categoria, serem penalizados com a exclusão do certame pelo fato de o próprio 
Poder Público os terem dispensados de prestar o serviço militar obrigatório. 5. Recurso especial não provido. 
 
12) NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA PARA EMPRESAS ESTATAIS PRESTADORAS DE SERVIÇO PUBLICO 
STF- RE 589998 / PI - PIAUÍ 
Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI 
Julgamento: 20/03/2013 Órgão Julgador: Tribunal Pleno 
Ementa 
EMPRESA BRASILEIRA DE CORREIOS E TELÉGRAFOS – ECT. DEMISSÃO IMOTIVADA DE SEUS EMPREGADOS. 
IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE MOTIVAÇÃO DA DISPENSA. RE PARCIALEMENTE PROVIDO. I - Os empregados públicos 
não fazem jus à estabilidade prevista no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC nº 
19/1998. Precedentes. II - Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e isonomia, que regem a admissão 
por concurso publico, a dispensa do empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam 
serviços públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados no momento daquela 
admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. III – A motivação do ato de dispensa, assim, visa a 
resguardar o empregado de uma possível quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do 
poder de demitir. IV - Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao caso, do art. 41 da CF, 
exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão unilateral do contrato de trabalho. 
 
 
 
QUESTÕES DA OAB 
 
 
1. (FGV-III Exame Unificado da Ordem) É correto afirmar que a desconcentração administrativa ocorre 
quando um ente político 
 
A) cria, mediante lei, órgãos internos em sua própria estrutura para organizar a gestão administrativa. 
B) cria, por lei específica, uma nova pessoa jurídica de direito público para auxiliar a administração pública 
direta. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 22 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
C) autoriza a criação, por lei e por prazo indeterminado, de uma nova pessoa jurídica de direito privado para 
auxiliar a administração pública. 
D) contrata, mediante concessão de serviço público, por prazo determinado, uma pessoa jurídica de direito 
público ou privado para desempenhar uma atividade típica da administração pública. 
 
2. (FGV- V Exame Unificado da Ordem) A estruturação da Administração traz a presença, necessária, de 
centros de competências denominados Órgãos Públicos ou, simplesmente, Órgãos. Quanto a estes, é 
correto afirmar que 
 
A) possuem personalidade jurídica própria, respondendo diretamente por seus atos. 
B) suas atuações são imputadas às pessoas jurídicas a que pertencem. 
C) não possuem cargos, apenas funções, e estas são criadas por atos normativos do ocupante do respectivo 
órgão. 
D) não possuem cargos nem funções. 
 
3. (FGV- VII Exame Unificado da Ordem) Em relação às entidades que compõem a administração 
indireta, assinale a alternativa correta. 
 
A) Para a criação de autarquias, é necessária a edição de uma lei autorizativa e posterior registro de seus 
atos constitutivos no respectivo registro como condição de sua existência. 
B) Para criação de uma empresa pública, é necessária a edição de uma lei específica sem a exigência de registro 
de seus atos constitutivos no respectivo registro por se tratar de uma pessoa jurídica de direito público. 
C) Para criação de uma sociedade de economia mista, é necessária a edição de uma lei autorizativa e registro de 
seus atos constitutivos no respectivo registro por se tratar de uma pessoa jurídica de direito privado. 
D) Por serem pessoas jurídicas, todas necessitam ter seus respectivos atos 
constitutivos registrados no respectivo registro como condição de sua existência. 
 
4. (FGV- VII Exame Unificado da Ordem) Quanto às pessoas jurídicas que compõem a Administração 
Indireta, assinale a afirmativa correta. 
 
A) As autarquias são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei. 
B) As autarquias são pessoas jurídicas de direito privado, autorizadas por lei. 
C) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito público, criadas por lei. 
D) As empresas públicas são pessoas jurídicas de direito privado, criadas para o exercício de atividades típicas 
do Estado. 
 
5. (FGV- XII Exame Unificado da Ordem) O Estado ABCD, com vistas à interiorização e ao incremento das 
atividades econômicas, constituiu empresa pública para implantar distritos industriais, elaborar planos de 
ocupação e auxiliar empresas interessadas na aquisição dessas áreas. Considerando que esse objeto 
significa a exploração de atividade econômica pelo Estado, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Não é possível a exploração de atividade econômica por pessoa jurídica integrante da Administração direta 
ou indireta. 
B) As pessoas jurídicas integrantes da Administração indireta não podem explorar atividade econômica. 
C) Dentre as figuras da Administração Pública indireta, apenas a autarquia pode desempenhar atividade 
econômica, na qualidade de agência reguladora. 
D) A constituição de empresa pública para exercer atividade econômica é permitida quando necessária ao 
atendimento de relevante interessecoletivo. 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 23 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
6. (FGV-XIV Exame Unificado) Cinco empresas que, somadas, dominam 90% (noventa por cento) da produção 
metalúrgica nacional acordam, secretamente, a redução da oferta de bens por elas produzidos, a fim de 
elevar o preço dos seus produtos. A partir da hipótese apresentada, assinale a opção correta. 
 
A) A garantia da livre concorrência no texto constitucional impede a intervenção do Estado nessa hipótese. 
B) A atuação das empresas configura infração da ordem econômica, sujeitando-as à intervenção do Estado. 
C) A situação de domínio do mercado resulta de processo natural fundado na maior eficiência em relação aos 
demais competidores, não caracterizando, portanto, qualquer infração. 
D) A intervenção do Estado na ordem econômica somente será permitida quando necessária aos imperativos da 
segurança nacional ou a relevante interesse coletivo. 
 
7. (FGV- IX Exame Unificado da Ordem) Atento à crescente especulação imobiliária, e ciente do sucesso 
econômico obtido pelas construtoras do País com a construção de imóveis destinados ao público de alta 
renda, o Estado “X” decide ingressar nesse lucrativo mercado. Assim, edita uma lei autorizando a criação 
de uma empresa pública e, no mesmo ano, promove a inscrição dos seus atos constitutivos no registro das 
pessoas jurídicas. Assinale a alternativa que apresenta a alegação que as construtoras privadas, 
incomodadas pela concorrência de uma empresa pública, poderiam apresentar. 
 
A) A nulidade da constituição daquela pessoa jurídica, uma vez que as pessoas jurídicas estatais só podem ser 
criadas por lei específica. 
B) O objeto social daquela empresa só poderia ser atribuído a uma sociedade de economia mista e não a uma 
empresa pública. 
C) Os pressupostos de segurança nacional ou de relevante interesse coletivo na exploração daquela atividade 
econômica não estão presentes. 
D) A criação da empresa pública não poderia ter ocorrido no mesmo ano em que foi editada a lei autorizativa. 
 
8. (FGV- II Exame Unificado da Ordem) No Direito Público brasileiro, o grau de autonomia das Agências 
Reguladoras é definido por uma independência 
 
A) administrativa total e absoluta, uma vez que a Constituição da República de 1988 não lhes exige qualquer 
liame, submissão ou controle administrativo dos órgãos de cúpula do Poder Executivo. 
B) administrativa mitigada, uma vez que a própria lei que cria cada uma das Agências Reguladoras define e 
regulamenta as relações de submissão e controle, fundado no poder de supervisão dos Ministérios a que 
cada uma se encontra vinculada, em razão da matéria, e na superintendência atribuída ao chefe do Poder 
Executivo, como chefe superior da Administração Pública. 
C) legislativa total e absoluta, visto que gozam de poder normativo regulamentar, não se sujeitando assim às 
leis emanadas pelos respectivos Poderes legislativos de cada ente da federação brasileira. 
D) política decisória, pois não estão obrigadas a seguir as decisões de políticas públicas adotadas pelos Poderes 
do Estado(executivo e legislativo). 
 
9. (FGV-XIII Exame Unificado da Ordem) A União celebrou protocolo de intenções com o Estado A e os 
Municípios X, Y e Z do Estado B, todos em regiões de fronteira, para a constituição de um consórcio público 
na área de segurança pública. Considerando a disciplina legislativa acerca dos consórcios públicos, assinale 
a afirmativa correta. 
 
A) O consórcio público pode adquirir personalidade jurídica de direito público, constituindo-se em uma 
associação pública. 
B) O consórcio público representa uma comunhão de esforços, não adquirindo personalidade jurídica própria. 
C) A União não pode constituir consórcio do qual façam parte Municípios não integrantes de Estado não 
conveniado. 
D) O consórcio público adquire personalidade jurídica com a celebração do protocolo de intenções. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 24 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
10. (FGV-III Exame Unificado da Ordem) A Lei 11.107, de 6 de abril de 2005, dispõe sobre normas gerais para a 
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios contratarem consórcios públicos para a realização de 
objetivos de interesse comum. A respeito do regime jurídico aplicável a tais consórcios públicos, assinale a 
alternativa correta. 
 
A) É vedada a celebração de contrato de consórcio público cujo valor seja inferior a R$ 20.000.000,00 (vinte 
milhões) de reais. 
B) Os consórcios públicos na área de saúde, em razão do regime de gestão associada, são dispensados de 
obedecer aos princípios que regulam o Sistema Único de Saúde. 
C) É vedada a celebração de contrato de consórcio público para a prestação de serviços cujo período seja 
inferior a 5 (cinco) anos. 
D) A União somente participará de consórcios públicos em que também façam parte todos os Estados em cujos 
territórios estejam situados os Municípios consorciados. 
 
11. (FGV- VI Exame Unificado da Ordem) Quatro municípios celebram um consórcio público para 
desenvolverem um projeto comum para o tratamento industrial de lixo coletado em suas respectivas 
áreas, criando uma pessoa jurídica para gerenciar as atividades do consórcio. À luz da legislação aplicável, 
assinale a alternativa correta. 
 
A) Como se trata de atividade tipicamente estatal, essa pessoa jurídica administrativa deverá ser 
obrigatoriamente uma autarquia, criada por lei oriunda do maior município celebrante do pacto. 
B) O ordenamento jurídico brasileiro admite, no caso, tanto a criação de uma pessoa jurídica de direito público 
(a chamada associação pública) quanto de direito privado. 
C) O ordenamento jurídico brasileiro não admite a criação de uma entidade desse tipo, pois as pessoas jurídicas 
integrantes da Administração Indireta são apenas as indicadas no art. 5º do Decreto-Lei 200/67. 
D) A pessoa jurídica oriunda de um consórcio público não poderá ser, em hipótese alguma, uma pessoa jurídica 
de direito privado, pois isso não é admitido pela legislação aplicável. 
 
12. (FGV-III Exame Unificado da Ordem) A qualificação como Organizações da Sociedade Civil de Interesse 
Público (OSCIPs) de pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos, cujos objetivos sociais e 
normas estatutárias atendam aos requisitos previstos na respectiva lei é ato 
 
A) vinculado ao cumprimento dos requisitos estabelecidos em lei. 
B) complexo, uma vez que somente se aperfeiçoa com a instituição do Termo de Parceria. 
C) discricionário, uma vez que depende de avaliação administrativa quanto à sua conveniência e oportunidade. 
D) composto, subordinando-se à homologação da Chefia do Poder Executivo. 
 
13. (FGV- XI Exame Unificado da Ordem) Determinada entidade de formação profissional, integrante dos 
chamados Serviços Sociais Autônomos (também conhecidos como “Sistema S”), foi, recentemente, 
questionada sobre a realização de uma compra sem prévia licitação. Assinale a alternativa que indica a 
razão do questionamento. 
 
A) Tais entidades, vinculadas aos chamados serviços sociais autônomos, integram a Administração Pública. 
B) Tais entidades, apesar de não integrarem a Administração Pública, são dotadas de personalidade jurídica de 
direito público. 
C) Tais entidades desempenham, por concessão, serviço público de interesse coletivo. 
D) Tais entidades são custeadas, em parte, com contribuições compulsórias cobradas sobre a folha de salários. 
 
 
 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 25 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DAORDEM 
14. (FGV-XIV Exame Unificado) Numerosos professores, em recente reunião da categoria, queixaram-se da 
falta de interesse dos alunos pela cultura nacional. O Sindicato dos Professores de Colégios Particulares do 
Município X apresentou, então, um plano para ampliar o acesso à cultura dos alunos com idade entre 10 e 
18 anos, obter a qualificação de “Organização da Sociedade Civil de Interesse Público” (OSCIP) e celebrar 
um termo de parceria com a União, a fim de unir esforços no sentido de promover a cultura nacional. 
Considerando a proposta apresentada e a disciplina existente sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
 
A) O sindicato não pode se qualificar como Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, uma vez que tal 
qualificação, de origem doutrinária, não tem amparo legal. 
B) O sindicato não pode se qualificar como OSCIP, em virtude de vedação expressa da lei federal sobre o tema. 
C) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, uma vez que é uma entidade sem fins lucrativos e o objetivo 
pretendido é a promoção da cultura nacional. 
D) O sindicato pode se qualificar como OSCIP, mas deve celebrar um contrato de gestão e não um termo de 
parceria com o poder público. 
 
15. (FGV- XV Exame Unificado) No Estado X, foi constituída autarquia próprio de previdência dos servidores 
estaduais. A lei de constituição da entidade prevê a possibilidade de apresentação de recurso em face das 
decisões da autarquia, a ser dirigido à Secretaria de Administração do Estado (órgão a qual a autarquia 
está vinculada). Sobre a situação descrita, assinale a opção correta. 
 
A) Não é possível a criação de autarquia para a gestão da previdência dos servidores, uma vez que se trata de 
atividade típica da Administração Pública. 
B) Não cabe recurso hierárquico impróprio em face das decisões da autarquia, uma vez que ela goza de 
autonomia técnica, administrativa e financeira. 
C) A previsão de recurso dirigido à Secretaria de Administração do Estado (órgão ao qual a autarquia está 
vinculada) configura exemplo de recurso hierárquico próprio. 
D) São válidas tanto a constituição da autarquia para a gestão do regime previdenciário quanto a previsão de 
cabimento do recurso ao órgão ao qual a autarquia está vinculada. 
 
16. (FGV- XVII Exame Unificado) Após autorização em lei, o Estado X constituiu empresa pública para atuação 
no setor bancário e creditício. Por não possuir, ainda, quadro de pessoal, foi iniciado concurso público com 
vistas à seleção de 150 empregados, entre economistas, administradores e advogados. A respeito da 
situação descrita, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Não é possível a constituição de empresa pública para exploração direta de atividade econômica pelo Estado. 
B) A lei que autorizou a instituição da empresa pública é, obrigatoriamente, uma lei complementar, por 
exigência do texto constitucional. 
C) Após a Constituição de 1988, cabe às empresas públicas a prestação de serviços públicos e às sociedades de 
economia mista cabe a exploração de atividade econômica. 
D) A empresa pública que explora atividade econômica sujeita-se ao regime trabalhista próprio das empresas 
privadas, o que não afasta a exigência de concurso público. 
 
17. (FGV- XVII Exame Unificado) O Governador do Estado Y criticou, por meio da imprensa, o Diretor-
Presidente da Agência Reguladora de Serviços Delegados de Transportes do Estado, autarquia estadual 
criada pela Lei nº 1.234, alegando que aquela entidade, ao aplicar multas às empresas concessionárias por 
supostas falhas na prestação do serviço, “não estimula o empresário a investir no Estado”. Ainda, por essa 
razão, o Governador ameaçou, também pela imprensa, substituir o Diretor-Presidente da agência antes de 
expirado o prazo do mandato daquele dirigente. Considerando o exposto, assinale a afirmativa correta. 
 
A) A adoção do mandato fixo para os dirigentes de agências reguladoras contribui para a necessária autonomia 
da entidade, impedindo a livre exoneração pelo chefe do Poder Executivo. 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 26 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
B) A agência reguladora, como órgão da Administração Direta, submete-se ao poder disciplinar do chefe do 
Poder Executivo estadual. 
C) A agência reguladora possui personalidade jurídica própria, mas está sujeita, obrigatoriamente, ao poder 
hierárquico do chefe do Poder Executivo. 
D) Ainda que os dirigentes da agência reguladora exerçam mandato fixo, pode o chefe do Poder Executivo 
exonerá- los, por razões políticas não ligadas ao interesse público, caso discorde das decisões tomadas pela 
entidade. 
 
18. (FGV- XVIII UNIFICADO) O Estado XYZ pretende criar uma nova universidade estadual sob a forma de 
fundação pública. Considerando que é intenção do Estado atribuir personalidade jurídica de direito público 
a tal fundação, assinale a afirmativa correta. 
 
A) Tal fundação há de ser criada com o registro de seus atos constitutivos, após a edição de lei ordinária 
autorizando sua instituição. 
B) Tal fundação há de ser criada por lei ordinária específica. 
C) Não é possível a criação de uma fundação pública com personalidade jurídica de direito público. 
D) Tal fundação há de ser criada por lei complementar específica. 
 
 
 
 
 
 
GABARITO- NOTA DE AULA 1- ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E TERCEIRO SETOR 
 
1 2 3 4 5 6 7 8 9 
A B C A D B C B A 
10 11 12 13 14 15 16 17 18 
D B A D B D D A B 
 
 
____________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________________________________ 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 27 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI EXAME DA ORDEM 
OAB – NOTA DE AULA 2 
 
AGENTES PÚBLICOS : CLASSIFICAÇÃO E REGRAS CONTITUCIONAIS 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 
(DOUTRINA CLÁSSICA): 
 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS AGENTES PÚBLICOS 
(DOUTRINA MODERNA): 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AGENTE 
PÚBLICO 
AGENTE POLÍTICO 
MILITARES 
 SERVIDOR PÚBLICO 
PARTICULARES EM COLABORAÇÃO 
 COM O PODER PÚBLICO 
 
 
 
CURSO PRIME – Rua Maria Tomásia, 22 – Aldeota – Fortaleza/CE – Fone: (85) 3208.2222 28 
 
OS: 0053/10/16-Gil 
OAB – 1ª FASE – XXI

Outros materiais