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Fraturas Ósseas É caracterizada pela perda da continuidade do tecido ósseo, causando separação ou fragmentação óssea. Sintomas – Fraturas Ósseas Deformidade; Incapacidade total ou parcial de movimentos Dificuldade e dor aos movimentos Observação de inchaço na área atingida Posição anormal do membro atingido Traumatismos Grupos de Risco Mulheres após a menopausa Osteoporose Fratura do Colo do Fêmur Fraturas do Fêmur Fratura Trasncervical Fratura Intertrocantérica Causadas por traumatismo indireto com impactação • Tropeção • Descida rápida de degrau • Cavalgamen to de fragmentos (encurtamen to do membro). Fraturas do Fêmur Fraturas Intracapsulares • Degeneração da cabeça do fêmur • Traumatismo vascular Fraturas do Fêmur Fraturas • Trocanter maior • Corpo do fêmur Traumatismo Direto Identifique os tipos de fraturas Fraturas do Colo do Fêmur Em pessoas com menos de 40 anos, geralmente é causada por impacto de alta energia (Ex.: Acidente automobilístico). Fraturas comuns em pessoas com mais de 60 anos, principalmente mulheres por conta da osteoporose. Fraturas Traumáticas Correspondem à grande maioria das fraturas, e resulta da aplicação de uma força sobre o osso que seja maior que a resistência deste. Pode ser: direta no local do impacto, afastada da zona de impacto. Fraturas de sobrecarga ou de stress São devidas à aplicação repetida e frequente de pequenas forças sobre um osso, que leva a uma fadiga que condiciona a fratura. Fraturas do Úmero Fraturas do colo cirúrgico: geralmente causadas por osteoporose, resultam de uma queda sobre a mão, com transmissão da força pelos ossos do antebraço do membro estendido. Fraturas do Úmero Fratura por avulsão do tubérculo maior do úmero: mais comum em pessoas de meia-idade, geralmente resulta da queda sobre o acrômio. Fratura do Úmero Fratura Transversal do Corpo do Úmero: Resulta de golpe direto no braço. A tração do deltóide desloca lateralmente o fragmento proximal. finalização Frank Mir e Minotauro Fratura do Úmero Fratura intercondilar do úmero: Causada por uma queda grave sobre o cotovelo fletido. O olecrano da ulna é posicionado como uma cunha separando o 1/3 distal do úmero. Fraturas Patológicas Ocorrem num osso previamente fragilizado, por exemplo, por osteoporose ou num tumor ósseo. Geralmente não há evidência de traumatismo que justifique a fratura. Osteoporose Fraturas Simples Não há perfuração da pele. Fratura dos Metatarsais Ocorre por esmagamento (um objeto pesado cai sobre o pé), por stress (excesso de peso sobre o pé, bailarinas em demi- pointe). Fraturas por avulsão da tuberosidade do 5º metatarsal São comuns em jogadores de basquete e tênis. Parte da tuberosidade é avulsionada, produzindo dor e edema na base do 5º metatarsal. Fraturas Expostas Pode ocorrer uma infecção bacteriana, havendo por vezes a necessidade de suturar a ferida. Fraturas Complicadas Atinge vasos sanguíneos ou nervos. Uma diminuição ou perda de consciência, podem indicar lesão de um vaso sanguíneo. Fratura do colo do fêmur Geralmente interrompem o suprimento sanguíneo da cabeça do fêmur, a qual é suprida pela artéria femoral circunflexa medial, causando rompimento das artérias do retináculo podendo levar a uma necrose vascular da cabeça do fêmur. Fratura de Escafóide Resulta de queda sobre a palma com a mão em abdução. A consolidação da fratura pode levar no mínimo 3 meses, devido ao pobre suprimento sanguíneo. Também pode haver necrose avascular com morte do osso, causando doença articular degenerativa do punho. Artrodese do Punho Fratura do Nariz Comuns em acidentes automobilísticos e esportes, causam epistaxe (sangramento nasal), em casos graves pode causar fratura do osso etmoide. Traumatismo Craniano e Hemorragia Intracraniana Hemorragia extradural ou epidural: o sangue acumula-se entre a lâmina periosteal externa da dura- máter, formando uma hematoma extradural ou epidural. Hemorragia epidural Traumatismo Craniano e Hemorragia Intracraniana Hematoma subdural: o sangue extravasado cria um espaço na junção duro- aracnoide, o qual não existia anteriormente. Hemorragia Subdural Traumatismo Craniano e Hemorragia Intracraniana Hemorragia subaracnóidea: é um extravasamento de sangue (arterial) para o espaço subaracnóideo. As hemorragias podem resultar ruptura de um aneurisma ou de um traumatismo craniano. Hemorragia subaracnóidea Classificações das Fraturas Ósseas As fraturas podem ser classificadas segundo o grau de comunicação das extremidades ósseas fraturadas com o exterior. Classificação das fraturas Fraturas Fechadas: caracteriza-se pelo fato de a pele que reveste a zona do osso desfeito permanecer ilesa. Fraturas da Tíbia e Fíbula Podem resultar de traumatismo direto, comprometendo o paciente à não-consolidação dos fragmentos ósseos caso haja lesão da artéria nutrícia. O 1/3 médio é mais suscetível a fratura por ser mais estreito. Classificação das fraturas Fraturas Exposta: ocorre perante a desunião dos tecidos superficiais, proporcionando a comunicação direta dos fragmentos ósseos com o exterior. A ferida constitui uma via de acesso para os microrganismos o que pode levar a uma infecção. Classificação das fraturas ósseas De acordo com a direção da linha da fratura; Conforme a localização anatômica; De acordo com a forma linear ou cominutiva. Tipos de fraturas Tipos de fraturas Tipos de Fraturas Múltiplas; Por encurtamento e torção; Completa e incompleta De impacto, oblíquas, epifisárias, penetrantes; Por fadiga (stress, comum em atletas); Fechadas ou abertas (não expostas ou expostas). Fraturas Fechadas Não há rompimento da pele, ficando o osso no interior do corpo; Fraturas Expostas Há rompimento da pele; Simultaneamente hemorragia externa, risco iminente de infecção. Até 6 horas: ferida contaminada (as bactérias ainda não se fixaram). De 6 a 12 horas: potencialmente infectada. 12 ou mais horas: infectada. Classificação das Fraturas Expostas TIPO FERIDA NIVEL DE CONTAMINAÇÃO LESÃO DE PARTES MOLES LESÃO ÓSSEA I < 1 Cm Limpa Mínima Simples, mínima comunicação II > 1 Cm Moderada Moderada, alguma lesão muscular Moderada comunicação III a Usualmente > 10 Cm Alta Grave com esmagamento Normalmente cominuta, possível cobertura do osso com partes moles III b Usualmente > 10 Cm Alta Perda muito grave da cobertura Pobre cobertura óssea, normalmente requer cirurgia reconstrutiva de partes moles III c Usualmente > 10 Cm Alta Perda muito grave da cobertura e lesão vascular que exige reparação Pobre cobertura óssea, normalmente requer cirurgia reconstrutiva de partes moles Fraturas por fadiga ou esforço Quando o indivíduo submete- se à esforços além de sua capacidade, fatigando a estrutura óssea podendo assim ocorrer o rompimento. Fraturas Completa Ocorre quando o osso se parte em dois ou mais fragmentos. A fratura pode apresentar várias formas: transversal, longitudinal, oblíqua, em espiral, cominutiva (fragmentos ósseos) e etc... Fraturas Incompletas Caracteriza-se pela perda parcial da continuidade do osso. Os tipos mais comuns são: Fissura: uma lesão comumente provocada por impacto em um osso plano. Ramo verde: frequente em ossos longos dos bebês, o impacto pode gerar uma fratura do lado mais curvado enquanto que o outro lado permanece ileso. Fraturas pélvicas Fraturas Pélvicas Ocorre por compressão ântero-posterior da pelve durante acidentes por esmagamento ou automobilístico, geralmente as fraturas do anel pélvico ósseo são quase sempre múltiplas. Espondilólise traumática de C2 – Fratura do Áxis Ocorre devido a hiperextensão da cabeça sobre o pescoço. Pode ocorrer deslocamento anterior de C2, provocando lesão na medula ou tronco encefálico, podendo causar quadriplegia ou morte. Tratamento de Fraturas É necessário exames radiográficos combinados a avaliação médica, para classificar o tipo de fratura e indicar o tratamento. A cirurgia é reservada para os casos de fraturas expostas, complicadas ou pseudoartrose (fratura não consolidada). Tratamento Conservador Geralmente envolve a redução da fratura, que pode ser feito com ou sem anestesia, e consiste em exercer uma tração adequada sobre o membro afetado de forma a que os topos da fratura fiquem alinhados, regressando a sua posição anatômica e reduzindo o risco de uma consolidação viciosa. Tratamento cirúrgico A cirurgia tem por objetivo restabelecer o alinhamento normal do osso, e manter esse alinhamento até a reparação da fratura. Permite também corrigir algumas lesões das partes moles, em especial vasos sanguíneos que possam ter rompido. Ilizarov Obrigado!
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