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Caderno CIENCIA POLITICA para 2 prova - prof. Jaime Barreiros

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ELEMENTOS DO ESTADO:
O POVO
Pessoas que guardam vínculos indenitários com o Estado. 
A nacionalidade é primária e originaria, ou secundária e derivada. São diferenciadas pelo seu fato gerador: quando o indivíduo nasce, ele possui uma nacionalidade própria, primária. Quando o indivíduo tem a vontade de possuir outra nacionalidade e a adquire, é uma nacionalidade secundária.
 - Nacionalidade primária: Decorre de um ato jurídico, independentemente da vontade do indivíduo. É natural, é o nascimento. O nascimento determina a nacionalidade primária. Pode ser o nascimento em relação ao LOCAL em que ele nasceu (jus solis), ou à família na qual ele nasceu (jus sanguinis).
JUS SOLIS: O Brasil adota; quem nasce no Brasil é brasileiro, só não é se ambos os pais estiverem a serviço do Estado estrangeiro. PAI OU MAE BRASILEIRO FORA DO PAÍS, o filho pode ter a nacionalidade brasileira (nacionalidade primária). Ou se a criança nasce em outro país, o pai é brasileiro e registra ele no consulado ou na embaixada. Ou quando a pessoa vem no Brasil para tirar os documentos.
JUS SANGUINIS: 
- Nacionalidade secundária: Na secundária não basta o indivíduo querer se naturalizar, o Estado tem que concordar e vice-versa. 
Nacionalidade Quinquenária: Quando uma pessoa mora por 15 anos no Brasil, com bom comportamento. Assim, ela pode pedir a nacionalidade brasileira. 
Naturalização ordinária: 4 anos de residência, bom comportamento, saber ler e escrever em português, ter emprego e economia própria, ter boa saúde
Radicação precoce: quando alguém se muda com menos de 5 anos, quando faz 18 pode escolher ter nacionalidade brasileira.
Estrangeiro morador de país de língua portuguesa: se o indivíduo é originário de um país de língua portuguesa, ele terá sua naturalização facilitada. Basta ter bom comportamento e morar um ano aqui. Aí ele pode pleitear a naturalização. O português é uma exceção: pode ir na regra do 1 ano com bom comportamento, e tem outra opção: se ele não quiser se tornar brasileiro e só fazer tudo o que o brasileiro pode, ele deve morar um ano no Brasil e possuir boa conduta para pleitear a sua naturalidade e, havendo reciprocidade, esse português poderá exercer todos os direitos brasileiros, mesmo sem estar naturalizado. (Tratado de Amizade, Cooperação e Consulta – firmado entre Brasil e Portugal).
 -Brasileiro nato x naturalizado: O brasileiro naturalizado (nacionalidade secundária) não pode ser presidente da república, ou vice-presidente, ou presidente da câmara, do senado... O naturalizado não pode também ser ministro do STF, diplomata pelo Brasil ou estar nas Forças Armadas. Todas essas coisas só o brasileiro NATO (nacionalidade primária) pode ser, ou seja, o Brasileiro com naturalidade primária, pois esses, em tese, guardam mais vínculos com o Brasil, e estão mais aptos a exercerem seus papeis.
TERRITORIO
Domínio terrestre: Todo o solo e subsolo. Compreende o solo e o subsolo do Estado que se encontre dentro das fronteiras. 
 -*Extraterritoriedade: ficção jurídica; expansão das fronteiras do Estado. É a possibilidade de o Estado exercer a sua soberania além das suas fronteiras (Exemplo: Embaixadas, navios e aeronaves militares).
Domínio marítimo: o mar territorial também faz parte do domínio do Estado. Surgiu por questões militares, pois o país se tornaria mais vulnerável se não houvesse proteção nessa área marítima. 
 -*Plataforma Continental: é o subsolo que está submersa, pertence ao Estado costeiro independente da distancia alcançada.
Domínio aéreo: pertence ao estado todo o espaço aéreo até a atmosfera sobre o domínio terrestre e o mar territorial. Uma aeronave militar precisa da autorização do Estado para sobrevoar o Estado aéreo alheio. Os aviões comerciais não precisam dessa autorização prévia. O Estado soberano pode proibir temporariamente que nenhuma aeronave poderia voar em seu domínio aéreo
PODER SOBERANO
Poder inerente ao Estado que lhe dá imperatividade interna e independência política externa.
O Estado soberano tem no plano externo independência diante de outros entes políticos. Também tem a imperatividade, que significa que o Estado tem a capacidade de criar normas jurídicas e de fazê-las cumprir.
-De onde veio o poder:
DOUTRINAS TEOCRÁTICAS:
TEORIA DA NATUREZA DIVINA DOS REIS: teoria mais primitiva. Defende que a soberania do Estado pertence ao rei que é o Deus. O poder é divino, e o rei está numa situação de supremacia diante das outras pessoas por que ele detém o poder divino. 
TEORIA DA INVESTIDURA DIVINA DOS REIS: O rei não é mais o Deus, é um homem comum. Ele não é Deus, mas é o seu representante na terra; não é Deus, mas está aqui para passar a Sua palavra.
TEORIA DA INVESTIDURA PROVIDENCIAL: Se desenvolveu durante a Revolução Industrial na Inglaterra. O rei ainda está lá pela vontade de Deus e é o Seu representante, PORÉM, a palavra de Deus não pertence mais ao rei e sim ao POVO. A ideia era que fosse preservada a monarquia, com o rei que seria o representante de Deus, mas esse não teria poder, o poder emanaria do povo. O povo limitaria o poder do rei. Isso por que na Inglaterra a revolução foi muito mais uma reforma do que uma revolução.
TEORIAS DEMOCRÁTICAS: 
Ocorreu na França depois da Revolução Francesa. Foi uma ruptura com as teorias teocráticas. Acabou com a ideia do rei como Deus.
SOBERANIA NACIONAL: Siéyes. Doutrina que vai ser desenvolvida durante a revolução francesa. O rei não é Deus. O poder vem não de um indivíduo, e sim do coletivo. O que vale é a vontade do todo, e não de apenas um. O poder soberano é um poder coletivo, então um grupo pode responder por todos. Por isso, apenas o terceiro estado e especialmente a burguesia deveriam representar todo o povo. REPRESENTA O SUFRAGIO RESTRITO.
SOBERANIA POPULAR: Rousseau. A vontade geral é a soma das vontades individuais, ou seja, cada indivíduo guarda consigo uma fração da soberania, e a soberania popular é a soma dessas frações. Uma minoria não tem que falar sobre um grupo, todos têm que ter voz. Representa o SUFRAGIO UNIVERSAL. –> Foi a ideia usada na Constituição Brasileira de 1988
_______________________________________________________________________SEPARAÇÃO DOS PODERES
Políbio: Separação de poderes fundada na representatividade. Necessidade de equilíbrio entre o poder aristocrático, que vem dos senadores, o poder democrático, que vem do povo, e o poder monárquico, representado pelas magistraturas. Deve haver as magistraturas
- IDEIAS GERAIS:
JOHN LOCKE: 
-Era um liberal, acreditava no Estado mínimo, e defendia a separação dos poderes a partir de uma bipartição de poderes. Existiriam dois poderes: executivo e legislativo (o judiciário estava dentro do executivo, que tinha a função de sancionar e julgar). Legislativo era responsável pela legislação e pela fiscalização. O executivo era responsável por executar, aplicar as leis, e julgar. Para Locke, o legislativo estaria acima do executivo.
MONTESQUIEU:
-Concepção da tripartição dos poderes. Valoriza o judiciário como um poder do Estado, ao lado do executivo e do legislativo. Os 3 poderes teriam a mesma relevância, a mesma importância, e viveriam em harmonia, em equilíbrio. O executivo sancionando as leis, o judiciário julgando, e o legislativo criando as leis e fiscalizando o poder executivo. 
BENJAMIN CONSTANT:
-Para buscar garantir o equilíbrio, já que o equilíbrio de Montesquieu estava sendo questionado. Criou a teoria de tetra partição dos poderes; criou um quarto poder: O PODER MODERADOR. O poder moderador deveria conter os avanços de um poder sobre o outro, garantir o equilíbrio na sociedade.
FEDERALISTA; FREIOS E CONTRAPESOS:
- A concepção que perdurou foi a da tripartição, porém, com o sistema de freios e contrapesos, onde todos os poderes realizariam todas as funções, porém de forma típica, e atípica. De forma atípica, os poderes poderiam realizar funções do outro; todos os poderes exercendo todas as funções. Existe o equilíbrio com um limitando o outro. É uma maneira de fiscalizar/limitaro outro.
-SEPARAÇÃO DE PODERES NO BRASIL:
EXECUTIVO:
Função administrativa: é o que administra, que executa, toma as decisões, traça as diretrizes da política nacional. Estabelece as prioridades. Não apenas executa, mas legisla, julga e fiscaliza, de forma atípica.
Função jurisdicional: processos administrativos disciplinares
Função legislativa: quando o presidente faz medidas provisórias e é autorizado a criar leis
Executivo brasileiro especificamente: o Brasil adota o Federalismo, ou seja, pressupõe-se a alternância do poder, da titularidade das funções executivas. A principal característica da Republica é que a chefia do Estado é temporária. (isso se refere ao tempo de mandato). No Brasil exerce-se mandatos temporários. Atualmente todos os mandatos duram 4 anos no poder executivo (com exceção dos senadores que tem 8 anos de mandato).
Desde 1997, existe a possibilidade de reeleição, ou seja, do exercício de dois mandatos seguidos NOS CARGOS EXECUTIVOS. Nos cargos LEGISLATIVOS não tem limites de mandato.
O poder executivo se limite em dois: CHEFE DE GOVERNO e CHEFE DE ESTADO.
Chefe de Estado: figura que é o representante do Estado, representa a soberania nacional. Função simbólica.
Chefe de governo: é o que de fato governa, toma as decisões., estabelece um plano de governo. Hoje em dia vivenciamos o presidencialismo; ou seja, temos uma conjunção, na mesma pessoa, de chefe de Estado e Chefe de Governo, ou seja, o presidente é as duas coisas. Chefia de governo e chefia de Estado estão fundidas na mesma pessoa.
No Parlamentarismo, por sua vez, existe uma cisão: de um lado o chefe de Estado e do outro lado o chefe de governo. Chefe de Governo: 1o ministro – Chefe de Estado: Rei, presidente.
LEGISLATIVO:
Função de legislar e de fiscalizar. Fiscalização principalmente sobre o executivo é uma função exclusiva do poder legislativo. Função de criar leis, a partir do momento que a separação dos poderes se estabeleceu
De forma atípica, exerce poder executivo e jurisdicional.
Função fiscalizatória é mais antiga do que a própria função legislativa. Se originou com a Magna Carta. Quando um membro do executivo vai prestar contas, é um membro do legislativo quem fiscaliza. O congresso nacional pode a qualquer momento 
A forma de legislativo pode alterar em unicameralismo e o bicameralismo. 
No Unicamaralismo, só se tem uma casa legislativa, e no bicameralismo, duas. O Brasil adota os dois, a depender da esfera do poder. 
-No âmbito municipal é unicameral com a Câmara de vereadores.
-No âmbito Estadual é unicameral com as Assembleias Legislativas
-No distrito federal com é bicameral com a Câmara legislativa, onde atuam os deputados distritais. 
-Na esfera da União temos o BICAMERALISMO com a Câmara dos Deputados e o senado.
- BICAMERALISMO SIMETRICO OU ASSIMETRICO: Simétrico é quando a câmara e o Senado tem a mesma importância, e no assimétrico não.
O BICAMERALISMO BRASILEIRO É SIMÉTRICO, OU SEJA, NÃO HÁ HIERARQUIA ENTRE CAMARA E SENADO.
Por que duas casas:
Enquanto a câmara dos deputados é a casa do povo, o senado é quem equilibra as efervescências dela; o senado é um dos instrumentos de contenção do povo, através de freios.
Se só tivéssemos Camara de deputados, os Estados mais populosos seriam favorecidos, uma vez que cada Estado tem um número diferente de deputados. O senado, por sua vez, é diferente, já que só tem 3 por Estado, de forma igualitária em todos os Estados.
JUDICIARIO:
Tem a função típica de julgar, jurisdicional. De forma atípica ele legisla (regimentos internos dos tribunais – súmulas vinculantes, consequência da atividade jurisdicional), executa, administra (os tribunais). 
No Brasil, ele não existe nas esferas municipais.
ORGANIZAÇÃO DO PODER JUDICIÁRIO:
STF: guardião da constituição; corte constituiconal brasileira; cabe a ele dar a última palavra, em termos de interpretação constitucional. A outra função é julgar crimes comuns (os crimes de responsabilidade é o Senado quem julga). O STF é composto por 11 membros, sendo todos brasileiros natos, a idade mínima é 35 anos, assim como no Senado e a idade máxima é de 75 anos (todo servidor público deve se aposentar no máximo aos 75 anos – menos cargo eletivo, que não tem limite). Ele pode ser indicado desde que tenha notório saber jurídico e reputação ilibada. 
_____________________________________________________
-Sistema eleitoral: conjunto de normas que estabelece quem será o vencedor nas disputas eleitorais.FORMAS DE INVESTIDURA NOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO: OS SISTEMAS ELEITORAIS:
-A discussão acerca de sistema majoritário e proporcional é: o que é mais importante- a governabilidade ou a representatividade
SISTEMAS MAJORITÁRIOS:
Buscam formar maiorias; atender a vontade da maioria. Tem com principal objetivo garantir governabilidade. Sistema de “tudo ou nada”. Ganha quem tem mais votos.
Quem decide a eleição são aqueles que votam. Branco e nulo não contam e não se diferem. 
-Existem 2 tipos:
SISTEMA MAJORITARIO SIMPLES:
Necessariamente teremos turno único, ou seja, não há possibilidade de 2 turno. Será definido sempre no 2o turno. Isso acontece em: Eleição de prefeito em município com até 200.000 eleitores; Eleição para senador.
SISTEMA MAJORITARIO ABSOLUTO:
Quando se admite a possibilidade do 2o turno, é absoluto. O candidato ganha no 1o turno quando tem mais de 50% dos votos, e, se não tiver, a eleição vai para o 2o turno! Acaba no 1o turno quando um candidato consegue mais votos do que todos os outros somados. O 2o turno existe para que vença o candidato com maior preferencia do eleitorado. A lógica é escolher o menos ruim. Isso acontece com: municípios com mais de 200.000 eleitores; com eleição de governadores e de presidente da republica.
SISTEMAS PROPORCIONAIS:
Valorizam mais a representatividade. Busca a representação dos mais diversos segmentos sociais. Há uma tendência de representação das minorias. Distribuir as cadeiras em disputa proporcionalmente conforme a votação obtida por cada partido ou coligação (quando dois ou mais partidos se unem para a disputa da eleição como se fosse um partido só). Se um partido tem 10% dos votos, deve ter 10% das cadeiras. 20% de votos, 20% de cadeiras. 1.200.000 ELEITORES
100.000 ABSTENÇÕES
60.000 NULOS
40.000 BRANCOS
100000 DE ELEITORES PARA 100 VAGAS
= 
LISTA ABERTA:
-O partido lança uma lista de candidatos e é aberta pq é o eleitor que define, através de seu voto, a posição de cada candidato na lista.
-QUOCIENTE ELEITORAL: 10.000, POIS SÃO 100 VAGAS. A CADA 10.000 VOTOS, PORTANTO, O PARTIDO TEM 1 CADEIRA.
-O partido pouco votado ainda é representado. Autoriza o eleitor a escolher o seu candidato da lista.
-Para a Constituição de 1988, o sistema mais adequado é o sistema proporcional, já que visa a representatividade.
-É chamada de Lista Aberta, porque é o eleitor quem escolhe a posição de cada candidato na lista do partido. O voto tem como finalidade escolher quantas cadeiras cada partido tem e ordenar a ordem da lista do partido. 
-A vantagem desse sistema que é mais democrático, pois ele distribui as cadeiras de acordo com a s preferências do eleitor escolhe seu candidato.
-O grande problema é a falta de informação por parte do eleitor, pois ele não tem noção da logística que ocorre no sistema de lista aberta.
LISTA FECHADA:
- Só vai existir voto de legenda; voto diretamente nos partidos. Não existirá voto em um candidato específico
-O partido que escolhe os candidatos que vão ocupar as cadeiras.
-Vantagem: baratear campanha
-O congresso que implantar em 2018, o sistema de lista fechada – o eleitor escolhe o partido (só são permitidos votos de legenda) e o partido elege os seus candidatos. A vantagem é o barateamento da campanha eleitoral e a desvantagem é que o eleitor tem sua autonomia restringida, uma vez que deixa de participar de parte do processo de eleição.
VOTO DISTRITAL:
Divide-se o estado em regiões/distritos. A quantidade seria definida pelo número de deputados que cada um tem. Após as eleições,os deputados mais votados de cada distrito seriam os eleitos.
Ex: A bahia poderia eleger 39 deputados, e a mesma seria dividida em 39 distritos e o candidato mais votado em cada distrito seria eleito. Essa forma de voto aumentaria o coronelismo, a compra de votos, além de possibilitar a morte das minorias. No município, divide-se o mesmo pela quantidade de vereadores existentes e ocorreria o mesmo processo.
_____________________________________________________________________________________FUNÇÕES ESSENCIAIS À JUSTIÇA: MP E ADVOCACIA:
É importante saber que não há hierarquia entre a magistratura, a advocacia e o ministério público. 
MINISTÉRIO PÚBLICO:
-Não faz parte de nenhum poder do Estado. Já tivemos um MP atrelado ao judiciário e ao executivo, mas a constituição de 88 estabeleceu a INDEPENDENCIA do Ministério Público. O Ministério Público “postula”, mas quem define é a advocacia. Exerce uma função essencial à justiça como guardião da ordem jurídica, chamado de CUSTOS JURIS. Ele exerce essa função fiscalizando o cumprimento da Lei e promovendo a defesa dos interesses transindividuais (direitos que transcendem os indivíduos e grupos específicos). O ministério público passou a ter um papel muuuito importante na manutenção desses interesses. 
-O MP atua em nome da sociedade. Ele atua quando toda a sociedade é envolvida. 
-O MP tem as mesmas garantias e vedações que os magistrados tem: O membro do MP tem cargo vitalício. Irredutibilidade de subsídios (não pode ter os salários reduzidos), inamovibilidade (não pode ser removido de um local contra a sua vontade), cargo vitalício (não pode ser demitido, só perde o cargo por decisão judicial)
Antes da Constituição de 1988: Tinha duas funções básicas: Titularizar a ação penal pública (ainda faz isso) & Atuava como “advogado do Estado”. Quando alguém entrava com um processo contra a União, era o MP quem defendia o Estado. (não faz mais isso)
Depois da Constituição de 1988: Passou a ter um outro perfil de defensor da sociedade, não apenas no âmbito penal. 
-A estrutura do MP se assemelha ao do poder Judiciário. Por isso, assim como não existe Judiciário municipal, não existe Ministério Público municipal. Só existe MP Estadual e MP da União. O MP Estadual atua junto ao poder judiciário estadual, que processa e julga tudo o que pertence à justiça comum; estadual.
-Já o MP da União (MPU) atua junto ao poder Judiciário da União. MPF (MP federal) é uma vertente do MPU e é formado pelos procuradores da república que atuam perante a justiça federal comum. MPT é o Ministério Público do Trabalho, outra vertente do MPU. O MPT atua perante a justiça do trabalho, e combate o trabalho escravo, postula os interesses do governador e ajuda com a inserção dos deficientes no mercado de trabalho. Existe também o MPM (MP militar), que promove ações penais contra militares que tenham violado o código penal militar. O MPE (Ministério Público Eleitoral) também existe e segue o princípio da Federalização: caberia ao MPF exercer função eleitoral, mas na prática não existem membros suficientes do MPE para atuar em zonas eleitorais. Nas zonas eleitorais, então, temos um membro do Estado; do MP Estadual (um promotor de justiça estadual) que vai ser estabelecido como promotor de Justiça eleitoral. Embora seja membro do MPE, quem paga seu salário é a União, o MPU. Não é previsto expressamente na Constituição, mas existe. A lei prevê que quem vai exercer a função eleitoral no MPE são os promotores de justiça. 
ADVOCACIA:
-O Estaturo da OAB prevê as funções dos advogados. Existe a Advocacia privada e pública.
Advocacia privada: profissionais do direito que foram aprovados no exame da Ordem (OAB), e tem que ser inscrito na OAB (ou seja, tem que ser bacharel em direito e aprovado no exame)
Advocacia pública: Advocacia do Estado. O ingresso se dá através de Concurso Público (excepcionalmente, permite-se a contratação de escritórios de advocacia para determinados processos). A AGU (advocacia geral da União) defende a Justiça na União, e é composta pelos advogados da União. Existe também a Defensoria Pública, que faz parte também da advocacia. Temos a Defensoria Pública estadual e a da União. A estadual atua junto à justiça estadual e a da União atua junto à justiça federal; comum, eleitoral, trabalhista ou militar. Os defensores públicos defendem aqueles vulneráveis que não tem condições de pagar um advogado privado, ou criminosos muito ruins que nenhum advogado que aceitar defender. 
_____________________________________________________________________________
SISTEMAS DE GOVERNO
-Técnicas utilizadas para estabelecer os limites das ações políticas dos poderes estatais. 
-Determina os parâmetros da relação entre o executivo e legislativo; os governos que realmente exercem a função de governo
PARLAMENTARISMO:
-Divisão do executivo em duas funções: chefia do governo e chefia do Estado. 
-O chefe do Estado representa e encarna o representante do país do exterior, o ponto de equilíbrio dos Estados, a reserva moral, política. Internamente, é o que representa o país, no caso, o presidente da República. O chefe de Governo define as prioridades, as políticas públicas.
-O parlamentarismo existe tanto na república, quanto na monarquia. 
-O parlamentarismo surgiu na Inglaterra e é adotado em praticamente toda a Europa.
-No Brasil já tivemos o Parlamentarismo, mas foi um Parlamentarismo às avessas, pois o imperador exercia o poder moderador e administrava, como um 1o ministro. Também tivemos uma experiência básica de parlamentarismo na República: a Constituição de 46 previa que o presidente era eleito pelo voto popular direto e o vice também. Janio Quadros ganhou a eleição de 1960 com o apoio da UDN e Joao Goulart foi eleito o vice-presidente. O parlamentarismo foi uma forma de sair da crise, e Tancredo Neves foi eleito o 1o ministro.
PRESIDENCIALISMO:
-O presidente da República trabalha enquanto tem um mandato a cumprir. O tempo de mandato varia de cada país, mas é normalmente de 4 anos. O presidencialismo só existe na república. 
-No presidencialismo, o Chefe de Estado e Chefe de Governo são a mesma pessoa.
-O Brasil é presidencialista desde 1889, quando a republica foi declarada.
SEMIPRESIDENCIALISMO:
-Meio termo entre o parlamentarismo e o presidencialismo. O sistema em si se assemelha com o Parlamentarismo, pois há a figura tanto do presidente quanto do primeiro ministro, em pessoas diferentes. O presidente da Republica aí não só representa, mas também governa. Russia, Portugal e França adotam esse modelo.
-Nasceu na Alemanha com a Const. De 1919. O primeiro ministro governaria mas se houvesse uma forte crise o presidente tomaria as rédias.
-Crítica: semipresidencialismo vira um monstro de duas cabeças.
SISTEMA DIRETORIAL:
-Só existe em um país do mundo, a Suíça. É exercido por um grupo de 7 pessoas que representam os 7 principais partidos políticos. Esse grupo é chamado de “diretório”. 1 dos 7 simbolicamente assume a função de presidente; chefe do Estado, mas é algo mais simbólico; representativo. O governo em si é exercido por todos os 7 juntos, de forma igualitária. Eles têm que entrar em um consenso. 
 _____________________________________________________ 
 DIREITOS POLÍTICOS
 -Os direitos políticos surgiram junto com a sociedade humana.
 -Direitos humanos não é a mesma coisa de direitos fundamentais.
DIREITOS FUNDAMENTAIS:
 -São direitos postos, colocados no papel. Direitos fundamentais são produtos de escolhas e valores. Cada povo tem o direito de escolher quais são os seus direitos fundamentais.
DIREITOS HUMANOS:
 -São direitos pressupostos, inerentes à própria condição humana. Independentemente de tempo ou espaço. São direitos universais.
Direitos humanos não podem ser deixados de lado por cultura. Já os direitos fundamentais são culturais por si só, cada grupo tem o seu. 
Os direitos políticos de confundem com o direito de sufrágio; com o direito eleitoral.
Direito político no sentido amplo todos têm. No sentidoestrito, os que tem direito político no Brasil são aqueles que podem votar.
No sentido estrito, o poder político é o PODER DE SUFRÁGIO: poder inerente ao povo de participar da vida política do Estado.
O voto é a materialização do poder de sufrágio.
O sufrágio no Brasil é universal. Isso nao significa que todos os brasileiros podem exercer o sufrágio. Não podem: aqueles que estiverem cumprindo pena depois de uma condenação definitiva, pessoas que tenham cometido improbidade administrativa. Tudo previsto no Artigo 15 da Constituição Brasileira.
As crianças já nascem com direito político, mas só exercem o poder de sufrágio depois.
O que caracteriza o sufrágio universal é quando as restrições existentes para o voto são RAZOÁVEIS. Não significa que todo mundo tem que votar, mas que os que não podem votar tem uma justificativa considerada razoável.
Exemplo: a restrição por gênero não é razoável, então em um local que não permita voto de mulheres o sufrágio não é universal, é restirito. Por outro lado, é razoável privar uma criança do direito do voto até os seus 16 anos, já que antes disso a mesma não tem discernimento para ser eleitor. Um local que prive as crianças do voto, como o Brasil, tem o sufrágio universal, já que tem justificativas razoáveis e pertinentes.
Critério capacitário: só vota quem tem certo nível de escolaridade.
Critério de gênero: mulheres não votam.
REGIMES POLÍTICOS
 
REGIME AUTOCRÁTICO:
-Há concentração de poder. Absolutismo monárquico, por exemplo, é um regime autocrático.
REGIME DEMOCRÁTICO:
-Regime de difusão, de descentralização de poder.
Existem regimes políticos descentralizados que intrigam por não serem considerados democráticos. Por exemplo, a Venezuela tem eleições, mas será que pode ser considerada democrática: É um regime político que tira do ar certas emissoras, não autoriza o direito de greve.
Assim como a religião, a democracia é um instrumento de manipulação ideológica. 
A grande maioria dos países do mundo Ocidental recorrem à democracia, pelo menos no plano formal, afinal, neles são realizadas ELEIÇÕES. 
Democracia não se deve confundir com eleições no plano prático.
DEMOCRACIA:
- Governo do povo, pelo povo e para o povo; um governo pelo povo é quando um povo exerce o poder. 
- Robert Dahl: regime político com 5 características básicas: 1- inclusão de adultos. 2- Participação efetiva (numa democracia é necessário engajamento). 3- Igualdade de voto (seria a ideia de que todo ser humano deve ter direito ao voto; todos com o mesmo poder, todos com a mesma importância). 4- Controle do planejamento (o povo exerce o controle sobre o Estado; o povo toma parte das deliberações estatais. Deve haver transparência pública e participação política). 5- Entendimento esclarecido (educação política; só existe democracia em um país educado. Para que haja soberania individual, controle, etc.
- A realidade democrática não é igual à realidade democrática. A realidade é mais maleável: a verdadeira democracia não reside no ideal, mas na BUSCA pelo ideal. Quando uma sociedade caminha para transparência, igualdade de direitos, educação para todos, etc., ela está no caminho da democracia plena.
- A democracia não é estável, é dinâmica. A democracia é imperfeita.
- Só na democracia existe a possibilidade do exercício da autonomia individual. 
- Em uma democracia efetiva, ninguém se submete completamente à vontade do outro, apenas parcialmente. 
Democracia Minimalista: Resume o processo democrático à eleição. A lógica é que a democracia se resume a um procedimento, à eleição em si. Aos eleitores cabe um papel, e ao candidato cabe outro papel. É uma teoria que defende que o povo se resume a eleitores, não cidadãos ativos. O processo democrático nada mais é do que uma disputa de poder.
ELITISMO DEMOCRÁTICO: modelo representativo de democracia. Ao povo caberia fundamentalmente o papel de eleitor; o cidadão é meramente um eleitor e escolhe as elites que irão governar. Restrição ao sufrágio, à participação de alguns. O povo com poder nas mãos governaria com irracionalidade; governaria de forma ruim. Por isso, os mais aptos deveriam governar, o povo deveria apenas votar. A massa é ignorante
TEORIA ECONOMICA DA DEMOCRACIA: Anthony Downs. Tudo é um grande mercado. Enquanto os minimalistas clássicos com o elitismo democrático acham que a massa é ignorante, Anthony acha que todos agiriam de forma racional, mas a esfera pública é um grande mercado. Cada um vai buscar o seu interesse particular. O eleitor não seria uma massa de manobra, mas seria, na verdade, um interesseiro. O candidato tenta comprar o voto e o eleitor tenta vender o seu voto. Todo mundo age negociando interesses.
Pluralismo democrático: meio termo entre minimalista e maximalista. Minimalista porque resume o processo democrático às eleições. Maximalista porque defende mais participação do povo, mas NAS ELEIÇÕES. Robert Dahl. Defende o sufrágio universal, participação efetiva do povo. O povo luta pelo poder dividido em grupos. A democracia seria o debate de ideias. Debate promovido por grupos. 
Democracia maximalista: a eleição é apenas um momento dentro da democracia, e não o único que importa. A democracia é exercida todos os dias e não apenas no dia da eleição. Todo poder emana do povo, o povo é soberano, pois não só vota no dia da eleição, mas participa de projetos, de assembleias, pode até criar leis em conjuntos. A democracia não é um mero instrumento de escolha das elites. É um valor em si mesmo. A Constituição de 1988 é baseada no modelo maximalista, que garante uma ampla participação política.
DEMOCRACIA PARTICIPATIVA ou SEMI-DIRETA: aparentemente o modelo da Constituição de 1988. A democracia vai além da eleição. Um meio termo, um modelo em que o povo elege representantes que tomam decisões em sue nome, mas o povo também tem participação direta. A representação política é preservada, mas o povo também tem meios de participação direta nos assuntos políticos. Ex: plebiscito, referendos, etc. O plebiscito é prévio (uma ideia é discutida para ser colocada em prática depois) no referendo discutimos algo que já existe, para ver se deve continuar existindo.
DEMOCRACIA DELIBERATIVA/direta: Parte do pressuposto que o exercício da democracia deve ser diário em que as pessoas devem dialogar, debater e discutir as mais diversas questões influenciando, dessa forma, o governo. Defende um cidadão engajado, que está o tempo inteiro participando do debate público e, consequentemente, influenciando as decisões políticas. É necessário mobilização e participação efetiva, a divulgação da opinião, etc. Parte do pressuposto que o povo é o detentor do poder e que o mínimo que o povo deve fazer é se mobilizar para influenciar o governo. Redes sociais, greves gerais, mobilizações de rua, etc. Garantia da liberdade de expressão para que essa liberdade influencie a política. A sociedade deve ser livre para pressionar. As decisões devem ser tomadas pela elite baseado na vontade que o povo expôs.
-REFORMA PARTIDÁRIA:
Fim das coligações eleitorais; a coligação deturba a representatividade dos partidos.
Sistema partidário- Reforma partidária - Coligação: quando dois ou mais partidos se unem para disputar uma eleição como um partido só. Representa a imprevisibilidade; seu voto pode acabar elegendo alguém de outro partido que você não queria.
Cláusula de barreira: acabar com os pequenos partidos, pois existem muito para receberem fundo partidário do dinheiro publico. Muitos são criados para defenderem, teoricamente, algumas bandeiras e acabam por não defender. Existe muito dinheiro público que é destinado a partidos inúteis, que não acrescentam em nada e só existem para ganhar dinheiro e atenção. Em nome de uma governabilidade, você retira uma constitucionalidade autorizando a clausula de barreiras; talvez não seja o ideal para melhorar a democracia.
Financiamento privado de partidos: Financiamento empresarial antes não era permitido. Aí começaram a permitir o financiamento empresarial para acabar coma hipocrisia. O financiamento privado hoje é considerado inconstitucional, pois dizem que estimula a corrupção. 
O problema não está na fonte do financiamento. A corrupção não existe por causa das empresas que financiam as campanhas. O certo seria aumentar o controle sob a fiscalização; aumentar a transparência. Mas PRINCIPALMENTE estabelecer um teto de gastos para as campanhas. Mecanismos tem que ser criados para garantir a igualdade da disputa, e o teto de gastos seria uma boa opção. Financiamento privado deveria existir, mas com esse teto de gastos.
O financiamento público exclusivo estatizaria os partidos políticos, além de gastar muito o dinheiro público. O partido se distanciaria do povo e deixaria de ser representante do povo, já que ele passaria a servir o Estado.
Voto obrigatório: Pensando do ponto de vista democrático o voto obrigatório seria absurdo pois te priva da liberdade, não te deixa escolher.
Mas o republicanismo exige que o cidadão tenha direitos e deveres, e o voto é considerado um direito E UM DEVER do cidadão. Portanto, segundo os republicanos, a população tem que se impor na política. 
Se o voto for facultativo, o voto seria banalizado. As pessoas não votariam por comodidade, por exemplo chuva. Podem haver outros incentivos melhores. O voto facultativo pode favorecer as minorias engajadas em detrimento das maiorias. A obrigatoriedade do voto faz com que as pessoas se informem, procurem saber. Se fosse optativo, essa pessoa que não faz muita questão não votaria. 
O que deveria existir é o voto facultativo, mas com todos participando. O voto deveria ser questão de consciência, e não de lei. Mas o Brasil não é um país tão desenvolvido intelectualmente.
Fim da reeleição: A reeleição sempre foi permitida para parlamentares (deputados, vereadores, senadores). Só começou a valer para mandatos executivo, como a presidência, a partir de FHC. A ideia é que todas as eleições aconteçam no mesmo momento e sem reeleição.
O fim da reeleição não vai acabar com o abuso de poder. A maquina publica nao deixaria de ser usada a favor de certo candidato. Não é uma solução democrática. Não vai melhorar tudo se acabar a reeleição.
Unificação do calendário eleitoral: defendem que é muito alto o custo das eleições e que seria mais organizado se fosse uma eleição só.
A democracia tem que ser vivenciada, então não importa o custo, porque na eleição é o momento em que mais se discute política, então de dois em dois anos ter esse contexto na sociedade é bom. Cada eleição tem suas particularidades, é bem dividida pensando em uma lógica boa. Se fosse tudo junto, as pessoas iam dar mais valor a uma eleição do que a outra; a um candidato do que a outro. As pessoas não têm a capacidade de saber muito bem informações sobre um governador, deputados, senadores, prefeitos, presidente, vereador. Se houvesse a unificação, as pessoas não conseguiriam votar com muita informação sobre todos, e a eleição de um cargo se tornaria mais importante que a de outro. 
Cotas de gênero do parlamento: Apenas 10% dos deputados federais do brasil são mulheres. A média geral de mulheres em cargos eletivos no Brasil não chega a 15%. A legislação brasileira, entretanto, obriga pelo menos 30% de candidatas mulheres nas eleições (assim como 30% de homens no mínimo). Muitas mulheres entram na chapa só para fazer número.
A representação política é independente da questão de gênero. 
Mas o Brasil tem a menor representação feminina do mundo, então é preciso ter representatividade. São muitas poucas mulheres na política.
Das mulheres que exercem mandato no brasil são irmãs, esposas, filhas ou relacionada a deputados.
Cota é algo que deve ser excepcional, não é solução para nada, e sim um paliativo. Estamos diante de uma exceção. O congresso não é um retrato da sociedade porque a sociedade tem mais mulheres e o congresso só tem 10%.
Seria, portanto, prudente que houvesse cota também na eleição, e não na candidatura. 30% de homens e de mulheres no mínimo eleitos. O resto é livre para escolher. 
O voto tem que ser independente de gênero, mas a representatividade é importante.
As pessoas tem que ter igualdade na disputa, mas enquanto não tem igualdade teremos cotas para garantir.
Inclusão de adultos
Participação efetiva
Iguyaldade de voto
Controle de planejamento
Entendimento esclarecido (educação)
Inclusão de adultos
Participação efetiva
Igualdade de voto
Controle de planejamento
Entendimento esclarecido

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