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Doenças de Suínos Os primeiros suínos foram introduzidos no Brasil em 1532. Atualmente os estados que detêm os maiores rebanhos são RS, SC, PR e MG. A produção brasileira é de aproximadamente, 3.262.000 toneladas de carne por ano o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking de produção e exportação mundial de carne suína. O país representa 10% do volume exportado de carne suína no mundo, chegando a lucrar mais de US$ 1 bilhão por ano. O destaque do país na suinocultura deve-se a melhorias na sanidade, no manejo de granja, na produção integrada e, principalmente, no aprimoramento gerencial dos produtores. Como consequência desse investimento, a produção nacional vem crescendo em torno de 4% ao ano. SUINOCULTURA A situação geral da sanidade do rebanho suíno no Brasil é muito boa se comparada à de outros países produtores Desde os primórdios da criação suína sabe-se que a maioria das doenças pode ser evitada por simples práticas de manejo. A sanidade é um dos principais desafios da suinocultura e sempre foi o principal ponto a ser melhorado, pois para cada problema enfrentado e resolvido, segue-se sempre um novo desafio No mundo todo, há dois séculos, tem-se preocupação com o estudo das doenças que acometem suínos. SANIDADE Doenças erradicadas ou nunca registradas no País, que requerem notificação imediata de caso suspeito ou diagnóstico laboratorial: Encefalomielite por vírus Nipah Doença vesicular suína Gastroenterite transmissível Peste suína africana Síndrome reprodutiva e respiratória suína (PRRS) Encefalite japonesa MONICA!! Doenças que requerem Notificação imediata de qualquer caso suspeito Peste Suína Clássica Doença de etiologia viral, altamente contagiosa Vírus RNA, envelopado Quadros de febre Hemorragias múltiplas Alta morbidade e mortalidade. Transmissão Contato direto entre animais (secreções, excretas, sêmen, sangue); Propagação por pessoas, utensílios, veículos, roupas, instrumentos e agulhas; Utilização de restos de alimentos sem tratamento térmico adequado na alimentação dos animais; Infecção transplacentária. Não há tratamento possível Os leitões infectados devem ser sacrificados e suas carcaças enterrados ou incineradas. Controle: vacinas atenuadas Em áreas sem vacinação Eliminação de toda a população suína de rebanhos infectados Investigação epidemiológica e clínica Restrição de movimentação de suínos vivos, da carne suína e de outros vetores que possam transmitir a doença Doença de Aujeszky Também conhecida por pseudoraiva, herpesvirus suis disease, paralisia bulbar e peste de coçar. É uma virose que acomete principalmente suínos podendo ocorrer em outras espécies, principalmente bovinos afetando os sistemas reprodutor, respiratório e nervoso Quando ocorre em um plantel tem a particularidade de deixar o suíno adulto portador O vírus se localiza nas amígdalas e toda vez que estes animais são submetidos a situações de estresse, passam a eliminar o vírus Interfere diretamente na reprodução dos suínos Abortamento, leitões fracos que nascem com tremores e morte nos primeiros dias de vida A mortalidade é alta e, quando afeta um plantel sem imunidade, acarreta a perda de todos os leitões nascidos em uma maternidade Controle Depende da situação epidemiológica em cada região. Em alguns países onde a doença é endêmica - adotar programas de erradicação. No Brasil utilizam-se vacinas marcadas antigenicamente e que não contem a glicoproteína gE, controladas pelo MAPA Listeriose Doença bacteriose - Listeria monocytogentes Infecção via oral - Alimentos contaminados (..) - A partir do trato digestivo, a bactéria atinge a circulação sanguínea e posteriormente o SNC. Sinais clínicos: - Reprodutiva: aborto, uma ou duas semanas antes da data do parto, sem afetar o estado geral da porca; - Septicêmica: septicemia, com > da temperatura corporal, morte de leitões. - Nervosa: encefalite com inapetência, incoordenação motora, paralisia do trem posterior, andar rígido e tremores. Lesões macroscópicas - Presença de focos de necrose focal no fígado, que se apresentam como pequenos pontos acinzentados. Diagnóstico - Isolamento da bactéria em meio de cultivo e - Visualização ao microscópio. Tratamento - Penicilinas, coranfenicol, tetraciclinas e aminoglicosídeos. Influenza Suína Doença respiratória causada pelo vírus da influenza do tipo A. - Pode ser transmitida ao homem. Ocorre no Outono, Inverno e início da primavera. Quase 50% do rebanho adoece 24 hs após a ocorrência do 1° caso. - Mortalidade em torno de 1 a 3%. Sintomas - Primeiro sintoma é a tosse. - Respiração descontrolada. - Recuso pela ração. - Diarréia. GABI!! Problemas econômicos - Redução de peso - Parada do crescimento Prevenção e tratamento - Não há tratamento específico. - Recomenda-se um tratamento suporte para aliviar o desconforto respiratório, como o uso de medicamentos com ação expectorante. - O tratamento pode ser complementado com uma boa higiene e ventilação adequada das instalações, para permitir recuperação rápida. GABI!! A salmonelose Intestinal Salmonella cholerasuis é rara nos rebanhos tecnificados do Brasil. Os suínos se infectam por sorovares (50% dos suinos de abate), que não causam a doença clínica, mas podem ser importantes fontes de contaminação para os produtos finais. Ex.; typhimurium, Agona, Derbey, Bredney e Panamá. Perdas economicas: - Aumentar o custo de produção - Aumento do tempo até a venda - Consumo excessivo de ração. Patogenia: - Não causa manifestações clínicas, mas podem se manifestar como uma septicemia aguda ou uma enterocolite aguda ou crônica. GABI!! Epidemiologia: - Contato entre animais provenientes de diferentes granjas - Agrupamento dos animais até o abate - Resfriamento de carcaças Medidas de controle: - Práticas de limpeza e desinfecção GABI!! Toxoplasmose: Protozoário: Toxoplasma gondii - Atravessa a placenta A infecção de leitões, com menos de seis a oito semanas de idade, cursa com sintomas, e a infecção de animais de outras faixas etárias pode ser inaparente. Toxoplasma gondii - Pode ser encontrado em diferentes espécies de animais, incluindo o homem. - Sob a forma de cistos, que são eliminados nas fezes de gatos parasitados, esporulando em condições de humidade favorável, tornando-se infectantes por muitos meses. GABI!! Sintomas: - Em leitões: febre , anorexia, dispneia e tosse, podendo ocorrer diarreia. - Os sobreviventes podem apresentar sintomas nervosos e deficiência visual. - Fetos podem morrer, ocorrendo mumificação ou natimortos, dependendo do estágio em que for infectada a porca. Controle: Não há preocupação em erradicar a toxoplasmose dos rebanhos, por que muitos deles são infectados, mas não apresentam problemas reprodutivos ou outros sinais de doença. Em rebanhos livres, podem ser indicadas algumas medidas de controle: - Evitar a ingestão de fezes de gatos. - Proporcionar aos suínos ambiente adequado: secos e frios. - Não fornecer carne crua aos suínos. GABI!! Circovirose: Vírus: circovírus suíno PCV tipo 2 - Ataca o sistema imunológico dos suídeos e facilita a entrada de outras enfermidades e causa significativa de mortalidade e alto índice de refugagem entre leitões. - Foi diagnosticada em 1990 no Canadá. - No Brasil, o primeiro diagnóstico foi feito em 2000, pela EMBRAPA/CNPSA, em Santa Catarina. Sintomas: - Principalmente suínos após o desmame, a partir da 6.ª semana de vida. - Retardo no crescimento, anemia e icterícia, podendo evoluir para a morte. GABI!! Controle e tratamento: - Não existe tratamento específico. - Combate-se as infecções secundárias. A vacinação das matrizes confere imunidade aos leitões, via colostro. GABI!! Erisipela (Ruiva) Zoonose causada pela bactéria Erysipelothrix rhusiopathiae. É uma enfermidade do tipo hemorrágica que causa lesões cutâneas, articulares, cardíacas, septicemia e causa abortos em porcas em gestação. Epidemiologia: Também encontrada em outros mamíferos, aves e peixes. A fonte de infecção mais importante é o suíno portador. Os suínos alojam a bactéria nas tonsilas ou em outros tecidos linfóides e eliminam o agente nas fezes, urina, saliva e secreções nasais. As bactérias contaminam o solo, a água, a cama e os alimentos, que são fontes de infecção. Além disso, os roedores e animais silvestre também são fontes de infecção para os suínos. GABI!! Sinais Clínicos: Possuem duas formas: - Forma hiperaguda: ocorre morte súbita - Forma aguda: – Febre alta (até 42ºC); – Conjuntivite; – Andar cambaleante; – Mortes; – Aparecem lesões cutâneas em forma de eritema, urticária, e lembrando contornos em losango. Esses sinais desaparecem entre 4 a 7 dias ou podem dar origem a áreas de necrose devido à infecção secundária. -Forma crônica – Artrite – Insuficiência cardíaca – Leitões novos são mais resistentes por adquirirem imunidade através do colostro. GABI!! Sintomas e identificação: - Sorologia - Manchas de formato geométricos, quase sempre losangulares, com coloração púrpura-escura Tratamento e controle: - É quase impossível erradicar a erisipelose de um rebanho infectado, em virtude da resistência da bactéria ao ambiente. - Adotar um programa de vacinação, associado ao um programa de desinfecção, vazio sanitário - Eliminação dos animais contaminados classificados como forma aguda - Quarentenário para novos animais a serem introduzidos no plantel - Banho e troca de roupas para funcionários e visitantes. GABI!! Pneumonia Enzoótica: Mycoplasma hyopneumoniae - Encontrado na mucosa respiratória, aderido ao epitélio ciliado da traquéia, brônquios e bronquíolos. - Altamente contagiosa, caracterizada por alta morbidade, baixa mortalidade, tosse crônica e retardo do crescimento. Transmissão - Suíno é o único hospedeiro - Contato direto das secreções respiratórias do suíno portador - Aerossóis, a partir de animais infectados em um rebanho livre - A taxa de morbidade atinge seu nível mais elevado entre quatro a seis meses de idade, declinando em seguida. - A taxa de morbidade pode chegar a, no máximo, 5%. As leitoas nulíparas se infectam e permanecem portadoras com maior frequência que as adultas. GABI!! Diagnóstico: - Pode ser realizado pela conjunção dos sinais clínicos e dos aspectos macroscópicos e microscópicos das lesões. Sinais Clínicos: - Tosse seca e crônica; - Corrimento nasal mucoso; - Animais com pouco desenvolvimento; - Pêlos arrepiados e sem brilho; - Desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade. GABI!! Parvovirose: Sinais Clínicos: - Tosse seca e crônica; - Corrimento nasal mucoso; - Animais com pouco desenvolvimento; - Pêlos arrepiados e sem brilho; - Desuniformidade de peso entre leitões da mesma idade. GABI!! JOSY!! Doenças Eletivas OBRIGADO!
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