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Síndrome da Alienação Parental Psicologia Jurídica Professora ▪ Tatiana de Carvalho Socorro Alunos ▪ Douglas Segadilha Prado ▪ Laísa Lima de Oliveira ▪ Matheus Araujo Matos INTRODUÇÃO Historicamente sempre existiu a SAP no âmbito familiar (embora não fosse estudada como tal), pois sempre houveram casais desestruturados que colocassem os filhos no meio das brigas. Surge primordialmente durante a dissolução do casamento embora possa ocorre no seio de uma família aparentemente unida, mas em que não há a harmonia familiar, A igualdade de direitos na guarda dos filhos é uma medida recente pois a priori a guarda do infante era dada ao pai, não culpado pela separação do casal, logo em seguida a guarda passou preferencialmente a ser da mãe, mais capacitada a cuidar dos filhos menores. A nova forma equilibrada de pleito da guarda dos filhos foi estabelecida pela Constituição Federal de 1988, bem como no Código Civil de 2002. Conceito da SAP (Síndrome da Alienação Parental) O que é a Síndrome da Alienação Parental? É quando a criança passa a denigrir voluntariamente a imagem do genitor alienado Quem criou o termo? O psiquiatra norte-americano Richard Gardner A importância da conceituação? Defini-la como síndrome é de suma importância, pois se trata de um distúrbio psicológico que a criança passa a sofre causada pela influência negativa de um de seus genitores, que insiste em jogar o filho contra o genitor alienado. Qual a diferença entre alienação parental e a SAP? Alienação Parental é a ação que causadora da Síndrome da Alienação Parental Richard Gardner (28 de abril de 1931 — 25 de maio de 2003) O Alienador No processo de separação é comum que um dos genitores saia insatisfeito, econômica e emocionalmente, o que desencadeia o processo da AP. Não é simplesmente o divórcio que cria o comportamento alienante, isso já advém da estrutura psíquica já constituída. O alienador faz com que a criança creia somente nele, induz o menor a acreditar que não existe outra pessoa que seja capaz de cuidar dela. A SAP pode ser identificada em três graus de afetação em relação aos filhos ▪ Grau leve: a criança recebe as mensagens de influencia do genitor alienador, contudo ainda demonstra gostar do genitor alienado. ▪ Grau médio: a criança deixa transparecer uma ambiguidade de sentimentos, pois ainda que goste do genitor alienado, busca evitar demonstrações de afeto, pois tem medo de desapontar o genitor alienador. ▪ Grau avançado: a ambiguidade de sentimentos desaparece, a criança começa a odiar o genitor alienado e ter dependência exclusiva com o genitor alienador. Ordenamento jurídico no Brasil Aspectos psicológicos e as consequências da SAP sobre a prole ▪ A SAP é descrita por muitos autores como uma verdadeira tortura psicológica ▪ O indivíduo que sofreu alienação parental obterá também sérios problemas em relacionamentos futuros ▪ É na mente de crianças com poucos anos de vida que a SAP encontra menor resistência para se instalar ▪ O genitor alienador colocar-se como vítima da situação, levando os filhos a adquirir uma postura de responsabilização que não deveriam possuir ▪ Efeito bumerangue: a criança que foi alienada cresce e tem entendimento de que foi manipulada pelo individuo alienador e que foi injusta com o genitor alienado e agora passa a ter raiva ou ódio para com genitor alienador A guarda compartilhada como forma de “prevenção” da SAP • Esse modelo de guarda pode funcionar de forma preventiva, evitando que a SAP seja instaurada. • Para que seja possível seu êxito, é necessário que haja o mínimo de harmonia entre o ex-casal, ainda que tão somente no que concerne aos filhos. • A imposição da guarda compartilhada, dependendo do grau de alienação em que o casal se encontra, pode vir a piorar ainda mais a situação familiar. • Com um convívio constante com ambos os pais desde os primeiros momentos da separação, será muito mais difícil que um possível genitor alienador encontre espaço para desenvolver sua prática.
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