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104 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 7 DEMONSTRAÇÃO DE ORIGENS E APLICAÇÕES DE RECURSOS 7.1 Introdução Tal qual o balanço patrimonial e a DRE, a Demonstração de Origens e Aplicações de Recursos (Doar) é um demonstrativo contábil. O objetivo da Doar é demonstrar a variação do capital circulante líquido de uma empresa, ocorrida entre um e outro período contábil. O Capital Circulante Líquido (CCL) é obtido pela diferença entre o total do ativo circulante e o total do passivo circulante, ou seja: CCL = AC – PC Galvão (2008, p.81) destaca que o estudo da liquidez de uma empresa concentra‑se nas contas de curto prazo, ou seja, ativo e passivo circulante. A liquidez é definida como a capacidade de a empresa pagar as contas de curto prazo. O primeiro indicador para medir a liquidez é o CCL, que é a expressão primeira da mensuração da capacidade de pagamento da empresa. Todo desenvolvimento da mensuração do risco de liquidez de atividade empresarial tem a sua base de fundamentação no dimensionamento e análise do CCL. O capital circulante líquido engloba tudo o que a empresa tem aplicado no curto prazo (AC) confrontado com os compromissos a pagar (PC) nesse período. O CCL é dado por: CCL = AC‑PC. Observação Com a vigência da Lei 11.638/07, a elaboração da Doar passou a ser facultativa, mas, pela sua importância gerencial, é importante conhecer sua estrutura e sua elaboração. Saiba mais Sobre o assunto, recomendamos a leitura do livro Contabilidade Empresarial, de José Carlos Marion (Editora Atlas, São Paulo, 2009). Neste livro, além das demais informações ali contidas, é possível encontrar demais denominações e serventia para o Doar. Unidade III 105 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 7.1.1 Cálculo da variação do capital circulante líquido A variação do capital circulante líquido de um período para outro pode ser obtida conforme a seguir: Quadro 8 ‑ Balanço patrimonial Ativo X0 X1 Passivo X0 X1 Disponibilidades 100 125 Fornecedores 50 75 Estoques 10 35 Imóveis 200 200 Empréstimos LP 10 35 Patrimônio líquido Capital 250 250 Total 310 360 310 360 Cálculo do CCL X0 X1 AC 110 160 PC (50) (75) = CCL 60 85 A variação do CCL de X0 para X1 será obtida da seguinte forma: Variação do CCL = CCLX1 – CCLX0 Variação do CCL = 85 – 60 = 25 É exatamente esta variação (25) que a Doar irá explicar. 7.1.2 Regras para elaboração da Doar Analisando o balanço patrimonial exemplificado, podemos observar, do ano de X0 para o ano de X1, duas operações: 1ª. operação: compra de mercadorias para estoque, a prazo, no valor de 25. Seria esta operação a causa que explicaria a variação do CCL? Não, pois provocou um aumento no ativo circulante de 25 e outro aumento no passivo circulante de 25. 2ª. operação: obtenção de empréstimo a longo prazo no valor de 25. 106 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Seria esta operação a causa que explicaria a variação do CCL? Sim, pois provocou um aumento no ativo circulante de 25 (disponibilidade) e outro aumento no passivo não circulante, empréstimo a longo prazo de 25. Por esses exemplos, podemos afirmar que só alteram o CCL as operações do tipo “circulante x não circulante”. Operações do tipo “circulante x circulante” e “não circulante x não circulante” não afetam o CCL e, consequentemente, não afetam a Doar. 7.1.3 Origens e aplicações de recursos Para a elaboração da Doar, consideraremos como “origens” de recursos qualquer aumento do CCL e como “aplicações” de recursos qualquer diminuição do CCL. Assim sendo, com os dados do nosso exemplo inicial, de uma forma simples, podemos elaborar a seguinte Doar: Doar 1. Origens de recursos Obtenção de empréstimos a LP 25 2. Aplicação de recursos 0 3. Variação do CCL 25 7.1.4 O lucro do exercício O lucro líquido do exercício é a principal origem do CCL. Ele, porém, para ser assim considerado, necessita de alguns “ajustes”. Para exemplificar, partiremos do balanço patrimonial em X1 e imaginaremos que a empresa, em X2, realizou apenas as seguintes operações: Venda à vista de mercadorias em estoque por $ 40. As mercadorias custaram $ 15. A depreciação dos imóveis foi de $ 10. Houve pagamento de despesas de aluguel, no período, de $ 5. A DRE e o balanço patrimonial em X2 seriam: 107 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 DRE Receita de vendas 40 CMV (15) = Lucro bruto 25 Despesa depreciação (10) Despesa aluguel (5) = Lucro líquido 10 Quadro 9 ‑ Balanço patrimonial Ativo X1 X2 Passivo X1 X2 Disponibilidades 125 160 Estoques 35 20 Fornecedores 75 75 Imóveis 200 200 Depreciação acumulada ‑ (10) Empréstimos LP 35 35 Patrimônio líquido Capital 250 250 Lucros acumulados ‑ 10 Total 360 370 Total 360 370 Calculemos a variação ocorrida no CCL, após a inclusão das operações: X1 X2 AC 160 180 PC (75) (75) = CCL 85 105 Variação do CCL = CCLX2 – CCLX1 = 105 – 85 = 20 Observa‑se que o CCL aumentou em 20, enquanto o lucro foi de apenas 10. Isso decorre do fato de que a despesa de depreciação afetou o valor do lucro líquido, reduzindo‑o, mas não afetou o CCL, pois a contrapartida dessa despesa é uma conta do “não circulante”, ou seja, depreciação acumulada. Lembrete O lucro líquido, para ser considerado origem de recursos, deve, antes, ser ajustado pelo acréscimo do valor da despesa de depreciação do período. Lucro líquido 10 + Depreciação 10 = Lucro líquido ajustado 20 108 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 É o lucro líquido ajustado que explica a variação do CCL de 20. Outros fatos, além da depreciação, devem ser considerados no ajuste do lucro líquido. São eles: • amortização, exaustão; • variações monetárias ou cambiais; • resultado da equivalência patrimonial. Tais fatos, se tiverem natureza de receita, devem ser subtraídos do lucro líquido para obtenção do lucro líquido ajustado. Por outro lado, se tiverem a natureza de despesa, devem ser somados ao lucro líquido para a obtenção do lucro líquido ajustado. 7.1.5 Outras origens de recursos O lucro líquido pode ser considerado como a principal origem do CCL; entretanto, não é a única. Outras operações que envolvem contas “circulante x não circulante” também fazem variar para mais o CCL. Essas operações são divididas em dois grupos: • dos acionistas; • de terceiros. Como exemplo de origem de recursos provenientes dos acionistas,podemos mencionar a integralização do capital pelos acionistas em dinheiro. E como exemplo de origem de recursos provenientes de terceiros, podemos mencionar: • financiamentos contraídos a LP; • transferência da ARLP para o AC; • venda de itens do ativo imobilizado. 7.1.6 Venda dos itens do ativo imobilizado Para melhor entendermos este item, vamos partir do exemplo anterior em X1 e dar continuidade nas operações da empresa em X3, considerando apenas o fato de ter sido vendido à vista um imóvel cujo saldo contábil era de 50 por 75. 109 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 A DRE e o balanço patrimonial em X3 seriam: DRE X3 Receita de vendas 40 CMV (15) = Lucro bruto 25 Despesa de depreciação (10) Despesa de aluguel (5) = Resultado operacional 10 (+) Resultado não operacional (75 – 50) 25 = Lucro líquido do exercício 35 Quadro 10 ‑ Balanço patrimonial Ativo X1 X3 Passivo X1 X3 Disponibilidades 125 235 Fornecedores 75 75 Estoques 35 20 Imóveis 200 150 Empréstimos LP 35 35 Depreciação acumulada ‑ (10) Patrimônio líquido Capital 250 250 Lucros acumulados ‑ 35 Total 360 395 Total 360 395 Calculo da variação ocorrida no CCL: X1 X3 AC 160 255 PC (75) (75) = CCL 85 180 Variação do CCL = CCLX3 – CCLX1 = 180 – 85 = 95 Apuremos agora o lucro líquido ajustado: Lucro líquido do exercício 35 + Depreciação 10 = Lucro líquido ajustado 45 Percebemos que a diferença entre a variação do CCL (95) e o lucro líquido (45) é de 50, que corresponde exatamente ao saldo contábil do imóvel vendido. 110 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 A Doar seria: Doar 1. Origens de recursos Lucro líquido 35 Depreciação 10 = Lucro líquido ajustado 45 De terceiros Venda itens do imobilizado 50 Total das origens 95 2. Aplicações 0 3. Variação do CCL 95 7.1.7 Aplicações As aplicações de recursos originam‑se de operações entre “circulante x não circulante”, que reduzem o CCL. Como exemplo, podemos mencionar: • compra de itens do investimento, imobilizado, intangível; • aumento de itens do ARLP; • pagamento de obrigações a LP; • transferência de obrigações de longo prazo para o circulante; • distribuição de dividendo. 7.1.8 Estrutura da Doar 1. Origens Das operações Lucro líquido do exercício + Depreciação/Amortização/Exaustão ± Variação cambial (ou CM de dívida) ± Resultado equivalência patrimonial = Lucro ajustado 111 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Dos acionistas Integralização de capital em dinheiro De terceiros Novos empréstimos Alienação de itens do imobilizado Venda de itens dos investimentos Total das origens 2. Aplicações de recursos • Aquisição de novos itens do imobilizado. • Aquisição de novos investimentos. • Pagamento de financiamentos. • Distribuição de dividendos. Total das aplicações 3. Aumento/Redução do CCL 8 DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA (DFC) Introdução A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC), a partir de 01/01/2008, passou a ser uma demonstração obrigatória, conforme estabeleceu a lei 11.638/07, que alterou a lei 6.404/76. Essa alteração formalizou uma tendência internacional no sentido de que a Doar fosse substituída pela DFC, pelo fato de ser a Doar um demonstrativo contábil de difícil interpretação pelos não contadores, apesar de sua inegável utilidade na análise da situação econômica e financeira das empresas. Observação A Doar é mais abrangente em termos de informações do que a DFC, entretanto, as técnicas utilizadas na elaboração da Doar fazem com que ela seja, por vezes, de difícil compreensão. 112 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Assim, ao se tornar a DFC uma demonstração contábil obrigatória, o Brasil passou a seguir a orientação do International Accounting Standards Board (Iasb), órgão que estabelece as normas internacionais de contabilidade, e do Financial Accounting Standards Board (Fasb), órgão normatizador das práticas contábeis americanas, engajando‑se nas práticas dos principais mercados financeiros internacionais. Durante a elaboração desta unidade, a proposta de normatização da DFC, que estava em audiência pública colocada pelo CPC, acabara de ser aprovada. Assim sendo, será aplicado o CPC‑3, que trata da elaboração da DFC que desenvolve o conteúdo sobre esse demonstrativo contábil. Saiba mais O objetivo primário da DFC é prover informações relevantes sobre os pagamentos e recebimentos, em dinheiro, de uma empresa, ocorridos durante um determinado período. Para mais informações, acesse http:// www.cpc.org.br, consulte o CPC 3, e veja: Deliberação da CVM, Resolução do CMN e Circular da Susep acerca do assunto. 8.1 Conceito A demonstração dos fluxos de caixa é um demonstrativo contábil que explica as modificações ocorridas no saldo das disponibilidades da empresa em um determinado período, por meio da exposição dos fluxos de recebimentos, registrados a débito (aumentos), e de pagamentos, registrados a crédito (reduções) da conta caixa. Apesar do nome, devemos considerar, no saldo da conta caixa, as chamadas disponibilidades, ou seja, os equivalentes de caixa, assim constituídos por: • recursos disponíveis em caixa; • recursos disponíveis nas contas‑correntes bancárias; • aplicações financeiras conversíveis imediatamente em moeda. 8.2 Estrutura da demonstração dos fluxos de caixa Considerando‑se a estrutura como forma de apresentação, a DFC deve ser estruturada conforme as atividades, operações que provocam aumentos ou reduções de caixa, em três tipos, a saber: • atividades operacionais; • atividades de investimentos; • atividades de financiamentos. 113 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 8.2.1 As atividades operacionais As atividades operacionais estão diretamente relacionadas à demonstração do resultado do exercício e devem corresponder às entradas e saídas em dinheiro ou equivalente referentes às operações principais da empresa, tais como: Entradas • recebimentos de vendas (à vista e a prazo); • recebimentos de outras receitas (aluguéis, juros); • recebimentos de indenização por sinistros, sentenças judiciais. Saídas • pagamentos de compras (fornecedores em geral); • pagamentos de despesas (salários, aluguéis, impostos, juros). 8.2.2 Atividades de investimentos As atividades de investimentos estão diretamente relacionadas às operaçõesque provocam aumentos e diminuições dos ativos de vida útil longa, utilizados na produção de bens e serviços, bem como a aquisição de títulos e valores de outras sociedades, classificados no ativo circulante ou permanente, tais como: Entradas • recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos; • recebimentos de alienação e participação societárias; • recebimentos de alienação de títulos de investimentos; • recebimentos da venda de imobilizado e outros ativos utilizados na produção de bens e serviços. Saídas • desembolsos dos empréstimos concedidos pela empresa a coligadas/controladas /acionistas; • pagamentos na compra de títulos de investimento de outras entidades; • pagamentos na compra de títulos patrimoniais de outras sociedades; • pagamentos à vista referentes à compra de imóveis, máquinas etc. 114 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 8.2.3 Atividades de financiamentos As atividades de financiamentos estão diretamente relacionadas às operações de captação de recursos próprios e de recursos de terceiros, assim como o pagamento e a remuneração desses recursos. Entradas • integralização do capital em dinheiro; • recebimentos em dinheiro de reservas de capital; • recebimentos de empréstimos e financiamentos. Saídas • pagamentos de empréstimos e financiamentos contraídos; • pagamentos de dividendos; • pagamentos de juros e encargos sobre empréstimos e financiamentos. Saiba mais Para outra visão do assunto, veja o livro Contabilidade empresarial, de José Carlos Marion (São Paulo, Editora Atlas, 2009). Neste, o autor salienta que a intitulação DFC não é a mais correta, uma vez que engloba as contas de caixa e bancos. Dessa forma, seria mais adequado denominar Demonstração do Fluxo Disponível. Vale a pena a leitura. 8.2.4 Transações que não afetam o caixa Observemos agora algumas transações que não afetam o caixa da empresa, em virtude de não haver pagamento nem recebimento: • Depreciação, amortização, exaustão: reduções do ativo, sem afetar o caixa. • Provisão para devedores duvidosos: uma estimativa de eventuais perdas com clientes que não representam desembolso para a empresa. • Reavaliação: hoje não permitida pela atual legislação. • Ganhos ou perdas com investimentos (participações) por meio da aplicação do método da equivalência patrimonial. 115 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 8.3 Métodos de elaboração da DFC Existem dois métodos para a elaboração da DFC: método direto e método indireto. As diferenças entre ambos estão exatamente nos fluxos das atividades operacionais. Os fluxos das atividades de investimentos e financiamentos são demonstrados de forma idêntica nos dois métodos. 8.3.1 Método direto A metodologia de elaboração da DFC direta mostra todos os recebimentos e pagamentos que contribuíram para a variação das disponibilidades no período. Observação A DFC pelo método direto é também denominada fluxo de caixa no sentido restrito. Muitos se referem a ele como o verdadeiro fluxo de caixa. Essa metodologia divulga informações mais complexas para o usuário da contabilidade. A estrutura da DFC pelo método direto pode ser assim exemplificada: DFC Fluxos das atividades operacionais (+) Recebimentos de clientes (ajuste 1) (+) Recebimentos de dividendos e juros (+) Outros recebimentos provenientes das operações (‑) Pagamentos a fornecedores (ajuste 2) (‑) Pagamentos de despesas operacionais (ajuste 3) (‑) Pagamentos de despesas antecipadas (ajuste 4) (‑) Pagamentos de impostos e contribuições (‑) Outros pagamentos decorrentes das operações 116 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Fluxos das atividades de investimentos (+) Recebimentos do principal de empréstimos e financiamentos concedidos (+) Recebimentos provenientes do resgate de investimentos temporários (+) Recebimentos provenientes da alienação de bens do imobilizado (+) Recebimentos provenientes da alienação de investimentos permanentes (‑) Desembolsos de empréstimos e financiamentos concedidos (‑) Pagamentos na aquisição à vista de investimentos permanentes (‑) Pagamentos na aquisição à vista de bens do imobilizado (‑) Pagamentos na aquisição à vista de itens do intangível (‑) Pagamentos na aquisição de investimentos temporários Fluxos das atividades de financiamentos (+) Recebimentos provenientes da realização de capital em moeda (+) Recebimentos provenientes de empréstimos e financiamentos obtidos (+) Outros recebimentos provenientes de financiamentos (‑) Pagamentos do principal de empréstimos e financiamentos obtidos (‑) Outros pagamentos decorrentes das atividades de financiamentos Variação das disponibilidades no período Saldo final das disponibilidades (‑) Saldo inicial das disponibilidades Vejamos agora os ajustes mencionados na estrutura da DFC como meios alternativos para a mensuração de alguns itens das atividades operacionais e de investimentos. 117 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 8.3.1.1 Ajustes de atividades operacionais Recebimentos de clientes (ajuste 1) A obtenção do valor dessa atividade operacional pode ser obtida pela seguinte soma algébrica: Vendas do exercício (à vista e a prazo) (+) Saldo inicial de duplicatas a receber (‑) Saldo final de duplicatas a receber (‑) Saldo inicial de duplicatas descontadas (+) Saldo final de duplicatas descontadas = Total dos recebimentos de clientes no exercício Exemplo Suponhamos que uma determinada empresa tenha os seguintes saldos: Duplicatas a receber – saldo inicial 30 Duplicatas descontadas – saldo inicial 20 Duplicatas a receber – saldo final 22 Duplicatas descontadas – saldo final 17 Vendas 100 Vendas do exercício 100 (+) Saldo inicial duplicatas a receber 30 (‑) Saldo final duplicatas a receber (22) (‑) Saldo inicial duplicatas descontadas (20) (+) Saldo final duplicatas descontadas 17 = Recebimento de clientes 105 118 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Recebimentos de clientes (ajuste 1) com perdas de créditos a receber e PDD Se os clientes da empresa não pagaram seus compromissos, a perda com esses clientes deve ser deduzida da soma algébrica indicada no item anterior para que se obtenha o valor correto recebido pelas vendas, uma vez que esse recurso não ingressou no disponível da empresa. Assim, teremos: Vendas do exercício (+) Saldo inicial de duplicatas a receber (‑) Saldo final de duplicatas a receber(‑) Saldo inicial de duplicatas descontadas (+) Saldo final de duplicatas descontadas (‑) Perdas com duplicatas a receber = Total de recebimentos de clientes do exercício Por outro lado, se a empresa, prevendo o não pagamento, constituiu uma provisão para devedores duvidosos (PDD) e lançou a perda a débito de PDD, o ajuste deverá ser feito diminuindo‑se da PDD que não foi revertida no exercício do valor das vendas. Exemplo Vendas do exercício 200 Saldo inicial de clientes 40 Saldo final de clientes 30 PDD constituída no final do exercício anterior 10 Reversão de PDD no final do exercício 3 PDD constituída no final do exercício 12 A perda com clientes foi no exercício de setembro, correspondente à perda da PDD que não foi revertida. O valor recebido de clientes será assim calculado: Vendas do exercício 200 (+) Saldo inicial de clientes 40 119 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 (‑) Saldo final de clientes (30) (‑) PDD do exercício anterior (10) (+) Reversão de PDD no exercício 3 = Recebimento de clientes 203 8.3.2 Pagamentos a fornecedores (ajuste 2) O pagamento feito a fornecedores é obtido de maneira análoga à do recebimento de clientes, ou seja, toma‑se o valor das compras no exercício e ajusta‑se pela variação dos saldos da conta fornecedores. Compras do exercício (+) Saldo inicial de fornecedores (‑) Saldo final de fornecedores = Pagamento a fornecedores no exercício Para empresas comerciais O valor das compras em empresas comerciais pode ser obtido pela fórmula: C = CMV – EI + EF Exemplo A empresa “X” apresenta os seguintes dados, extraídos de seus demonstrativos contábeis (BP e DRE): Saldo inicial da conta fornecedores 100 Saldo final da conta fornecedores 130 Saldo inicial da conta mercadorias 200 Saldo final da conta mercadorias 190 Custo das mercadorias vendidas 500 120 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 O valor das compras efetuadas no exercício (C) é: C = CMV – EI + EF C = 500 – 200 + 190 = 490 O valor pago a fornecedores no exercício é: Compras do exercício 490 (+) Saldo inicial de fornecedores 100 (‑) Saldo final de fornecedores (130) = Pagamentos a fornecedores 460 Para empresas industriais O valor das compras em empresas industriais pode ser obtido utilizando‑se a fórmula seguinte para obtenção do custo dos produtos vendidos (CPV): Estoque inicial de materiais (+) Compras de materiais (‑) Estoque final de materiais = Materiais consumidos (MAT) (+) Mão de obra direta (MOD) (+) Custos indiretos de fabricação (CIF) = Custo de produção do período (CPP) (+) Estoque inicial de produtos em elaboração (Eipe) (‑) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) = Custo da produção acabada (CPA) (+) Estoque inicial de produtos acabados (Eipa) (‑) Estoque final de produtos acabados (EFPA) = Custo dos produtos vendidos (CPV) 121 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Lembrete Uma vez obtido o valor das compras de materiais, utiliza‑se de forma semelhante à das empresas comerciais e obtém‑se o valor pago a fornecedores no exercício. 8.3.2.1 Pagamento de despesas operacionais (ajuste 3) e despesas antecipadas (ajuste 4) Os pagamentos de despesas no exercício englobam: • o pagamento de despesas operacionais incorridas em exercícios anteriores e pagos no exercício corrente; • o pagamento de despesas operacionais incorridas e pagas no próprio exercício; • o pagamento de despesas operacionais ainda não incorridas (antecipadas). Por outro lado, os pagamentos citados não englobam: • os valores de despesas incorridas no presente exercício, a serem pagas no exercício seguinte; • as transferências de despesas antecipadas pagas em exercícios anteriores e que foram computadas como despesas do exercício seguinte; • os valores de despesas que foram incorridas no período, mas que não representam saídas de caixa (depreciação/exaustão/amortização/saldo devedor de equivalência patrimonial). Supondo‑se que todas as despesas operacionais transitaram pelo contas a pagar, o pagamento de despesas do exercício pode ser obtido da seguinte forma: Despesas operacionais incorridas no exercício (+) Saldo inicial de contas a pagar (‑) Saldo final de contas a pagar (‑) Despesas que não implicam desembolso (‑) Transferência de despesas antecipadas para o resultado do exercício = Desembolso com despesas operacionais já incorridas 122 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 (+) Transferências de despesas antecipadas (‑) Saldo inicial de despesas antecipadas (+) Saldo final de despesas antecipadas = Pagamentos de despesas operacionais e de despesas antecipadas no exercício. Exemplo A empresa Beta S.A. apresentou os seguintes dados referentes a despesas operacionais e despesas antecipadas: Quadro 11 Saldo inicial de contas a pagar Saldo final de contas a pagar Saldo inicial de despesas antecipadas Saldo final de despesas antecipadas Despesas operacionais incorridas Transferência de despesas antecipadas para despesas operacionais Despesas que não implicaram desembolso 300 280 60 70 850 40 120 (depreciação 90 e equivalência patrimonial 30) A movimentação do caixa e das contas correlatas pode assim ser decomposta: • a empresa pagou o saldo de contas a pagar no início do exercício; • o saldo inicial de despesas antecipadas era de 60 e o final, de 70; como houve no exercício uma transferência de 40 de despesas antecipadas para resultado (fato que não afetou o saldo de caixa), concluiu‑se que a empresa pagou 50 de despesas antecipadas; • as despesas de depreciação e equivalência patrimonial não afetam o caixa e tiveram um valor de 120; as despesas do exercício que teriam implicado desembolso equivalem a 690 (850 – (120 + 40)); • como havia um saldo final de 280 em contas a pagar e as despesas operacionais incorridas e pagas no exercício somam 410 (690 – 280), no razonete as disponibilidades seriam: Disponibilidades 300 (a) 50 (b) 410 (d) 760 123 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 O mesmo valor de 760 poderia ser encontrado aplicando‑se a fórmula: Quadro 12 Despesas operacionais incorridas (+) Saldo inicial contas a pagar (‑) Saldo final contas a pagar (‑) Despesas efetuadas sem desembolso (‑) Transferência de despesas antecipadas para resultado = Desembolso com despesas operacionais (+) Transferênciasde despesas antecipadas para resultado (‑) Saldo inicial de despesas antecipadas (+) Saldo final de despesas antecipadas = Desembolso total com despesas 850 300 (280) (120) (40) 710 40 (60) 70 760 8.3.3 Método indireto Para Marion (2009, pp. 456‑457), define‑se como método indireto: O fluxo obtido sob essa concepção é denominado fluxos de caixa pelo método indireto ou fluxos de caixa no sentido amplo. Isso se explica pela análise dos fundamentos de sua elaboração. Consiste em estender à análise dos itens não circulantes – própria daquele relatório – as alterações ocorridas nos itens circulantes (passivo e ativo circulante), excluindo, logicamente, as disponibilidades, cuja variação estamos buscando demonstrar. Assim, são efetuados ajustes ao lucro líquido pelo valor das operações consideradas como receitas ou despesas, mas que, então, não afetaram as disponibilidades, de forma que se possa demonstrar sua variação no período. Enfocando o caixa, consideramos como aplicações (saídas) do caixa o aumento nas contas do ativo circulante e as diminuições no passivo circulante. Por outro lado, as diminuições de ativo circulante e aumentos nas contas do passivo circulante correspondem às origens (entradas) de caixa. Apesar de evidenciar a variação ocorrida nas disponibilidades, o fluxo estruturado, dessa maneira, não demonstra as diversas entradas e saídas de dinheiro do caixa por seus valores efetivos, mas fornece uma simplificação com base em uma diferença de saldos ou inclusão de alguns itens que não afetam as disponibilidades como despesas antecipadas, provisão para Imposto de Renda etc. Esse modelo é muitas vezes preferido por aqueles que elaboram o fluxo de caixa, justamente pelas semelhanças existentes em relação ao método de montagem da demonstração de origens e aplicações de recursos, com o qual estão mais habituados. Entretanto, deixa lacunas importantes na evidenciação das informações. 124 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Por esse método, também conhecido como “método da reconciliação”, a DFC é elaborada a partir do resultado de exercício, efetuando‑se ajustes para: • somar ao resultado todas as despesas que não representam desembolso (depreciação/amortização/ exaustão/gastos em constituição de provisão/perda na venda de itens do imobilizado/perda com a aplicação do método da equivalência patrimonial) e diminuir todas as receitas que não impliquem entrada de numerário (reversão de provisões/ganhos na venda de itens do imobilizado/ganhos com a aplicação de método da equivalência patrimonial); • excluir do lucro a parcela que foi aplicada no aumento de outros bens e direitos do AC (exceto disponível) ou na diminuição das obrigações do PC e somar a ele os recursos advindos da diminuição do AC (exceto disponível) e do aumento do PC. O fluxo de caixa das atividades de investimentos e financiamentos é igual ao do método direto. A estrutura da DFC pelo método indireto é: 1. Fluxo de caixa de atividades operacionais Lucro líquido do exercício (+) Depreciação/amortização/exaustão (+) Despesas com constituição de provisões (+) Transferências de despesas antecipadas para resultado (‑) Reversão de provisões (‑) Despesas antecipadas pagas no exercício (+) Receita negativa (positiva da equivalência patrimonial) (+) Perda (ganho) de capital (+) Outras receitas e despesas que não envolvam numerário (+) Aumento/diminuição em bens e direitos do AC (+) Decréscimo/aumento em obrigações do PC 2. Fluxo de caixa das atividades de investimentos Igual à do método direto 125 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 3. Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Igual à do método direto 4. Variação do disponível (1 + 2 + 3) 5. Saldo inicial das disponibilidades 6. Saldo final das disponibilidades Resumo Nesta unidade você conheceu a DOAR (Demonstração de Origens e Aplicação de Recursos), cujo objetivo principal é demonstrar a variação do capital circulante líquido de uma empresa ocorrida entre períodos contábeis. Mesmo sendo facultativo, o DOAR se revela de grande importância gerencial. Além disso, você também teve a oportunidade de conhecer a DFC (Demonstração de Fluxos de Caixa), item obrigatório segundo a lei 11.638/07, seguindo a orientação de órgãos internacionais como IASB e FASB, que permite que as práticas contábeis brasileiras estejam alinhadas às práticas dos mercados financeiros mundiais. 126 Unidade III Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 FIGURAS E ILUSTRAÇÕES Figura 1 Usuários da análise de balanços. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a ed., São Paulo: Atlas, 2005. Figura 2 MoneyGod032208.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/LCDNe2>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 3 Processo contábil. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. FEENG: Porto Alegre, 2001, p.14. Figura 4 Análise de balanço. Adaptado de: RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. FEENG: Porto Alegre, 2001, p. 15. Figura 5 One_Hundred_Dollar_Bills_8654_2.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/PhicCY>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 7 100_4262.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/sldF3x>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 8 IMGP6299.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/dMh1DI>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 11 IMGP6114.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/GXcvCf>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 12 Fluxo dos objetivos da avaliação das demonstrações contábeis. In: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 76. 127 ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Figura 13 IMGP6259.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/t6C7iy>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 14 Lawyer_at_Work.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/RbK8Gs>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 15 Tripé da análise. In: MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 1. Figura 16 Níveis introdutório e intermediário. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2005, p. 2. Figura 17 Sequência do processo contábil. In: MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2003, p. 16. Figura 19 IMGP6316.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/zYtMIp>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 20 Objetivos da análise das demonstrações contábeis. Adaptado de: PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004, p. 90. Figura 23 P9231844.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/5d5z67>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 24 eyeglasses00025.jpg.Disponível em: <http://mrg.bz/HxQ4XL>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 25 112546158426.jpg Disponível em: <http://mrg.bz/HrgzvM>. Acesso em: 2 fev. 2012. 128 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 Figura 26 Morguefile_CIMG9873.jpg. Disponível em: <http://mrg.bz/LgnSuR>. Acesso em: 2 fev. 2012. Figura 27 cohdra_100_5150.JPG. Disponível em: <http://mrg.bz/C8JYLh>. Acesso em: 2 fev. 2012. REFERÊNCIAS Textuais ASSAF NETO, A. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico‑financeiro. 8a ed. São Paulo: Atlas, 2006. BLATT, A. Análise de balanços Estruturação e Avaliação das Demonstrações Financeiras e Contábeis. São Paulo: Pearson Makron Books, 2001. BRAGA, H. R.; ALMEIDA, M. C. Mudanças contábeis na lei societária. São Paulo: Atlas, 2008. BRASIL. Lei nº 11.638, de 28dezembro de 2007. Altera e revoga dispositivos da Lei no6.404, de 15 de dezembro de 1976, e da Lei no6.385, de 7 de dezembro de 1976, e estende às sociedades de grande porte disposições relativas à elaboração e divulgação de demonstrações financeiras. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007‑2010/2007/lei/l11638.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012. BRASIL. Lei nº6.404, de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404compilada.htm>. Acesso em: 2 fev. 2012. BRASIL. Lei 6.404. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Diário Oficial da União, Brasília, 15 dez. 1976. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l6404compilada.htm. Acesso em: 2 jul. 2012. CFC. Resolução 1055/05. Cria o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – (Cpc) e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 7 out. 2005. GITMAN, L. J. Princípios de Administração Financeira. São Paulo: Harbra, 1997. IUDÍCIBUS, S. Análise de balanços. 9a ed. São Paulo: Atlas, 2008. ___. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas, 2006. IUDÍCIBUS, S.; MARION, J. C.; LOPES, C. C. V. M. Curso de contabilidade para não contadores: para as áreas de administração, economia, direito e engenharia – livro de exercícios. v. 1, 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2000. 129 Re vi sã o: V irg ín ia - D ia gr am aç ão : V er ôn ic a - 14 -0 2- 20 12 // R ed im en si on am en to : A m an da - D ia gr am aç ão : M ár ci o - 09 /0 2/ 20 18 IUDÍCIBUS, S.; MARTINS, E.; GELBCKE, E. R. Manual de contabilidade das sociedades por ações. São Paulo: Atlas, 2007. LOPES, M. Por que as contas não fecham. Revista Exame, 17/04/2000, ed. 0714. Disponível em: <http:// exame.abril.com.br/revista‑exame/edicoes/0714/noticias/por‑que‑as‑contas‑nao‑fecham‑m0051094>. Acesso em: 27 jan. 2012. MARION, J. C. Análise das demonstrações contábeis: contabilidade empresarial. 3a ed. São Paulo: Atlas, 2005. ___. Contabilidade empresarial. São Paulo: Atlas, 2009. MATARAZZO, D. C. Análise financeira de balanços: abordagem básica e gerencial. 6a ed. São Paulo: Atlas, 2003. PADOVEZE, C. L.; BENEDICTO, G. C. Análise das demonstrações financeiras. São Paulo: Thomson, 2004. RIBEIRO, J. L. D. Técnicas para o tratamento de dados qualitativos. FEENG: Porto Alegre, 2001. SANTOS, C.; BARROS, S. F. Curso estrutura e análise de balanço. São Paulo: IOB‑Thomson, 2005. SANTOS, J. L.; GOMES, J. M. M.; FERNANDES, L. A.; SCHMIDT, P. Manual de práticas contábeis: aspectos societários e tributários. São Paulo: Atlas, 2007. SILVA, J. P. Análise financeira das empresas. São Paulo: Atlas, 2008. VISCECONTI, P. E. V. e NEVES, S. Contabilidade avançada e análise de balanço. 15º ed. São Paulo: Frase, 2007. WERNKE, R. Gestão financeira: ênfase em aplicações e casos nacionais. Rio de Janeiro: Saraiva: 2008. 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