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Correspondências: Bárbara Moreira Alves - Rua Caparaó, 333 – Bonfim, Belo Horizonte, MG, Brasil. Telefone: (031) 98692-3140. E-mail: barbarah_m_alves@hotmail.com Lorena Aparecida Alves Moreira – Rua Expedicionário, 39 – Centro, Ribeirão das Neves, MG, Brasil. Telefone: (031) 98878-0658. E-mail: lorenamoreira@yahoo.com.br Controle da Poluição Sonora e Eletromagnética Control of Sound and Electromagnetic Pollution Bárbara Moreira Alves1 Lorena Aparecida Alves Moreira 2 1 Graduando do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Instituto Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte (MG), Brasil 2Graduando do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Instituto Metodista Izabela Hendrix, Belo Horizonte (MG), Brasil Novembro 2017 RESUMO Cada vez mais estamos expostos a diversos tipos de ruídos no dia a dia, seja em casa, na rua, no trabalho, no lazer. O ruído é prejudicial a nossa saúde emocional, física e mental, prejudicando a nossa qualidade de vida, mas nem sempre nos damos conta dos malefícios causados pela poluição sonora ao nosso organismo, ao meio ambiente, aos animais e até mesmo as plantas. O prejuízo do ruído está diretamente relacionada ao seu espectro de frequências, à intensidade da pressão sonora, à direção da exposição diária, bem como à suscetibilidade individual. No Brasil, as principais leis que regulamentam os níveis de ruído são as resoluções CONAMA 001/90, que adota os padrões estabelecidos na NBR 10.151 para avaliação dos ruídos em áreas habitadas, e a CONAMA 002/90 que criou o Programa Nacional de Educação e Controle da Poluição Sonora – Silêncio. Outra norma utilizada no controle deste tipo de poluição é NBR 10.152, que estipula limites em decibéis para a emissão de ruídos em determinados locais de acordo com o ambiente e o tempo de exposição a que as pessoas ficam submetidas. DESCRITORES:Poluição, ruído, qualidade de vida, decibéis, resoluções. ABSTRACT More and more we are exposed to different types of noise in everyday life, whether at home, on the street, at work or at leisure. Noise is harmful to our emotional, physical and mental health, impairing our quality of life, but we do not always realize the harm caused by noise pollution to our body, the environment, animals and even plants. The noise impairment is directly related to its frequency spectrum, sound pressure intensity, the direction of daily exposure, as well as individual susceptibility. In Brazil, the main laws regulating noise levels are CONAMA 001/90 resolutions, which adopt the standards established in NBR 10.151 for the evaluation of noise in inhabited areas, and CONAMA 002/90, which created the National Education and Control of Sound Pollution - Silence. Another standard used to control this type of pollution is NBR 10.152, which establishes limits in decibels for the emission of noise in certain places according to the environment and the time of exposure to which people are subjected. KEYWORDS: Pollution, noise, quality of life, decibels, resolutions. INTRODUCÃO A consistência jurídica da proteção ambiental surgiu com a Lei nº 6.938/1981, que dispôs sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação. Por meio dela, foram indicados os princípios aplicáveis, introduzidos conceitos e especificados objetivos e instrumentos utilizáveis para o desenvolvimento daquela orientação; foi criado o Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e ¨C o mais importante ¨C foi prevista a responsabilização relativamente à degradação ambiental. Nesse aspecto, consagrou-se a responsabilidade objetiva para a reparação dos danos, com abordagem de aspectos criminais e administrativos. De todas as inovações, as mais sensíveis foram, sem dúvida, a introdução de conceitos que permitem melhor delinear o campo de proteção do ambiente e sua verdadeira extensão, e a responsabilização, independentemente de culpa, pelos danos causados ao meio. A evolução das ciências físico-químicas também permitiu que a interpretação do conceito jurídico de poluição evoluísse, possibilitando proteção ampliada da saúde e da qualidade de vida de todos. Assim é que novas tecnologias amplificaram o espectro de fiscalização da proteção do meio, demandando novas incursões jurídicas para afastar a contaminação dos recursos naturais, como, por exemplo, pela poluição radioativa. Isso também ocorreu para minimizar, ou quando cabível suprimir, os danos à saúde, à qualidade de vida e ao bem-estar, causados por formas de poluição que não deixam resíduos, a saber: sonora, visual, eletromagnética e luminosa, objeto deste trabalho, que serão a seguir analisadas. 1.0 POLUIÇÃO SONORA Poluição sonora é a adulteração do meio ambiente causada por ruídos, que podem, principalmente, reduzir a capacidade auditiva e causar problemas psíquicos. Com ela, não há transferência de matéria, mas sim de energia. Pelo incômodo que gera, pela percepção que permite às vítimas, é a forma mais conhecida daquelas ora analisadas. Mas, por outro lado, é difícil sua comprovação posterior, visto que não deixa resíduo no ambiente e não pode ser avaliada depois de interrompida, sendo, geralmente, notada apenas quando se está próximo da fonte emissora. A prova posterior ficará adstrita aos relatos pessoais de testemunhas que estavam nas imediações, mas a avaliação de cada uma é variável de acordo com a maior ou menor tolerância de um ou outro. A poluição sonora fica mais evidente, em nível de conscientização, quando o ruído desaparece. A propósito, basta ir à Avenida Paulista, em São Paulo, em um domingo, para se perceber o nível de ruído ocorrente nos dias úteis da semana. Neste caso, o ruído acaba incorporado à rotina das pessoas, que com ele acabam conformando-se, diminuindo o nível de observação. É importante consignar que os efeitos da poluição sonora não são imediatos, exceto o incômodo, gerando perda gradativa da audição. Com a persistência, pode causar alterações físicas, mentais e emocionais. Afeta o rendimento no trabalho, interfere negativamente na comunicação das pessoas e pode atingir a fauna, pois muito ruído acentua a presença de ratos e baratas, e a flora, reduzindo o crescimento. 2.0 POLUIÇÃO ELETROMAGNÉTICA Poluição eletromagnética é o excesso de ondas eletromagnéticas emitidas por equipamentos eletroeletrônicos, que podem influenciar o comportamento celular do organismo humano, interferir no funcionamento de outros aparelhos elétricos e, mesmo, desorientar o voo de algumas aves. São características dela, que nos interessam especialmente neste trabalho: é silenciosa, invisível e inodora, donde se conclui que ocorre de maneira despercebida, sem que seus efeitos sejam notados de imediato e, normalmente, sem que, mesmo depois de constatados alguns deles, se possa estabelecer o nexo causal entre a sua geração e algum resultado danoso. A literatura científica costuma atribuir à poluição eletromagnética as seguintes possíveis consequências: depressão psíquica, sensação de cansaço, mudanças de comportamento, redução dos glóbulos vermelhos e aumento dos glóbulos brancos (favorecendo o surgimento de câncer), danos ao cérebro (afetando a memória recente e provocando dores de cabeça), lesão por esforço repetitivo ¨C LER (ondas emitidas pelo computador), desorientação de aves, disparos involuntários dos alarmes de veículos em locais de muita propagação, mal de Parkinson, mal de Alzheimer, queimaduras, catarata, má formação fetal, parada cardíaca ederrame. Contudo, trata-se de tema controvertido, encontrando-se literatura em sentido contrário quanto aos efeitos provocados por ela. Num único aspecto há convergência de entendimento entre as duas vertentes: o excesso de ondas pode alterar o funcionamento de equipamentos eletrônicos, quando muito próximos uns dos outros. 3.0 RADIAÇÃO ELETREMAGNÉTICA A radiação eletromagnética é formada pela combinação de campos elétricos e magnéticos, os quais oscilam em fase perpendicular entra cada um e são perpendiculares à direção da propagação da energia. A diferença deste tipo de onda para outras, como a do som, que precisa de um meio para se propagar, é que a radiação eletromagnética pode se propagar no vácuo. No século XIX, pensava-se que havia uma substância indetectável chamada éter, que ocupava o vácuo e servia como um meio de propagação de ondas eletromagnéticas. O estudo teórico da radiação eletromagnética é chamado de eletrodinâmica e é um ramo do eletromagnetismo. 3.1 TIPOS DE RADIAÇÕES ELETROMAGNÉTICA Ondas de Rádio Microondas Radiação terahertz Radiação infravermelha Luz visível Radiação Ultravioleta Raio X Raios Gama 4.0 ESPETRO ELETROMAGNÉTICO As ondas eletromagnéticas agrupam-se baixo diferentes denominações segundo sua frequência, embora não existe um limite muito preciso para a cada grupo. Ademais, uma mesma fonte de ondas eletromagnéticas pode gerar ao mesmo tempo ondas de vários tipos. Ondas de rádio: são as utilizadas em telecomunicações e incluem as ondas de rádio e televisão. Sua frequência oscila desde uns poucos hercios até mil milhões de hercios. Originam-se na oscilação da carga elétrica nasantenas emissoras (dipolo– radiantes). Microondas: Utilizam-se nas comunicações do radar ou a banda UHF (Ultra-High– Frecuency) e nos fornos das cozinhas. Sua frequência vai desde os mil-milhões de herciosaté quase o bilião. Produzem-se em oscilações dentro de um aparelho chamado magnetrón. O magnetrón é uma cavidade ressonante formada por dois ímanes de disco nos extremos, onde os elétrons emitidos por um cátodo são acelerados originado os campos eletromagnéticos oscilantes da frequência de microondas. Infravermelhos: São emitidos pelos corpos quentes. Os níveis energéticos implicados em rotações e vibrações das moléculas caem dentro desta categoria de frequências. Os visores noturnos detectam a radiação emitida pelos corpos a uma temperatura de 37 º. Suas frequências vão desde 10 11Hz a 4·1014Hz. Nossa pele também detecta o calor e portanto as radiações infravermelhas. Luz visível: Inclui uma faixa estreita de frequências, os humanos temos uns sensores para detectá-la (os olhos, retina, cones e bengalas). Originam-se na aceleração dos elétrons nos trânsitos energéticos entre órbitas permitidas. Entre 4·1014Hz e 8·1014Hz. Ultravioleta: Compreende de 8·1014Hz a 1·1017Hz. São produzidas por saltos de elétrons em átomos e moléculas excitados. Tem a categoria de energia que intervém nas reações químicas. O sol é uma fonte poderosa de UVA (raios ultravioleta) os quais ao interaccionar com a atmosfera exterior a ionizam criando a ionosfera. Os ultravioleta podem destruir a vida e empregam-se para esterilizar. Nossa pele detecta a radiação ultravioleta e nosso organismo põe-se a fabricar melanina para proteger da radiação. A camada de ozônio protege-nos da UVA. Raios X: São produzidos por elétrons que saltam de órbitas internas em átomos pesados. Suas frequências vão de 1’1·1017Hz a 1,1·1019Hz. São perigosos para a vida: uma exposição prolongada produz câncer. Raios gama: compreendem frequências maiores de 1·1019Hz. Origina-se nos processos de estabilização no núcleo do átomo após emissões radiativas. Sua radiação é muito perigosa para os seres vivos. Frequência das ondas eletromagnéticas Figura representativa das vários tipos de onda 4.1 ASPECTOS SOBRE FONTES E PROPAGAÇÃO DE ONDAS É básico conhecer que à medida que as ondas se propagam pelo espaço, sua densidade de potência diminui com a distância à fonte dependendo da abertura e geometria que apresente a frente de ondas. Este fato é fundamental para a proteção, pois conhecendo a potência de emissão e a abertura, saberemos as densidades de potência às diferentes distâncias. Por exemplo, uma antena que emitisse uma onda perfeitamente esférica com uma potência (energia por segundo) dada, sua densidade de potência a uma distância determinada seria sua potência de emissão dividida pela superfície da esfera dessa rádio. Como se vê a densidade de potência da onda se atenua de forma proporcional ao quadrado da distância. Com outras geometrias da frente de ondas o enfraquecimento poderia ser menor, mas em todo caso sempre seria inversamente proporcional à distância. As antenas de telefonia móvel (estações baseie) estão instaladas sobre torres de 10-30 metros de altura, ou bem sobre torres mas pequenas quando estas vão colocadas sobre os edifícios. Normalmente a cada torre suporta três antenas, a cada uma delas com uma abrangência sobre um setor de 120º. A maior parte da potência radiada concentra-se em um raio de abertura aproximada de 6º, e o resto em uma série de raios mais débis aos lados do raio principal. O raio principal não chega a atingir o chão até uma distância desde a torre de 50 m. aproximadamente, como se aprecia na figura seguinte. Esquema representando distância da torre até o chão A potência máxima de emissão no regular GSM (banda dos 900 MHz.) é de 320 wattios e em sistema DCS (banda dos 1.800 MHz.) de 20 wattios, embora a potência máxima transmitida pelas estações baseie dos operadores espanhóis situa-se na margem de 20 – 35 wattios na imensa maioria dos casos. Tendo em conta todo o dito anteriormente, é fácil comprovar que uma antena de telefonia móvel que emitisse ao máximo permitido pelo regular GSM (320 W) produziria uma densidade de potência de ao redor de 1W/m2 , no caso mas desfavorável de uma pequena abertura no raio principal, à distância de 50 metros e que esta distância teria que ser menor de 6 metros para que se superassem os 9 W/m2 que se fixam nos standards de proteção, sempre supondo que falamos de pontos dentro do cone de emissão; isto é, dentro da abertura do raio principal. Novamente há que recordar que na realidade as estações baseie emitem com uma potência muito mais baixa do máximo permitido na maioria dos casos. A potência de emissão dos telemóveis vária desde 0,6 a 2 wattios, podendo-se considerar sua fonte de ondas como esférico. É claro que com esta emissão a densidade de potência, e por tanto a taxa de absorção específica local nos tecidos próximos ao ouvido, tem de ser maior que a produzida pelas estações baseie de telefonia móvel já que o relacionamento potência / distância é favorável a estes. Por suposto há que ter em conta que a exposição é temporária e local nos telefones, enquanto é permanente e general no caso das antenas. 4.2 FATORES MODIFICADORES Vários fatores influenciam o efeito dos campos eletromagnéticos (EMFs) incluindo os campos de rádio frequências (RF): A força do campo: De modo geral, a campo mais forte, mais forte é o efeito antecipado. Há evidência, no entanto, de que, em alguns casos, pode existir um efeito janela. Nestes casos, os efeitos viram-se a níveis baixos e altos, mas não a níveis intermédios. A frequência ou longitude de onda: A frequência e longitude de onda estão diretamente relacionadas – a maior frequência, menor longitude de onda. A maioria das pessoas estão familiarizadas com as diferenças dosefeitos entre os Raios X, radiação ultravioleta, luz visível, e a radiação infravermelha, por exemplo. Pensa-se que as ondas com frequências mais altas e menores longitudes de onda apresentam os maiores riscos. Os Raios X e a luz ultravioleta têm uma frequência mais alta que a luz visível, e se conhece que podem causar câncer. A frequência por embaixo da luz visível, os impactos adversos estão normalmente associados com os efeitos caloríficos das ondas nos sistemas biológicos. Há evidência de que alguns efeitos são específicos de uma frequência ou de uma categoria pequena de frequências. As modulaciones no campo: As modulaciones são mudanças nos campos tais como variação na frequência ou força. Efeitos diferentes foram observados com ondas contínuas ou pulsátiles, e estas diferenças também podem depender da frequência da modulación. A ressonância: A quantidade de energia absorvida depende do tamanho do objeto. Quando o tamanho do corpo interceptando se aproxima ao da longitude de onda é absorvida a energia máxima. O maior corpo, menor frequência ressonante. Para um adulto em pé, é aproximadamente de 77 MHz, para um rato aproximadamente 2450 MHz. (Hitchcock & Patterson, 1995). O impacto de RF relaciona-se, portanto, também com o tamanho do corpo que é afetado. Distância da fonte: As características das ondas mudam com a distância da fonte. Cerca da fonte, o campo próximo, os campos são mais complexos. As distâncias que são múltiplas da longitude de onda (o campo longínquo), os campos são mais previsíveis. Salvo situações de trabalho especiais, a exposição aos campos de estação baseie dos transmissores ocorreriam normalmente no que é conhecido como a zona do campo longínquo. 4.3 ONDAS DE RÁDIO FREQÊNCIA- VALORES QUE ESTAMOS SUBMETIDOS Fontes Naturais: As densidades de potência às que o ser humano se vê exposto devido a estas fontes são muito baixas, tendo unicamente algo de relevância o sol, cuja densidade de potência (de RF) na superfície é inferior a 0.01 mw/m². Fontes Artificiais: Vão ser as causantes da imensa maioria de campos de RF aos que se vê submetido o homem. Distinguiremos as seguintes situações: 1) Comunidade: A maioria dos campos de RF encontrados neste meio estão devidos a transmissões de TV e de rádio comerciais e a outras equipes de telecomunicação, como podem ser os próprios da telefonia móvel. Um estudo levado a cabo em EEUU encontrou que nas grandes cidades, o nível médio de radiação de RF está em torno dos 50 uw/m², e que o 1% da população de ditas cidades se encontra exposta a radiações de RF superiores a 10 mw/m². 2) Casa: As fontes de RF que se encontram no domicílio incluem fornos de microondas, telemóveis, alarmes, telas e equipes de recepção de TV. Os microondas, que pudessem ser fonte de altos níveis de RF estão submetidos a standards que limitam as perdas dos mesmos. Assim, o nível médio encontrado neste meio não supera as dezenas de uw/m². 3) Local de trabalho: Há um grande número de processos industriais que empregam campos de RF tais como calentadores dielétricos empregados na laminação de madeira e o selado de plásticos, calentadores industriais de indução e fornos de microondas, equipes de diatermia em medicina, para tratar a dor e a inflamação em tecidos corporales, ou equipes electro– quirúrgicos para cortar ou soldar tecidos. Ditos campos podem ultrapassar as dezenas de w/m², com o que ditos níveis de exposição têm de ser regulados tanto a nível nacional como internacional. 4.4 DENSIDADE DE POTÊNCIA (w/m²) Os limites podem vir expressos em dois tipos de unidades. Quando interessa descrever a potência da radiação no ar, sem atender a sua interação com um corpo exposto ao sinal, se emprega a densidade de potência (S), que se define como potência por unidade de superfície perpendicular à direção de propagação da onda eletromagnética. A SAR é a derivada no tempo do incremento de energia (dW) absorvida por uma massa diferencial (dm) contida em um volume diferencial (dV) e que tem uma determinada densidade. O valor da SAR é, por tanto, dependente, entre outros parâmetros, do valor da densidade de corrente induzida pela radiação no tecido (A/m²), da densidade do tecido (kg/m³) e da condutividade do tecido (S/m). Frequência (MHz) Público Ocupacional 400-2000 f/200 (NR) f/40 (NR) 2000-300000 10 (NR) 50 (NR) 10000-300000 10 (RB) 50 (RB) SAR w/kg(Entre 0.1 e 10000 MHz) Localização Público Ocupacional Corpo completo 0.08 (RB) 0.4 (RB) Cabeça e tronco 2 (RB) 10 (RB) Membros 4 (RB) 20 (RB) 4.5 NOTA ÁS RESTRIÇÕES BÁSICAS (RB) As RB são restrições nos níveis de exposição baseadas em efeitos sobre a saúde bem estabelecidos. Para assegurar uma proteção contra tais efeitos, os valores correspondentes não devem ser ultrapassados. Todos os valores SAR têm de ser promediados sobre qualquer período de 6 minutos. Valores SAR para cabeça + tronco e para membros, absorvidos por 10 gramas de tecido contíguo. As densidades de potência têm de ser promediadas sobre qualquer área de 20 cm² de superfície exposta e para períodos de minutos (sendo f a frequência em GHz), para compensar a redução na penetração ao incrementar a frequência. As densidades de potência máximas, promediadas sobre 1 cm², não devem exceder em mais de 20 vezes os valores da tabela. 5.0 ELETRODOMÉSTICOS EM CASA Os campos elétricos normalmente são mais intensos em ambientes situados abaixo das linhas de transmissão de alta tensão. Por outro lado, os campos magnéticos são mais intensos se eles se encontram normalmente em pontos muito próximo a motores e outros aparelhos eletrônicos, assim como os equipamentos especializados como scanners de ressonância magnética utilizados para gerar imagens para diagnóstico médico. Intensidades típicas de campo elétrico medidas perto de eletrodomésticos (a uma distância de 30 cm). A intensidade do campo não depende do tamanho, complexidade, potência ou ruído produzido pelo eletrodoméstico. Além disso, as intensidades dos campos magnéticos podem ser muito diferentes, inclusive entre aparelhos aparentemente semelhantes. Por exemplo, alguns secadores de cabelo geram campos muito intensos, enquanto outros quase não produzem campo magnético algum. Estas diferenças de intensidade do campo magnético estão relacionadas com o desenho do produto. Estudos recentes confirmam que a radiação do telefone móvel pode: – Danificar os nervos do couro cabeludo. – Causar que as células sanguíneas filtrem hemoglobina. – Causar perda de memória e confusão mental. – Causar dores de cabeça e provocar fadiga extrema. – Criar dores nas articulações, espasmos musculares e tremores. – Criar sensação de ardência na pele. – Alterar a atividade elétrica do cérebro durante o sono. – Induzir zumbidos nos ouvidos, gerar a perda de olfato. – Precipitar catarata, danos na retina e câncer no olho. – Abrir a barreira de sangue do cérebro a vírus e toxinas. – Reduzir o número e a eficiência dos glóbulos brancos do sangue. – Estimular a asma, produzindo histamina nos mastócitos. – Causar problemas digestivos e elevar os níveis de mau colesterol. – Estressar o sistema endócrino, especialmente: pâncreas, tireóide, ovários e testículos. – Causar dores nas articulações, espasmos musculares e tremores. Imagem demonstrando o perigo que o celular transmite para o ser humano em relação a radiação 6.0 EFEITOS SOBRE A SAÚDE CAUSADO PELAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Os efeitos sobre a saúde das ondas eletromagnéticas são muito variados em função de sua frequência. Abrangem desde os efeitos nulos, para muito baixas frequências, até efeitos gravíssimosno caso dos raios gama ou dos raios cósmicos. As ondas de telefonia móvel ficam dentro da categoria da radiação eletromagnética não- ionizante; isto é, não portam suficiente energia para poder romper os enlaces químicos. Este fato é de uma transcendência fundamental, pois determina que as ondas, por si sós, não possam deteriorar materiais sensíveis como o DNA ou complexos enzimáticos, ou bem, induzir a formação de substâncias estranhas. Não obstante argumentou-se sobre a possibilidade de efeitos bioquímicos por cooperação, de forma que a radiação potencie substâncias ou fenômenos que conjuntamente pudessem produzir alterações, não produzidas individualmente. Assim mesmo se assinalaram, como hipotéticas causas de modificações bioquímicas, fenômenos de ressonância. Aparte dos efeitos bioquímicos, as ondas eletromagnéticas, apresentam claros aspetos biofísicos. Na categoria de frequências que nos importamos com o efeito térmico é manifesto e sua influência na saúde. O efeito térmico é como todo campo eletromagnético variável, e uma onda é isso, induze/induz correntes elétricas, e estas a sua vez dissipam energia, em maior ou menor quantia dependendo dos coeficientes de condutividade e indução. A dissipação de energia contribui evidentemente à elevação da temperatura, que será de forma local ou general dependendo que a irradiação seja local ou geral. Assim as coisas, uma irradiação geral, se são suficientemente intensa para que os mecanismos de restabelecimento do equilíbrio térmico se vejam superados, produzirá um estado de saúde alterado correspondente com uma hipertermia e apresentará os signos e sintomas de tal estado febril, bem como as consequências que tal estado implica se prolonga excessivamente no tempo. A irradiação natural procedente do sol, que se centra nas frequências do espetro visível, tem pouca penetração no organismo, cedendo a maior parte de sua energia nos tecidos superficiais; mecanismos de equilíbrio, requintados evolutivamente, se oporão a esta hipertermia superficial. Pelo contrário, as radiofreqüências, com longitudes de onda muito maiores, penetram profundamente no organismo cedendo energia em todo a massa corporal. Embora sem dar-lhe importância alguma nas exposições normais, este fato tem-se de mencionar em relacionamento com as gravidezes. Vê-se, pois, que os efeitos térmicos das radiofreqüências podem produzir alterações na saúde se aquelas são o suficientemente intensas para que a energia cedida ao organismo chegue a elevar a temperatura de forma geral ou local. De modo que faz-se necessário fixar limites à irradiação para que não se traspasse a ombreira, com uma generosa margem de precaução, acima do qual se manifestam os efeitos térmicos. Chegado este ponto, convém dividir os efeitos sobre a saúde imputados às ondas eletromagnéticas de radiofreqüência em dois grupos: 1. - Um faria referência aos efeitos térmicos, que brevemente se esboçaram em alíneas anteriores, e que são conhecidos, estudados e aceitados de forma unânime. 2. -E o outro grupo incluiria o resto dos efeitos sobre a saúde, a saber, a mutagenicidade, a carcinogenicidade e os efeitos nervosos, principalmente; sobre os que também há uma opinião maioritária, com alguma discrepância em setores muito minoritários, do âmbito da investigação. 6.1 DANOS CAUSADOS PELAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS NO CORPO HUMANO A organização mundial de saúde (OMS) anunciou em Junho de 2005, sua pesquisa de baixa frequência cuja conclusão preliminar foi à seguinte: A exposição sob a frequência de um campo eletromagnético, que tem apenas o risco 2B que pode causar leucemia infantil (nível 2B se refere ao possivelmente fator carcinogênico que pode surgir, sendo que o café, resíduos de motores a gasolina estão na mesma classificação). O indivíduo poderá adoecer do câncer denominado infantil ou de qualquer outra doença no nível de risco, tipo 3 (devido à ausência de estudos conclusivos não se pode, com certeza, afirmar que tal fator de risco seja carcinogênico). A energia de radiação da onda Eletromagnética é baixa frequência, o que assim, não fará com que o metabolismo humano sofra o fenômeno da dissociação como também não irá causar danos diretamente ao ambiente. No entanto em todos os locais onde há um número expressivo de equipamentos ou com o uso contínuo dos eletroeletrônicos da vida moderna, há ocorrência de interferência de ondas eletromagnéticas no ser humano. Devido a este fator deve-se ficar atento para que tal fenômeno não ocorra de forma a não levar danos à saúde. No caso do uso comum de computadores e se isto ocorrer por longo tempo, as ondas eletromagnéticas geradas pelo aparelho poderá gerar no indivíduo sintomas tais como: vista cansadas, dores de cabeça, e nos ombros, mente esgotada, bem como outros sintomas. As ondas eletromagnéticas têm a também a propriedade de causar a queda da imunidade bem como a redução de calcários do corpo humano, distúrbios visuais, obstáculo na divisão celular, câncer, leucemia, tumor no cérebro e ainda nas mulheres, irá excepcionalmente propiciar ao aborto. Além dos inúmeros danos que as ondas eletromagnéticas causam ao corpo humano, estas ainda reduz a investigação de resultados, em exames, após a observação e o estudo experimental. Dentre os vários problemas mencionados gera ainda os seguintes problemas ao corpo humano: 1) Danos no sistema nervoso da central: O sistema nervoso é muito sensível à função da radiação eletromagnética. Quando este é afetado repetidamente apresenta mudanças no SNC com o surgimento da síndrome de neurastenia, com os sintomas básicos de dor de cabeça, tonturas, incapacidade, redução da memória, distúrbio do sono (perda do sono, com muitos sonhos ou vício em repouso), cochila durante o dia, desanimo, palpitação, peito entupido, perda do cabelo, particular dificuldade para dormir, perca de memória. Tais sintomas são típicos de que o cérebro está em processo inibitório. Assim, além da síndrome de neurastenia, também, exibe memória de curto período de tempo, além de apresentar coordenação motora prejudicada. 2) Danos à função imunológica do organismo: Reduz a resistência do organismo a elementos patogênicos. Em outras palavras, há uma levada redução da capacidade da função de defesa do organismo. 3) Influência no sistema cardiovascular: A radiação eletromagnética pode também afetar o fluxo do sangue nos vasos sanguíneos. Se a função de ajuste autônoma dos nervos fica sob influência, as pessoas podem apresentar redução das batidas do coração, sendo que uma minoria pode apresentar taquicardia. O indivíduo apresenta a flutuação da pressão arterial, sendo que esta começa a elevar, para depois voltar ao normal. Apresenta pressão sanguínea baixa; O eletrocardiograma realizado nos indivíduos apresenta queda na tensão das ondas R e T, o que pode ser confundido com uma reação alérgica ou uma decorrência do movimento do músculo do coração. Há a extensão de Q, a onda P se amplia, mostrando que a condução auriculoventricular está comprometida. Para sanar tal questão, o paciente deverá buscar um tratamento, prévio para que não desenvolva uma doença cardiovascular. 4) Influência no sistema sanguíneo: em função da radiação eletromagnética, a situação do sangue pode apresentar a instabilidade dos leucócitos, glóbulos brancos, com tendência a apresentar leucopenia que é a redução de leucócitos no sangue, os quais são responsáveis pela defesa do organismo. Pesquisas de saúde indicam que a maioria das pessoas, sob tal efeito, apresenta tal efeito. Além disso, quando as ondas de rádio, e os raios radioativos afetamsimultaneamente o corpo humano as funções do sistema sanguíneo podem sofrer danos mais notáveis. 5) Influência nos sistemas reprodutivos e hereditariedade: o contato de pessoas do sexo masculino com o gerador de ondas ultracurtas pode apresentar impotência sexual, sendo que no caso feminino podem ocorrer desordens no ciclo menstrual além de que no processo de ovulação há ocorrência de problemas de tal ordem que ocorre problemas para a célula ovo levando está a perder a capacidade de dar à luz. 6) Influência no sistema de visão: Devido à grande umidade na região dos olhos, tal fator propicia a absorção da radiação eletromagnética, considerando ainda que pelo fluxo sanguíneo nesta região ser baixo, a temperatura do olho é fácil de elevar. Tal fenômeno é uma das principais condições para a ocorrência da catarata. A maioria dos estudiosos acredita que a baixa intensidade das microondas pode acelerar a redução do campo da visão criando assim, certos distúrbios visuais. Além disso, a exposição à radiação eletromagnética de baixa intensidade por longo prazo pode fazer com que os olhos fiquem ressecados e desconfortáveis. 7) Radiação eletromagnética cancerígena: a maior parte dos experimentos em animais comprova que, após a exposição à microondas, pode transformar células normais em células cancerígenas. Os EUA recebem alta taxa de radiação eletromagnética sendo que por um tempo prolongado os funcionários das embaixadas as interceptaram. Foi constado um crescimento anormal no número de glóbulos brancos nestes funcionários. Após investigações, em locais onde ocorre a existência de poderosos radares de longa distância, foi constado um aumento significativo de pacientes com câncer. Na terapia, do tratamento do câncer com o uso microondas é enviada uma reação térmica para o tecido do corpo humano onde há um aumento de sua temperatura que destrói a proliferação das células cancerígenas. Foi constatado através de experimentos que a radiação eletromagnética induzida pode ocasionar no corpo humano (genética molecular), uma mudança súbita no cromossomo. Assim, a radiação eletromagnética pode curar o mal, mas por outro lado pode alterar o metabolismo, de tal forma que ocasiona uma mudança nas formas dos órgãos como também a ocorrência de vários efeitos colaterais. 6.2 OS EFEITOS DA RADIOATIVIDADE NO CORPO HUMANO Em pequenas doses, a radiação ajuda a diagnosticar e tratar doenças. Em grandes quantidades, pode alterar o sistema biológico e até matar. Uma dose altíssima de radiação instantânea pode causar a falência do sistema imunológico, enquanto a mesma quantidade distribuída em várias ocasiões não tem efeito danoso. Em pequenas doses, a exposição à radiação não oferece riscos à saúde: o corpo tem tempo suficiente para substituir as células que eventualmente tenham sido alteradas ou destruídas. Chamada ionizante, a radiação emitida pelo combustível das usinas nucleares (em geral urânio ou plutônio) tem a propriedade de alterar a carga elétrica dos elementos das células humanas. A extensão dos danos à saúde depende da dose e do tempo de exposição e até da região do corpo atingida. Os pulsos, por exemplo, são mais resistentes à radiação. A medula óssea, ao contrário, é o órgão mais sensível. Segundo estudos realizados ao redor do mundo sobre os efeitos da Radiação Eletromagnética no corpo humano, as radiações eletromagnéticas podem produzir efeitos biológicos que podem às vezes, mas não sempre, causar efeitos adversos para a saúde. É importante compreender a diferença entre esses dois pontos: Um efeito biológico ocorre quando as exposições às ondas eletromagnéticas causam uma mudança fisiológica detectável em um sistema biológico. Um efeito adverso para a saúde ocorre quando o efeito biológico sai do intervalo normal do corpo para poder ser compensado, e gera algo prejudicial à saúde. Assim, há uma probabilidade de 50% de: Leucemia infantil, câncer cerebral em adultos, abortos espontâneos, Esclerose Lateral Amiotrófica (doença de Lou Gehring). De 10% a 50% de probabilidade de: Doença de Alzheimer, câncer de mama masculino e feminino, problemas cardíacos, suicídio, leucemia em adultos. 6.3 OS RISCOS INVISIVEIS PARA A SAÚDE Mesmo tomando todos os cuidados possíveis, existem problemas como insônia, cansaço, dor de cabeça ou nas costas, alergia, distúrbios gastrintestinais, reumatismo, problemas pulmonares, depressão, falta de energia, fraqueza imunológica, distúrbios hormonais e do metabolismo, nervosismo, problemas cardíacos, falta de concentração. Nesse caso é bem possível que seus sintomas estejam relacionados a uma exposição à poluição eletromagnética e irradiações geofísicas. Como o ser humano adoece: O ser humano é de natureza eletromagnética — em frações de segundos leves correntes biológicas conduzem as funções do nosso corpo e das células. O cérebro e o sistema nervoso central são estimulados por mínimas correntes elétricas. O coração é um gerador de campo magnético, cujas correntes podem ser registradas por * meio de eletrocardiograma em qualquer adulto. O metabolismo, o sistema imunológico e as funções hormonais são monitoradas pelo campo magnético terrestre. Esse equilíbrio eletromagnético do organismo é continuamente perturbado por irradiações artificiais, milhões de vezes mais intensas. Inúmeras torres de retransmissão produzem um ‘manto’ de irradiação permanente. Todos os cabos elétricos geram campos elétricos. Geralmente desconhecemos o caminho que esses fios percorrem dentro das paredes, podendo influenciar fortemente em nossos órgãos eletro-sensíveis. As linhas de alta tensão dos trens e dos ônibus elétricos, os televisores, lâmpadas, radio-despertadores, fogões elétricos etc., geram campos magnéticos que atravessam praticamente qualquer material, até as paredes de concreto. Além disso, o campo magnético da Terra é deformado por veios d’água e irradiações geofísicas, o que provoca constante deficiência de energia magnética no nosso organismo — algo parecido ao astronauta que permanece fora do campo magnético terrestre. Frente a esse número enorme de fatores prejudiciais, consequentemente o nosso organismo fica desequilibrado, adoece e reage com problemas físicos. 6.4 REDUÇÃO DOS DANOS CAUSADOS PELAS ONDAS ELETROMAGNÉTICAS Pode ser reduzida a partir de uma forma simples de se fazer uma medição para definir se o equipamento emite radiação ou onda eletromagnética. Esse método pode ser utilizado na própria residência do interessado. Para isto poderá ser utilizando um pequeno receptor de rádio, ajusta-o a uma estação de ondas AM (Amplitude modulada) onde este se aproxima o rádio dos aparelhos eletrodomésticos como. Televisão, microondas, computador dentre outros e se. Constata se o ruído gerado aumenta de intensidade repentinamente. Logo após este é afastado do aparelho progressivamente até que o tom volta ao nível original. Quando isto ocorrer, a dedução é que esta é a distância considerada segura a ser mantida do aparelho testado. Aliado a isto, os aparelhos merecem cuidados diferentes, de acordo com o seu tipo. No caso de um computador, por exemplo, o mais importante é tomar os devidos cuidados no uso em especial do monitor, devido às mudanças no cristal líquido. Quanto ao telefone celular, após este ser usado não deve ser guardado na cintura ou no bolso da calça ou camisa. O ideal é que se tenha um suporte no punho, de forma a ficar mais longe do corpo humano. Deve se atentar também para a distância da residência até o transformador de energia elétrica sendo que deve estar o mais distante do mesmo bem como de qualquer central de distribuição. 6.5 MEDIDAS PREVENTIVAS CONTRA AS ONDASELETROMAGNÉTICAS Manter o mais longe possível do produto eletrificado para se ter a menor à influência de ondas eletromagnéticas. Caso não seja possível impedir ao máximo a exposição possível já que, quanto menor o tempo, menor o efeito. Selecione os produtos com menores ondas eletromagnéticas e considerando a potência já que as ondas eletromagnéticas são proporcionais a estas. As crianças requerem atenção especial, devido à divisão celular sendo que recebem os efeitos com mais intensidade. O mesmo caso ocorre com mulheres grávidas. O manual do fabricante do aparelho deve determinar a distância segura a ser mantida dos equipamentos. Tal distância deve ser claramente explicita. Deve-se ter atenção especial com as áreas laterais e traseiras dos televisores e computadores. As ondas eletromagnéticas nessas regiões são muito fortes. Se o aparelho não for utilizado, o plug deve ser removido da tomada, pois o aparelho plugado emite parte das ondas eletromagnéticas. O tempo de sono é muito importante. Mesmo pequenas exposições durante o dia podem causar grandes efeitos Tente ser menos dependente dos produtos que utilizam eletricidade. Quanto mais exposto, maiores os efeitos das ondas eletromagnéticas. 6.6 ADICIONAL AO CÂNCER - 2% a 10% - PODE OCASIONAR: Transtornos do corpo humano, causando dores de cabeça, insônia, taquicardia. Danos aos olhos, causando diversas doenças. Em casos graves, até a completa perda da visão. Modificação dos sinais hormonais nas glândulas paratireóides, a inibição do crescimento dos materiais ósseos de crianças. Impede o desenvolvimento normal do organismo em crianças e adolescentes Efeito acumulativo, que é produzido quando vários efeitos nocivos das radiações conduzem a mudanças negativas irreversíveis. CONCLUSÃO A exposição contínua à radiação em tais níveis não causa o câncer, mas simplesmente aumenta a probabilidade de que ele ocorra. Muito mais perigoso do que o nível de radiação natural é a possibilidade de entrarmos em contato com concentrações elevadas de materiais radioativos resultante do extravio ou manuseio indevido de objetos que os contenham. Muitas empresas pagam para que seus resíduos sejam recolhidos e não se importam com o fim que lhes seja dado. Mais que isso, nem sempre informam às empresas que fazem este serviço que espécie de material está transportando. Assim, a possibilidade de que lixo contendo material radioativo seja depositado em qualquer lugar e chegue a ser manuseado por pessoas existe num nível preocupante. Deve-se atentar quanto à deposição de material suspeito em terrenos baldios ou lixões e que não manuseiem qualquer objeto de origem desconhecida. No impasse existente entre a probabilidade ou não de danos à saúde, a precaução da população se faz necessária, a começar pelo exercício de uma fiscalização rigorosa nos locais de instalação de antenas de transmissão de telefonia celular. A ANATEL é a responsável pela concessão do direito de transmissão enquanto a prefeitura municipal delimita o local da instalação da antena. Todos podem exercer o direito de exigir do poder público municipal o rigoroso cumprimento das regras de segurança. A potencialidade de danos à saúde, por si só, justifica medida preventiva judicial. REFERÊNCIAS MARQUES, Jose Roberto- Os danos causados ao meio ambiente por poluição sonora, eletromagnética, visual e luminosa: reparação, sanções penais e Administrativas1 DA PAZ, Ronilson José (Org.). Gestão ambiental: o caminho para a sustentabilidade. 2. ed. João Pessoa: Ed. Universitária, 2010. SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 3. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. http://www.migalhas.com.br/dePeso/16,MI174468,51045-Efeitos+da+radiacao+ eletromagnetica +sobre+a+saude+e+meio+ambiente https://pt.linkedin.com/pulse/doen%C3%A7as-causadas-pela-radia%C3%A7%C3%A3o- eletromagn%C3%A9tica-maricy-moreno-cansian https://novaconscincia.wordpress.com/2016/10/13/radiacoes-eletromagneticas-sob-o-corpo- humano/ http://eletrions.com/novo/noticia/danos-causados-pelas-ondas-eletromagneticas-no-corpo- humano https://www.indicedesaude.com/artigos_ver.php?id=2594 https://www.epochtimes.com.br/radiacao-eletromagnetica-telefones-celulares-afeta- saude/#.WgBaANWnHIU
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