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Apostila diabetes

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DIABETES MELLITUS 
 
Fernanda Osso 
fernandaosso@nutmed.com.br 
CARACTERÍSTICA DA DOENÇA 
Defeito na ação e/ou secreção da insulina 
 
 
 
Hiperglicemia 
 
 
PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA 
Hoje: 382 milhões de pessoas 
2035: 471 milhões 
Estudo multicêntrico brasileiro 
↑ de 6,4x prevalência de DM na faixa 
etária de 60 a 69 anos 
PREVENÇÃO DO DM 
 
PREVENÇÃO DO DM 
 Solicitem pesquisa de microalbuminúria a 
todos com DM2 e para DM1 com > 5 anos 
de diagnóstico!!! 
Microalbuminúria: > 30 e < 300 mg/24 h | 20 e 200 mg/min. 
AMOSTRA: Amostra única, overnight (12 horas noturna) ou urina de 24 horas 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DO DM 
 DM tipo 1 ( minoria dos casos – 5 a 10%) 
 Caracteriza-se por destruição das células beta pancreáticas  
deficiência de insulina. 
 
 
 DM tipo 2 ( maioria dos casos – 90 a 95%) 
 Caracteriza-se por resistência à insulina e deficiência relativa de 
insulina. 
DM tipo 1 - subclassificações 
DM 1 
IDIOPÁTICA IMUNOMEDIADA 
VIRUS 
Subst. 
TÓXICAS 
OUTRAS 
DOENÇAS 
? 
Coxsackie B, Rubéola, Caxumba, 
Citomegalovírus, Mononucleose 
Infecciosa, Retrovírus e hepatite 
SINTOMAS – DM 1 
 Hiperglicemia 
 Poliúria 
 Polidipsia 
 polifagia 
 Perda de peso IMPORTANTE 
 Cetoacidose 
 Doenças macro e microvasculares 
Distúrbios eletrolíticos 
Sempre presentes!!! 
 DM 2 – FATORES DE RISCO 
fatores genéticos 
SINTOMAS – DM 2 
 Hiperglicemia 
 Polidipsia 
 Poliúria 
 Polifagia 
 Perda de peso 
 
PODEM OU NÃO OCORRER NO DM 2 
Principais diferenças entre o DM 
tipo 1 e 2 
DIFERENÇA RELACIONADA À INSULINA 
DM 1: A insulina é NECESSÁRIA para 
prevenir cetoacidose e óbito 
DM 2: A insulina NÃO é NECESSÁRIA para 
prevenir óbito, mas 40% precisa dela para 
controle glicêmico 
HOMEOSTASIA DEFICIENTE DE GLICOSE OU 
PRÉ-DIABETES 
É definida por duas categorias: 
 
 “Glicemia” Alterada do Jejum (GAJ) 
 Tolerância Deficiente à Glicose (TDG) 
 
 Não são doença, mas são fator de risco para 
DM e doenças cardiovasculares futuras. 
DIAGNÓSTICO DE PRÉ DIABETES 
SBD, 2015 
DIAGNÓSTICO DO DM 
 
*glicemia medida a qualquer hora do dia sem considerar o tempo decorrido da última refeição 
Diagnóstico critérios 
 
 Diabetes 
 
GJ ≥ 126 (preferido) 
 
HbA1C > 6,5% 
Glicemia casual* ≥ 200 + sintomas clássicos 
 
TTOG > 200 
Cada critério diagnóstico, na ausência de hiperglicemia inequívoca, deve ser 
confirmado. 
E se HbA1C discordar da 
glicemia de jejum??? 
SBD, 2015 
Marcadores de resistência à insulina 
na clínica diária 
 
Não possuímos um ponto de corte “brasileiro” 
Estudo brasileiro sugeriu 2.71 
Stabe C et al, 2013. Clinical Endocrinology 
Obesidade central = RI 
↑AGL circulantes 
↓ adiponectina 
↑ TNF-a e IL-6 
(secreção pelo tecido adiposo) 
Pontos de corte na população brasileira: 
 
H > 39,6 cm 
M > 36,1 cm 
E de quanto em quanto tempo 
reavalio a RI??? 
Não há protocolo definido! 
Analisar caso a caso SEMPRE 
correlacionando com a clínica! 
TRIAGEM DO DM 
 Triagem em adultos: 
indivíduos assintomáticos, não diagnosticados, com idade >45 anos 
 
Teste normal: repetir a cada 3 anos 
 
Teste normal nas situações a seguir - Periodicidade da triagem MENOR! 
 
indivíduo que apresentou TDG ou GAJ 
no último teste 
presença de complicações compatíveis 
com DM 
obesos ou sobrepeso (IMC > 25) 
hipertensos (PA > 140/90) 
Dislipidêmicos (atenção ao triglicerídeo e 
HDLc) 
 
parentesco em 1º c/ diabético 
 
mulheres c/ história de dar a luz a feto 
macrossômico ou DM gestacional. 
 
uso de medicação hiperglicemiante 
(corticóides, tiazídicos e beta-bloqueadores) 
 
HbA1C > 5,7% 
TRATAMENTO DO DM 
Conjunto de medidas VITALÍCIAS: 
1) Monitoração da glicemia 
2) Terapia Nutricional 
3) Terapia medicamentosa 
4) Plano de exercícios físicos 
proporcionar o melhor controle glicêmico possível 
Prevenir complicações a longo prazo tanto no DM tipo 2 quanto no DM tipo 1 
TRATAMENTO DO DM – Medida 1 
 Monitoração da glicemia 
 
1.1- automonitoração da glicose sanguínea 
(AMGS) monitoração diária 
 
 
 
 
 
 
 
 
glicemia >240mg/dl realização do teste para detecção de cetonúria. 
hiperglicemia + cetonúria persistente = necessidade de ajuste de insulina 
Para DM 1 e DM2 usando insulina: múltiplas injeções 
de insulina ou sistema de infusão contínua, realizar, 
em média, 4x/ dia, geralmente antes das refeições e 
ao deitar. 
 
Para DM2 sem insulina: Ainda não há consenso, fica a 
critério do médico assistente. 
 
AMGS: Polpa digital x antebraço 
Até 20% 
diferença 
pós-exercício pós-prandial 
TRATAMENTO DO DM – Medida 1 
 Monitoração da glicemia 
 
1.2 - Hemoglobina glicada (HbA1C) 
monitoração a longo prazo – melhor índice de controle total 
 
1% de mudança da HbA1C = mudança de 28-29mg/dl de glicemia 
 
Hb GLICADA X Hb GLICOSILADA 
 
glicação = reação não enzimática = complexo ESTÁVEL 
 
glicosilação = reação enzimática = complexo INSTÁVEL. 
 
Detecta HbA1C em 5 minutos 
 
Não é necessário jejum 
 
Não precisa de pedido 
médico/nutricionista 
 
99% acurácia 
 
USD 180.00 
Lançamento em 2010 pela Bayer 
 
Limitação do uso da HbA1C 
/álcool 
METAS DE CONTROLE GLICÊMICO 
ADA 2002 
Krause + Dan 
2009 
80 
Tenha em mente: Grandes variações da glicemia estão associadas ao 
desenvolvimento de estresse oxidativo e complicações crônicas da doença. 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
 
 Terapia Nutricional (TN) 
 baseada em perfis metabólicos e não simplesmente em % 
VET 
 medicação em uso 
 atividade física 
 nível socioeconômico 
 ADA: TN disponibilizada por um nutricionista, em série inicial 
de 3 a 4 encontros com 45 a 90min cada um, 
compreendidos em 3 a 6 meses. 
 ↓ de 1% a 2% nos níveis de HbA1C, independentemente do tipo de diabetes e 
tempo de diagnóstico. 
Metas de Perfil lipídico 
 
SBD,2015 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Estratégias para TN no DM 
 
 DM tipo 1 
- integrar a terapia insulínica com os exercícios habituais 
- alimentação em horários sincronizado com ação da insulina 
- ajustar dose de insulina à quantidade de alimentos habitualmente 
ingeridos 
- ensinar ao paciente como administrar insulina para lanches que não 
façam parte do seu plano 
- injeções múltiplas de insulina ou o uso de bomba infusora, confere maior 
flexibilidade de quando e o que ingerir, entretanto pode gerar ganho de 
peso 
 
 
 
 
Insulina 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Estratégias para TN no DM 
 
 DM tipo 2 
 
- atingir e manter glicemia, lipídios séricos e pressão arterial 
normais 
- aumentar fracionamento da dieta e ↓ ingestão de gorduras 
- apoio psicológico, exercícios físicos e mudança de hábitos 
alimentares 
- perda de peso moderada, da ordem de 5 a 7% (0,5 a 
1kg/semana) melhora a sensibilidade à insulina e controle 
do DM, reduz dislipidemia e Hipertensão, mesmo sem 
atingir um peso desejável. Esta redução é ainda mais 
benéfica quando ocorre no início do diagnóstico. 
 
 
 
Controle 
metabolico 
PESO!!! 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Considerações sobre os nutrientes no DM 
Energia 
 
 
- restrição calórica de 250 a 500kcal da ingestão média diária tem efeito 
regulador na glicemia independente de qualquer efeito na perda de peso.-Pacientes Obesos diabéticos: Redução de 500 a 1000Kcal do VET diário 
previsto ( promove perda de 0,5 a 1Kg/sem) ou utilizar de 20 a 25 
Kcal/kg/dia. 
 
Dietas muito hipocalóricas (< 800 kcal) NÃO têm se mostrado efetivas na 
manutenção da perda de peso, pois estão associadas a ganho de peso 
após suspensão da dieta 
 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Macronutrientes no DM 
Carboidratos 
 
-a recomendação É IGUAL à de indivíduos não diabéticos. 
 
-Quantidades < 130g/dia não são recomendadas, pois podem 
gerar cetose. 
 
- recomenda-se distribuição de 55 a 60% do VET 
 
ADA: não há evidencia científica para restrição de sacarose 
como parte total de carboidrato da dieta!! 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Macronutrientes no DM 
Carboidratos 
Considerações sobre índice glicêmico 
 
- Frutose: tem um índice glicemico < sacarose e amido, porém, seu uso como 
adoçante não é recomendado => uso excessivo (20% VET) => efeitos adversos 
sobre perfil lipidico. 
 
O consumo de frutas e hortaliças que contenha naturalmente frutose NÃO deve 
ser restrito. 
 
Não há evidencias suficientes para recomendar dietas com baixo índice glicêmico 
como estratégia primária no planejamento alimentar do diabético 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Macronutrientes no DM 
Carboidratos 
Adoçantes 
 
FDA => seguro o consumo de acessulfame K, aspartame, sacarina sódica e sucralose. 
 
 
Fibras 
 
- 20g/dia + dieta c/ 50% carboidrato:  moderadamente colesterol e LDLc 
 
Fibras solúveis: efeito insignificante na  glicemia exceto se ingestão > 50g/dia 
 
Recomendação: 25 a 30g/dia de solúvel + insolúvel 
 
 
Artificial sweeteners induce glucose intolerance by altering the gut microbiota. Nature,2014 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Macronutrientes no DM 
Proteínas 
Dieta normoproteica: 0,8 a 1g/kg/dia (10 – 20% VET)  < 
0,6g/kg/dia está associada a desnutrição. 
 
ATENÇÃO!! Comum o aumento do consumo de PTN em 
detrimento ao CHO. 
 
> 90 gramas de carne (25 gramas de proteína), 60% serão convertidas em 
glicose dentro de 3 a 4 horas, ou seja, devemos considerar 15 gramas de 
carboidrato. 
 
 
 
total: 20 a 35% do VET (ADA,2015) 
 
 Gordura saturada 
 - recomenda-se < 7% VET para todos os DM 
 
 colesterol 
 - recomenda-se < 300mg/dia 
 
 gordura monoinsaturada 
 - melhoram tolerância à glicose por reduzirem resistência à insulina 
 - dieta rica em monoinsaturados foi capaz de reduzir LDL-c de forma semelhante à 
dietas ricas em carboidratos, e ambas não apresentaram efeitos prejudiciais sobre 
os triglicerídeos => escolha depende do peso! 
 
 gordura poliinsaturada 
 - Até 10%. Quando utilizados em grandes quantidades podem induzir maior oxidação 
lipídica e reduzir os níveis de HDL. 
 
 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Lipídios 
 
 
 ácidos graxos W-3 
 
 - recomenda-se 2 a 3 porções de peixe/semana 
 - suplemento podem ser usados para tratamento de 
hipertrigliceridemia grave, porém deve-se monitorar os níveis de LDL 
que podem aumentar com a suplementação. 
 - Não se recomenda suplementação rotineira em diabéticos, com o 
objetivo de melhora do controle glicêmico, já que os estudos não 
evidenciaram esse efeito. (ADA,2015) 
 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Lipídios 
Álcool 
 Jejum + insulina + álcool = hipoglicemia 
 hipoglic oral 
 
 
Dose máxima: 2 doses para homem 
(15g/dia) 1 para mulher 
 
 
 
 Hipertrigliceridemia é proibitiva para o consumo alcoólico. 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Não é convertido em 
glicose 
Inibe gliconeogênese 
SEMPRE COM ALIMENTO!!! 
Sódio 
 
 Mesma recomendação da população em geral 
 
 HAS < 2.300mg/dia 
 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
 Dieta adequada ? 
 
 
 
 
 Cromo  efeito benéfico só é observado quando a 
suplementação é feita na presença de carência desse 
mineral. 
 
 Magnésio  melhora a sensibilidade à insulina, 
especialmente no DM tipo 2  reposição nos pacientes 
com controle glicêmico precário e os que usam diuréticos 
TRATAMENTO DO DM – Medida 2 
Micronutrientes no DM 
sem justificativa p/ suplementação de vitaminas e minerais em diabéticos 
 Terapia Medicamentosa 
 
Insulina 
TRATAMENTO DO DM – Medida 3 
Para DM 1: 
 Esquemas: 
 
 - NPH: 2 doses/dia: 2/3 pela manhã e 1/3 à 
noite; 
 
 - Basal bolus: insulina basal (de longa 
duração) => 40% – 50% do total de 
insulina diária + insulina bolus (ação 
rápida) a cada refeição => 50% – 60% do 
total de insulina diária. 
 
Contagem de CHO: 
 
 
 Regra geral: 1:15 
 
 Regra do peso: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contagem de CHO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicação prática: 
 
1.calcula-se o VET 
2.considera-se o % de CHO/dia 
3.de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de carboidrato/refeição (Ex: café da 
manhã) 
 
Regra 1:15 => logo, 60g de Cho/15 = 4UI de insulina para cobrir a refeição. 
 Terapia Medicamentosa 
TRATAMENTO DO DM – Medida 3 
Hipoglicemiantes orais => Utilizados para DM 2 
 
1. Os que aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes): São as 
sulfonilureias, de 1ª e 2º geração. 
2. Os que não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes): quando 
usados em monoterapia, em geral estão relacionados com um risco bem 
reduzido de hipoglicemia. Acarbose (inibidor da alfaglicosidase), Metformina 
(biguanida)., Pioglitazona (tiazolidinediona ou glitazona). 
 
3. Os que aumentam a secreção de insulina de forma dependente de glicose, 
além de promover a supressão do glucagon (gliptinas) 
 
4. Os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção de insulina). Esses 
são os mais novos no mercado!! (glifozinas) 
 
Ver anexo 1 
 melhora da sensibilidade à insulina 
 reduz fatores de risco cardiovasculares 
 controla o peso e saúde mental 
TRATAMENTO DO DM – Medida 4 
 Plano de Exercícios 
 Agudas 
 
 A longo prazo 
COMPLICAÇÕES DO DM 
Agudas 
 
 Hipoglicemia 
efeito colateral comum da terapia com insulina 
 
 - Hipoglicemia leve: tremor + sudorese + palpitação + 
fome 
 
 - Hipoglicemia moderada a grave: cefaléia + 
confusão mental + incoordenação motora + visão 
borrada + ira + convulsões podendo chegar ao coma. 
COMPLICAÇÕES DO DM 
Agudas 
Principais causas de hipoglicemia 
- excesso de insulina ou 
hipoglicemiantes orais 
- refeições omitidas, inadequadas 
ou atrasadas 
- falta de sincronização entre 
horários da insulina e refeições 
- aumento de exercícios ou 
exercícios não planejados 
- terapia intensiva com insulina - ingestão de álcool sem alimento 
 Hipoglicemia 
 
 Tratamento: 
Se a glicemia for < 70mg/dl tratar com 15g de carboidrato: 
 
 - 3 tabletes de glicose ou; 
 - suco de frutas ou refrigerantes NÃO DIET(1/2 xicara) 
 - 1 colher de sopa de açúcar ou mel 
 - 6 bolachas salgadas 
 
 Deve-se esperar 15 min e reavaliar a glicemia. Caso esteja ainda < 70mg/dl, repetir a 
conduta acima quantas vezes for necessário para normalizar a glicemia. 
 
COMPLICAÇÕES DO DM 
Agudas 
A longo prazo ou crônicas 
(DOENÇAS MACRO + MICROVASCULARES) 
Doenças macrovasculares 
COMPLICAÇÕES DO DM 
A Longo Prazo 
DOENÇAS MACROVASCULARES 
 
HipertensãoMeta antiga 
objetivo para todos DM: < 130/80 mmHg 
objetivo DM com insuficiência renal e proteinúria acima de 1 a 2 g/dia: 120/75 
mmHg. 
 
Meta recente (8º JOINT/2014) 
Não há mais diferença de recomendação de níveis pressóricos entre hipertensos 
diabéticos e não diabéticos. 
 
Idade < 60 anos = < 140/90 mmHg, mesmo naqueles com doença renal. 
Idade > 60 anos = < 150/90 mmHg 
Doenças microvasculares 
COMPLICAÇÕES DO DM 
A Longo Prazo 
DOENÇAS MICROVASCULARES 
 
Nefropatia 
 - microalbuminúria (>30mg/dia ou TFG = 20 microgramas/min)  
evidência clínica mais precoce de nefropatia 
 
 
 Proteínas: 
- microalbuminúria = 0,8 a 1g/kg/dia 
- macroalbuminúria = máximo 0,8g/kg/dia 
 
COMPLICAÇÕES DO DM 
A Longo Prazo 
DOENÇAS MICROVASCULARES 
 
Nefropatia 
 
Vitamina D: Evidências clínicas têm demonstrado uma 
relação inversa entre o nível de vitamina D e o grau de 
albuminúria. Esses achados sugerem que a vitamina D pode 
ter um efeito antiproteinúrico, exercendo funções moduladoras 
nos sistemas renal, cardiovascular e imune. 
(SBD,2015) 
Abordagem ortomolecular e 
fitoterapia 
Critérios para abordagem em 
aula 
 O que funciona? 
 
 O que é seguro? 
 
 O que tem estudo em humanos? 
Ortomolecular 
EM JEJUM 
Condição Substância Dose Mecanismo 
 
Elevação de glicemia 
Ácido lipóico 100 a 600mg/dia por 3 
meses 
Melhora sensibilidade à 
insulina + antioxidante 
 
CoQ10 
 
60mg/dia 
Melhora sensibilidade à 
insulina + antioxidante 
 
N-acetilcisteína 
 
500 a 1000mg/dia 
Através do seu poder 
antioxidante (precursor 
glutationa), reduz 
resistência periférica à 
insulina 
Alfatocoferol 600mg/dia Reduz glicação 
L- carnosina 
(dipeptídeo composto 
por β-alanina e L-
histidina) 
 
100 a 400mg/dia 
Reduz glicação e 
glicemia + antioxidante 
 
Elevação de insulina 
Manganes quelado 2 a 10mg/dia elementar Aumenta sensibilidade à 
insulina 
Vanádio quelado 100 mcg/dia elementar Aumenta sensibilidade à 
insulina 
Zinco quelado 20mg/dia elementar Sua carência aumenta 
resistência à insulina 
W-3 1 a 3g/dia Melhora sensibilidade à 
insulina 
Considerações: 
 
 
 CoQ10: Deve ser prescrita para todos os 
pacientes em uso de vastatina, pois a vastatina 
inibe a sua síntese. 
 
 Ácido lipóico: Além dos efeitos na glicemia, 
apresenta melhora dos sintomas da neuropatia 
diabética. 
 
Considerações: 
 
 Vit B12: Um percentual considerável de 
pacientes em uso de metformina apresentam 
deficiência de B12. 
 TTO: aumentar o consumo de cálcio ou suplementar. 
 
 N-acetilcisteína: Deve-se aumentar a ingestão 
de vit C durante seu uso, para prevenir 
formação excessiva de Cistina, que causa 
nefrolitíase. 
 
Fitoterapia 
Considerações fundamentais 
 Há diversos fitoterápicos com alegação de 
melhora da glicemia. Entretanto, são 
poucos os que apresentam estudos 
clínicos de qualidade 
 
 Hipoglicemia como efeito TÓXICO e não 
terapêutico 
 
Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) 
Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) 
RENISUS 
 
 Efeito hipoglicemiante atribuído ao 
flavonóide Kaempferitrina (insulina simile) 
Humanos 
captação da glicose periférica 
inibição da reabsorção de 
glicose no rim 
inibição de insulinases 
ação antioxidante potenciação do efeito da 
insulina residual 
Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) 
RENISUS 
 Humanos Prescrição: 
 Chá: 
 Por xícara ->uma colher de sobremesa de folhas bem picadas com água 
suficiente para xícara média. 
 3x/dia, sendo uma em jejum e as demais antes nas principais refeições. 
 Por dia -> 5g de folhas em 1l de água/dia 
AMBAS fervendo-se por três minutos 
 
 Tintura 20% (Folhas) ........excipiente q.s.p 1 frasco de 150ml 
Posologia: Diluir 2,5mL em 100mL de água, ingerir 12/12h por 30 dias. 
 
 Extrato seco: 2 a 5g/dia 
Prescrição exemplo: 
Bahuinia forficata(folhas); extrato seco..............1000mg 
Excipiente q.s.p...................................................1 dose 
Ingerir 1 dose, 3x/dia por 30 dias 
 
Kaempferitrina só nas folhas! 
Trigonella foenum-graecum 
(FENUGREEK / FENO-GREGO) 
 
Trigonella foenum-graecum 
(FENUGREEK / FENO-GREGO) 
 
 24 pacientes diabéticos tipo 2: receberam 10g 
de sementes de feno-grego/dia em pó misturado 
com iogurte ou embebido em água quente por 8 
semanas. 
 
 Resultados: em água quente ↓ glicemia, TG e 
VLDL-c (sem efeito no iogurte) 
Trigonella foenum-graecum 
(FENUGREEK / FENO-GREGO) 
 
 Sharma, R.D. Effect of fenugreek seeds and 
leaves on blood glucose and serum insulin 
responses in human subjects. Nutr. Res. 
1986, 6, 1353–1364. 
 
 DM 2: sementes de feno-grego => 
redução nos níveis de glicose 
Trigonella foenum-graecum 
(FENUGREEK / FENO-GREGO) 
 
 Sharma, R.; Sarkar, A.; Hazara, D.; Mishra, B.; Singh, J.; Sharma, 
S.; Maheshwari, B.; Maheshwari, P. Use of fenuqreek seed 
powder in the management of non-insulin dependent diabetes 
mellitus. Nutr. Res. 1996, 16, 1331–1339. 
 
 DM 2: pão de feno-grego por 10 dias => 
redução glicemia de jejum 
Trigonella foenum-graecum 
(FENUGREEK / FENO-GREGO) 
 
 Prescrição: 
 2 – 5g de sementes de feno-grego/dia 
 
Atenção: Possui odor e gosto desagradáveis. Pode orientar triturar as 
sementes até virar pó e misturar na bebida. 
 
 Cápsulas: 620 a 1200mg. 
 
Não usar em gestante, pois exerce estímulo para 
contração uterina, podendo causar aborto. 
 
 
R$173,00 
Cinnamomum burmannii 
(CANELA) 
Cinnamomum burmannii 
(CANELA) 
 
 Melhora a resistência à insulina e o metabolismo lipídico 
pela ativação do PPAR-α e PPAR- γ. 
 propriedades semelhantes à insulina ativando PI3K na 
cascata de sinalização da insulina, aumentando a 
expressão e translocação do GLUT-4. 
 Inibe amilase pancreática e intestinal e a a-glucosidase, 
reduzindo absorção intestinal de glicose 
 Estimula síntese hépática de glicogênio 
 
Cinnamomum burmannii 
(CANELA) 
 
 Melhorou RI 
 ↓ glicemia jejum 
 ↓AGL 
 ↓ LDL-c 
 ↓ AST 
Cinnamomum burmannii 
 
 Em diabéticos: 
 
 Estudos clínicos, radomizados, placebo-controlados 
mostraram ↓ Glicemia de jejum + HbA1c 
Suppapitiporn S, et al. The effect of cinnamon cassia powder in type 2 diabetes mellitus. J Med Assoc Thai. 
2006;89(3):S200–205. 
 
Crawford P. Effectiveness of cinnamon for lowering hemoglobin A1C in patients with type 2 diabetes: a 
randomized, controlled trial. J Am Board Fam Med. 2009;22(5):507–12. 
 
Khan A, et al.. Cinnamon improves glucose and lipids of people with type 2 diabetes. Diabetes Care. 
2003;26(12):3215–8. 
 
 Mang B et al. Effects of a cinnamon extract on plasma glucose, HbA, and serum lipids in diabetes mellitus 
type 2. Eur J Clin Invest. 2006;36(5):340–4. 
 
Akilen Ret al. Glycated haemoglobin and blood pressure-lowering effect of cinnamon in multi-ethnic Type 2 
diabetic patients in the UK: a randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial. Diabet Med. 
2010;27(10):1159–67. 
 22 participantes com pré-diabetes: tomaram 
duas cápsulas (250 mg) de Cinnulin PF® duas 
vezes por dia por 12 semanas. 
 
↓ da pressão arterial sistólica; 
 ↓ glicemia de jejum; 
 ↓ da gordura corporal; 
 aumento da massa magra 
 
 
Humanos 
Cinnamomum burmannii 
 
 Estudo duplo-cego, placebo controlado, com 22 
indivíduos com GJ entre 100-126 mg/dl, com IMC 25-45kg/m2 foram selecionados. 
 Grupo 1: placebo 
 Grupo 2: 250mg – 2x/dia (500 mg/d) de Cinnulin PF por 12 
semanas 
 
 Grupo canela: 
 Reduziu significativamente DJ após 12 semanas 
(Na 6ª semana a redução foi menos pronunciada) 
 Melhora significativa dos parâmetros de estresse 
oxidativo => menor risco CV 
pré-diabetes: 
Humanos 
Cinnamomum burmannii 
(CANELA) 
 Prescrição: 
 
 Dose: 1 a 6g/dia por até 6 semanas é seguro 
 
Produto comercial: Cinnulin PF® - extrato padronizado 
Com maior [ ] de polifenóis tipo A 
 
 
Atenção: Aumenta o risco de hemorragia. Deve ser 
usado com cautela em pacientes anticoagulando ou com 
distúrbio de coagulação. 
 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / 
BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
 Conhecido como insulina vegetal 
 
 Efeito hipoglicemiante comprovado tanto 
em estudos com ratos, quanto em estudo 
com humanos. 
 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
 Estudo com 18 pacientes diabéticos, 
placebo-controlado: suco de M. charantia 
ou placebo 30 min antes de se medir o 
glicemia. 
Os doentes que tomaram suco = menor 
glicemia em comparação com o grupo 
controle 
 
Humanos 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
Prescrição: 
 
 
 Suco (principal): 50 a 100ml/dia (sem sementes 
pois causa diarreia em alguns pacientes) 
 
 Decocto: ½ copo de toda planta (sem 
semente)/300ml de água => ferver 10min e coar 
= > 1x/dia 
 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
Prescrição: 
 
 
Momordica charantia .........................500mg 
(ESP 10% Charantina) 
Excipiente q.s.p....................................1 cápsula 
 
Posologia: 1 cápsula 2x/dia 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
Prescrição: 
 
 
 Cápsulas comerciais: 1 a 1,5g/dia* 
 
 Mais comum 500mg, mas existe no 
mercado cápsulas de 900mg 
 
Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER 
MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS 
 
 
Contra-indicação: 
 
 Gestantes (abortivo) 
 Lactantes 
 crianças 
 
Citrus Sinensis (laranja vermelha) 
composição 
antocianidinas bioflavonóides 
Potente ação 
antioxidante 
Estudos clínicos e experimentais 
 
 Melhora sensibilidade à insulina 
 Melhora pressão arterial 
 Reduz TG e colesterol total 
 Reduz acúmulo de gordura abdominal 
 Reduz PCR, IL-6, TNF-a 
 
 
Asgary S, Keshvari M.ARYA Atheroscler. 2013 Jan;9(1):98-101 
Rangel-Huerta OD et al. J Nutr. 2015 Aug;145(8):1808-16. 
Silveira JQ et al. Int J Food Sci Nutr. 2015;66(7):830-6 
Am J Clin Nutr. 2012 May;95(5):1089-95 
Prescrição 
Citrus Sinensis ..........................250mg 
(ESP 90% bioflavonóides) 
Excipiente q.s.p............................................ 1 cápsula 
 
Posologia: 1 cápsula 2x ao dia 
 
Não há relato de toxicidade ou CI 
Silyibum Marianum (silimarina) 
 
Sylibum Marianum (silimarina) 
 
 51 pacientes com DM2: receberam 200 mg de 
silimarina ou comprimidos de placebo três vezes 
por dia durante 4 meses. 
 
 ↓ glicemia jejum 
 ↓ HbA1C 
 ↓ total cholesterol, LDL e TG 
Humanos 
Sylibum Marianum (silimarina) 
 
 Estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado com 59 
pacientes DM2, mantidos com 10 mg glibenclamida / dia + dieta, 
com controle glicêmico inadequado. Distribuídos em 3 grupos: 
 
 grupo 1: tratados com silimarina 200 mg / dia + glibenclamida 
 
 Grupo 2: placebo + glibenclamida 
 
 Grupo 3: glibenclamida sozinho 
 
 Por 120 dias 
Humanos 
Sylibum Marianum (silimarina) 
 
 Resultados 
 
 Grupo silimarina 
 
 ↓glicemia pós-prandial e de jejum 
 ↓ HbA1c 
 ↓ IMC 
 placebo x glibenclamida sozinho não teve diferença 
 
Humanos 
Sylibum Marianum (silimarina) - ANVISA 
 
 Prescrição: 
 
Marcador: silimarina 
 
Dose: 200 – 400mg/dia de silimarina 
 
 
Fitoesteróis 
 
 Estudos mostram que ingestão de 2 g ao 
dia de fitosteróis ↓10% a 15% LDL-C. 
 
Dieta balanceada : fornece aproximadamente 
200 mg a 400 mg de fitosterois. 
 
 Prescrição: 3 a 4 g/dia de fitosteróis pode 
ser utilizada como adjuvante no tratamento 
hipolipemiante. (SBD, 2015) 
 
Probióticos 
Redução significativa de HbA1c 
Lactobacilus 
Obrigada!

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