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DIABETES MELLITUS Fernanda Osso fernandaosso@nutmed.com.br CARACTERÍSTICA DA DOENÇA Defeito na ação e/ou secreção da insulina Hiperglicemia PREVALÊNCIA E INCIDÊNCIA Hoje: 382 milhões de pessoas 2035: 471 milhões Estudo multicêntrico brasileiro ↑ de 6,4x prevalência de DM na faixa etária de 60 a 69 anos PREVENÇÃO DO DM PREVENÇÃO DO DM Solicitem pesquisa de microalbuminúria a todos com DM2 e para DM1 com > 5 anos de diagnóstico!!! Microalbuminúria: > 30 e < 300 mg/24 h | 20 e 200 mg/min. AMOSTRA: Amostra única, overnight (12 horas noturna) ou urina de 24 horas CLASSIFICAÇÃO DO DM DM tipo 1 ( minoria dos casos – 5 a 10%) Caracteriza-se por destruição das células beta pancreáticas deficiência de insulina. DM tipo 2 ( maioria dos casos – 90 a 95%) Caracteriza-se por resistência à insulina e deficiência relativa de insulina. DM tipo 1 - subclassificações DM 1 IDIOPÁTICA IMUNOMEDIADA VIRUS Subst. TÓXICAS OUTRAS DOENÇAS ? Coxsackie B, Rubéola, Caxumba, Citomegalovírus, Mononucleose Infecciosa, Retrovírus e hepatite SINTOMAS – DM 1 Hiperglicemia Poliúria Polidipsia polifagia Perda de peso IMPORTANTE Cetoacidose Doenças macro e microvasculares Distúrbios eletrolíticos Sempre presentes!!! DM 2 – FATORES DE RISCO fatores genéticos SINTOMAS – DM 2 Hiperglicemia Polidipsia Poliúria Polifagia Perda de peso PODEM OU NÃO OCORRER NO DM 2 Principais diferenças entre o DM tipo 1 e 2 DIFERENÇA RELACIONADA À INSULINA DM 1: A insulina é NECESSÁRIA para prevenir cetoacidose e óbito DM 2: A insulina NÃO é NECESSÁRIA para prevenir óbito, mas 40% precisa dela para controle glicêmico HOMEOSTASIA DEFICIENTE DE GLICOSE OU PRÉ-DIABETES É definida por duas categorias: “Glicemia” Alterada do Jejum (GAJ) Tolerância Deficiente à Glicose (TDG) Não são doença, mas são fator de risco para DM e doenças cardiovasculares futuras. DIAGNÓSTICO DE PRÉ DIABETES SBD, 2015 DIAGNÓSTICO DO DM *glicemia medida a qualquer hora do dia sem considerar o tempo decorrido da última refeição Diagnóstico critérios Diabetes GJ ≥ 126 (preferido) HbA1C > 6,5% Glicemia casual* ≥ 200 + sintomas clássicos TTOG > 200 Cada critério diagnóstico, na ausência de hiperglicemia inequívoca, deve ser confirmado. E se HbA1C discordar da glicemia de jejum??? SBD, 2015 Marcadores de resistência à insulina na clínica diária Não possuímos um ponto de corte “brasileiro” Estudo brasileiro sugeriu 2.71 Stabe C et al, 2013. Clinical Endocrinology Obesidade central = RI ↑AGL circulantes ↓ adiponectina ↑ TNF-a e IL-6 (secreção pelo tecido adiposo) Pontos de corte na população brasileira: H > 39,6 cm M > 36,1 cm E de quanto em quanto tempo reavalio a RI??? Não há protocolo definido! Analisar caso a caso SEMPRE correlacionando com a clínica! TRIAGEM DO DM Triagem em adultos: indivíduos assintomáticos, não diagnosticados, com idade >45 anos Teste normal: repetir a cada 3 anos Teste normal nas situações a seguir - Periodicidade da triagem MENOR! indivíduo que apresentou TDG ou GAJ no último teste presença de complicações compatíveis com DM obesos ou sobrepeso (IMC > 25) hipertensos (PA > 140/90) Dislipidêmicos (atenção ao triglicerídeo e HDLc) parentesco em 1º c/ diabético mulheres c/ história de dar a luz a feto macrossômico ou DM gestacional. uso de medicação hiperglicemiante (corticóides, tiazídicos e beta-bloqueadores) HbA1C > 5,7% TRATAMENTO DO DM Conjunto de medidas VITALÍCIAS: 1) Monitoração da glicemia 2) Terapia Nutricional 3) Terapia medicamentosa 4) Plano de exercícios físicos proporcionar o melhor controle glicêmico possível Prevenir complicações a longo prazo tanto no DM tipo 2 quanto no DM tipo 1 TRATAMENTO DO DM – Medida 1 Monitoração da glicemia 1.1- automonitoração da glicose sanguínea (AMGS) monitoração diária glicemia >240mg/dl realização do teste para detecção de cetonúria. hiperglicemia + cetonúria persistente = necessidade de ajuste de insulina Para DM 1 e DM2 usando insulina: múltiplas injeções de insulina ou sistema de infusão contínua, realizar, em média, 4x/ dia, geralmente antes das refeições e ao deitar. Para DM2 sem insulina: Ainda não há consenso, fica a critério do médico assistente. AMGS: Polpa digital x antebraço Até 20% diferença pós-exercício pós-prandial TRATAMENTO DO DM – Medida 1 Monitoração da glicemia 1.2 - Hemoglobina glicada (HbA1C) monitoração a longo prazo – melhor índice de controle total 1% de mudança da HbA1C = mudança de 28-29mg/dl de glicemia Hb GLICADA X Hb GLICOSILADA glicação = reação não enzimática = complexo ESTÁVEL glicosilação = reação enzimática = complexo INSTÁVEL. Detecta HbA1C em 5 minutos Não é necessário jejum Não precisa de pedido médico/nutricionista 99% acurácia USD 180.00 Lançamento em 2010 pela Bayer Limitação do uso da HbA1C /álcool METAS DE CONTROLE GLICÊMICO ADA 2002 Krause + Dan 2009 80 Tenha em mente: Grandes variações da glicemia estão associadas ao desenvolvimento de estresse oxidativo e complicações crônicas da doença. TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Terapia Nutricional (TN) baseada em perfis metabólicos e não simplesmente em % VET medicação em uso atividade física nível socioeconômico ADA: TN disponibilizada por um nutricionista, em série inicial de 3 a 4 encontros com 45 a 90min cada um, compreendidos em 3 a 6 meses. ↓ de 1% a 2% nos níveis de HbA1C, independentemente do tipo de diabetes e tempo de diagnóstico. Metas de Perfil lipídico SBD,2015 TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Estratégias para TN no DM DM tipo 1 - integrar a terapia insulínica com os exercícios habituais - alimentação em horários sincronizado com ação da insulina - ajustar dose de insulina à quantidade de alimentos habitualmente ingeridos - ensinar ao paciente como administrar insulina para lanches que não façam parte do seu plano - injeções múltiplas de insulina ou o uso de bomba infusora, confere maior flexibilidade de quando e o que ingerir, entretanto pode gerar ganho de peso Insulina TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Estratégias para TN no DM DM tipo 2 - atingir e manter glicemia, lipídios séricos e pressão arterial normais - aumentar fracionamento da dieta e ↓ ingestão de gorduras - apoio psicológico, exercícios físicos e mudança de hábitos alimentares - perda de peso moderada, da ordem de 5 a 7% (0,5 a 1kg/semana) melhora a sensibilidade à insulina e controle do DM, reduz dislipidemia e Hipertensão, mesmo sem atingir um peso desejável. Esta redução é ainda mais benéfica quando ocorre no início do diagnóstico. Controle metabolico PESO!!! TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Considerações sobre os nutrientes no DM Energia - restrição calórica de 250 a 500kcal da ingestão média diária tem efeito regulador na glicemia independente de qualquer efeito na perda de peso.-Pacientes Obesos diabéticos: Redução de 500 a 1000Kcal do VET diário previsto ( promove perda de 0,5 a 1Kg/sem) ou utilizar de 20 a 25 Kcal/kg/dia. Dietas muito hipocalóricas (< 800 kcal) NÃO têm se mostrado efetivas na manutenção da perda de peso, pois estão associadas a ganho de peso após suspensão da dieta TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Macronutrientes no DM Carboidratos -a recomendação É IGUAL à de indivíduos não diabéticos. -Quantidades < 130g/dia não são recomendadas, pois podem gerar cetose. - recomenda-se distribuição de 55 a 60% do VET ADA: não há evidencia científica para restrição de sacarose como parte total de carboidrato da dieta!! TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Macronutrientes no DM Carboidratos Considerações sobre índice glicêmico - Frutose: tem um índice glicemico < sacarose e amido, porém, seu uso como adoçante não é recomendado => uso excessivo (20% VET) => efeitos adversos sobre perfil lipidico. O consumo de frutas e hortaliças que contenha naturalmente frutose NÃO deve ser restrito. Não há evidencias suficientes para recomendar dietas com baixo índice glicêmico como estratégia primária no planejamento alimentar do diabético TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Macronutrientes no DM Carboidratos Adoçantes FDA => seguro o consumo de acessulfame K, aspartame, sacarina sódica e sucralose. Fibras - 20g/dia + dieta c/ 50% carboidrato: moderadamente colesterol e LDLc Fibras solúveis: efeito insignificante na glicemia exceto se ingestão > 50g/dia Recomendação: 25 a 30g/dia de solúvel + insolúvel Artificial sweeteners induce glucose intolerance by altering the gut microbiota. Nature,2014 TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Macronutrientes no DM Proteínas Dieta normoproteica: 0,8 a 1g/kg/dia (10 – 20% VET) < 0,6g/kg/dia está associada a desnutrição. ATENÇÃO!! Comum o aumento do consumo de PTN em detrimento ao CHO. > 90 gramas de carne (25 gramas de proteína), 60% serão convertidas em glicose dentro de 3 a 4 horas, ou seja, devemos considerar 15 gramas de carboidrato. total: 20 a 35% do VET (ADA,2015) Gordura saturada - recomenda-se < 7% VET para todos os DM colesterol - recomenda-se < 300mg/dia gordura monoinsaturada - melhoram tolerância à glicose por reduzirem resistência à insulina - dieta rica em monoinsaturados foi capaz de reduzir LDL-c de forma semelhante à dietas ricas em carboidratos, e ambas não apresentaram efeitos prejudiciais sobre os triglicerídeos => escolha depende do peso! gordura poliinsaturada - Até 10%. Quando utilizados em grandes quantidades podem induzir maior oxidação lipídica e reduzir os níveis de HDL. TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Lipídios ácidos graxos W-3 - recomenda-se 2 a 3 porções de peixe/semana - suplemento podem ser usados para tratamento de hipertrigliceridemia grave, porém deve-se monitorar os níveis de LDL que podem aumentar com a suplementação. - Não se recomenda suplementação rotineira em diabéticos, com o objetivo de melhora do controle glicêmico, já que os estudos não evidenciaram esse efeito. (ADA,2015) TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Lipídios Álcool Jejum + insulina + álcool = hipoglicemia hipoglic oral Dose máxima: 2 doses para homem (15g/dia) 1 para mulher Hipertrigliceridemia é proibitiva para o consumo alcoólico. TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Não é convertido em glicose Inibe gliconeogênese SEMPRE COM ALIMENTO!!! Sódio Mesma recomendação da população em geral HAS < 2.300mg/dia TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Dieta adequada ? Cromo efeito benéfico só é observado quando a suplementação é feita na presença de carência desse mineral. Magnésio melhora a sensibilidade à insulina, especialmente no DM tipo 2 reposição nos pacientes com controle glicêmico precário e os que usam diuréticos TRATAMENTO DO DM – Medida 2 Micronutrientes no DM sem justificativa p/ suplementação de vitaminas e minerais em diabéticos Terapia Medicamentosa Insulina TRATAMENTO DO DM – Medida 3 Para DM 1: Esquemas: - NPH: 2 doses/dia: 2/3 pela manhã e 1/3 à noite; - Basal bolus: insulina basal (de longa duração) => 40% – 50% do total de insulina diária + insulina bolus (ação rápida) a cada refeição => 50% – 60% do total de insulina diária. Contagem de CHO: Regra geral: 1:15 Regra do peso: Contagem de CHO: Aplicação prática: 1.calcula-se o VET 2.considera-se o % de CHO/dia 3.de acordo com a anamnese, define-se a quantidade de carboidrato/refeição (Ex: café da manhã) Regra 1:15 => logo, 60g de Cho/15 = 4UI de insulina para cobrir a refeição. Terapia Medicamentosa TRATAMENTO DO DM – Medida 3 Hipoglicemiantes orais => Utilizados para DM 2 1. Os que aumentam a secreção de insulina (hipoglicemiantes): São as sulfonilureias, de 1ª e 2º geração. 2. Os que não aumentam a secreção de insulina (anti-hiperglicemiantes): quando usados em monoterapia, em geral estão relacionados com um risco bem reduzido de hipoglicemia. Acarbose (inibidor da alfaglicosidase), Metformina (biguanida)., Pioglitazona (tiazolidinediona ou glitazona). 3. Os que aumentam a secreção de insulina de forma dependente de glicose, além de promover a supressão do glucagon (gliptinas) 4. Os que promovem glicosúria (sem relação com a secreção de insulina). Esses são os mais novos no mercado!! (glifozinas) Ver anexo 1 melhora da sensibilidade à insulina reduz fatores de risco cardiovasculares controla o peso e saúde mental TRATAMENTO DO DM – Medida 4 Plano de Exercícios Agudas A longo prazo COMPLICAÇÕES DO DM Agudas Hipoglicemia efeito colateral comum da terapia com insulina - Hipoglicemia leve: tremor + sudorese + palpitação + fome - Hipoglicemia moderada a grave: cefaléia + confusão mental + incoordenação motora + visão borrada + ira + convulsões podendo chegar ao coma. COMPLICAÇÕES DO DM Agudas Principais causas de hipoglicemia - excesso de insulina ou hipoglicemiantes orais - refeições omitidas, inadequadas ou atrasadas - falta de sincronização entre horários da insulina e refeições - aumento de exercícios ou exercícios não planejados - terapia intensiva com insulina - ingestão de álcool sem alimento Hipoglicemia Tratamento: Se a glicemia for < 70mg/dl tratar com 15g de carboidrato: - 3 tabletes de glicose ou; - suco de frutas ou refrigerantes NÃO DIET(1/2 xicara) - 1 colher de sopa de açúcar ou mel - 6 bolachas salgadas Deve-se esperar 15 min e reavaliar a glicemia. Caso esteja ainda < 70mg/dl, repetir a conduta acima quantas vezes for necessário para normalizar a glicemia. COMPLICAÇÕES DO DM Agudas A longo prazo ou crônicas (DOENÇAS MACRO + MICROVASCULARES) Doenças macrovasculares COMPLICAÇÕES DO DM A Longo Prazo DOENÇAS MACROVASCULARES HipertensãoMeta antiga objetivo para todos DM: < 130/80 mmHg objetivo DM com insuficiência renal e proteinúria acima de 1 a 2 g/dia: 120/75 mmHg. Meta recente (8º JOINT/2014) Não há mais diferença de recomendação de níveis pressóricos entre hipertensos diabéticos e não diabéticos. Idade < 60 anos = < 140/90 mmHg, mesmo naqueles com doença renal. Idade > 60 anos = < 150/90 mmHg Doenças microvasculares COMPLICAÇÕES DO DM A Longo Prazo DOENÇAS MICROVASCULARES Nefropatia - microalbuminúria (>30mg/dia ou TFG = 20 microgramas/min) evidência clínica mais precoce de nefropatia Proteínas: - microalbuminúria = 0,8 a 1g/kg/dia - macroalbuminúria = máximo 0,8g/kg/dia COMPLICAÇÕES DO DM A Longo Prazo DOENÇAS MICROVASCULARES Nefropatia Vitamina D: Evidências clínicas têm demonstrado uma relação inversa entre o nível de vitamina D e o grau de albuminúria. Esses achados sugerem que a vitamina D pode ter um efeito antiproteinúrico, exercendo funções moduladoras nos sistemas renal, cardiovascular e imune. (SBD,2015) Abordagem ortomolecular e fitoterapia Critérios para abordagem em aula O que funciona? O que é seguro? O que tem estudo em humanos? Ortomolecular EM JEJUM Condição Substância Dose Mecanismo Elevação de glicemia Ácido lipóico 100 a 600mg/dia por 3 meses Melhora sensibilidade à insulina + antioxidante CoQ10 60mg/dia Melhora sensibilidade à insulina + antioxidante N-acetilcisteína 500 a 1000mg/dia Através do seu poder antioxidante (precursor glutationa), reduz resistência periférica à insulina Alfatocoferol 600mg/dia Reduz glicação L- carnosina (dipeptídeo composto por β-alanina e L- histidina) 100 a 400mg/dia Reduz glicação e glicemia + antioxidante Elevação de insulina Manganes quelado 2 a 10mg/dia elementar Aumenta sensibilidade à insulina Vanádio quelado 100 mcg/dia elementar Aumenta sensibilidade à insulina Zinco quelado 20mg/dia elementar Sua carência aumenta resistência à insulina W-3 1 a 3g/dia Melhora sensibilidade à insulina Considerações: CoQ10: Deve ser prescrita para todos os pacientes em uso de vastatina, pois a vastatina inibe a sua síntese. Ácido lipóico: Além dos efeitos na glicemia, apresenta melhora dos sintomas da neuropatia diabética. Considerações: Vit B12: Um percentual considerável de pacientes em uso de metformina apresentam deficiência de B12. TTO: aumentar o consumo de cálcio ou suplementar. N-acetilcisteína: Deve-se aumentar a ingestão de vit C durante seu uso, para prevenir formação excessiva de Cistina, que causa nefrolitíase. Fitoterapia Considerações fundamentais Há diversos fitoterápicos com alegação de melhora da glicemia. Entretanto, são poucos os que apresentam estudos clínicos de qualidade Hipoglicemia como efeito TÓXICO e não terapêutico Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) RENISUS Efeito hipoglicemiante atribuído ao flavonóide Kaempferitrina (insulina simile) Humanos captação da glicose periférica inibição da reabsorção de glicose no rim inibição de insulinases ação antioxidante potenciação do efeito da insulina residual Bahuinia forficata Link (PATA DE VACA) RENISUS Humanos Prescrição: Chá: Por xícara ->uma colher de sobremesa de folhas bem picadas com água suficiente para xícara média. 3x/dia, sendo uma em jejum e as demais antes nas principais refeições. Por dia -> 5g de folhas em 1l de água/dia AMBAS fervendo-se por três minutos Tintura 20% (Folhas) ........excipiente q.s.p 1 frasco de 150ml Posologia: Diluir 2,5mL em 100mL de água, ingerir 12/12h por 30 dias. Extrato seco: 2 a 5g/dia Prescrição exemplo: Bahuinia forficata(folhas); extrato seco..............1000mg Excipiente q.s.p...................................................1 dose Ingerir 1 dose, 3x/dia por 30 dias Kaempferitrina só nas folhas! Trigonella foenum-graecum (FENUGREEK / FENO-GREGO) Trigonella foenum-graecum (FENUGREEK / FENO-GREGO) 24 pacientes diabéticos tipo 2: receberam 10g de sementes de feno-grego/dia em pó misturado com iogurte ou embebido em água quente por 8 semanas. Resultados: em água quente ↓ glicemia, TG e VLDL-c (sem efeito no iogurte) Trigonella foenum-graecum (FENUGREEK / FENO-GREGO) Sharma, R.D. Effect of fenugreek seeds and leaves on blood glucose and serum insulin responses in human subjects. Nutr. Res. 1986, 6, 1353–1364. DM 2: sementes de feno-grego => redução nos níveis de glicose Trigonella foenum-graecum (FENUGREEK / FENO-GREGO) Sharma, R.; Sarkar, A.; Hazara, D.; Mishra, B.; Singh, J.; Sharma, S.; Maheshwari, B.; Maheshwari, P. Use of fenuqreek seed powder in the management of non-insulin dependent diabetes mellitus. Nutr. Res. 1996, 16, 1331–1339. DM 2: pão de feno-grego por 10 dias => redução glicemia de jejum Trigonella foenum-graecum (FENUGREEK / FENO-GREGO) Prescrição: 2 – 5g de sementes de feno-grego/dia Atenção: Possui odor e gosto desagradáveis. Pode orientar triturar as sementes até virar pó e misturar na bebida. Cápsulas: 620 a 1200mg. Não usar em gestante, pois exerce estímulo para contração uterina, podendo causar aborto. R$173,00 Cinnamomum burmannii (CANELA) Cinnamomum burmannii (CANELA) Melhora a resistência à insulina e o metabolismo lipídico pela ativação do PPAR-α e PPAR- γ. propriedades semelhantes à insulina ativando PI3K na cascata de sinalização da insulina, aumentando a expressão e translocação do GLUT-4. Inibe amilase pancreática e intestinal e a a-glucosidase, reduzindo absorção intestinal de glicose Estimula síntese hépática de glicogênio Cinnamomum burmannii (CANELA) Melhorou RI ↓ glicemia jejum ↓AGL ↓ LDL-c ↓ AST Cinnamomum burmannii Em diabéticos: Estudos clínicos, radomizados, placebo-controlados mostraram ↓ Glicemia de jejum + HbA1c Suppapitiporn S, et al. The effect of cinnamon cassia powder in type 2 diabetes mellitus. J Med Assoc Thai. 2006;89(3):S200–205. Crawford P. Effectiveness of cinnamon for lowering hemoglobin A1C in patients with type 2 diabetes: a randomized, controlled trial. J Am Board Fam Med. 2009;22(5):507–12. Khan A, et al.. Cinnamon improves glucose and lipids of people with type 2 diabetes. Diabetes Care. 2003;26(12):3215–8. Mang B et al. Effects of a cinnamon extract on plasma glucose, HbA, and serum lipids in diabetes mellitus type 2. Eur J Clin Invest. 2006;36(5):340–4. Akilen Ret al. Glycated haemoglobin and blood pressure-lowering effect of cinnamon in multi-ethnic Type 2 diabetic patients in the UK: a randomized, placebo-controlled, double-blind clinical trial. Diabet Med. 2010;27(10):1159–67. 22 participantes com pré-diabetes: tomaram duas cápsulas (250 mg) de Cinnulin PF® duas vezes por dia por 12 semanas. ↓ da pressão arterial sistólica; ↓ glicemia de jejum; ↓ da gordura corporal; aumento da massa magra Humanos Cinnamomum burmannii Estudo duplo-cego, placebo controlado, com 22 indivíduos com GJ entre 100-126 mg/dl, com IMC 25-45kg/m2 foram selecionados. Grupo 1: placebo Grupo 2: 250mg – 2x/dia (500 mg/d) de Cinnulin PF por 12 semanas Grupo canela: Reduziu significativamente DJ após 12 semanas (Na 6ª semana a redução foi menos pronunciada) Melhora significativa dos parâmetros de estresse oxidativo => menor risco CV pré-diabetes: Humanos Cinnamomum burmannii (CANELA) Prescrição: Dose: 1 a 6g/dia por até 6 semanas é seguro Produto comercial: Cinnulin PF® - extrato padronizado Com maior [ ] de polifenóis tipo A Atenção: Aumenta o risco de hemorragia. Deve ser usado com cautela em pacientes anticoagulando ou com distúrbio de coagulação. Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Conhecido como insulina vegetal Efeito hipoglicemiante comprovado tanto em estudos com ratos, quanto em estudo com humanos. Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Estudo com 18 pacientes diabéticos, placebo-controlado: suco de M. charantia ou placebo 30 min antes de se medir o glicemia. Os doentes que tomaram suco = menor glicemia em comparação com o grupo controle Humanos Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Prescrição: Suco (principal): 50 a 100ml/dia (sem sementes pois causa diarreia em alguns pacientes) Decocto: ½ copo de toda planta (sem semente)/300ml de água => ferver 10min e coar = > 1x/dia Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Prescrição: Momordica charantia .........................500mg (ESP 10% Charantina) Excipiente q.s.p....................................1 cápsula Posologia: 1 cápsula 2x/dia Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Prescrição: Cápsulas comerciais: 1 a 1,5g/dia* Mais comum 500mg, mas existe no mercado cápsulas de 900mg Momordica charantia (MELÃO AMARGO / BITTER MELON/ MELÃO-DE-SÃO-CAETANO) – RENISUS Contra-indicação: Gestantes (abortivo) Lactantes crianças Citrus Sinensis (laranja vermelha) composição antocianidinas bioflavonóides Potente ação antioxidante Estudos clínicos e experimentais Melhora sensibilidade à insulina Melhora pressão arterial Reduz TG e colesterol total Reduz acúmulo de gordura abdominal Reduz PCR, IL-6, TNF-a Asgary S, Keshvari M.ARYA Atheroscler. 2013 Jan;9(1):98-101 Rangel-Huerta OD et al. J Nutr. 2015 Aug;145(8):1808-16. Silveira JQ et al. Int J Food Sci Nutr. 2015;66(7):830-6 Am J Clin Nutr. 2012 May;95(5):1089-95 Prescrição Citrus Sinensis ..........................250mg (ESP 90% bioflavonóides) Excipiente q.s.p............................................ 1 cápsula Posologia: 1 cápsula 2x ao dia Não há relato de toxicidade ou CI Silyibum Marianum (silimarina) Sylibum Marianum (silimarina) 51 pacientes com DM2: receberam 200 mg de silimarina ou comprimidos de placebo três vezes por dia durante 4 meses. ↓ glicemia jejum ↓ HbA1C ↓ total cholesterol, LDL e TG Humanos Sylibum Marianum (silimarina) Estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado com 59 pacientes DM2, mantidos com 10 mg glibenclamida / dia + dieta, com controle glicêmico inadequado. Distribuídos em 3 grupos: grupo 1: tratados com silimarina 200 mg / dia + glibenclamida Grupo 2: placebo + glibenclamida Grupo 3: glibenclamida sozinho Por 120 dias Humanos Sylibum Marianum (silimarina) Resultados Grupo silimarina ↓glicemia pós-prandial e de jejum ↓ HbA1c ↓ IMC placebo x glibenclamida sozinho não teve diferença Humanos Sylibum Marianum (silimarina) - ANVISA Prescrição: Marcador: silimarina Dose: 200 – 400mg/dia de silimarina Fitoesteróis Estudos mostram que ingestão de 2 g ao dia de fitosteróis ↓10% a 15% LDL-C. Dieta balanceada : fornece aproximadamente 200 mg a 400 mg de fitosterois. Prescrição: 3 a 4 g/dia de fitosteróis pode ser utilizada como adjuvante no tratamento hipolipemiante. (SBD, 2015) Probióticos Redução significativa de HbA1c Lactobacilus Obrigada!
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