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INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES INFECINFECÇÇÕES DE VIAS AÕES DE VIAS AÉÉREAS REAS SUPERIORESSUPERIORES Dra. Joelma Gonçalves Martin Departamento de Pediatria Faculdade de Medicina de Botucatu-UNESP Dra. Joelma GonDra. Joelma Gonççalves Martinalves Martin Departamento de PediatriaDepartamento de Pediatria Faculdade de Medicina de BotucatuFaculdade de Medicina de Botucatu--UNESPUNESP IVAS - IMPORTÂNCIAIVAS IVAS -- IMPORTÂNCIAIMPORTÂNCIA • As IVAS são as doenças mais comuns na infância • São responsáveis por 40-60% das consultas pediátricas e são a principal causa de utilização de antibiótico • Caráter benigno, autolimitado, podendo deixar sequelas • Papel facilitador para infecção secundária • Alto custo família / sistema de saúde •• As IVAS são as doenAs IVAS são as doençças mais comuns na infânciaas mais comuns na infância •• São responsSão responsááveis por 40veis por 40--60% das consultas pedi60% das consultas pediáátricas e tricas e são a principal causa de utilizasão a principal causa de utilizaçção de antibião de antibióóticotico •• CarCarááter benigno, ter benigno, autolimitadoautolimitado, podendo deixar , podendo deixar sequelassequelas •• Papel facilitador para infecPapel facilitador para infecçção secundão secundááriaria •• Alto custo famAlto custo famíília / sistema de salia / sistema de saúúdede IVAS - ETIOLOGIAIVAS IVAS -- ETIOLOGIAETIOLOGIA Vírus mais frequentemente envolvidos: Rinovírus (40%) Coronavírus (10%) PArainfluenzae (10-15%) Influenzae ( 10-15%) VSR (5%) Transmissão: Através das mãos Micropartículas por meio de aerossóis Partículas grandes em aerossóis por contato direto com doente VVíírus mais frequentemente envolvidosrus mais frequentemente envolvidos:: RinovRinovíírusrus (40%)(40%) CoronavCoronavíírusrus (10%)(10%) PArainfluenzaePArainfluenzae (10(10--15%)15%) InfluenzaeInfluenzae ( 10( 10--15%) 15%) VSR (5%)VSR (5%) Transmissão:Transmissão: AtravAtravéés das mãoss das mãos MicropartMicropartíículasculas por meio de aerosspor meio de aerossóóisis PartPartíículas grandes em aerossculas grandes em aerossóóis por contato direto com doenteis por contato direto com doente IVAS- Por quê são tão comuns?IVASIVAS-- Por quê são tão comuns?Por quê são tão comuns? FATORES DETERMINANTES – Vírus Grande número de subtipos Falta de imunidade cruzada entre a maioria dos sorotipos Mutações frequentes Imunidade débil conferida por muitos deles FATORES DETERMINANTESFATORES DETERMINANTES –– VVíírusrus Grande nGrande núúmero de subtiposmero de subtipos Falta de imunidade cruzada entre a maioria dos Falta de imunidade cruzada entre a maioria dos sorotipossorotipos MutaMutaçções ões frequentesfrequentes Imunidade dImunidade déébil conferida por muitos delesbil conferida por muitos deles IVAS – Por quê são tão comuns?IVAS IVAS –– Por quê são tão comuns?Por quê são tão comuns? FATORES DETRMINANTES – Paciente Idade (6-24 meses) Atopia Imunodeficiência Aleitamento artificial FATORES DETRMINANTESFATORES DETRMINANTES –– PacientePaciente Idade (6Idade (6--24 meses)24 meses) AtopiaAtopia ImunodeficiênciaImunodeficiência Aleitamento artificialAleitamento artificial IVAS – Porquê são tão comuns?IVAS IVAS –– Porquê são tão comunsPorquê são tão comuns?? FATORES DETERMINANTES - Meio Aglomerados urbanos Poluição atmosférica Tabagismo Estação do ano FATORES DETERMINANTES FATORES DETERMINANTES -- MeioMeio Aglomerados urbanos Aglomerados urbanos PoluiPoluiçção atmosfão atmosfééricarica TabagismoTabagismo EstaEstaçção do anoão do ano IVAS Resfriado Comum / Rinossinusite IVAS IVAS Resfriado Comum / Resfriado Comum / RinossinusiteRinossinusite ETIOLOGIA Rinovírus (40%) Coronavírus (10%) PArainfluenzae (10-15%) Influenzae (10-15%) VSR (5%) Enterovírus ( <5%) Adenovírus (<5%) Outros ( 20-30%) European position paper on rhinosinusitis and nasal polyps Rhinol Suppl. 2007 (20): 1-136 ETIOLOGIAETIOLOGIA RinovRinovíírusrus (40%)(40%) CoronavCoronavíírusrus (10%)(10%) PArainfluenzaePArainfluenzae (10(10--15%)15%) InfluenzaeInfluenzae (10(10--15%)15%) VSR (5%)VSR (5%) EnterovEnterovíírusrus ( <5%)( <5%) AdenovAdenovíírusrus (<5%)(<5%) OutrosOutros ( 20( 20--30%)30%) EuropeanEuropean positionposition paperpaper onon rhinosinusitisrhinosinusitis andand nasal nasal polypspolyps RhinolRhinol SupplSuppl. 2007 (20): 1. 2007 (20): 1--136136 RESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUM PATOGÊNESEPATOGÊNESE ObstruObstruçção mecânica do complexo ão mecânica do complexo ostiomeatalostiomeatal Acometimento da funAcometimento da funçção ciliarão ciliar AtresiaAtresia coanalcoanal InfecInfecçção dentão dentááriaria CondiCondiçções debilitantesões debilitantes ImunodeficiênciasImunodeficiências AlteraAlteraçção das secreão das secreçções exões exóócrinascrinas VasculitesVasculites BaileyBailey BH, BH, SurgerySurgery N. N. OtolaryngologyOtolaryngology. 1. 1ªª. Ed. J.B. . Ed. J.B. LippincottLippincott.1993:336.1993:336--88.88. RESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUM CLÍNICA Coriza, obstrução nasal, espirros Tosse Dor de garganta Febre Sintomas constitucionais Duração: até 10 dias CLCLÍÍNICANICA Coriza, obstruCoriza, obstruçção nasal, espirrosão nasal, espirros TosseTosse Dor de gargantaDor de garganta FebreFebre Sintomas constitucionaisSintomas constitucionais DuraDuraçção: atão: atéé 10 dias10 dias RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA CLÍNICA: Aumento dos sintomas após 5 dias ( 5-13 %) Persistência dos sintomas por mais de 10 dias Maioria dos casos: S.pneumoniae, H.influenzae , M catarrhalis Bactérias anaeróbias : 6-10% S.aureus CLCLÍÍNICA:NICA: Aumento dos sintomas apAumento dos sintomas apóós 5 dias ( 5s 5 dias ( 5--13 %)13 %) Persistência dos sintomas por mais de 10 diasPersistência dos sintomas por mais de 10 dias Maioria dos casos: Maioria dos casos: S.pneumoniaeS.pneumoniae, H., H.influenzaeinfluenzae , M , M catarrhaliscatarrhalis BactBactéérias anaerrias anaeróóbias : 6bias : 6--10%10% S.aureusS.aureus RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA CLÍNICA: Critérios maiores: Critérios menores: Tosse Cefaléia Febre Halitose Dor/pressão facial Dor em arcada dentária Secreção purulenta Otalgia ou pressão no ouvido Hiposmia/anosmia Lanza DC, Kennedy DW. Adult rhinosinusitis defined. Otolaryngol Head Neck Surg. 1997; 117 (3 pt2): 51-57 CLCLÍÍNICA:NICA: CritCritéérios maiores:rios maiores: CritCritéérios menores:rios menores: Tosse CefalTosse Cefalééiaia Febre HalitoseFebre Halitose Dor/pressão facial Dor em arcada dentDor/pressão facial Dor em arcada dentááriaria SecreSecreçção purulentaOtalgia ou pressão no ouvidoão purulenta Otalgia ou pressão no ouvido HiposmiaHiposmia//anosmiaanosmia Lanza DC, Kennedy DW. Lanza DC, Kennedy DW. AdultAdult rhinosinusitisrhinosinusitis defineddefined.. OtolaryngolOtolaryngol HeadHead NeckNeck SurgSurg. 1997; 117 (3 pt2): 51. 1997; 117 (3 pt2): 51--5757 RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA EXAMES COMPLEMENTARES: Endoscopia nasal Radiografia de seios da fece Tomografia computadorizada EXAMES COMPLEMENTARES:EXAMES COMPLEMENTARES: Endoscopia nasalEndoscopia nasal Radiografia de seios da Radiografia de seios da fecefece Tomografia computadorizadaTomografia computadorizada RESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUM TRATAMENTO: Antitérmicos ( t> 38,5 °C) Aumentar a oferta de líquidos Desobstruir o nariz com SF Não usar: antibióticos, antitussígenos, AINHs, mucolíticos, descongestionantes nasais TRATAMENTO:TRATAMENTO: AntitAntitéérmicos ( t> 38,5 rmicos ( t> 38,5 °°C)C) Aumentar a oferta de lAumentar a oferta de lííquidosquidos Desobstruir o nariz com SF Desobstruir o nariz com SF Não usar: antibiNão usar: antibióóticos, antitussticos, antitussíígenos, genos, AINHsAINHs, , mucolmucolííticosticos, descongestionantes nasais, descongestionantes nasais RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA TRATAMENTO: Medidas gerais, lavagem nasal Descongestionantes Antibioticoterapia: Amoxacilina, Amoxacilina com Clavulanato, Cefuroxima, Claritromicina, Clindamicina Tratamento cirúrgico Investigar: hipertrofia de adenóide, atresia de coana, rinite, fibrose cística, imunodeficiências TRATAMENTO:TRATAMENTO: Medidas gerais, lavagem nasalMedidas gerais, lavagem nasal Descongestionantes Descongestionantes AntibioticoterapiaAntibioticoterapia: : AmoxacilinaAmoxacilina, , AmoxacilinaAmoxacilina com com ClavulanatoClavulanato, , CefuroximaCefuroxima, , ClaritromicinaClaritromicina, , ClindamicinaClindamicina Tratamento cirTratamento cirúúrgicorgico Investigar: hipertrofia de adenInvestigar: hipertrofia de adenóóide, ide, atresiaatresia de de coanacoana, rinite, fibrose c, rinite, fibrose cíística, imunodeficiênciasstica, imunodeficiências RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA COMPLICAÇÕES ORBITÁRIAS: Celulite orbitária: Grupo I: celulite pré-septal Grupo II: celulite pós-septal, mas fora do cone orbitário Grupo III: celulite e abscesso envolvendo o cone orbiário Thompson LDR. Pharyngits. In:Bailey B, Johnson JT, Newlands SD. Head and neck surery-otolaringology.PHiladelphia: Lippincott Williams & Wilkins; 2006 COMPLICACOMPLICAÇÇÕES ORBITÕES ORBITÁÁRIAS:RIAS: Celulite orbitCelulite orbitáária:ria: Grupo I: celulite prGrupo I: celulite préé--septalseptal Grupo II: celulite pGrupo II: celulite póóss--septal, mas fora do cone orbitseptal, mas fora do cone orbitááriorio Grupo III: celulite e abscesso envolvendo o cone Grupo III: celulite e abscesso envolvendo o cone orbiorbiááriorio Thompson LDR. Thompson LDR. PharyngitsPharyngits. In:. In:BaileyBailey B, Johnson JT, B, Johnson JT, NewlandsNewlands SD.SD. HeadHead andand neckneck surerysurery--otolaringologyotolaringology..PHiladelphiaPHiladelphia: : LippincottLippincott Williams & Wilkins; 2006Williams & Wilkins; 2006 RINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANARINOSSINUSITE BACTERIANA COMPLICAÇÕES INTRACRANIAS: Meningite Abscesso extradural Abscesso cerebral Trombose de seio sigmóide COMPLICACOMPLICAÇÇÕES INTRACRANIAS:ÕES INTRACRANIAS: MeningiteMeningite Abscesso Abscesso extraduralextradural Abscesso cerebralAbscesso cerebral Trombose de seio sigmTrombose de seio sigmóóideide RESFRIADO COMUM- COMPLICAÇÕES RESFRIADO COMUMRESFRIADO COMUM-- COMPLICACOMPLICAÇÇÕESÕES Otite média aguda ( 5-30%) Fisiopatologia Otite mOtite méédia aguda ( 5dia aguda ( 5--30%)30%) FisiopatologiaFisiopatologia OTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA CLÍNICA Irritabilidade Dificuldade e choro ao mamar Otalgia Otorréia Início súbito dos sintomas CLCLÍÍNICANICA IrritabilidadeIrritabilidade Dificuldade e choro ao mamarDificuldade e choro ao mamar OtalgiaOtalgia OtorrOtorrééiaia InIníício scio súúbito dos sintomasbito dos sintomas OTITE MÉDIA AGUDAOTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA AVALIAÇÃO:AVALIAAVALIAÇÇÃO:ÃO: OTITE MÉDIA AGUDAOTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA ETIOLOGIA Streptococcus pneumoniae ( 30-50%) Haemophilus influenzae (não tipável) (25-30%) Moraxella catarrhalis (1-5%) ETIOLOGIAETIOLOGIA StreptococcusStreptococcus pneumoniaepneumoniae ( 30( 30--50%)50%) HaemophilusHaemophilus influenzaeinfluenzae ((não não tiptipáávelvel) ) (25(25--30%)30%) MoraxellaMoraxella catarrhaliscatarrhalis (1(1--5%)5%) OTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA TRATAMENTO Analgésicos Antibioticoterapia – 7-10 dias Amoxacilina: 40-50 mg/Kg/dia ( 90 mg/Kg/dia) Macrolídeo de 3ª geração (Azitromicina / Claritromicina) Drogas de 2ª linha ( Amoxa/Clavulanato, Cefuroxima, Ceftriaxone IM) ↓ Febre ou dor e abaulamento ou otorréia após 72 horas de tratamento TRATAMENTOTRATAMENTO AnalgAnalgéésicossicos AntibioticoterapiaAntibioticoterapia –– 77--10 dias10 dias AmoxacilinaAmoxacilina: 40: 40--50 50 mgmg/Kg/dia ( 90 /Kg/dia ( 90 mgmg/Kg/dia)/Kg/dia) MacrolMacrolíídeodeo de 3de 3ªª gerageraçção (ão (AzitromicinaAzitromicina / / ClaritromicinaClaritromicina)) Drogas de 2Drogas de 2ªª linha ( linha ( AmoxaAmoxa//ClavulanatoClavulanato, , CefuroximaCefuroxima, , CeftriaxoneCeftriaxone IM)IM) ↓↓ Febre ou dor e abaulamento ou Febre ou dor e abaulamento ou otorrotorrééiaia apapóós 72 horas de tratamentos 72 horas de tratamento OTITE MÉDIA AGUDAOTITE MOTITE MÉÉDIA AGUDADIA AGUDA COMPLICAÇÕES Mastoidite COMPLICACOMPLICAÇÇÕESÕES MastoiditeMastoidite FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA Definida pela inflamação das estruturas faríngeas, atingindo mucosa e submucosa, afetando orofaringe, nasofaringe, hipofaringe, amídalas e adenóide. Mais corretamente chamada de tonsilite Definida pela inflamaDefinida pela inflamaçção das estruturas farão das estruturas farííngeas, ngeas, atingindo mucosa e submucosa, afetando atingindo mucosa e submucosa, afetando orofaringe, nasofaringe, orofaringe, nasofaringe, hipofaringehipofaringe, am, amíídalas e dalas e adenadenóóide.ide. Mais corretamente chamada de tonsiliteMais corretamente chamada de tonsilite FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA ETIOLOGIA Virais: 75%. Os mais comuns: rinovírus, coronavírus, adenovírus, herpes,influenzae e parainfluenzae Bacterianas: S. aureus, Haemophilus sp, Moraxella catarrhalis Streptococcus pyogenes ETIOLOGIAETIOLOGIA ViraisVirais: 75%. Os mais comuns: : 75%. Os mais comuns: rinovrinovíírusrus, , coronavcoronavíírusrus, , adenovadenovíírusrus, herpes,, herpes,influenzaeinfluenzae e e parainfluenzaeparainfluenzae Bacterianas: Bacterianas: S. S. aureusaureus, , HaemophilusHaemophilusspsp, , MoraxellaMoraxella catarrhaliscatarrhalis StreptococcusStreptococcus pyogenespyogenes FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA CLÍNICA Febre e manifestações inespecíficas Dor de garganta ( 5-15 anos) Exsudato amigdaliano Adenopatia cervical Hiperemia de pilar anterior Petéquias no palato CLCLÍÍNICANICA Febre e manifestaFebre e manifestaçções inespecões inespecííficasficas Dor de garganta ( 5Dor de garganta ( 5--15 anos)15 anos) ExsudatoExsudato amigdalianoamigdaliano Adenopatia cervicalAdenopatia cervical HiperemiaHiperemia de pilar anteriorde pilar anterior PetPetééquiasquias no palatono palato FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL Faringite viral Adenovírus VEB Enterovírus Faringite diftérica DIAGNDIAGNÓÓSTICO DIFERENCIALSTICO DIFERENCIAL Faringite viralFaringite viral AdenovAdenovíírusrus VEBVEB EnterovEnterovíírusrus Faringite diftFaringite diftééricarica FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA AVALIAÇÃO Testes antigênicos rápidos Cultura de orofaringe AVALIAAVALIAÇÇÃOÃO Testes antigênicos rTestes antigênicos ráápidospidos Cultura de orofaringeCultura de orofaringe FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA TRATAMENTO Penicilina Benzatina- dose única Amoxacilina – 10 dias Eritromicina- 10 dias TRATAMENTOTRATAMENTO Penicilina Penicilina BenzatinaBenzatina-- dose dose úúnicanica AmoxacilinaAmoxacilina –– 10 dias10 dias EritromicinaEritromicina-- 10 dias10 dias FARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANAFARINGITE AGUDA BACTERIANA COMPLICAÇÕES Não supurativas Febre reumática GNDA Supurativas Abscesso periamigdaliano Abscesso retrofaríngeo COMPLICACOMPLICAÇÇÕESÕES Não supurativasNão supurativas Febre reumFebre reumááticatica GNDAGNDA SupurativasSupurativas Abscesso Abscesso periamigdalianoperiamigdaliano Abscesso Abscesso retrofarretrofarííngeongeo ABSCESSO PERIAMIGDALIANOABSCESSO PERIAMIGDALIANOABSCESSO PERIAMIGDALIANO COMPLICAÇÃO DA FARINGITECOMPLICACOMPLICAÇÇÃO DA FARINGITEÃO DA FARINGITE ABSCESSO RETROFARÍNGEOABSCESSO RETROFARABSCESSO RETROFARÍÍNGEONGEO COMPLICAÇÕES:COMPLICACOMPLICAÇÇÕES:ÕES: IVAS COM ESTRIDORIVAS COM ESTRIDORIVAS COM ESTRIDOR ESTRIDOR: SOM RESPIRATÓRIO PRODUZIDO PELA PASSAGEM DE AR EM UMA VIA AÉREA ESTREITADA Vias aéreas superiores estendem-se da faringe aos brônquios principais ESTRIDOR:ESTRIDOR: SOM RESPIRATSOM RESPIRATÓÓRIO RIO PRODUZIDO PELA PASSAGEM DE PRODUZIDO PELA PASSAGEM DE AR EM UMA VIA AAR EM UMA VIA AÉÉREA REA ESTREITADAESTREITADA Vias aVias aééreas superiores estendemreas superiores estendem--se da se da faringe aos brônquios principaisfaringe aos brônquios principais CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE VASCAUSAS DE OBSTRUCAUSAS DE OBSTRUÇÇÃO DE VASÃO DE VAS Via aérea supraglótica: do nariz às cordas vocais – abscesso retrofarígeo, supraglotite infecciosa e difteria Via aérea glótica e subglótica: da corda vocal à traquéia - síndrome crupe, laringo e traqueomalacia e paralisia das cordas vocais Via aérea intratorácica: da traquéia aos brônquios – doenças congênitas e corpo estranho Via aVia aéérea rea supraglsupraglóóticatica: do nariz : do nariz ààs cordas vocais s cordas vocais –– abscesso abscesso retrofarretrofaríígeogeo, , supraglotitesupraglotite infecciosa e infecciosa e difteriadifteria Via aVia aéérea glrea glóótica e tica e subglsubglóóticatica: : da corda vocal da corda vocal àà traqutraquééia ia -- ssííndrome crupe, ndrome crupe, laringolaringo e e traqueomalaciatraqueomalacia e paralisia das cordas vocaise paralisia das cordas vocais Via aVia aéérea intratorrea intratoráácica: cica: da traquda traquééia aos brônquios ia aos brônquios –– doendoençças congênitas e corpo estranhoas congênitas e corpo estranho ABSCESSO RETROFARÍNGEOABSCESSO RETROFARABSCESSO RETROFARÍÍNGEONGEO ETIOLOGIA S.Pyogenes Outros: S.viridans, S.aures, H.influenzae Fatores predisponentes: faringite, tonsilite, OMA, infecção dentária, maus cuidados dentários, trauma ETIOLOGIAETIOLOGIA S.PyogenesS.Pyogenes Outros: Outros: S.viridansS.viridans, , S.auresS.aures, , H.influenzaeH.influenzae Fatores predisponentes: faringite, tonsilite, Fatores predisponentes: faringite, tonsilite, OMA, infecOMA, infecçção dentão dentáária, maus cuidados ria, maus cuidados dentdentáários, traumarios, trauma ABSCESSO RETROFARÍNGEOABSCESSO RETROFARABSCESSO RETROFARÍÍNGEONGEO CLÍNICA Evolução insidiosa Febre Irritabilidade Odinofagia Disfagia Salivação excessiva CLCLÍÍNICANICA EvoluEvoluçção insidiosaão insidiosa FebreFebre IrritabilidadeIrritabilidade OdinofagiaOdinofagia DisfagiaDisfagia SalivaSalivaçção excessivaão excessiva ABSCESSO RETROFARÍNGEOABSCESSO RETROFARABSCESSO RETROFARÍÍNGEONGEO DIAGNÓSTICO RX TC US cervical com doppler DIAGNDIAGNÓÓSTICOSTICO RXRX TCTC US cervical com US cervical com dopplerdoppler ABSCESSO RETROFARÍNGEOABSCESSO RETROFARABSCESSO RETROFARÍÍNGEONGEO TRATAMENTO Internação Jejum Antiboticoterapia: Clindamicina e aminoglicosídeo ou Clindamicina e Cefalosporina de 3ª geração Tratamento cirúrgico TRATAMENTOTRATAMENTO InternaInternaççãoão JejumJejum AntiboticoterapiaAntiboticoterapia: : ClindamicinaClindamicina e e aminoglicosaminoglicosíídeodeo ou ou ClindamicinaClindamicina e e CefalosporinaCefalosporina de 3de 3ªª gerageraççãoão Tratamento cirTratamento cirúúrgicorgico LARINGITE AGUDA VIRALLARINGITE AGUDA VIRALLARINGITE AGUDA VIRAL ETIOLOGIA Vírus parainfluenzae Outros: Adenovírus Influenzae Vírus sincicial respiratório ETIOLOGIAETIOLOGIA VVíírus rus parainfluenzaeparainfluenzae Outros:Outros: AdenovAdenovíírusrus InfluenzaeInfluenzae VVíírus sincicial respiratrus sincicial respiratóóriorio LARINGITE AGUDA VIRALLARINGITE AGUDA VIRALLARINGITE AGUDA VIRAL CLÍNICA Pródromos catarrais Tosse metálica Rouquidão Estridor Desconforto respiratório CLCLÍÍNICANICA PrPróódromosdromos catarraiscatarrais Tosse metTosse metáálicalica RouquidãoRouquidão EstridorEstridor Desconforto respiratDesconforto respiratóóriorio LARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDA RX:RX:RX: LARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDA TRATAMENTO Vaporização Adrenalina inalatória Corticóide: Dexametasona – dose única TRATAMENTOTRATAMENTO VaporizaVaporizaççãoão Adrenalina Adrenalina inalatinalatóóriaria CorticCorticóóideide:: DexametasonaDexametasona –– dose dose úúnicanica LARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDALARINGITE VIRAL AGUDA HOSPITALIZAÇÃO Estridor em repouso/ tiragem recorrente (necessidade de inalações repetidas com adrenalina) Impossibilidade de seguimento HOSPITALIZAHOSPITALIZAÇÇÃOÃO Estridor em repouso/ tiragem recorrenteEstridor em repouso/ tiragem recorrente (necessidade de inala(necessidade de inalaçções repetidas com adrenalina)ões repetidas com adrenalina) Impossibilidade de seguimentoImpossibilidade de seguimento EPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDA ETIOLOGIA Haemophilus influenzae Outros: Streptococcus pyogenes Streptococcus pneumoniae Staphylococcus aureus ETIOLOGIAETIOLOGIA HaemophilusHaemophilus influenzaeinfluenzae Outros:Outros: StreptococcusStreptococcus pyogenespyogenes StreptococcusStreptococcus pneumoniaepneumoniae StaphylococcusStaphylococcus aureusaureus EPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDA CLÍNICA Evolução rápida/súbita Febre alta e toxemia Voz abafada Dor de garganta – salivação Estridor Posição em tripé / desconforto respiratório CLCLÍÍNICANICA EvoluEvoluçção rão ráápida/spida/súúbitabita Febre alta e Febre alta e toxemiatoxemia Voz abafadaVoz abafada Dor de garganta Dor de garganta –– salivasalivaççãoão EstridorEstridor PosiPosiçção em tripão em tripéé / desconforto respirat/ desconforto respiratóóriorio EPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDA EPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDAEPIGLOTITE AGUDA TRATAMENTO Hospitalização Posição confortável + O2 Evitar manipulação Estabelecimento de via aérea Antibioticoterapia – 7-10 dias Cefalosporina de 2ª ou 3ª geração Amoxacilina + Clavulanato; Ampicilina + Sulbactan TRATAMENTOTRATAMENTO HospitalizaHospitalizaççãoão PosiPosiçção confortão confortáável + O2vel + O2 Evitar manipulaEvitar manipulaççãoão Estabelecimento de via aEstabelecimento de via aéérearea AntibioticoterapiaAntibioticoterapia –– 77--10 dias10 dias CefalosporinaCefalosporina de 2de 2ªª ou 3ou 3ªª gerageraççãoão AmoxacilinaAmoxacilina + + ClavulanatoClavulanato; ; AmpicilinaAmpicilina + + SulbactanSulbactan EPIGLOTITTE AGUDAEPIGLOTITTE AGUDAEPIGLOTITTE AGUDA PROFILAXIA DOS CONTACTANTES Contatos domiciliares independente da idade, desde que tenham pelo menos 1 contato < 5 anos não imunizado Rifampicina ( 1 x ao dia por 4 dias) • Crianças: 20 mg/Kg • Adultos: 600 mg PROFILAXIA DOS CONTACTANTESPROFILAXIA DOS CONTACTANTES Contatos domiciliares independente da idade, Contatos domiciliares independente da idade, desde que tenham pelo menos 1 contato < 5 desde que tenham pelo menos 1 contato < 5 anos não imunizadoanos não imunizado RifampicinaRifampicina ( 1 x ao dia por 4 dias) ( 1 x ao dia por 4 dias) •• CrianCriançças: 20 as: 20 mgmg/Kg/Kg •• Adultos: 600 Adultos: 600 mgmg Obrigada!Obrigada! INFECÇÕES DE VIAS AÉREAS SUPERIORES IVAS - IMPORTÂNCIA IVAS - ETIOLOGIA IVAS- Por quê são tão comuns? IVAS – Por quê são tão comuns? IVAS – Porquê são tão comuns? IVAS � Resfriado Comum / Rinossinusite RESFRIADO COMUM RESFRIADO COMUM RINOSSINUSITE BACTERIANA RINOSSINUSITE BACTERIANA RINOSSINUSITE BACTERIANA RESFRIADO COMUM RINOSSINUSITE BACTERIANA RINOSSINUSITE BACTERIANA RINOSSINUSITE BACTERIANA RESFRIADO COMUM-COMPLICAÇÕES OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA AGUDA OTITE MÉDIA AGUDA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA FARINGITE AGUDA BACTERIANA ABSCESSO PERIAMIGDALIANO ABSCESSO RETROFARÍNGEO IVAS COM ESTRIDOR CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DE VAS ABSCESSO RETROFARÍNGEO ABSCESSO RETROFARÍNGEO ABSCESSO RETROFARÍNGEO ABSCESSO RETROFARÍNGEO LARINGITE AGUDA VIRAL LARINGITE AGUDA VIRAL LARINGITE VIRAL AGUDA LARINGITE VIRAL AGUDA LARINGITE VIRAL AGUDA EPIGLOTITE AGUDA EPIGLOTITE AGUDA EPIGLOTITE AGUDA EPIGLOTITE AGUDA EPIGLOTITTE AGUDA Obrigada!
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