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Visão geral
	
	Apresentação da disciplina:
	
	A disciplina Fundamentos e Metodologia para o Ensino de Língua Portuguesa subdivide-se em duas vertentes: os conteúdos abordados na tele-aula (O ensino e aprendizagem de língua portuguesa; A variação lingüística e os objetivos dos PCNs para o ensino de Língua Portuguesa; e Algumas práticas pedagógicas no Ensino da Língua Escrita); e os conteúdos que veremos nas Web Aulas (As Concepções das Crianças a Respeito do Sistema de Escrita; As Concepções de Linguagem sobre o Ensino de Língua Portuguesa e Variação Lingüística e Ensino). Por meio dessa disciplina, veremos como o professor deve conceber o ensino de Língua Portuguesa, considerando uma abordagem interacionista de ensino.
	
	Objetivo da Disciplina
	
	Estudar aspectos relacionados ao ensino de Língua Portuguesa para as séries iniciais.
	
 
	Conteúdo Programático:
	
	Serão abordados os seguintes aspectos: As Concepções das Crianças a Respeito do Sistema de Escrita; As Concepções de Linguagem sobre o Ensino de Língua Portuguesa e Variação Lingüística e Ensino
	
	Metodologia:
	
	Os conteúdos programáticos ofertados nessa disciplina serão desenvolvidos por meio das Tele-Aulasde forma expositiva e interativa (chat – tira dúvidas em tempo real), Aula Atividade por Chat para aprofundamento e reflexão e Web Aulas que estarão disponíveis noAmbiente Colaborar, compostas de conteúdos de aprofundamento, reflexão e atividades de aplicação dos conteúdos e avaliação. Serão também realizadas atividades de acompanhamento tutorial, participação em Fórum, atividades práticas e estudos independentes (auto estudo) além do Material do Impresso por disciplina.
	
	Habilidades e competências:
	
	Propor procedimentos teórico-metodológicos adequados, identificando diferentes procedimentos de avaliação;
Discutir concepções acerca do planejamento de ensino, identificando seus níveis e etapas;
Conceituar avaliação da aprendizagem, compreendendo sua natureza e especificidade;
Identificar o projeto político-pedagógico como elemento articulador do trabalho coletivo
	
	Avaliação Prevista:
	
	sistema de avaliação da disciplina compreende em assistir a tele-aula, participação no fórum, produção de texto/trabalho noportfólio, realização de duas avaliações virtuais, uma avaliação presencial embasada em todo o material didático, tele-aula e webaula da disciplina.
WEB AULA 1
UNIDADE 1 - As concepções das crianças a respeito do sistema de escrita¹
Estamos a todo momento em processo de aprendizado. Aprendemos em sala de aula, na conversa com os amigos, na ida ao supermercado, na fila do cinema, nas leituras que fazemos...aprendemos com nossos pais e também com nossos filhos, com nosso chefe e com nossos funcionários, com os vizinhos...aprendemos nos erros, nos acertos, enfim, sempre aprendemos. Não me refiro somente ao aprendizado dos conteúdos apreendidos em sala de aula, os quais são muito importantes e valiosos para o nosso desenvolvimento, mas sim, ao que podemos aprender com as pessoas. Tenho certeza que você tem muito a compartilhar comigo: suas experiências, sucessos, fracassos.  Então vamos lá, comecemos a partilha! Bom trabalho para nós!!
¹Juliana Fogaça Sanches Simm – UNOPAR 2009
	VAMOS COMEÇAR!!!
Letramento e Alfabetização
 Primeiramente, é importante esclarecer que o termo Letramento é uma palavra “recém-chegada ao vocabulário da Educação e das Ciências Lingüísticas” (SOARES, 2004, p. 15). Até a segunda metade dos anos 80 somente havia espaço para o termo Alfabetização. Porém, sabe-se que a concepção de Educação e as perspectivas que a permeia são as responsáveis para que aquele termo tenha se tornado cada vez mais freqüente no discurso escrito.
Veja a diferença entre um indivíduo alfabetizado de um indivíduo letrado:
Alfabetizado: é aquele indivíduo que sabe ler e escrever
Letrado: o indivíduo que vive em estado de letramento, é não só aquele que sabe ler e escrever, mas aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, pratica a leitura e a escrita, responde adequadamente às demandas sociais de leitura e de escrita.
Desta forma, você possui uma responsabilidade muito grande em relação à formação de seu aluno, pois não basta apenas ensinar o sistema de códigos de escrita para a criança. Você deve levá-la a saber utilizar esse código na sociedade que a permeia, saber interpretar os aspectos referentes à sociedade em que vive e saber compreender sua realidade. Desta1 forma, é importante alfabetizar, letrando.
Assista o filme abaixo, o qual apresenta de forma muito clara o que é Letramento:
Por meio desse filme você pôde verificar que o letramento é mais amplo do que a Alfabetização, pois compreende aspectos sócio-históricos. A criança letrada é capaz de conviver melhor em sociedade, pois compreende os sentidos sócio-ideológicos dos códigos escritos que a envolve.
 
1 Toshiba.
A aquisição da escrita pela criança
Guarde um nome importante: Emília Ferreiro. Ela, desde a década de 80 do século XX, estuda os processos de construção da escrita pela criança. Suas pesquisas tiveram uma grande colaboração para entendermos esse processo, mas é importante ter em mente que ela não criou um método de alfabetização, como ouvimos muitas escolas erroneamente apregoarem, e sim, procurou observar como se realiza a construção da linguagem escrita na criança.
Primeiro: Você sabe o que é Psicogênese?
A psicogênese pressupõe um sujeito que constrói ativamente seu saber, o qual incorpora informações percebidas no mundo externo à estrutura cognitiva  transformando-a, pelo esquema de assimilação, em um processo de reorganização das hipóteses que já tenha elaborado. A língua escrita passa a ser concebida não como um código (com elementos e relações previamente dados), mas como um sistema de representação da linguagem.
Desta forma, há muita relação com o conceito de Letramento, já visto anteriormente.
Os estudos de Ferreiro (1985) foram decisivos na compreensão de quanto os métodos de alfabetização tradicionais são um obstáculo para o processo construtivista de Aquisição da Escrita, visto operarem com seqüências não estabelecidas pelas crianças, determinando critérios de facilidade ou dificuldade que não coincidem com o sujeito, ou seja, com a criança.
Veja os estágios de evolução, que segundo Ferreiro (1995), as crianças passam durante o contato com os sinais gráficos:
Nível Pré-silábico:As crianças apresentam, de início, escritas chamadas deindiferenciadas, pois são compostas por uma série de traços idênticos, garatujas ou grafismos primitivos; não têm controle sobre a quantidade de letras usadas para escrever e, também, não demonstram preocupação com critérios diferenciados entre si, até o momento em que começam a fazer tentativas sistemáticas de estabelecer  diferenciadores entre os grafismos produzidos.
	Saiba o que é garatuja em: http://www.avesso.net/psico21.htm
Escreve elefante com muitas letras e formiguinha com poucas
letras (realismo nominal).
 É característica desse nível a crença de que letras e sílabas não podem se repetir na mesma palavra. Exemplo:
AIUNOÁUX – ABACAXI
BXUNAF - MAÇA
Nível Silábico
Nessa fase, o aprendiz procura realizar uma correspondência entre grafia e sílaba, geralmente uma grafia para cada sílaba. Mas, podem apresentar letras que não apresentam relação com a palavra que escreve.
A criança acha que pode escrever tudo o que deseja, embora aquilo que tenha sido escrito por ela não possa ser lido pelos outros; aceita a possibilidade de escrever palavras menores com poucas letras, porém, ainda com certa dúvida, existindo a possibilidade de utilizar uma letra para cada palavra, ao escrever uma frase. E, ainda, não consegue distinguir categorias lingüísticas como artigo, substantivo, verbo, etc.
Veja os Exemplos:
• CIA – calcinha
• AS – sapo.
Nível Silábico-Alfabético
A criança começa a sintetizar que cada grafia corresponde a um som, embora seja possível ela falhar, pelo fato de estar em um conflito nesse momento. O sujeitoprecisa negar a lógica da hipótese silábica, tentando superá-la, por parecer-lhe precária, escrevendo, por isso, às vezes no nível silábico, outras no sistema alfabético, veja os exemplos encontrados em Ribeiro e Cócco:
• CIOLA – camisola (RIBEIRO,1998, p. 42);
• TIAO – Tiago;
• KVAO – cavalo (CÓCCO, 1996, p.42).
Nesse nível, a criança está quase alfabetizada, pois sua grafia começa a sintetizar o som que ouve, como no caso de cavalo, no qual ela utiliza a letra K para representar o som da primeira sílaba da palavra.
Nível Alfabético
É a fase em que o sujeito estabiliza a hipótese de que a sílaba se decompõe em unidades menores. O aprendiz começa a perceber, a diferença entre letra, sílaba, palavra e frase, ainda que, em alguns momentos, não divida, convencionalmente, as palavras da frase, mas o faça de acordo com o ritmo frasal.
Você pode verificar os níveis do processo de aquisição da escrita da criança, agora veremos as concepções das crianças a respeito do sistema da escrita.
WEB AULA 2
UNIDADE 1 - REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO: AS CONCEPÇÕES DA CRIANÇA E DO PROFESSOR
Na primeira web aula você viu a diferença entre Letramento e Alfabetização, o que é psicogênese e o processo de aquisição da escrita da criança, de acordo com as pesquisas realizadas por Ferreiro.
Agora, vamos refletir sobre alguns aspectos relacionados à concepção da criança em relação a esse processo de aquisição da escrita, bem como as concepções sobre a língua subjacentes à prática docente.
Primeiramente, precisamos ter em mente que não é correto pensar que a criança aprende só quando é submetida a um ensino sistemático. Se pensarmos que “as crianças são seres que ignoram que devem pedir permissão para começar a aprender, talvez comecemos a aceitar que podem saber, embora não tenha sido dada a elas a autorização institucional para tanto”.
O que é saber?
Importante: Não deve ser concebido somente como algo socialmente aceito.
Problema – querer coincidir o saber social com o saber escolar.
O saber não é somente aquilo que aprendemos na escola ou, também, somente aquilo que é aceito pela sociedade. As crianças possuem múltiplos saberes que deve ser respeitados.
Evolução psicogenética – uma criança pode conhecer o nome (ou o valor sonoro convencional) das letras, e não compreender exaustivamente o sistema da escrita. Inversamente, outras crianças realizam avanços substanciais no que diz respeito à compreensão do sistema, sem ter recebido informação sobre a denominação de letras particulares.
Crítica ao modo tradicional
Verifica apenas os aspectos gráficos sem considerar os aspectos construtivos.
Aspectos gráficos – qualidade do traço, distribuição espacial das formas, a orientação predominante dos caracteres, etc.
Assim como essa tirinha da Mafalda, é preciso não somente considerar os traços e linhas feitos pelas crianças, os quais são muito importantes para a coordenação motora fina, mas devemos considerar também os aspectos contextuais, ou seja, o que o aluno quis representar e os meios que utilizou para tal.
Muitos docentes, porém, não levam isso em conta e os alunos, infelizmente, não são levados a construir conhecimento, a compreender o mundo que o envolve e, sobretudo, a ter uma formação não somente baseada nas técnicas de alfabetização, mas também a serem indivíduos letrados.
Além dos conceitos abordados por Ferreiro, vamos observar também alguns aspectos da teoria de Vygotsky em relação ao processo de aquisição da escrita pela criança.
	Quer saber quem foi Vygotsky, suas pesquisas e teorias?
https://novaescola.org.br/conteudo/382/lev-vygotsky-o-teorico-do-ensino-como-processo-social
Segundo Vygotsky, a interação com outros membros da cultura  é que possibilita ao homem interiorizar as formas sócio-historicamente estabelecidas de desenvolvimento psicológico.
Não é o conteúdo de uma palavra que se modifica, mas a maneira pela qual a realidade é generalizada e refletida em uma palavra. Desta forma, a significação da palavra depende dos conceitos que a sociedade forma em relação a ela.
Considerando isso, Vygotsky atribui, assim, um  papel ao OUTRO. É por meio do outro que o ser humano desenvolve a linguagem internalizada, ou seja, que aprende a falar a conhecer as letras e as palavras.
E quem é o outro?
É o interlocutor da criança (pai, mãe, irmão, tios, avós, professor). A imitação e a instrução precedem o desenvolvimento:
	No desenvolvimento da criança (...) imitação e instrução desempenham um papel importante. Elas trazem especificamente as qualidades humanas da mente e levam a criança para novos níveis de desenvolvimento. O que a criança pode fazer em cooperação hoje ele pode fazer sozinho amanhã.
Nesse sentido, o papel do OUTRO seria o de mostrar o que deve ser imitado, incorporado pela criança, num momento de seu desenvolvimento, e, mais tarde, internalizado por ela, transformando e modificando como novo conhecimento.
ygotsky acredita que a linguagem escrita, longe de ser uma habilidade motora complexa, é um sistema particular de símbolos e signos e que seria imprescindível entender a história de desenvolvimento simbólico na criança e o lugar da escrita nesse desenvolvimento para se chegar a uma solução correta sobre a psicologia da escrita.
Gestos
Simbolismo
Brincadeira
Desenho
Escrita
Enfim, após verificamos as teorias de Ferreiro e Vygotsky, vamos enumerar abaixo, alguns aspectos que devemos considerar no processo de alfabetização/letramento da criança:
A criança não é uma tábua rasa;
O que é fácil e difícil não pode ser definido a partir da perspectiva de um adulto, ou seja, existem muitas pesquisas que demonstram as facilidades e as dificuldades que as crianças encontram noprocesso de ensino e aprendizagem. Devemos, sobretudo, respeitar as crianças;
Os métodos oferecem apenas sugestões, incitações, práticas rituais ou proibições, mas você, como futuro professor, deverá observar a realidade da sala de aula que irá trabalhar e saber adequar essa realidade aos métodos oferecidos pelos pesquisadores;
Não devemos, em nossas práticas, deixar a criança de “fora” do conhecimento, ou  seja, deixá-la apenas como um expectador passivo do conhecimento;
Precisamos perder  a concepção que temos, na qual a criança
Espero, ao final dessa unidade, que você tenha compreendido que precisamos considerar e respeitar a criança como alguém que é capaz de produzir conhecimento. Além disso, segundo Vygotsky, você será o OUTRO que irá interagir com a criança no ambiente escolar, por isso, é importante saber lidar com os processos de alfabetização e letramento para formar um cidadão consciente e capaz de interagir com mundo em que vive de forma crítica e reflexiva.
WEB AULA 1
Unidade 2 - As concepções de linguagem para o ensino da língua portuguesa¹
 Os conteúdos ensinados, o enfoque que se dá a eles, as estratégias de trabalho com os alunos, a bibliografia utilizada, o sistema de avaliação, o relacionamento com os alunos, tudo isso, depende da opção política do professor, o que determina toda a metodologia que permeia sua aula.
Para facilitar a escolha de qual postura o professor deseja adotar, Geraldi (1984) propôs questões que devem ser previamente consideradas antes de assumirem uma concepção de ensino-aprendizagem.
“Para que  ensinamos o que ensinamos?, e sua correlata: para que as crianças aprendem o que aprendem?”
Para responder a esses questionamentos, o professor deve ter consciência de sua postura educacional e adotar uma concepção de linguagem de acordo com a metodologia que deseja assumir.
¹Juliana Fogaça Sanches Simm – UNOPAR 2009
Geraldi (1984, p. 41) expõe três concepções de linguagem:
A linguagem é a expressão do pensamento;
A linguagem é um instrumento de comunicação;
A linguagem é uma forma de interação:
	Leia mais sobre as idéias de Geraldi em:
Neste texto, Geraldi expõe algumas propostas para o ensino de Língua Portuguesa. Vale a pena conferir!!!
Vamos ver as características de cada uma das concepções:
1. Linguagem como expressão do pensamentoNesta concepção, temos a fala como a tradução do pensamento, a expressão é totalmente individualizada sendo produzida no interior da mente do indivíduo, não recebendo influência alguma do mundo, a não ser da norma prescrita pela gramática tradicional.
Esta concepção é a mais antiga de todas. De acordo com ela, a maneira de falar dependerá da organização lógica do pensamento do indivíduo por meio de uma linguagem articulada e organizada. Para que esta organização aconteça são necessárias regras que possibilitam o falar e o escrever “bem”.
E quais são essas regras?
São as gramáticas normativas.
Essa concepção reflete uma visão preconceituosa, por quê?
Para essa concepção “as pessoas não se expressam bem porque não pensam” (TRAVAGLIA, 2005, p. 21)
E para essa concepção, o que é se expressar bem?
 Expressar-se bem, de acordo com essa concepção, é se expressar conforme as regras da gramática tradicional.
	Você concorda com isso?
Veja  bem: se uma pessoa tem problemas em se expressar oralmente, quer dizer que é por que ela não pensa bem?
Reflita sobre isso. Você acha correto pensar assim?
Até há alguns anos atrás o ensino de Língua Portuguesa se dava por meio da imposição das normas gramaticais, sobretudo da norma de modelo europeu. O ensino era prescritivo, imposto aos estudantes. Porém, infelizmente, alguns professores ainda pregam essa imposição aos seus alunos.
	No site:
http://www.webartigos.com/articles/2699/1/uma-visao-critica-sobre-a-educacao-no-brasil/pagina1.html
você poderá encontrar mais discussões sobre o ensino prescritivo, além de poder ter contato com mais uma reflexão sobre esse modo tradicional de ensinar.
Até quando esta concepção permeou o ensino de língua materna no Brasil?
Essa concepção permeou o ensino de língua materna no Brasil até o final da década de 60, embora repercuta no ensino, infelizmente, até hoje.
O que era ensinado?
O eixo da progressão curricular e dos manuais didáticos eram os itens gramaticais e, apesar do surgimento de inovações teóricas lingüísticas e educacionais, apresenta-se, ainda, prática acentuada nas escolas de ensino fundamental e médio. Desta forma, o ensino de conteúdo gramatical quase sempre é desvinculado das atividades de leitura e produção textual.
Em relação às atividades de leitura, a escolha dos textos se davam pela necessidade de o educando entrar em contato com textos-modelo, reveladores do emprego adequado da linguagem, na arte de bem falar e, depois, do bem escrever. Além disso, o objetivo primeiro das atividades de leitura era exercitar a oratória e a interpretação é entendida como única, dada pelo mestre (hoje, certamente, substituída, em grande parte, pelas respostas, colocadas pelo autor dos livros didáticos, no Manual do Professor).
A leitura “continuava, basicamente, ensinada-aprendida como um ato mecânico (a memorização e a combinação de letras e som).
E a produção textual?
Veja: se pensar bem, de acordo com normas e princípios gramaticais, permite ao indivíduo falar bem, pela mesma razão o sujeito irá transpor tais regras e princípios adequadamente  para o papel, na produção escrita.  Essa era a concepção da época. Assim, para essa concepção, a produção de texto deveria reproduzir os modelos canônicos (dos autores mais renomados), os quais tinham um cuidado excessivo com a forma.
Assim, por muito tempo a reprodução foi priorizada no ambiente escolar, visto que se privilegiavam os textos literários e, até, os sacros como modelos de erudição a serem seguidos.
2. Linguagem como instrumento de comunicação
Esta concepção, linguagem como instrumento de comunicação, é constituída pelas idéias estruturalistas, as quais defendem ser a linguagem  constituída por um sistema de códigos, conjunto de signos que se combinam conforme regras, que permitem a transmissão de mensagens. Segundo Travaglia (2005), esses códigos devem ser dominados pelos falantes para que a comunicação aconteça.
	Quer saber mais sobre o estruturalismo? Acesse o site http://pt.wikipedia.org/wiki/Estruturalismo
Langue/Parole(Língua e Fala)e com isso a Lingüística ganha um objeto específico, a Língua.
	Saussure, o percussor do estruturalismo, enfatizou a idéia de que a língua é um sistema, ou seja, um conjunto de unidades que obedecem a certos princípios de funcionamento, constituindo um todo coerente. À geração seguinte coube observar mais detalhadamente como o sistema se estrutura: daí o termo “estruturalismo” para designar a nova tendência de se analisar a língua.
Para essa concepção, a língua é um sistema articulado, ou seja “estabelecemos comunicação porque conhecemos as regras da gramática de uma determinada língua” (COSTA, 2008, p. 115). Porém, deixamos claro que essas regras não são as instituídas pelos gramáticos, mas sim as internalizadas pelos falantes, manifestadas na fase de aquisição da linguagem, adquiridas por meio do contato social.
Os interlocutores e a situação de uso como determinante das unidades e regras que constituem a língua, não são considerados. (TRAVAGLIA, 2005). Por esse motivo, nesta concepção, o indivíduo foi afastado do “processo de produção, do que é social e histórico da língua” (TRAVAGLIA, 2005, p. 22).
	As funções, nesta concepção, são projetadas para a comunicação. Existem uma série de elementos que possibilitam a comunicação. Veja quais são em: http://educacao.uol.com.br/portugues/ult1706u16.jhtm
	No Brasil, verificamos que esta concepção influencia a pedagogia tecnicista, a qual é decorrente do processo de industrialização iniciado no governo de Getúlio Vargas. A educação é vinculada a industrialização. O ensino deveria estar voltado à qualificação para o trabalho”.
3. Linguagem como processo de interação
 A última concepção, a qual defendemos, é aquela que vê a linguagem como processo de interação, privilegiando o coletivo.
“Nessa concepção o que o indivíduo faz ao usar a língua não é tão-somente traduzir e exteriorizar um pensamento, ou transmitir informações a outrem, mais sim realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/leitor)”  (TRAVAGLIA, 2005, p. 23).
O que essa concepção enfrenta?
 O normativismo e o estruturalismo. À nomenclatura daria-se a função de ferramenta para a compreensão da prática textual.
	Essa concepção é baseada nos conceitos bakhtinianos. Veja mais sobre Bakhtin em:
http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/mikhail-bakhtin-498487.shtml
Para Bakhtin (1995), não é a atividade mental que organiza a expressão, mas ao contrário, é a expressão que organiza a atividade mental. Nesse sentido, há toda uma evolução histórica e social por meio da interação entre os falantes. Se a linguagem fosse simplesmente uma nomenclatura para um conjunto de conceitos universais, seria fácil traduzir uma língua para outra, porém cada língua articula ou organiza o mundo de maneira diferente por meio de sua cultura.
Neste sentido, a língua só tem existência na interlocução e no interior do seu funcionamento, o que é possível observar por meio da análise dos gêneros discursivos. O ensino por meio dos gêneros possibilita desmascarar as relações de poder existentes nos mais variados textos. O aluno passa a perceber que ler ou produzir um texto não é mais uma atividade mecânica, mas sim um diálogo entre os interlocutores.
	Veja mais sobre gêneros em:
http://www.unicamp.br/iel/site/alunos/publicacoes/textos/g00004.htm
Importante:  O gênero, antes de ser um conceito, é uma prática social e por isso deve orientar a ação pedagógica, levando o aluno a ter um contato real com múltiplos tipos de textos que circulam socialmente.
Como deve ser a linguagem do ponto de vista interacionista?
Deve ser considerada dialógica, pois o sujeito ao enunciar algo sempre provoca uma resposta, uma réplica.
E a gramática? Como é ensinada?
Segundo Marchezan (2005), os diálogos em relação a sua complexidade e dinamicidade, passam por processos de gramaticalização, socialmente reconhecidos, os quais são obedecidos, recriados. Nesse sentido, conforme explica aautora, formas gramaticais consagradas  na aprendizagem são ensinadas na representação do diálogo, entendendo, nesse caso, diálogo como qualquer tipo de texto que produza e instigue a reação do outro, conforme a visão bakhtiniana.
Assim:
O professor deve propiciar situações de aprendizado, cujo conhecimento seja construído. Ao trabalhar com textos, deve-se deixar de lado aquele estudo no qual o papel principal do aluno era decodificar o que estava escrito e somente responder o que o professor queria ouvir, ou ainda, dar as respostas segundo o material didático exigia.
Ler um textos deve permitir ao aluno estudar as estruturas de dominação, os grupos que detêm a hegemonia, seja por meio do capital, quanto por meio do poder autoritário e, por conseguinte, apreender as situações concretas que o permeia.
O professor deve levar o aluno a questionar o texto.
O aluno deve ser capaz de responder, de falar o que pensa, de ir contra ou a favor, enfim, de construir, por meio da interação e do diálogo, seus próprios conceitos.
	Questionamentos que devem ser instigados na leitura de um texto: a intenção do autor ao escrevê-lo, com quem interage, qual a ideologia que o perpassa, quais as relações de poder e as estruturas hegemônicas que o permeiam, enfim, perguntas que permitirão aos alunos conhecerem o contexto de produção e, conseqüentemente, serem capazes de analisar como a linguagem se arquiteta.
Produção textual
Um dos problemas que ocorre na produção textual é que, muitas vezes, o aluno escreve sem saber para quem ou para que escreve. Sua resposta, que é produzida por meio da fala ou da escrita, muitas vezes é passiva, considerando-se o discurso autoritário do professor. O aluno, nesse caso, é um mero reprodutor do discurso alheio, voltando assim aos métodos tradicionais de ensino, no qual cabia ao discente ser apenas um escriba.
Assim, o trabalho com a produção textual deve permitir ao aluno expor realmente o que pensa, por meio de atitudes dialógicas, nas quais interage com os colegas, com o professor, enfim, com o mundo em que vive.
E o professor?
O professor, de acordo com os PCN’s (1998) deve “assumir o papel de informante e de interlocutor privilegiado, que tematiza aspectos prioritários em função das necessidades dos alunos e de suas possibilidades de aprendizagem”. Contudo, o aluno deve ser capaz de utilizar a língua de vários modos. Desta forma, ao contrário das concepções anteriores, a concepção que privilegia a interação não forma “robôs”, que reproduzem uma norma imposta pela elite, mas sim permite ao aluno se tornar um cidadão capaz de interagir com o mundo de forma reflexiva e consciente.
Chegamos ao final de mais uma aula! Espero que tenha compreendido que nós, educadores, devemos nos apropriar de métodos que possibilitem aos alunos interagirem com o mundo em que vivem, a refletirem, a serem sujeitos conscientes. Nosso papel é muito importante para formamos indivíduos que sejam capazes de dialogar com a sociedade e, assim, poderem opinar, criticar, enfim, saberem seus direitos e deveres como cidadãos.
WEB AULA 2
VARIAÇÃO LÍNGUÍSTICA E ENSINO
Por que falar de variação lingüística?
Como você pôde ver, a concepção de linguagem que deve perpassar a prática do professor é a Linguagem como forma de interação. Nessa concepção, o professor deve respeitar a realidade dos alunos, sua origem, suas diferenças, enfim, o conhecimento que trás de casa.
Problema em relação ao ensino:
Tradicionalmente, a escola aborda o ensino de Língua Portuguesa como se todos falássemos de forma homogênea, sem nenhuma espécie de variação. No entanto, graças a inúmeras pesquisas na área, essa perspectiva vem se alterando e hoje muito tem-se discutido a respeito da variação lingüística e ensino.
Boa parte desse equívoco se deve à concepção “errônea” de que a gramática é suficiente para falar, escrever e ler com sucesso. (ANTUNES, 2007). Uma causa provável disso é acreditar que gramática e língua sejam a mesma “coisa”, porém não são. É importante lembrar que, quando os alunos chegam à escola, eles já possuem um conhecimento prático dos princípios da linguagem, cabendo à instituição de ensino desenvolver, ainda mais, esse conhecimento, torná-lo múltiplo e, cada vez mais, propenso à aceitação de novas idéias relacionadas à língua.
IMPORTANTE
Bagno (2004, p. 9) expõe que:
Ensinar português significa, na prática pedagógica tradicional, inculcar um conjunto quase interminável de prescrições sintáticas consideradas “corretas”, impor uma série de pronúncias artificiais que não correspondem a nenhuma variedade lingüística real, cobrar o conhecimento (ou, melhor, a memorização mecânica e estéril, a decoreba inútil) de uma nomenclatura falha e incoerente, junto com definições contraditórias e incompletas. Ao mesmo tempo, ensinar português é tentar convencer o aluno de que todas as formas de uso da língua – fonética, morfológicas, sintáticas, semânticas, lexicais – divergentes daquelas apresentadas na gramática normativa constituem erros, são “língua de índio”, são “fala estropiada”, ou simplesmente não são português.
	Acesso o site https://marcosbagno.wordpress.com/sobre/ e conheça mais sobre esse grandioso escritor e pesquisador, Marcos Bagno.
Sabemos que, infelizmente, tal afirmação expõe a prática que por muito tempo foi explorada pelos professores de língua portuguesa.Não vamos deixar que isso ocorra em nossas práticas, ok! 
Conheça os quatro tipos de variação lingüística que você poderá encontrar em sua prática de sala de aula:
1. Variação geográfica ou diatópica
De acordo com Camacho (1988, p. 31) “numa comunidade lingüística relativamente extensa, onde todos falam o mesmo idioma, notam-se variações que se traduzem na forma de pronunciar os sons, nas construções sintáticas e no uso característico do vocabulário”.
Assim, cada região geográfica possui uma forma diferente na maneira de se expressar, por meio do vocabulário, do sotaque e outros fatores que distingue um falar de uma região para outra.
	Veja  um vídeo com exemplos de diferentes variações geográficas existentes no Brasil:
Neste vídeo, o humorista demonstra como elogiar uma mulher de acordo com os falantes de diferenciadas regiões, demonstrando que cada um possui uma maneira distinta de expressar. É o que chamados de variação geográfica ou diatópic
1.2 Variação social ou diastrática
 A variação social é um dos tipos de variação mais marcante entre uma comunidade lingüística, pois é uma das causas do preconceito lingüístico. Sabemos que a variedade dos falantes de nível social elevado é mais valorizada e, por outro lado, se estigmatiza a variedade das classes menos favorecidas.
São considerada s variedades dialetais de natureza social “os jargões profissionais ou de determinadas classes sociais bem definidas como grupos (linguagem dos artistas, professores, médicos, mecânicos, estivadores, dos marginais, classe social alta – econômica e/ou culturalmente , favelados, etc.)” (TRAVAGLIA, 2005, p. 45).
Além do nível sócio-econômico, existem outros fatores que determinam a formação de setores distintos de atividade verbal no interior de uma comunidade geograficamente homogênea, como o grau de educação, idade, sexo. (CAMACHO, 1988).
Ainda em relação à variação diastrática, verificamos a variedade que ocorre em decorrência da faixa etária distinta entre os falantes: crianças, jovens, adultos, idosos. De acordo com Travaglia (2005, 46), “durante a vida a pessoa passa de um grupo para outro, adotando as formas de um grupo e abandonando as do outro”. Assim, conseqüentemente, assume a fala que específica o grupo a que passa a fazer parte.
Exemplo  de diferença de faixa etária:
A gíria, que marca a fala dos adolescentes. No entanto, ele explica que, apesar de haver diferenças entre a fala de uma pessoa mais velha com a fala de um jovem, isso não quer dizer que o intercâmbio lingüístico entre eles seja prejudicado.
1.3 Variação histórica ou diacrônica Não podemos afirmar que duas variantes diacrônicas (históricas), a substituta ea substituída, não coexistam num mesmo plano temporal, uma vez que uma deve cair em desuso para que a outra sobreviva. É importante salientar que as mudanças ocorrem de forma lenta e conforme Faraco (2005, p. 14), “os falantes normalmente não têm consciência de que sua língua está mudando”. Assim, uma variante não deixa de existir de uma hora para oNo entanto, sabemos que existem palavras, expressões e construções que são consideradas arcaicas, pois, com o tempo, deixaram de ser usadas.
Porém, Camacho (1988) explica que algumas variantes em desuso ainda são utilizadas por alguns falantes de idade avançada, pois mantêm formas de expressão adotadas como prestigiosas pela norma pedagógica ou social de suas épocas.
Temos como exemplo de variação diacrônica as gírias da jovem guarda: broto, carango, legal, coroa, cuca, barra limpa, barra suja, lelé da cuca, mancada, pão, papo firme, maninha, pinta, pra frente e, "É uma brasa, mora?”.
Atenção: Esses exemplos são de variação diacrônica, mas também de variação social, pois indicam diferenças de faixa etária, ok.
1.4 Variação estilística
 Verificamos que existem diversidades lingüísticas que são marcadas pela variação social, geográfica, história, no entanto Camacho (1988, p.33) expõe que:
Não há falante de região e meio social homogêneos que fale sempre da mesma forma. Numa comunidade lingüística em que todos os membros tenham nascido e vivido no mesmo local e no mesmo âmbito social, a simples observação de sua atividade verbal revela diferenças notáveis de estilo, de acordo com a variação das circunstâncias em que o ato se produz.
	Um indivíduo numa roda de amigos não terá o mesmo comportamento do que em uma reunião de trabalho, assim ocorre também com sua fala. O grau de reflexão sobre o que irá falar será diferenciado de acordo com a situação. Assim, a variação estilística é o resultado da adaptação da forma lingüística específica do ato verbal.
O falante, ao dizer algo, deve adequar a sua fala aos tipos de receptores. Nesse caso, convém refletir sobre o papel do professor. Muitas vezes o docente impõe a norma culta como a única aceitável, não considerando que existe uma variação estilística, que determina como cada falante deve se comportar diante as diferentes situações de sua vida.
Nenhum indivíduo consegue, a todo tempo, ter uma fala homogênea, como se a língua fosse uniforme em todos os momentos. Antunes afirma que “o bom uso da língua é aquele que é adequado às condições de uso” (2007, p. 104)
Chegamos ao final de mais uma aula, na qual você pôde conhecer mais profundamente cada tipo de variação lingüística. Espero que tenha gostado. Um grande abraço!!!
 
ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BAKHTIN, Mikhail. Tema e significação da língua. In: ______. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Editora Hucitec: São Paulo, 1995.
BAKHTIN, Mikhail. A interação verbal. In: ______. Marxismo e Filosofia da Linguagem. Editora Hucitec: São Paulo, 1995.
BAGNO, Marcos. Português ou brasileiro? Um convite à pesquisa. 4º ed. São Paulo: Parábola Editorial, 2004.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares Nacionais: Terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília : MEC/SEF, 1998.
CAMACHO, Roberto G.A variação lingüística. Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas. Subsídios à proposta Curricular de Língua Portuguesa para 8ª,1º e 2º anos. Coletânea de textos. São Paulo: SE/CENP, 1988, v. 1, 53-9, p. 29-41.
COSTA, Marco Antonio. Estruturalismo. In: MARTELOTTA, Mário Eduardo (org). Manual de Lingüística. São Paulo: Contexto, 2008.
FARACO, Carlos Alberto. Lingüística histórica: uma introdução ao estudo da história das línguas. São Paulo: Parábola Editorial, 2005.
FERREIRO, Emília; TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artmed, 1999. 300p.
GERALDI, João Wanderley. Concepções de Linguagem e Ensino de Português. In: ______. O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 1984.
MARCHEZAN, Renata. Diálogo. In: BRAIT, Beth (Org). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2005
SOARES, Magda. Letramento: Um tema em três gêneros. 2 ed. Belo Horizonte: Autêntica: 2004.
TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e Interação: uma proposta para o ensino de gramática no 1º e 2º graus. 10ª ed. São Paulo, Cortez, 2005.

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