Buscar

3. IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

3. IGUALDADE ENTRE SEXOS E VALORIZAÇÃO DA MULHER
 O estabelecimento de igualdade de direitos entre homens e mulheres está diretamente relacionado com o desenvolvimento da sociedade. Se procurarmos o significado de Igualdade entre o Homem e a Mulher encontramos na Wikipédia: “A igualdade entre os sexos(também chamada de igualdade entre os gêneros ou igualdade sexual) é um conceito que define a busca da igualdade entre os membros dos dois gêneros humanos, homens e mulheres. 
 A injustiça surge como uma incapacidade da sociedade para aceitar um fato óbvio de que, naturalmente, os homens e as mulheres deveriam ser iguais. Atrevo-me a abordar a humanização da sustentabilidade como um dos caminhos mais importantes para que essa igualdade possa existir. O mundo precisa, com urgência, que se definam as questões da responsabilidade social, as grandes temáticas relacionadas com o ser humano, com as pessoas. A importância do tema é inquestionável e a Igualdade de Gênero é o terceiro Objetivo do Milênio.
 A mulher contribui ativamente em todos os setores de atividade produtiva, lado a lado com os homens, buscando uma igualdade baseada no respeito e reconhecimento do seu papel na sociedade, mas assim mesmo, os seus direitos continuam a ser negados e desprezada a sua contribuição para a sustentabilidade da sociedade.
O desenvolvimento sustentável implica uma composição global de normas, políticas e padrões de igualdade de gênero, ao mesmo tempo em que responde a novos problemas, desafios e novas oportunidades. É preciso incluir nos planos de ação mecanismos de implementação para reconhecer o papel de liderança das mulheres, sua voz e representação como um fator fundamental para garantir um desenvolvimento sustentável.”
Criado em 1998 por um grupo de empresários e executivos da iniciativa privada, o Instituto Ethos é um polo de organização de conhecimento, troca de experiências e desenvolvimento de ferramentas para auxiliar as empresas a analisar suas práticas de gestão e aprofundar seu compromisso com a responsabilidade social e o desenvolvimento sustentável.
 O Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT) e o Institute for Human Rights and Business (IHRB), com o apoio do Movimento Mulher 360 e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), deram origem a Coalizão Empresarial para Equidade Racial e de Gênero a fim de impulsionar a promoção da diversidade e da igualdade racial e de gênero no mercado de trabalho.
 A organização proponente é aquela que propõe o projeto e é responsável por todo o seu andamento: Já a organização executora é quem realmente vai executar o projeto no dia a dia, é a organização responsável pela execução das ações/atividades do projeto. Em muitos projetos a organização proponente poderá ser também executora. Os dados de identificação são dados como nome da organização, seu endereço, site, correio eletrônico, CNPJ, dentre outros dados relevantes que ajudem a identificar e contatar a organização.
Contextualização
O Brasil melhorou seu desempenho em termos de inclusão social e econômica ao longo dos últimos dez anos. No entanto, mesmo com essas melhorias, continua sendo um dos países mais desiguais do mundo. Apesar de constituírem a maioria da população brasileira, conforme dados do PNAD 2015, negros/as (53,9%) e mulheres (51,4%), têm baixa representatividade em empresas, sofrendo com a dificuldade de ascensão hierárquica e a disparidade salarial. Desde 2003, o Instituto Ethos publica periodicamente o Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil e suas Ações Afirmativas, que proporciona o mapeamento de ações voltadas para a inclusão social nas companhias. Comparando os resultados de diferentes edições da pesquisa, identificamos que, caso o ritmo se mantenha, a igualdade racial no ambiente de trabalho só será alcançada em 150 anos e a de gênero em 80 anos.
A Coalizão Empresarial para a Equidade Racial e de Gênero nasce, portanto, como uma iniciativa para contribuir com a reversão de tal cenário, ensejando um desenvolvimento econômico com desenvolvimento social para os quais a promoção da diversidade e da equidade são passos decisivos.
A Coalizão
A Coalizão se propõe a ser um espaço de debate, troca de experiências e estímulo à implementação e ao aprimoramento de políticas públicas e práticas empresariais, em um esforço coletivo para superar a discriminação de gênero e raça nas organizações.
Além de empresas nacionais e multinacionais, de diversos setores, a iniciativa pretende congregar especialistas em diversidade, organizações da sociedade civil e poder público. Essa estratégia é crucial para acelerar a equiparação de gênero e raça no ambiente corporativo, bem como reduzir a desigualdade social e econômica no Brasil.
Aberto a todas as empresas interessadas, independentemente do seu estágio de engajamento na promoção de diversidade em seus quadros corporativos e cadeias de valor.
Objetivos
A Coalizão Empresarial Nacional sobre Equidade de Gênero e Raça pretende:
Estimular a promoção da diversidade e da equidade racial e de gênero no mercado de trabalho, especialmente para reverter o cenário atual de sub-representação em cargos de liderança;
Engajar, mobilizar e articular empresas, poder público e sociedade civil para juntos promoverem políticas, práticas e ações mais inclusivas com foco em gênero e raça;
Compartilhar e disseminar boas práticas e inovações na promoção e gestão da equidade de gênero e raça;
Influenciar políticas públicas em um esforço coletivo para superar a discriminação de gênero e raça;
Disseminar práticas e políticas de enfrentamento a todas as formas de violências e discriminações de gênero e raça no ambiente corporativo.
Desenvolver alternativas para superação das dificuldades enfrentadas pelas empresas.
Sobre a adesão 
As empresas que pretendem aderir deverão assinar a carta compromisso pela sua presidência ou pela máxima instância administrativa da organização e/ou seu representante legal.

Outros materiais