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Trabalho brincadeiras lúdicas

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INTRODUÇÃO
Na atual configuração social, o avanço tecnológico e as mídias têm provocado profundas mudanças nas relações humanas. Essa mesma influência tem ocorrido na infância, em que cada vez mais as brincadeiras têm sofrido modificações. Observa-se que cada vez mais o contato das crianças com jogos, brincadeiras e brinquedos tradicionais vem perdendo espaço para equipamentos de alta tecnologia, tais como: videogames, computadores, tablets, televisores e brinquedos eletrônicos. Essas transformações tecnológicas na sociedade têm afetado de modo particular a criança e seu modo de brincar. Isso porque mudou também a concepção de infância, noção historicamente construída, e que, consequentemente, vem transformando-se. Com isso, ao longo dos séculos, a criança vem assumindo diferentes papéis, de acordo com a época e a sociedade em que está inserida.
Brincadeiras antigas e suas regras
 Quem, da geração adulta de hoje, nunca brincou na rua, descalço, debaixo de sol ou chuva? Entretanto, é uma realidade um pouco distante do mundo das crianças atualmente. Com a tecnologia invadindo as casas, as brincadeiras mais comuns são jogos virtuais, conversas na internet e redes sociais. Mas ainda há aqueles pequenos que demonstram interesse pelas brincadeiras antigas. Como: 
Brincadeira de Roda 
Com origem em tradições folclóricas, muitas brincadeiras antigas como as cantigas de roda já fizeram parte da infância de muitas crianças brasileiras. Para não deixar a brincadeira de roda tornar-se uma manifestação esquecida de vez, a dica é pesquisar as cantigas mais antigas, como Ciranda, Cirandinha, Pai Francisco ou Atirei o Pau no Gato. A brincadeira de roda é uma forma lúdica de desenvolver a expressão corporal, ritmo e coordenação motora das crianças.
Amarelinha
Nesta brincadeira antiga cada jogador precisa de uma pedrinha ou pedaço de casca de banana. Começa-se jogando a pedra na casa um e vai pulando uma casa com apenas uma perna até chegar ao 'céu'. 
O circuito da amarelinha pode ser desenhado no chão, em giz, quando se brinca na rua ou calçadas. Mas há tapetes antiderrapantes já com desenhos do circuito de amarelinha, encontrado em casa de brinquedo. Com eles é possível brincar dentro de apartamentos.
Na amarelinha, perde a vez quem pisar nas linhas do jogo; pisar na casa onde está a pedrinha; não acertar a pedrinha na casa onde ela deve cair; e não conseguir (ou esquecer) de pegar a pedrinha na volta. Ganha quem pular todas as casas primeiro.
Peteca
Herdada de jogos indígenas, a peteca é também um esporte, praticado em competições. Mas para brincar, basta um peteca e disposição. Nesta brincadeira, a única regra vigente é fazer valer, na prática, o ditado popular: nunca deixar a peteca cair no chão. Bate-se com a palma da mão de cima para baixo e brinca-se em duplas ou em rodas de três a mais pessoas.
Passa-anel
Quem vai jogar forma uma fila, com as mãos esticadas para a frente e semiabertas, em formato de concha. Um dos participantes vai começar e terá um anel - ou um botão e até mesmo uma pequena flor - e vai passar suas mãos fechadas em cada mão em concha dos participantes. 
Com uma leve abertura das mãos por baixo, quem passa o anel deixará cair o objeto em um dos participantes e escolherá alguém para adivinhar quem está com o anel. Esta é uma brincadeira antiga que aguça o senso de observação. Ganha quem adivinhar onde está o anel e vai saindo quem tenta adivinhar e não consegue. Quando é descoberto com quem está o anel, quem sai foi quem passou o objeto.
Pião
O jogo de pião pode ser feito somente para cada um mostrar suas habilidades, ou com disputa. Na disputa, faz-se círculos no chão e o brinquedo deve rodar dentro do círculo. Ganha quem conseguir deixar o pião rodando mais tempo.
Cinco Marias
A famosa brincadeira com pedrinhas consiste em reunir cinco pedrinhas - pode também ser com saquinhos de pano feitos com grãos ou areia dentro. Esta brincadeira antiga é jogada com duas ou mais pessoas e o objetivo é passar por diversas fases, sempre com uma pedrinha sendo jogada para o alto. Estas fases são pegar uma pedrinha do chão enquanto a outra é jogada para o alto, ou empurrar a pedrinha do chão para 'túneis' formados pelos dedos de uma das mãos. Quem erra passa a vez para o próximo.
O Mestre Mandou
Este jogo é ideal para fazer com crianças a partir de quatro anos. Uma das crianças, ou o adulto que participa, é o mestre e vai dar ordens sempre com a frase 'o mestre mandou' antes de cada ordem. Quem não conseguir realizar a tarefa leva o chamado 'bolo', um tapinha na mão ou tem que 'pagar uma prenda' escolhida pelo mestre.
Pular Corda
Além de ser uma atividade de entretenimento para as crianças, esta brincadeira gasta bastante energia. O jogo consiste em uma dupla batendo a corda, enquanto outra criança a pula cada vez que a corda passar pelo chão. Para acompanhar, e até dar a cadência do ritmo, existem várias canções para estimular a brincadeira. Uma das mais conhecidas é a que diz:
Um homem bateu em minha porta
E eu abri
Senhoras e senhores: põe a mão no chão
Senhoras e senhores: pule de um pé só
Senhoras e senhores: dê uma rodadinha
E vá pro olho da rua
Ra, re, ri, ro, rua
Seguindo a música, a criança precisa botar a mão no chão, pular em um pé só e depois dar uma rodada antes de sair para entrar um outro a pular, sem que a dupla deixe de bater a corda. 
Elefantinho Colorido
Será preciso uma bola, bastante espaço e uma quantidade de no mínimo três crianças para que esta brincadeira antiga se torne divertida. A brincadeira começa com as crianças vão falando 'e-le-fan-ti-nho co-lo-ri-do' sempre passando a bola a cada sílaba. A última criança a receber a bola fala o nome de uma cor. Todas as crianças correm para tocar um objeto com aquela cor e a última criança que tocar uma cor sai do jogo, até só restar um.
Batatinha frita 123
Esta brincadeira antiga tem graça se for feita com, no mínimo, três crianças. Um dos participantes será o líder e ficará de costas para os demais, em uma boa distância. Quem está de costas deverá dizer bem alto 'batatinha frita um, dois, três' e virar-se. Os participantes que estavam atrás devem parar imediatamente quando a frase terminar. Quem for 'pego' ainda de mexendo quando o líder virar, volta para o começo. Ganha o jogo quem conseguir chegar mais rápido no lugar onde está o líder.
AS ATUAIS BRINCADEIRAS DAS CRIANÇAS
Hoje as brincadeiras infantis mudaram muito em relação ao passado. As crianças de hoje se divertem com computadores e vídeo games, fazendo com que as brincadeiras de antigamente não chamem mais a atenção. A informação hoje em dia é em tempo real, o aprendizado das crianças é mais rápido, não existem barreiras de tempo ou de distância para que qualquer um saiba o que está acontecendo.
Observa-se que cada vez mais o contato das crianças com jogos, brincadeiras e brinquedos tradicionais vem perdendo espaço para equipamentos de alta tecnologia, tais como: videogames, computadores, tablets, televisores e brinquedos eletrônicos. Essas transformações tecnológicas na sociedade têm afetado de modo particular a criança e seu modo de brincar. Isso porque mudou também a concepção de infância, noção historicamente construída, e que, consequentemente, vem transformando-se. Com isso, ao longo dos séculos, a criança vem assumindo diferentes papéis, de acordo com a época e a sociedade em que está inserida.
A preocupação atual quanto às brincadeiras das crianças se dá pelo fato, de estarem cada vez mais vidradas aos videogames, se submetendo diretamente à miopia, dores músculo-esqueléticas, isolamento e sedentarismo. Tornando-se indefesas ao mundo exterior tanto na saúde mental quanto física. Obviamente que tal fato é referente à alienação da atividade, o que também é prejudicial caso fosse com brincadeiras regulares em grupo das crianças, mas é mais difícil de ocorrer por ela ser “menos produtiva” quanto ao aspecto negativo. Pois antes mesmo dela se alienar, já está desgastada quanto à brincadeira.
Já sabemosque em comum as duas atividades geram serotonina e dopamina, moléculas responsáveis pela sensação de prazer, dilatando vasos, aumentando freqüência cardíaca dentre outros, sendo obviamente, melhor produzida no ato da atividade física. Mas, o videogame, cada vez mais usado, e preocupante, tem seu lado positivo se bem usado.
Os pontos positivos do videogame são inúmeros, ainda mais com o decorrer da sua evolução, tornando mais realista e desafiador. Simuladores, RPGs, dentre outros, estimulam a concentração, memorização e coordenação, uma vez que para serem efetuados precisa-se desses fatores pra o videogame decorrer, aumentando seu hipocampo, e gerando mais serotonina com as conquistas perante o jogo. Sem contar o raciocínio lógico e determinação.
Sem contar das habilidades aderidas em simuladores ou nos próprios jogos regulares quanto ao manuseio de controle para efetuar atividades, no qual hoje, prepara médicos para se aprimorarem no manuseio de certas máquinas cirúrgicas, ou operários com máquinas de pequeno a grande porte, ou até pilotos de aeronaves.
Mas uma vez que o indivíduo se aliena a tal atividade, submetendo-se a horas e horas, ele não tem a oportunidade de se dedicar a outras atividades beneficiadas pelo seu desenvolvimento dentro do videogame, tornando-se literalmente inútil a dedicação ao videogame. Podendo então somente se observar aos pontos negativos.
Os pontos negativos são 100% quanto à saúde física, mental e social do indivíduo, que pelo sedentarismo, não gasta as calorias suficientes consumidas em seu dia, inclusive consumidas durante o uso do videogame, por exigir do seu raciocínio, quando exigem, sem contar o colesterol tendencioso e a obesidade. Ainda pelo mesmo fato, dores no corpo podendo gerar lesões como tendinite e osteoporose.
A miopia dentre outros estresses oculares, devido a refração, é o mais comum dentre as crianças, sendo muito perigoso para as crianças de até oito anos, por estarem ainda desenvolvendo a visão, podendo ter lesões permanentes.
Podendo-se então citar inúmeros exemplos, quanto à alienação ao videogame, mas ressaltando somente mais uma, quanto aos games que tanto geram tais malefícios físicos, quanto o mental. Quando não exigem o raciocínio lógico, nem memorização, mas dando a criança, ambições que ela não cumpre na vida real, como atropelar pessoas, trafegar drogas etc. Que se mal administrado, estimula a violência no mundo real, degradando-se ao máximo perante o videogame.
A importância do brincar na infância
As brincadeiras, tanto as lúdicas quanto as educativas, têm um importante impacto para o desenvolvimento saudável e para a vida psíquica das crianças, uma vez que a ajudam a desenvolver habilidades cognitivas, físicas, sócio-afetivas e morais, além de auxiliar a estruturar suas vidas emocionais.
Ao brincar, as crianças exercitam muitas habilidades como: capacidade de expressão verbal e não verbal, linguagem, raciocínio, pensamento abstrato, representação espacial, curiosidade, criticidade, objetividade, reflexão, flexibilidade, atenção, concentração, memória, imitação, criatividade, imaginação, relacionamento intrapessoal e interpessoal, autonomia, cooperação, autoconfiança, autoestima, iniciativa e sentimentos de competência.
As brincadeiras e os jogos infantis também podem ser instrumentos facilitadores do processo de ensino-aprendizagem das crianças. Nelas as crianças aprendem, por exemplo, a contar, a classificar, a ordenar, a discriminar, a traçar estratégias, solucionar problemas, etc. Além de aprender diversas regras sociais e, a partir delas, a regular seu próprio comportamento.
Também estão relacionadas ao desenvolvimento dos sentidos (táteis, visuais, etc), da coordenação motora, da corporalidade, do movimento, do equilíbrio, da propriocepção e da imagem corporal.
Por meio das brincadeiras e de seus simbolismos, as crianças são capazes de apreender e reelaborar o universo ao seu redor. Também desenvolvem uma vida imaginária mais rica, podendo expressar e representar seus sentimentos e ideias, por meio de metáforas e da fantasia, brincando com temas próprios de sua realidade psíquica.
O brincar também pode ser uma forma da criança expressar medos, ansiedades e conflitos, na tentativa de explicitá-los e encontrar maneiras de solucioná-los e elaborá-los internamente. Assim, aprendem que podem intervir na realidade e transformá-la.
Além disso, as brincadeiras funcionam como atividade prazerosa em si mesma e que leva a satisfação e realização pessoal.
CONCLUSÃO
Portanto, conclui-se que os jogos e brincadeiras mudaram muito devido aos avanços tecnológicos. Antigamente não existiam muitos brinquedos de alta tecnologia e as crianças se divertiam com brincadeiras simples e saudáveis, o que evitava que se tornassem sedentárias e obesas. As brincadeiras ativas infantis desenvolvem a imaginação, a criatividade, elevam a autoestima e a aptidão física e ainda contribuem para o desenvolvimento físico, mental, emocional, cognitivo/intelectual e social, favorecendo a convivência saudável, ao contrário do que proporcionam as atividades atuais.
Ultimamente as crianças estão hipnotizadas pelas novas tecnologias, e alternativas mais ativas e saudáveis dificilmente as atraem. Dessa forma, elas possuem menos contato com outras crianças, brincam menos com os pais, passam horas e horas em frente ao computador, televisão, com jogos eletrônicos, ficam ocupadas em passar fases, vencer obstáculos, disputar corridas alucinantes, tudo sem sair do lugar, ficando, a cada dia, mais sedentárias e obesas.
Brincar sempre foi o entretenimento favorito das crianças, desde os tempos de nossos avós. A importância, beleza e pureza dessa fase tão deliciosa infelizmente têm sido deixada para trás, e o BRINCAR ativamente é raridade hoje entre as crianças. As mudanças de cultura e as tecnologias avançadas mudaram a forma de brincar, prejudicando a saúde das crianças. Brincar não tem apenas o objetivo de divertir, mas também de fazer movimentar o corpo.
REFERÊNCIAS
http://www.contioutra.com/a-importancia-do-brincar-na-infancia/
http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAJzAAE/as-atuais-brincadeiras-das-criancas
http://www.ciaathletica.com.br/blog/infantil/brincadeiras-infantis-ativas-antigas-x-brincadeiras-infantis-sedentarias-atuais/
http://diariodosul.com.br/SITE2015/noticia/9682/As-brincadeiras-do-passado-e-do-presente.html

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