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1 Avaliação Física da Criança Sinais Vitais Josiane Piccolo Sinais Vitais Expressam o funcionamento dos sistemas orgânicos mais importantes para a manutenção da vida Os valores encontrados e a identificação de tendências, diferenças e desvios revelam as alterações físicas e funcionais que estão se processando naqueles sistemas. Sinais Vitais �Compare os registros fisiológicos com os valores normais para aquela faixa etária. �Compare os valores determinados em consultas anteriores com os registros atuais. Respiração e Pulso Valores normais IDADE F.RESP. (rpm) F.C. (bpm) RN 30-60- 120-160 Lactente 24-40- 90-140 Pré-escolar- 22-34- 80-110 Escolar 18-30- 75-100- Adolescentes 12-30- 60-90 Respiração No RN a velocidade respiratória é rápida e o ritmo irregular. Durante o crescimento ocorre uma diminuição gradativa da FR e aumenta a amplitude do movimento inspiratório Variação do tipo respiratório: abdominal, tóraco- abdominal e torácico. Respiração Verificar a respiração com a criança calma ou dormindo, antes de outros sinais vitais. Contar a FR durante 1 minuto no lactente e pré-escolar e 30 segundos no escolar. Observar dificuldades respiratórias, presença de secreções, simetria da expansibilidade e complementar com a ausculta pulmonar. 2 Pulso A freqüência cardíaca é mais rápida no RN e vai diminuindo até a idade adulta. Determinar o pulso por ausculta em lactente e crianças até os dois anos de idade. Pulso apical localiza-se no 4º espaço intercostal em crianças até os 7 anos de idade e após esta idade no 5º espaço intercostal. Aquecer o estetoscópio para evitar que o lactente chore devido à sensação do contato frio. Localização dos Pulsos �Teste de triagem para cardiopatias congênitas �Avaliar: Primeiro semestre (3x) Final do primeiro ano Idade pré-escolar No início da idade escolar Adolescência Classificação dos Pulsos 0 - Não palpável 1 - Filiforme, fraco. Difícil de perceber. Facilmente obliterado 2 - Difícil de perceber. A pressão pode obliterar 3 - Fácil de perceber. De difícil obliteração 4 - Ressaltado e forte. Não pode ser obliterado Temperatura �Temperatura axilar (0,5o menor que a T. oral e 1,00 que a T. retal) �Temperatura oral (Normotermia entre 35,80C – 37,20C) �Temperatura retal (Normotermia entre 36,20C – 380C) �Temperatura de membrana timpânica 3 Temperatura Temperatura axilar � Tempo de permanência do termômetro: 3-7min � Bulbo em contato com a pele. Evitar o contato com as roupas � Coluna de mercúrio deve ser totalmente abaixada Temperatura Temperatura retal � Tempo de permanência do termômetro: 3-4 min. � Bulbo arredondado. Introduzir 5 cm para temperatura central. Pode causar perfurações. � Contra-indicado: diarréia, cirurgia retal, quimioterapia Temperatura Temperatura oral � Tempo de permanência do termômetro: 7 minutos. � Local: sublingual. Manter a boca fechada. Risco da criança morder o termômetro. � Alterações causadas por bebidas frias ou quentes, respiração com a boca aberta e oxigenioterapia com máscara facial. Temperatura Temperatura da membrana timpânica � Tempo de permanência do termômetro: medida instantânea (1 segundo) �Temperatura central. Referências Bibliográficas • Brêtas JRS, Quirino MD, Silva CV, Sabatés AL, Ribeiro CA, Borba RIH, Almeida FA. Manual de exame físico para a prática da enfermagem em pediatria. 1a ed. São Paulo: Iatria; 1999. • Wong DL. Whaley & Wong - Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999. Exame físico e avaliação do desenvolvimento da criança; p. 117 – 56. • Wong DL. Whaley & Wong - Enfermagem Pediátrica: elementos essenciais à intervenção efetiva. 5a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan; 1999.Tabelas. sem número.
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