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REVISÃO 2°BIM PENAL

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Teoria geral do Crime / Delito
Classificação dicotômica/tricotômica: define conceito de crime
Dicotômica: Lei de introdução do código penal (DL 3914/1941)
Infração penal: Crimes - Reclusão/Detenção + multa
(Início da pena em reclusão: fechado, semiaberto e aberto)
(Início da pena de detenção: semiaberto e aberto)
Contravenção penal: - prisão simples + multa (delitos anões, crimes vagabundos, delitos liliputianos)
Diferença: 
Crimes: pena máxima de 30 anos
Contravenção: pena máxima de 5 anos
Tricotômica: depende da gravidade da conduta.
Ex: França e Alemanha
 Infração penal
 Crimes Contravenções penais
 Delitos
 
 Gravidade da conduta
1. Quanto ao tipo ação/omissão:
Crimes comissivos: São punidos em razão da prática de uma conduta positiva.
Ex: Homicídioart 121, roubo 157, furto 155, estupro 213.
*rememorar esse conceito quando do estudo do nexo de causalidade enquanto elemento do fato do fato típico.
Crimes Omissivos: (omissivo próprio): Punição do não fazer, em si mesmo. A conduta negativa o que se pune é o não fazer. Ex: Omissão de socorro 135, abandono de incapaz 133, abandono de material 244.
Crimes comissivos por omissão:(omissivos impróprios): E o não fazer aquilo que a lei determinava que tivesse sido feito. Dever legal de agir art 13 § 2°, CP.
*Salva vidas: 
- Será punido pelo resultado, se a pessoa morrer afogada.
- Será punido por homicídio;
- Se a pessoa apenas se afogar, será punido por lesão corporal;
2. Quanto ao resultado:
Crimes materiais: É aquele que exige o resultado.
 Ex: Homicídio, 121. Exige o corpo.
Crimes formais: Muito embora esteja previsto em lei não exige o resultado. Crime de consumação antecipada; pouco importando o seu resultado.
EX: Ameaça (art.147)
Crimes de mera conduta: O resultado sequer está previsto no tipo Penal. (Pouco importa que ele ocorra)
 EX.: Invasão de Domicílio. (art. 150)
3. Crime Comum, Próprio, de Mão Própria:
Crime Comum: praticado por qualquer pessoa.
EX.: Homicidio 
Crime Próprio: Exige uma qualidade especial do Agente.
EX.: Infanticídio “mãe em estado puerperal” (art. 123, CP)
Crime de Mão Própria: Pode ser praticado por qualquer pessoa desde que seja feito pessoalmente, não podendo utilizar interposta pessoa.
EX.: Falso testemunho, (art.342, CP)
*Damásio de Jesus, explica que a diferença entre os crimes próprios e de mão própria está no fato de que naqueles o sujeito ativo pode determinar a outrem a sua execução; e nesses embora possa ser praticado por qualquer pessoa ninguém os cometem por intermédio de outrem.
4. Crime unissubsistente / Plurissubsistente:
Unissubsistente: se constitui de um único ato.
EX.: injúria verbal (art. 140 CP) 
OBS: o momento da prática coincide com a consumação (Não admite tentativa.)
Plurissubsistente: se constitui a partir da prática de mais de um ato (atos fracionados)
EX.: (Roubo art. 157,CP)
- Subtrair, violência, grave ameaça
OBS: Momento da prática do crime não coincide com a consumação. (Admite tentativa)
5. Crimes Unissubjetivos / Plurissubjetivos:
Unissubjetivo: pode ser praticado por uma única pessoa / por mais de uma pessoa (concurso de agentes- aumenta a pena)
EX.: art. 121, 157, 319 , etc.
Plurissubjetivo: o crime necessariamente deve ser praticado por mais de uma pessoa.
EX.: art. 288, CP - associação criminosa.
art. 137, CP - Rixa
CLASSIFICAÇÃO DOS CRIMES
Crime Doloso/ Culposo/ Preterdoloso:
 Crime Doloso:
Teoria da vontade: o agente deve querer produzir um resultado. (adotada pelo CP).
Teoria do consentimento: o agente deve assumir o risco de proibir um resultado. (Adotada pelo CP) 
EX: Art. 18, I Dolo: Quis o resultado / Assumi o risco de produzi-lo
*Espécies de Dolo:
>Dolo direto: Quando o agente quer um resultado específico e a sua vontade é diretamente direcionada a este resultado.
>Dolo Indireto:
 - Dolo alternativo: A vontade do agente direciona-se a praticar com igual intensidade ou um ou outro resultado. O agente quer produzir qualquer dos resultados para ele tanto faz. 
OBS: O agente responderá sempre pelo crime mais grave.
- Dolo eventual: É quando o agente assume o risco de produzir um resultado. O agente não quer o resultado, mas seja o que for, não deixa de praticar o ato.
>Dolo de Propósito/Refletido: É aquele em que o agente planeja o crime, antes de executar a sua vontade.
EX.: Crime premeditados.
>Dolo de Ímpeto: É aquele em a vontade de produzir o resultado surge do ímpeto, ocasionado pela situação.
EX.: Crimes Passionais.
CRIMES CULPOSOS
Fundamentos para punir atos culposos: Defesa da sociedade frente a pessoas incautas, descuidadas e despreocupadas com os bens alheios.
Fundamento normativo art.18, II, CP.
- A diferença do dolo e da culpa está no quantum da pena aplicada. 
EX.: Homicidio:
Doloso art.121, Caput, CP reclusão 6-20 anos
Culposo art.121, § 3º, CP detenção 1-3 anos
- Essa diferença de penas se justifica em razão do desvalor da conduta, muito embora o desvalor do resultado seja o mesmo.
- Conceito de crime culposo: É o que verifica quando o agente deixando de observar dever objetivos de cuidado, por imprudência, negligência, imperícia, realiza voluntariamente uma conduta que produz um resultado, não previsto nem tampouco querido, mas objetivamente previsível, e, excepcionalmente previsto, que podia com a devida atenção ter sido evitado.
 
- Elementos do crime culposo:
 CONDUTA: A conduta é - voluntária / O resultado é- imprevisto
Dever objetivo de cuidado: Consiste naquele imposto pelo direito para convívio em sociedade.
- Deixa de ser observado quando o agente pratica qualquer das modalidades de culpa: 
> Imperícia: Culpa positiva, culpa “in agendo”. Fazer aquilo que a cautela não recomenda.
 Ex:. Dirigir em alta velocidade em dia chuvoso.
> Negligência: Culpa negativa, culpa “in omittendo”. Não fazer aquilo que a cautela recomenda que seja feito.
Ex: Dirigir com os pneus carecas.
> Imperícia: Culpa Profissional. Quando a conduta se dá no exercício de profissão. 
> Previsibilidade Objetiva: Trata-se da figura do “homem médio”, ou homem standart. Essa figura hipotética de inteligência e prudência humanas. Consiste em um modelo de ser humano, que representa maioria das pessoas.
ESPÉCIES DE CULPA.
> Culpa inconsciente: É a culpa sem previsão “EX IGNORANTIA”. É aquela em que o agente não prevê o resultado objetivamente previsível ao homem médio.
> Culpa consciente: É a culpa com previsão “ LASGÍVIA”. É aquela que o agente prevê o resultado ACREDITA SINCERAMENTE/ HONESTAMENTE, não irá ocorrer.
 
Conceito legal (Previsão em Lei): Lei de Introdução ao Código Penal/ decreto lei 3.914/1941 (art. 1º)
Conceito Material: É uma ação ou omissão humana que causa um dano, ou expõe a perigo um bem jurídico protegido.
*Em relação às pessoas jurídicas somente praticam crimes ambientais
Conceito Analítico de Crime: Leva-se em consideração os elementos do crime.
Teoria Quadripartite: (Basileu Garcia - USP)
 Crime
 
Fato Típico Ilicitude Culpabilidade Punibilidade 
EX: Gerente assalta um banco por pressão dos assaltantes- exclui a culpabilidade
EX: matar alguém em legítima defesa- exclui a ilicitude 
AMBOS EXCLUEM A HIPÓTESE DE SER CRIME, POIS DEVE OCORRER OS 4 ELEMENTOS JUNTOS!
Teoria Tripartite: clássica / finalista: Localização da análise do Dolo/Culpa.
 Crime
 
 Fato Típico Ilicitude Culpabilidade
 *** Para os Tripartites a Punibilidade não é elemento do Crime. Trata-se na verdade consequência ou efeito do Crime.
Teoria Bipartite: (Finalista)
Para os bipartitesa culpabilidade não é elemento de crime. Apenas pressuposto de aplicação da pena.
 Crime
Fato típico Ilicitude
*** A única certeza que temos é que o Código Penal é Finalista, ou seja, a Análise do Dolo/Culpa é realizada dentro da análise da conduta enquanto elemento do fato típico.
 Teoria tripartite²:
 Crime
 
 Fato Típico Ilicitude Culpabilidade

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