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CONFORTO AMBIENTAL TÉRMICO LUIZA BARROS ARQUITETA E URBANISTA MASTER EM ARQUITETURA E ILUMINAÇÃO Unidade 1 | Relação entre arquitetura e clima Seção 1.1 - Fundamentos introdutórios de conforto térmico Seção 1.2 - Arquitetura e clima Seção 1.3 - Carta bioclimática brasileira AQUECIMENTO GLOBAL Elevação dos mares: inundação de pântanos de água doce, cidades de baixa altitude e ilhas com água do mar. Mudanças nos padrões de precipitação/chuvas: secas e incêndios em algumas áreas, inundações em outras. Aumento da probabilidade de eventos extremos: como inundações, furacões, etc. Derretimento das calotas de gelo: perda de habitat natural perto dos polos, como ursos polares. Fuga generalizada das populações de animais: após perda de habitat. Propagação de doenças: migração de doenças como a malária para novas regiões que ficaram mais quentes. Branqueamento dos recifes de coral: devido ao aquecimento dos mares e acidificação devido à formação de ácido carbônico, um terço dos recifes de coral agora parecem ter sido severamente danificadas pelo aquecimento dos mares. QUAL NOSSO PAPEL COMO ARQUITETOS (FUTUROS ARQUITETOS)? 1.1 - FUNDAMENTOS INTRODUTÓRIOS DE CONFORTO TÉRMICO O QUE É CONFORTO TÉRMICO? Conjunto de condições ambientais que permitem ao ser humano sentir BEM ESTAR TÉRMICO, VISUAL, ACÚSTICO E ANTROPOMÉTRICO (ergonomia), além de garantir a qualidade do ar e o conforto olfativo. “o estado da mente que expressa satisfação com o ambiente térmico” (ASHRAE, 2013 apud LAMBERTS et al., 2011, p. 4). • O homem é um ser homeotérmico, ou seja, a temperatura interna do organismo tende a permanecer constante independente das condições do clima. MECANISMOS TERMORREGULADORES (involuntários) • Arrepio • Tremor • Suor MECANISMOS VOLUNTÁRIOS • Curvar o corpo • Esfregar as mãos • Beber bebida quente • Ingerir bebida gelada • Contato com a água VARIÁVEIS DO CONFORTO TÉRMICO ACADEMIA SALA DE ESTUDOS LIVRO DIDÁTICO ISO7730 MÉTODO FANGE Método Fanger (método estático) é ideal para prever o conforto térmico em ambientes artificialmente climatizados Fanger criou uma escala de sensação térmica conhecida como Voto Médio Estimado (VME), que varia de -3 (muito frio) a 3 (muito calor), como se vê no Quadro 1.2. Para calcular o VME, Fanger elaborou a Equação do Conforto, e também tabelas que substituem o uso da equação. As variáveis adotadas para esse cálculo são: atividade realizada pelo usuário, resistência térmica do vestuário, temperatura MÉTODO ADAPTATIVO Esse método é indicado para estimar o conforto térmico em ambientes naturalmente ventilados. Nesse estudo, foram reunidos dados de pesquisas do mundo inteiro e assim foi possível relacionar a temperatura operativa com temperatura externa efetiva, determinando uma faixa de conforto térmico para 90% e outra para 80% de aceitabilidade, como se vê na Figura1.3. Dessa forma, se o encontro das temperaturas operativa interna e média mensal externa acontecer dentro da faixa de conforto térmico, significa que o usuário está confortável e, caso esteja fora da faixa, está em desconforto. 1.2 – ARQUITETURA E CLIMA MACROCLIMA a insolação, as temperaturas, os ventos, as precipitações, etc MESOCLIMA leva em consideração aspectos locais como: a presença de vegetação, os obstáculos para ventilação, a topografia e a densidade das construções MICROCLIMA o microclima se refere à escala do edifício VARIÁVEIS CLIMÁTICAS TEMPERATURA DO AR VENTOS (VELOCIDADE DO AR) UMIDADE RELATIVA DO AR RADIAÇÃO SOLAR CLIMAS NO BRASIL PARQUE GUINLE ARQ. LUCIO COSTA BedZED O principal objetivo da vila sustentável é eliminar as emissões de carbono e de intensificar o uso de tecnologias baseadas em eficiência energética, por isso toda a energia consumida é produzida dentro do empreendimento, o que faz o projeto atender aos padrões sustentáveis. Em 2007, por exemplo, a média de consumo de energia elétrica em BedZED foi de 3,4 kWh/dia para cada pessoa, o que representa um consumo 38% inferior ao consumo médio de Sutton, que é de 5,5 kWh/dia por morador. VÍDEO
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