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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA III TURMA: 4M23 PRÁTICA 4: Medida de velocidade de oxidação do íon iodeto (I-1) pelo íon persulfato (S2O8)2- Edson Batista Júnior Raul Erikson Dantas Alves Rejanne de Oliveira Souto Rodrigo Mendes Costa Thatiana de Araújo Sousa Viviane de Oliveira Chaves MOSSORÓ-RN 2018 SUMÁRIO 1.INTRODUÇÃO 3 2.OBJETIVO 3 3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 4 4.MATERIAIS E METODOS 5 4.1 Materiais 5 4.2 Métodos 5 6.RESULTADOS E DISCUSSÕES 8 7.CONCLUSÃO 10 8.REFERENCIAS 11 1.INTRODUÇÃO Uma reação química ocorre a partir do momento que duas ou mais substancias entram em contato sob condições pré-definidas e formam outro composto. Isso ocorre devido ao rompimento de ligações entre as moléculas no estado inicial e depois se misturam novamente de maneira diferente do início. Para cada reação existe uma velocidade especifica. A cinética de uma reação química depende de certos fatores, sendo eles, a concentração dos reagentes, a temperatura, a presença de catalisadores e a superfície de contato. Além dos fatores citados, é importante que haja afinidade entre as substancias envolvidas e o contato entre seja efetivo para que tenha a quebra das ligações e consequentemente formem-se novas ligações (FOGLER,2008). 2.OBJETIVO Determinar a constante cinética da oxidação do íon iodeto (I-) pelo persulfato (S2O8)-. 3.FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A velocidade de uma reação química pode ser definida como a variação na concentração dos reagentes ou produtos da reação dividida pelo tempo que ocorre essa variação. - (1) A reação de oxidação do iodeto de potássio pelo persulfato de potássio: A velocidade da reação é descrita como: ´[A][B]2 (2) Onde [A] é concentração do persulfato de potássio e [B] é concentração de iodeto de potássio. Como há um excesso de iodeto, a reação é de primeira ordem e sua velocidade é dada por: (3) Integrando a eq. 3, obtemos: (4) Dessa forma, quando for conhecida do persulfato para diferentes tempos da reação, é possível obter o valor de k da reação de pseud. primeira ordem. E com as concentrações do iodeto, será obtido o valor da constante de velocidade para reação de segunda ordem (FOGLER,2008). 4.MATERIAIS E METODOS 4.1 Materiais Os matérias utilizados no experimento foram: 11 Beckers de 100 ml 3 pipetas volumétricas de 10 ml 2 Pipetas graduadas de 5ml 5 beckers de 50 ml 1 proveta de 50 ml 1 proveta de 10 ml e 1 pipeta volumétrica de 25ml Solução KI(0,1M) Solução Na2S2O3 (0,001M) Solução K2S2O8 (0,01M) Solução Goma de amido Água destilada 4.2 Métodos A partir das soluções de KI (0,1M); Na2S2O3 (0,001M), K2S2O8 (0,01M), solução de amido e água destilada preparou-se as seguintes combinações em duas séries de beckers, conforme mostra a Tabela 1 abaixo: Tabela 1: misturas reacionais Beckers A Beckers B Combinações KI(ml) Na2S2O3(ml) Amido(ml) Combinações K2S2O8(ml) H2O(ml) I 10 1 2 I 10 9 II 10 2 2 II 10 8 III 10 3 2 III 10 7 IV 10 4 2 IV 10 6 V 10 5 2 V 10 5 Fonte: Autoria própria (2018) Com as soluções preparadas, realizou-se a misturar dos conteúdos do becker A-I e B-I, cronometrando o tempo do início da até a formação da coloração azul. O mesmo procedimento foi realizado para as misturas dos Becker A-II e B-II, A-III e B-III, A-IV e B-IV e por fim A-V e B-V, anotando os tempos de cada mistura. 6.RESULTADOS E DISCUSSÕES Utilizando a equação da lei de diluição, foi obtido a concentração inicial e final do persulfato, mostrado na tabela 2. Tabela 2: concentração de reagentes no início e final da reação Vb (L) [Ao] (mol/L) Va+b (L) [Ao+x] (mol/L) 0,019 0,00526 0,032 0,00313 0,018 0,00556 0,032 0,00313 0,017 0,00588 0,032 0,00313 0,016 0,00625 0,032 0,00313 0,015 0,00667 0,032 0,00313 Fonte: Autoria própria (2018) Os valores do tempo de reação em cada combinação são mostrados na tabela 3. Tabela 3: tempo de reação. Combinações Tempo (s) I 198 II 333 III 388 IV 444 V 579 Fonte: Autoria própria (2018) Para obter a constante cinética é necessário linearizar os dados encontrados através da relação entre a concentração do reagente no início e a concentração que restou no tempo de reação mostrado na tabela 4. Tabela 4: relação das concentrações pelo tempo log([Ao]/[Ao+x]) t (s) 0,22640 198 0,24988 333 0,27470 388 0,30103 444 0,32906 579 Fonte: Autoria própria (2018) Obtendo o gráfico com os dados da tabela 4, o coeficiente angular da equação da reta, será utilizado para calcular a constante cinética. Fonte: Autoria própria (2018) Utilizando a eq.4, obtemos o valor de k: (5) A partir da eq. 5 o valor obtido para a constante cinética foi de 6, 91.10-3. ra=6, 91.10-3.[A] (mol/sL) 7.CONCLUSÃO Através dos cálculos obtidos, o valor da constante cinética encontrada foi coerente, em comparação com valores da literatura. Com isso o método experimental é satisfatório, tendo alguns erros experimentais, como medições de tempo errado e arredondamentos. 8.REFERENCIAS FOGLER, H. Elementos de engenharia das reações químicas / H.Scott Fogler - Rio de Janeiro: LTC, 2008. LEVENSPIEL, O. Chemical reaction engineering. 3ª ed. John Willey and Soons, 1998. w.iq.ufrgs.br/ead/fisicoquimica/cineticaquimica/leis.html, acesso em 15 de fevereiro de 2018.
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