Aulas 02 e 03 PSICOLOGIA CIENTÍFICA

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A PSICOLOGIA CIENTÍFICA
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Conhecimento do senso comum = tipo de conhecimento acumulado no cotidiano; conhecimento intuitivo, necessário para a condução da vida no dia-a-dia.
O senso comum apropria-se também de parte dos conhecimentos produzidos pelos outras áreas de conhecimento: ciência, religião, filosofia, artes etc, mesclando os saberes especializados e os reduzindo a um tipo de teoria – visão de mundo. 
Senso Comum
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Ciência: atividade que procura compreender, elucidar e alterar o cotidiano, a partir de estudos sistemáticos.
Conjunto de conhecimentos sobre fatos ou aspectos da realidade (objeto de estudo), expresso por meio de uma linguagem precisa e rigorosa. Os conhecimentos devem ser obtidos de maneira programada, sistemática e controlada.
Possui um caráter de continuidade: um novo conhecimento é sempre produzido a partir de outro anterior = Processo.
Deve ser passível de verificação e isenta de emoção para ser válida.
Ciência
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A identidade da Psicologia é o que a diferencia dos demais ramos das ciências humanas, e pode ser obtida considerando que cada um desses ramos enfoca o homem de maneira particular.(...). A Psicologia colabora com o estudo da subjetividade (...) (AnaBock, 2002).
Subjetividade: a síntese singular e individual que cada um de nós vai construindo conforme vamos nos desenvolvendo e vivenciando as experiências da vida social e cultural. Não é inata, é construída aos poucos no mundo social e cultural,num determinado momento histórico.
Movimento e transformação = características do Humano
A Subjetividade no Estudo da Psicologia
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Psicologia:ciência fundada em 1875 – WILHEM WUNDT – Laboratório de Psicofisiologia Experimental em Leipzig, Alemanha.
Marco de desligamento das idéias psicológicas das idéias abstratas e espiritualistas (existência de uma alma – sede do psiquismo).
O Homem entendido como uma ser autônomo e responsável pelo seu desenvolvimento.
Misticismo: práticas alternativas; numerologia; práticas adivinhatórias e místicas; não são construídas a partir de métodos e princípios científicos
A Psicologia e o Misticismo
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 É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. 
 A origem do termo Psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. 
 O "estudo da alma". 
A alma ou espírito concebida como a parte imaterial do ser humano: o pensamento, os sentimentos de amor e ódio, a irracionalidade, o desejo, a sensação e a percepção.
A historia da Psicologia
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PSICOLOGIA PRÉ-SOCRÁTICA
Do animismo para a racionalidade
Mitologias e crenças
Da racionalidade para a subjetividade
Os sábios pré-socráticos
Relação entre alma e cérebro
A Medicina e fisiologia de Alcmeão e Hipócrates 
A Psicologia na Grécia Antiga
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Psicologia na Grécia Antiga
Antes de Sócrates: idealistas x materialista - O mundo existe porque o homem o vê ou o homem vê um mundo que já existe ?
Sócrates: . A razão permite ao homem sobrepor aos instintos, que são a base da irracionalidade. Define a razão como característica do homem , sua essência. 
As teorias da consciência são, de certa forma, frutos dessa primeira sistematização na Filosofia. 
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Psicologia na Grécia Antiga
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Aristóteles: a psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui a sua psyché ou alma. Desta forma, os vegetais, os animais e o homem teriam alma. 
O homem teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função pensante. 
Platão: “Lugar" para a razão no nosso próprio corpo. A cabeça é o lugar da alma. A medula seria, portanto, o elemento de ligação da alma com o corpo. Quando alguém morria, a matéria (o corpo) desaparecia, mas a alma ficava livre para ocupar outro corpo.
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Os gregos formularam duas "teorias": 
a platônica, que postulava a imortalidade da alma e a concebia separada do corpo;
a aristotélica, que afirmava a mortalidade da alma e a sua relação de pertencimento ao corpo. 
Psicologia na Grécia Antiga
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Psicologia no Império Romano
Santo Agostinho: acreditava na cisão entre alma e corpo. A alma não era somente a sede da razão, imortal, a prova de uma manifestação divina e um elo entre o homem e Deus. 
São Tomaz de Aquino: influenciado pelas idéias de Aristóteles sobre a distinção entre essência e existência. Concordava que somente Deus reunia a essência e a existência, em termos de igualdade.
Usou de argumentos racionais para justificar os dogmas; defendia que a IGREJA deveria ter o controle sobre odo estudo do psiquismo. 
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Período histórico compreendido entre 1454 (fim da idade média) e 1789 (começo da idade contemporânea)
Passagem
das sociedades tradicionais para a mercantil e burguesa
Marcada pelos movimentos do Renascimento e Iluminismo
Período em que se origina e consolida a noção de subjetividade privada
Psicologia e Renascimento
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MENTE
Substância pensante
Interior e privada
Fonte da razão
Sede da vontade
Campo de autonomia
Dimensão de sujeito
CORPO
Substância extensa
Exterior e público
Fonte de enganos
Sede das paixões e afetos
Submetido a controles
Dimensão de objeto
Dualismo Corpo e Mente
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Psicologia e Renascimento
Renê Descartes: filósofo que contribuiu para o avanço da ciência; postulava a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo, desprovido do espírito, é apenas uma máquina. 
Foco no dualismo mente-corpo. O estudo do corpo humano morto contribuiu para o avanço da anatomia e da fisiologia, que alavancou o progresso da própria psicologia.
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Psicologia Científica
Século 19: os problemas e temas da Psicologia começam a ser investigados pela Fisiologia e pela Neurofisiologia. 
Formulação de teorias sobre o sistema nervoso central, demonstrando que o pensamento, as percepções e os sentimentos são produtos do SNC.
O berço da Psicologia Moderna: a Alemanha.
Wundt, Weber e Fechner - Universidade de Leipzig. 
O objeto de estudo: comportamento, vida psíquica, consciência.
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Objetivam explicar os fenômenos psíquicos e comportamentais a partir de métodos experimentais
Estudos sobre sensação, percepção, memória e cognição
Estudos sobre a adaptação do homem ao seu ambiente de trabalho e estudo
Parte da mensuração quantitativa, de teorias explicativas e pressupostos funcionalistas
Encontram familiaridade com os campos biológico e físico-matemático
Histórico:
Estruturalismo: primeira vertente 
Funcionalismo e Gestalt: reações ao elementarismo
Behaviorismo: comportamento observável
Cognitivismo e Neurociências: modelos atuais
Psicologia Científica
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Duas vertentes:
Teorias “Científicas”
Estruturalismo, Funcionalismo e Behaviorismo
Gestalt
Psicologia Cognitiva e Construtivismo
Teorias “Compreensivas”
Fenomenologia e Existencialismo
Humanismos
Psicanálises
Psicologia Científica
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Objetivam explicar os fenômenos psíquicos e comportamentais a partir de métodos experimentais
Estudos sobre sensação, percepção, memória e cognição
Estudos sobre a adaptação do homem ao seu ambiente de trabalho e estudo
Parte da mensuração quantitativa, de teorias explicativas e pressupostos funcionalistas
Encontram familiaridade com os campos biológico e físico-matemático
Histórico:
Estruturalismo: primeira vertente 
Funcionalismo e Gestalt: reações ao elementarismo
Behaviorismo: comportamento observável
Cognitivismo e Neurociências: modelos atuais
As Psicologias Científicas
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Visam compreender os fenômenos psíquicos naquilo que expressam do sentido da vida humana
Estudos sobre a singularidade, a criatividade e a originalidade da experiência humana
Preocupação com o sentido do sofrimento e da felicidade
Parte de experiências qualitativas, teorias compreensivas e pressupostos humanistas e existenciais
Encontram familiaridade com os campos das ciências humanas e de algumas filosofias
Histórico:
Psicologia como ciência do espírito: primeira vertente 
Fenomenologia e Existencialismo: embasamento filosófico
Psicologias humanistas: um amplo leque
As Psicologias Compreensivas
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