Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA ENGENHARIA Relatório de aula prática laboratorial: Pêndulo mola: determinação da constante elástica de mola helicoidal. Turma: R – 4° Semestre Ricardo Motta Zardetto RA:B0445E-0 Silvio Zorzenone Do Carmo RA:A993AJ-7 Relatório da disciplina de Complementos de Física sob a orientação do Prof.º Rodrigo. UNIP - ASSIS 20 de Setembro de 2012. Sumário 1. INTRODUÇÃO 2 2. OBJETIVO 2 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 2 4. LOCAL E REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO 2 5. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS 2 6. RESULTADOS 2 7. CONCLUSÃO 2 8. REFERÊNCIAS 2 RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA EXPERIMENTAL 1. INTRODUÇÃO O sistema que veremos a seguir é conhecido como pêndulo elástico, este possui um comportamento interessante, pois sendo um sistema relativamente simples engloba uma riqueza grande de fenômenos. Para este tipo de pêndulo, o sistema é formado por um conjunto de pesos acoplado no extremo inferior de uma mola que tem seu extremo superior afixado em um suporte e que após uma perturbação inicial começa a oscilar. Tal movimento se dá devido à elasticidade da mola que produz uma força restauradora que leva sempre o pêndulo a sua posição inicial. Figura 1 – pêndulo elástico. Diferença entre a posição inicial e posição após aplicação da força. A lei da física que estuda esse comportamento de deformação da mola é a Lei de Hooke. Não conhecemos corpos perfeitamente rígidos, uma vez que todos sofrem deformações mais ou menos apreciáveis quando submetidos à ação de forças, entendendo-se por deformação de um corpo uma alteração na forma, ou nas dimensões, ou na forma e, dimensões, do corpo considerado. Essas deformações, que podem ser de vários tipos - compressões, distensões, flexões, torções, etc - podem ser elásticas ou plásticas. Deformação plástica: persiste mesmo após a retirada das forças que a originaram. Deformação elástica: quando desaparece com a retirada das forças que a originaram. Em 1660 o físico inglês R. Hooke (1635-1703), observando o comportamento mecânico de uma mola, descobriu que as deformações elásticas obedecem a uma lei muito simples. Hooke descobriu que quanto maior fosse o peso de um corpo suspenso a uma das extremidades de uma mola (cuja outra extremidade era presa a um suporte fixo) maior era a deformação (no caso: aumento de comprimento) sofrida pela mola. Analisando outros sistemas elásticos, Hooke verificou que existia sempre proporcionalidade entre forças deformantes e deformação elástica produzida. Pôde então enunciar o resultado das suas observações sob a forma de uma lei geral, a Lei de Hooke, foi publicada em 1676, e relaciona: Força Elástica(Fel), reação da força aplicada, e deformação da mola (Δl): A intensidade da Força elástica (Fel) é diretamente proporcional à deformação (Δl). Matematicamente, temos: Fel = k.Δl; ou vetorialmente: Fel= -k. Δl, onde k é uma constante positiva denominada Constante Elástica da mola, com unidade no S.I. de N/m. A Constante Elástica da mola traduz a rigidez da mola, ou seja, representa uma medida de sua dureza. Quanto maior for a Constante Elástica da mola, maior será sua dureza. É importante ressaltar que o sinal negativo observado na expressão vetorial da Lei de Hooke, significa que o vetor Força Elástica (Fel), possui sentido oposto ao vetor deformação (vetor força aplicada), isto é, possui sentido oposto à deformação, sendo a força elástica considerada uma força restauradora. A lei de Hooke pode ser utilizada desde que o limite elástico do material não seja excedido. O comportamento elástico dos materiais segue o regime elástico na lei de Hooke apenas até um determinado valor de força, após este valor, a relação de proporcionalidade deixa de ser definida (embora o corpo volte ao seu comprimento inicial após remoção da respectiva força). Se essa força continuar a aumentar, o corpo perde a sua elasticidade e a deformação passa a ser permanente (inelástico ou plástica), chegando até à ruptura do material. O instrumento que usa a lei de Hooke para medir forças é o dinamômetro. 2. OBJETIVO O presente experimento tem por finalidade promover o conhecimento estudar o movimento periódico de oscilação de um pêndulo mola e determinar o valor da constante elástica da mola em estudo tanto estático quanto dinâmico. 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Utilizando os materiais disponibilizados, foi construído um pêndulo mola. Foi analisado de duas maneiras: estático e dinâmico. Conforme foram adicionadas as massas, foi medido seu comprimento (estático), e também medido o período de oscilação (dinâmico). Para o experimento foi considerado o tempo de 10 oscilações utilizando o cronômetro do laboratório, posteriormente calculado o tempo de 1 (uma) oscilação, o mesmo processo foi realizado 7 (sete). Através destas informações será construído um gráfico para cada tipo de análise, sendo encontrada a reta média e posteriormente encontrada a constante elástica (K) da mola em estudo. Para construção do gráfico será utilizada a seguinte equação: M = ∆G/∆L Onde: M é o módulo da escala; ∆G é a maior variação da grandeza; ∆L é o tamanho do papel milimetrado (mm). Tal equação será utilizada para determinação padrão da escala a ser utilizada para construção do gráfico. 4. LOCAL E REALIZAÇÃO DO EXPERIMENTO O experimento foi realizado no Laboratório Multidisciplinar nas dependências da UNIP – Universidade Paulista, Campus de Assis-SP, sob a orientação do Professor Rodrigo. 5. EQUIPAMENTOS E MATERIAIS UTILIZADOS Suporte de fixação, mola helicoidal, porta cargas e massores aferidos (4,84g cada), escala graduada fixa ao suporte (erro = 0,5mm) e cronômetro (precisão 0,001s). Obs.: considerada a gravidade g=9,8 m/s². 6. RESULTADOS Tabela de resultados experimentais: Estático: F (N) 94,864 189,728 237,16 284,592 332,024 379,456 426,888 X (m) 22.10-3 70.10-3 95.10-3 119.10-3 143.10-3 165.10-3 191.10-3 Cálculo de escala: (F) Em y= 426,888/170 = 2,51 > 3 (X) Em x= 191/120 = 1,59 > 2 Dinâmico: M (kg) 96,8.10-4 193,6.10-4 242.10-4 290,4.10-4 338,8.10-4 387,2.10-4 435,6.10-4 T10 (s) 4,681 6,407 7,091 8,082 8,617 9,336 10,248 T (s) 0,4681 0,6407 0,7091 0,8082 0,8617 0,9336 1,0248 T² (s) 21,9.10-2 41.10-2 50,28.10-2 65,31.10-2 74,25.10-2 87,16.10-2 105.10-2 Cálculo de escala: (T²) Em y= 435,6/170 = 2,5 > 3 (M) Em x= 105/120 = 0,875 > 1 Cálculo do coeficiente angular (estático) K=∆y/∆x K= 111/84,5 K=1,313 N/m Cálculo do coeficiente angular (dinâmico) K/4𝝿²=∆y/∆x K=4𝝿²(∆y/∆x) K=4𝝿²(118/90) K=4𝝿²(1,31) K= 51,71 N/m 7. CONCLUSÃO Após a realização de mais este experimento, cada vez mais podemos entender na prática a teoria que nos é apresentada em sala de aula, acreditamos que o objetivo do experimento foi novamente alcançado, mais uma vez nos utilizamos da teoria e das equações para uma situação real, e a cada experimento agregamos experiência. 8. REFERÊNCIAS Massa Mola. Analisando Algumas Características do Pêndulo Elástico. Disponível em: http://www.fis.unb.br/exper/prolego/ondula/massa-mola.htm WIKIPÉDIA a enciclopédia livre. Lei de Hooke. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Lei_de_Hooke. Acesso em: 22/09/2012. Pendulo Mola http://www.walter-fendt.de/ph14br/springpendulum_br.htm
Compartilhar