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UNIVERSIDADE POSITIVO Pós – graduação em: Gestão de Recursos Humanos Trabalho de Conclusão de Curso Autoras: Ana Regina Braga da Silva Ribeiro e Karine Veronezzi dos Santos Orientador: Fabrício Palermo Pupo BENEFÍCIOS E GRATIFICAÇÕES COMO INSTRUMENTO NO PROCESSO DE RETENÇÃO DE PESSOAS RESUMO A contratação de bons funcionários que se dediquem e agreguem no alcance dos objetivos da empresa tem sido uma tarefa difícil para as organizações. Uma vez encontrado esses talentos as empresas tem buscado uma forma da retenção dos mesmos ampliando o pacote de benefícios e gratificando – os como forma de reconhecimento. Este estudo tem como objetivo identificar quais os benefícios que uma empresa, em específico, de Curitiba tem fornecido aos seus funcionários para a retenção desses talentos e quais foram os resultados alcançados. A pesquisa é qualitativa que sobreveio através de um estudo de caso de uma determinada organização. A empresa estudada trabalha com Employer Branding, conhecida por ter um ambiente de trabalho competitivo e com boa remuneração. O ser humano pode ser a chave do sucesso ou insucesso de uma organização. As empresas se atentam para a legislação, porém entendem a importância de novas estratégias para retenção de seus talentos. Reter um funcionário é mais vantajoso para a empresa do que contratar outro e para a retenção as organizações estão cada vez mais adotando os programas de benefícios. Palavras-chave: Benefícios. Employer Branding. Gratificação. Retenção. 1. INTRODUÇÃO Como forma de sucesso, muitas organizações estão em buscas de programas diferenciados de benefícios e gratificações para reter seus melhores funcionários. Quando identificado esses funcionários as empresas investem nesses talentos como forma de agradecimento e reconhecimento para que também não se perca esse funcionário para o mercado de trabalho próximo. Em uma seleção, o salário é importante, mas o plano de benefícios que irá tornar aquela vaga ou a empresa um diferencial para o candidato decidir e com a competitividade aumentando entre as organizações, oferecer além do que está em legislação já a torna diferente da concorrência. Esta pesquisa tem como objetivo analisar a teoria sobre benefícios conforme Chiavenato, compreender quais os pacotes de benefícios que uma determinada empresa de prestação de serviços de Curitiba utiliza de forma estratégica para retenção de seus talentos, comparar os resultados que a organização obteve de um ano para outro além de pesquisar sobre os principais benefícios que a empresa em estudo fornece aos seus colaboradores. 1.1 OBJETIVO GERAL Desenvolver um estudo sobre os benefícios utilizados na organização como instrumento no processo de retenção de pessoas através de um estudo de caso. 1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Analisar a teoria sobre benefícios; Compreender os planos de benefícios utilizados de forma estratégica na empresa; Comparar os resultados que a empresa obteve de um ano para outro após a implementação desses programas; Pesquisar sobre os principais benefícios utilizados pela empresa. 1.3 JUSTIFICATIVA O mercado de trabalho encontra-se cada vez mais volátil e competitivo onde as empresas estão atentas e em buscas aos talentos que possam se destacar e trazer grandes resultados aos seus negócios. Um bom profissional normalmente tem objetivos de carreiras definidos por isso é preciso que as empresas se atualizem constantemente com os programas de benefícios para a retenção desses funcionários. Além disso, benefícios estimulam a mudança de comportamento, mas para que essa mudança traga bons resultados para a empresa, estabelecer metas e recompensas com o atingimento das mesmas, pode se tornar um modelo de sucesso. Planos de saúde, orientação nutricional, premiações, programas de incentivo da prática de esportes e exercícios, vales presentes aos funcionários que atingiram metas, enfim, são inúmeros os benefícios e os programas que as empresas adotam para manter esses funcionários. No presente trabalho serão analisados os benefícios utilizados em uma determinada organização além da comparação dos resultados que essa empresa obteve de um ano para outro, através de um estudo de caso, após a implementação desses programas. 1.4 METODOLOGIA A pesquisa pode ser caracterizada como qualitativa através de um estudo de caso de uma determinada organização e foi realizada com dados referentes aos anos de 2015 e 2016 para que se possam entender os resultados alcançados que os programas de benefícios trouxeram a organização. Os dados foram coletados através de duas entrevistas sendo uma com o Gerente de Recursos Humanos e a outra com o Coordenador de Recursos Humanos dessa empresa onde a mesma reservou - se por não divulgação do nome por questões estratégicas. A coleta de dados é realizada pelas técnicas de pesquisa, cujo (s) tipo (s) depende do objeto de trabalho. [...] Realizada a coleta dos dados, com todos os critérios, os mesmos devem ser preparados para digitação e para posterior análise estatística. Antes da análise e da interpretação, os dados devem ser submetidos aos seguintes trabalhos: seleção, codificação e tabulação. (FERRÃO, 2003, p. 107). Através desses dados serão analisados os crescimentos profissionais, os objetivos alcançados, as estratégias utilizadas na organização entre outros. 2. REFERENCIAL TEÓRICO A área de Recursos Humanos está aprimorando cada vez mais as estratégias para a identificação e retenção dos funcionários que ajudam no crescimento e sucesso da organização. 2.1 BENEFÍCIOS Para Chiavenato (2009) os benefícios é uma forma de remuneração indireta que visa oferecer aos empregados uma base para a satisfação de suas necessidades pessoais. Através deste conceito pode – se considerar que os benefícios são valores que se agregam ao salário para compor a remuneração do funcionário. Chiavenato (2009) descreve que os benefícios são analisados através de dois pontos de vista: do lado da empresa e do lado dos empregados. Pelo lado da empresa os benefícios são analisados através da relação com os custos da remuneração total, custos proporcionais dos benefícios, oferta do mercado e seu papel em atrair, reter e motivar talentos na organização. Do lado dos empregados são analisados a distribuição justa e balanceada e adequação a suas necessidades pessoais. Segundo Chiavenato (2009) os planos de serviços e benefícios geralmente são desenhados e planejados para auxiliar o empregado nas áreas de sua vida como no exercício do cargo que pode ser compensado através de gratificações, seguro de vida, prêmios de produção, entre outros. Há auxilio também fora do cargo, mas dentro da organização através de lazer, refeitório, cantina, transporte, etc. E por último fora da empresa através de recreação, atividades comunitárias, etc. Os benefícios podem ser classificados através da sua exigência, natureza ou objetivos. Conforme Chiavenato (2009) quanto a sua exigência legal, os planos podem ser classificados conforme sua exigibilidade legal ou contratual, em legais ou espontâneos, como os benefícios legais que são os benefícios exigidos pela legislação trabalhista ou previdenciária, ou ainda por convenção coletiva entre sindicatos, tais como: 13° salário, férias, aposentadoria, seguro de acidentes do trabalho, auxílio – doença, salário – família, salário – maternidade, horas extras, adicional por trabalho noturno, etc. Alguns desses benefícios são pagos pela empresa e outros pelos órgãos previdenciários. Chiavenato (2009) também cita os benefícios espontâneos que são os benefícios concedidos por mera liberdade das organizações, já que não são exigidos por lei nem por negociação coletiva que incluem: gratificações, seguro de vida em grupo, refeições, transporte, empréstimos,assistência médico-hospitalar diferenciada mediante convênio, complementação de aposentadoria, etc. Referente à sua natureza Chiavenato (2009) salienta que os planos de benefícios podem ser classificados em monetários ou não monetários, conforme sua natureza. Os benefícios monetários para Chiavenato (2009) são os benefícios concedidos em dinheiro, geralmente por meio de folha de pagamento e gerando encargos sociais deles decorrentes. Como exemplos ele cita: 13° salário, férias, aposentadoria, complementação da aposentadoria, gratificações, planos de empréstimos, etc. Os benefícios não monetários são os benefícios oferecidos na forma de serviços, ou vantagens, ou facilidades para os usuários. Ex.: Refeitórios, lanchonete ou cantina, assistência médico-hospitalar e odontológica, serviço social e aconselhamento, clube ou grêmio, seguro de vida, etc. Quanto a seus objetivos Chiavenato (2009) diz que os planos de benefícios podem ser classificados em relação aos objetivos que pretendem alcançar em assistenciais que são os benefícios que visam prover o empregado e sua família de certas condições de segurança e previdência em casos de imprevistos ou emergências, muitas vezes, fora de seu controle ou de sua vontade. Incluem: Assistência médico-hospitalar, assistência odontológica, serviço social, etc.; em planos recreativos que são serviços e benefícios que visam proporcionar ao empregado condições de repouso, diversão, recreação, higiene mental ou lazer. Ex.: Grêmio ou clube, áreas de lazer nos intervalos e trabalho, atividades esportivas, etc.; por último os planos supletivos que são serviços e benefícios que visam proporcionar aos empregados certas facilidades, conveniências e utilidades, para melhorar sua qualidade de vida. Incluem: Transporte ou condução pessoal, restaurante no local de trabalho, estacionamento privativo dos empregados, horário móvel de trabalho, etc. Para Chiavenato (2009) existem critérios para a definição de um programa de benefícios que são fatores que pesam relativamente na ponderação sobre a estrutura do programa. Existem alguns princípios que são utilizados como critérios no balizamento dos serviços e benefícios que a organização pretende implantar ou desenvolver como o princípio do retorno do investimento, pois todo benefício deve trazer uma contribuição para a organização de maneira a ser igual aos seus custos ou, pelo menos, no sentido de compensá-los como forma de retorno. O princípio da mútua responsabilidade que devem ser compartilhados entre a organização e os funcionários beneficiados. Além desses princípios Chiavenato (2009) cita outros que servem como critérios onde os benefícios aos funcionários devem satisfazer a alguma necessidade real deles; os benefícios devem confinar-se a atividades em que o grupo é mais eficiente do que o indivíduo e; o benefício deve estender-se sobre a mais ampla base possível de pessoas, ou seja, o benefício deve sem amplamente distribuído entre os funcionários e não limitado a pouco deles. Chiavenato (2009) cita as vantagens dos benefícios para a organização e para os funcionários. Para a organização, eleva a moral dos funcionários, reduz a rotatividade, eleva a lealdade do funcionário para com a organização, aumenta o bem-estar do funcionário, facilita o recrutamento e a retenção do pessoal, aumenta a produtividade, reduz distúrbios e queixas, promove relações públicas com a comunidade, entre outras. Para o funcionário, oferece assistência disponível na solução de problemas pessoais, aumenta a satisfação no trabalho, contribui para o desenvolvimento pessoal e bem-estar individual, oferece meios de melhor relacionamento social entre os funcionários, reduz sentimentos de insegurança, oferece compensação extra, melhora as relações do funcionário com a organização, reduz as causas de insatisfação, entre outras. Algumas empresas aderiram à flexibilização de benefícios sociais. Para Chiavenato (2009) o plano de benefícios deve ter utilidade e eficácia. Por isso a flexibilização de benefícios para adequá-lo ás diferenças individuais dos funcionários. Cada pessoa tem necessidades diferentes e que mudam conforme o tempo. Muitos benefícios podem ser extremamente úteis para uma pessoa e inúteis para outra. Segundo Chiavenato (2009) os benefícios flexíveis funcionam sob os seguintes esquemas: A organização oferece um menu de benefícios: cada funcionário escolhe a composição de benefícios que melhor se ajusta ás suas necessidades pessoais, desde que o total não ultrapasse certa quantia limite previamente definida. Essa escolha pode ser alterada em comum acordo com a organização. A organização oferece dois planos de benefícios: os benefícios básicos e os benefícios flexíveis. Cada funcionário recebe os benefícios básicos e tem uma verba extra adicional para gastar com benefícios flexíveis. 2.2 RETENÇÃO DE TALENTOS Muitas empresas possuem grandes talentos dentro de suas organizações, porém não criam oportunidades para que se motivem esses funcionários para que mostrem seus verdadeiros valores e agreguem aos objetivos que a empresa almeja. Retenção e desenvolvimento para esses profissionais devem ser uma preocupação para as organizações que se preocupam com a filosofia da retenção. Um talento é definido pela sua capacidade de aprendizagem, atitudes, entendimentos, habilidades, além da busca por seu desenvolvimento. (CASTRO, 2011). Através disso as empresas que se preocupam com seus talentos utilizam o processo de retenção para motivação, crescimento profissional, produtividade onde desenvolvem o funcionário e agregam os objetivos profissionais deste com os da empresa. Fortalecer a relação entre funcionário e empresa muitas vezes é influenciado pelas atratividades que a organização propicia. Qualidade de vida, reconhecimento, valorização, transparência, podem ser outros pontos que fortaleçam essa relação. 2.3 EMPLOYER BRANDING Employer Branding é uma ação para promover as imagens das empresas para atrair e manter talentos. É uma estratégia muito importante, pois para se manter esses profissionais tem se tornado um grande desafio para as empresas. Em entrevista para a revista Huma, Pollyana Guimarães, estrategista em formação de marca pessoal com 20 anos de vivência em RH e Gestão de Pessoas e psicóloga, diz que o Employer Branding consiste na imagem que uma companhia transmite aos seus futuros colaboradores. É a forma como os candidatos enxergam as empresas. As organizações que possuem Employer Branding bem trabalhado atraem os melhores talentos para o seu time de forma mais assertiva e com menor custo. Pollyana Guimarães dá dicas para implantar o Employer Branding como, estudar as melhores práticas da empresa, ou seja, buscar diferenciais para disponibilizar aos funcionários. Ela ressalta que os benefícios diferem de acordo com as gerações. Portanto deve-se estabelecer o tipo de talento que deseja atrair. Outra dica é de oferecer possibilidades aos colaboradores. Trazer para a empresa boas práticas de gestão que incluem ambientes mais descontraídos, horários flexíveis e outras vantagens. Ela cita também o engajamento de líderes, ou seja, cargos como de presidentes, diretorias e gerências, também precisam aderir ao programa Employer Branding. Convocá-los para construir uma comunicação transparente, horizontal e cativante com os colaboradores. Investir em uma marca forte para as lideranças, também é citada por Pollyana como dica para implantar o Employer Branding. Ela explica que neste caso, um líder inspirador é fundamental para conduzir uma marca empregadora de sucesso. Portanto, é importante investir em ferramentas que possibilitem o desenvolvimento como pessoa e como gestor. Por último Pollyana cita a importância da comunicação interna. Ela explica que a construção de uma marca forte deve começarde dentro. Portanto, a comunicação interna deve ser pautada na ética, transparência e escuta sincera de seus colaboradores. Entre alguns exemplos que elevam o Employer Branding tem a boa remuneração, inúmeros benefícios, desenvolvimento e crescimento profissional, flexibilidade na jornada de trabalho, entre outros. Quando se é elevado o Employer Branding em uma empresa, aumenta – se sua atratividade diante dos melhores profissionais. Os candidatos buscam informações sobre as organizações o que irá pesar na escolha, ou seja, quanto melhor a reputação da empresa, melhores serão as informações positivas que o candidato terá facilitando na sua escolha. A empresa estudada vem elevando cada vez mais o Employer Branding através de investimentos que aumentam o bem – estar dentro da organização além de investir em seus colaboradores focando em melhores benefícios e gratificações sendo estas as melhores estratégias, alcançando melhores resultados na organização. 3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS A pesquisa foi realizada com uma empresa de prestação de serviços de Curitiba, onde foram mapeados os benefícios e gratificações fornecidos pela mesma aos funcionários que trabalham na administração da organização. Em 2015 a empresa oferecia somente o que era exigido em convenção coletiva da categoria. Devido à rotatividade de funcionários e a falta de motivação, em 2016 foi implantado um programa de benefícios e gratificações para retenção de talentos. O quadro 1 apresenta os benefícios fornecidos pela organização no ano de 2015. Quadro 1 – Benefícios fornecidos pela organização no ano de 2015 Convênio Saúde Vale Alimentação Vale Transporte Fonte: elaborado pelos próprios autores. Os benefícios que a empresa fornecia no ano de 2015 eram divididos em: a) convênio saúde: a empresa paga 75% do valor e o funcionário 25%; b) vale alimentação: a empresa paga o valor exigido na convenção coletiva; c) vale transporte: obrigatório por lei, sendo descontados 6% do salário do funcionário. O quadro 2 apresenta os benefícios e gratificações fornecidos pela organização no ano de 2016. Quadro 2 – Benefícios fornecidos pela organização no ano de 2016 Acompanhamento Nutricional Auxílio Creche Auxílio Educação Convênio Saúde Vale Alimentação Vale Presente Vale Transporte Fonte: elaborado pelos próprios autores. Os benefícios e as gratificações que a empresa passou a fornecer no ano de 2016 são divididos em: a) acompanhamento nutricional: uma nutricionista fica a disposição da empresa fazendo um acompanhamento dos funcionários para aumentar a qualidade de vida e a produtividade. Realizam diversas atividades com foco em hábitos alimentares saudáveis além de palestras uma vez a cada 15 dias; b) auxílio creche: a empresa fornece um valor de R$ 200,00 para funcionários que tem filhos de até 7 anos; c) auxílio educação: a empresa paga 50% do valor da mensalidade de cursos técnicos ou especialização para seus funcionários em prol do desenvolvimento e crescimento profissional além de incentivar a formação acadêmica. Os outros 50% é custeado pelo funcionário; d) convênio saúde: a empresa paga 75% do valor e o funcionário 25%; e) vale alimentação: a empresa paga o dobro do que é exigido na convenção coletiva como forma de gratificação; f) vale presente: duas vezes ao ano a empresa presenteia seus funcionários com um cartão de crédito com um limite de R$ 350,00 como uma forma de gratificação e reconhecimento; g) vale transporte: obrigatório por lei, sendo descontados 6% do salário do funcionário. Após o estudo sobre os benefícios fornecidos pela organização, comparou – se os resultados que a empresa obteve de um ano para outro conforme constatado no gráfico 1. Gráfico 1 – Resultados que a empresa obteve de um ano para outro. Fonte: Elaborado pelos próprios autores. Pode – se entender que a adesão a novos benefícios, mostra a compreensão que a empresa teve de atender as necessidades de seus colaboradores para manter e até mesmo aumentar o rendimento dos mesmos. Com esses investimentos a rotatividade diminuiu consideravelmente, pois atende ao novo mercado que trabalha com a retenção de talentos e hoje é considerada uma empresa competitiva que através de benefícios estratégicos garantem seus talentos dentro da organização. Entende – se que com o auxílio educação aumentou – se o interesse para desenvolvimento profissional. A empresa está investindo em seu colaborador para que o mesmo possa crescer dentro da organização e trazer melhores resultados para ambas às partes. A empresa estudada não demonstrou interesse na aplicação da flexibilização do plano de benefícios devido ao alto custo administrativo e pelos 0 2 4 6 Comprometimento Desenvolvimento Profissional Motivação Qualidade de vida Resultados alcançados Rotatividade de funcionários Ano 2015 Ano 2016 resultados positivos que alcançaram com a melhora dos planos de benefícios que adotaram para reter seus funcionários. 4. CONCLUSÃO As organizações estão cada vez mais em busca de um diferencial para reter talentos. Apenas o salário não é o suficiente para a retenção, um bom pacote de benefícios e gratificações pode ser uma boa estratégia para garantir os melhores profissionais dentro das empresas. O objetivo deste estudo foi compreender se os planos oferecidos pela organização após a mudança poderiam ser utilizados como retenção dos talentos. O foco foi obter informações e dados dos gestores de RH da empresa em estudo. De início verificou – se quais eram os benefícios oferecidos no ano de 2015 e o que foi necessário para a empresa fazer as devidas mudanças nesses benefícios em 2016. Baseado nessas informações notou – se que a estratégia da mudança com implementação de um novo pacote de benefícios refletiu na retenção dos talentos e aumentou a motivação e produtividade dos mesmos. Nota – se que em 2015 a empresa se preocupava com o atendimento da legislação e convenção coletiva não se preocupando com as necessidades do funcionário. Após levantamentos onde mostrava – se uma rotatividade grande de funcionários e os que permaneciam não estavam motivados, a empresa buscou informações de como melhorar essas situações e compreendeu que precisava se adequar a um novo mercado de trabalho competitivo. Após muitos estudos, em 2016 a empresa implantou um novo pacote de benefícios, onde trouxe resultados de sucesso e a compreensão de novas estratégias para melhoria da empresa. Para 2018 a empresa está com um novo projeto para manter e atrair novos talentos. REFERÊNCIAS CASTRO, D. R. O Desafio de Atrair e Reter Talentos em Organizações na Contemporaneidade. VII Congresso Nacional de Excelência em Gestão, RJ. Anais... 2011. CHIAVENATO, Idalberto. Remuneração, Benefícios e Relações de Trabalho. 2010. FERRÃO, Romário Gava. Metodologia Científica para Iniciantes em Pesquisas. Unilinhares e Incaper, 2003. GUIA EMPREENDEDOR. Como melhorar a retenção de talentos em sua empresa. Disponível em: <http://www.guiaempreendedor.com/como-melhorar-a- retencao-de-talentos-em-sua-empresa/>. Acesso em: 06 de out. 2017. KENOBY. Retenção de talentos: conheça a sua importância para a empresa. Disponível em: <http://www.kenoby.com/blog/entenda-a-importancia-da-retencao-de- talentos/>. Acesso em: 02 de out. 2017. PORTAL RH. Remuneração e Benefícios. Disponível em: <http://www.portalrh.com.br>. Acesso em: 14 de jul. 2017. PROSPERE CARREIRA. Revista Huma. Disponível em: <http://prosperecarreira.com.br/wp-content/uploads/2017/11/HUMA-15-1.pdf>. Acesso em: 01 de dez. 2017. SOLIDES. Employer Branding: uma nova maneira de reter seus talentos. Disponível em: < http://www.solides.com.br/employer-branding/>. Acesso em: 10 de out. 2017.
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