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05 Corrosão de Ligas Metalicas

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Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus Santo Ângelo
Departamento de Engenharias e Ciência da Computação
Curso de Engenharia Elétrica
Disciplina: Química Geral Experimental I
Corrosão de Ligas Metálicas
Alunos:
Luciano Stein
Matheus Fernandes
Rodrigo Moller
Professora: Juliane Froncheti de Moura
Santo Ângelo, 18 de junho de 2015.�
1 – OBJETIVO
Descrever a reação de oxirredução entre as ligas metálicas e as diversas soluções químicas envolvidas no experimento.
	
2 – INTRODUÇÃO
Corrosão é o processo de deterioração total, parcial, superficial ou estrutural de determinado material.
Esta corrosão ocorre por meio da oxirredução onde um metal doa elétrons através da oxidação e outro recebe através da redução. Em geral a corrosão é causada pelo oxigênio. Os metais têm uma capacidade de oxidação bem maior do que o oxigênio, sendo assim, tende a perder elétrons para o oxigênio presente no ar atmosférico. A umidade também é um fator fundamental.
Existem fatores que por si só não provocam corrosão, mas são capazes de acelerar o processo. Um exemplo disso é a presença de gás carbônico (CO2), dióxido de enxofre (SO2) e outras substâncias ácidas no ar, fazendo com que a ferrugem se forme mais rapidamente. Ambientes salinos, como o mar e seus arredores, também contribuem para o processo de corrosão porque aumentam a condutividade elétrica.
 3 – PARTE EXPERIMENTAL
 3.1 – 	Materiais:
12 pregos
10 tubos de ensaio
Suporte de tubo de ensaio
Bastão de vidro
Béquer
Funil
Placa de Petri
 3.2 – 	Reagentes: 
	Cloreto de Sódio
	Cromato de Potássio
	Água da torneira
Água destilada
	Hidróxido de Sódio
	Ácido Sulfúrico
	Ferricianeto de potássio	
	Gelatina incolor e sem sabor
Água quente
	
 3.3 –	Procedimentos Experimentais: 
	
 Experimento 1:
 Adicionou-se a cada tubo de ensaio 1 mL da solução de ferricianato de potássio.
Em seguida adicionou-se a cada tubo de ensaio um corpo de prova (prego) e 15 mL de
outra solução como descrito abaixo.
	Tubo de ensaio nº 1 – água destilada e prego.
	Tubo de ensaio nº 2 – água da torneira e prego.
	Tubo de ensaio nº 3 – cloreto de sódio e prego.
	Tubo de ensaio nº 4 – ácido sulfúrico e prego.
	Tubo de ensaio nº 5 – cromato de potássio e prego.
	Tubo de ensaio nº 6 – hidróxido de sódio e prego.
	Tubo de ensaio nº 7 – ácido sulfúrico e um prego entortado.
Tubo de ensaio nº 8 – ácido sulfúrico e um prego enrolado no fio de cobre.
Tubo de ensaio nº 9 – ácido sulfúrico e um prego enrolado no alumínio.
Tubo de ensaio nº 10 – ácido sulfúrico e um prego enrolado na fita de magnésio.
	
 Experimento 2:
 Colocou-se dois pacotes de gelatina incolor e sem sabor em um béquer de 500 mL de água quente e 100 mL de ferricianeto de potássio e misturou-se com um bastão de vidro. Em seguida colocou-se um prego entortado e um prego normal na placa de Petri, de forma que ambos não se encostassem. Adicionou-se sobre os pregos a mistura de gelatina e ferricianeto de potássio e tampou-se a com a parte de cima da placa de Petri. 
4 – RESULTADOS E DISCUSSÕES
Concluídos os procedimentos experimentais, foi possível observar a reação que ocorreu em cada tubo de ensaio. Após três dias foi feita uma nova observação. Onde foram obtidos os seguintes resultados:
Experimento 1:
Tubo de ensaio nº 1: Houve pouco processo de oxidação quase desprezível. Após três dias o prego estava com o processo de oxidação estava ocorrendo de forma lenta. Isto porque há baixa concentração de íons na solução dificultando a transferência de elétrons.
Tubo de ensaio nº 2: O processo de oxidação foi lento, mas mais rápido do que do tubo de ensaio n° 1. Após três dias da mesma forma o processo de oxidação ocorria de maneira mais rápida do que a do tubo n° 1. Deve-se a agua da torneira possuir uma quantidade maior de espécies iônicas o que acelera a oxidação do metal.
Tubo de ensaio nº 3: processo de oxidação um pouco mais acentuado podendo ser visto quase que imediatamente. Após três dias o prego estava em um estado relativamente avançado de oxidação. A corrosão vai ser maior, pois o cloreto de sódio possui grande condutividade elétrica acelerando a troca de elétrons.
Os tubos de ensaio n° 4 e n° 7 tinham o mesmo reagente (H2SO4). Mas no tubo n° 7 a oxidação ocorreu de forma mais rápida, pois o prego estava torto. Após três dias o prego do tubo n° 7 estava em processo mais avançado de oxidação. O tubo de ensaio com o prego torto foi mais rápido, pois entortando o prego houve aumento da superfície de contato.
Tubo de ensaio n° 5: Não ocorre reação, nem após três dias, pois a solução é uma base fraca que se torna uma proteção para o metal.
Tubo de ensaio n° 6: Não ocorre reação, nem após três dias, pois esse trata de uma base forte que funciona como proteção.
Tubo de ensaio n° 8: O prego sofre o processo de oxidação enquanto o cobre sofre o processo de redução. Após três dias o processo continua, onde o prego se torna metal de sacrifício, sendo o único a oxidar.
Tubo de ensaio n°9: O alumínio sofre o processo de oxidação servido de metal de sacrifício. Após três dias o alumínio parecia ter perdido eficácia, pois o prego estava sofrendo o processo de oxidação.
Tubo de ensaio n°10: Reação imediata o magnésio reage instantaneamente, oxidando e servindo como metal de sacrifício. Após três dias o magnésio ainda agia como metal de sacrifício, pois o prego estava intacto sem sinais de oxidação.
Experimento 2:
Pregos na placa de Petri: Não houve reação imediata, mas após três dias os dois pregos estavam em processo de oxidação, sendo que o prego torto se encontrava em estagio mais avançado de oxidação. Pelo mesmo motivo da reação dos tubos de ensaio n° 4 e n° 7.
5 – CONCLUSÕES
Dependendo do tipo de material e do meio de ataque, a corrosão química assume formas muito diferentes. No experimento aqui feito, é possível notar esses resultados distintos. Metais em meio comum sem proteção é inevitável a sua corrosão.
É visto que a corrosão é favorecida quando o metal está em contato com outro metal eletroquimicamente mais nobre, através de uma união condutora de eletricidade.
O raciocínio logico para se efetuar uma proteção contra a corrosão pode-se aplicar um revestimento resistente, por exemplo, de metais (zincagem, cromagem e niquelagem) sendo assim, o metal do revestimento se oxida primeiro e retarda a oxidação do outro, por isso, chamado de metal de sacrifício. Ou também isolação por materiais vedantes (esmaltagem) ou de tintas, com as quais se obtém por adição de produtos especiais uma acentuada proteção contra a corrosão.
6 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010170060302#.VYw5j0brAZM
http://www.infoescola.com/quimica/corrosao/

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