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Castro Alves

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ntônio Frederico de Castro Alves (Curralinho, 14 de março de 1847 — Salvador, 6 de julho de 1871) foi um poeta brasileiro.[1]
Nasceu na fazenda Cabaceiras,[1] território pertencente à vila de Nossa Senhora da Conceição do "Curralinho"cidade mineira, hoje cidade de Castro Alves, no estado da Bahia.
Suas poesias mais conhecidas são marcadas pelo combate à escravidão, motivo pelo qual é conhecido como "Poeta dos Escravos". Foi o nosso mais inspirado poeta condoreiro.
Biografia[editar | editar código-fonte]
Era filho de Antônio José Alves e Clélia Brasília Castro.[1] Sua mãe faleceu em 1859.[1] No colégio, no lar por seu pai, iria encontrar uma atmosfera literária, produzida pelos oiteiros, ou saraus, festas de arte, música, poesia, declamação de versos. Aos 17 anos fez as primeiras poesias.
No Recife[editar | editar código-fonte]
O pai se casou pela segunda vez em 24 de janeiro de 1862 com a viúva Maria Rosário Guimarães.[1] Temendo que seu filho fosse acometido pelo Mal do Século, Antônio José Alves embarca, no dia seguinte ao do seu casamento, o poeta e seu irmão Antônio José para o Recife.
Em maio de 1863, submeteu-se à prova de admissão para o ingresso na Faculdade de Direito do Recife mas foi reprovado.[1] Mas seria no Recife tribuno e poeta sempre requisitado nas sessões públicas da Faculdade, nas sociedades estudantis, na plateia dos teatros, incitado desde logo pelos aplausos e ovações, que começava a receber e ia num crescendo de apoteose. Era um belo rapaz, de porte esbelto, tez pálida, grandes olhos vivos, negra e basta cabeleira, voz possante, dons e maneiras que impressionavam a multidão, impondo-se à admiração dos homens e arrebatando paixões às mulheres. Ocorrem então os primeiros romances, que nos fez sentir em seus versos, os mais belos poemas líricos do Brasil.
Em 1863 a atriz portuguesa Eugénia Câmara se apresentou no Teatro Santa Isabel.[1] Influência decisiva em sua vida exerceria a atriz, vinda ao Brasil com Furtado Coelho. No dia 17 de maio, Castro Alves publicou no primeiro número de A Primavera seu primeiro poema contra a escravidão: A canção do africano. A tuberculose se manifestou e em 1863 teve uma primeira hemoptise.
Em 1864 seu irmão José Antônio,[1] que sofria de distúrbios mentais desde a morte de sua mãe,[carece de fontes] suicidou-se em Curralinho.[1] Ele enfim consegue matricular-se na Faculdade de Direito do Recife e em outubro viaja para a Bahia. Só retornaria ao Recife em 18 de março de 1865, acompanhado por Fagundes Varela.[1] A 10 de agosto, recitou O Sábio na Faculdade de Direito e se ligou a uma moça desconhecida, Idalina. Alistou-se a 19 de agosto no Batalhão Acadêmico de Voluntários para a Guerra do Paraguai.[1] Em 16 de dezembro, voltou com Fagundes Varela a Salvador. Seu pai morreu no ano seguinte, em 23 de janeiro de 1866. Castro Alves voltou ao Recife, matriculando-se no segundo ano da faculdade. Nessa ocasião, fundou com Rui Barbosa e outros amigos uma sociedade abolicionista.
Em 1866, tornou-se amante de Eugénia Câmara.[1]
Teve fase de intensa produção literária e a do seu apostolado por duas grandes causas: uma, social e moral, a da abolição da escravatura; outra, a república, aspiração política dos liberais mais exaltados. Data de 1866 o término de seu drama Gonzaga ou a Revolução de Minas, representado na Bahia e depois em São Paulo, no qual conseguiu consagrar as duas grandes causas de sua vocação. No dia 29 de maio, resolveu partir para Salvador, acompanhado de Eugénia. Na estreia de Gonzaga, dia 7 de setembro, no Teatro São João, foi coroado e conduzido em triunfo.
No Rio de Janeiro e em São Paulo[editar | editar código-fonte]
O escritor baiano Castro Alves quando moço.
Em janeiro de 1868, embarcou com Eugénia Câmara para o Rio de Janeiro, sendo recebido pelo seu amigo José de Alencar e visitado por Machado de Assis, que havia recebido uma missiva de recomendação do escritor de Iracema, onde ele indicava o "Poeta dos Escravos" com as seguintes palavras: "Seja o Virgílio do jovem Dante, conduza-o pelos ínvios caminhos por onde se vai à decepção, à indiferença e finalmente à glória, que são os três círculos máximos da divina comédia do talento[2]."[1] A imprensa publica, mais tarde, a troca de cartas entre ambos, com grandes elogios ao poeta. Em março, viajou com Eugénia para São Paulo. Decidira ali - na Faculdade de Direito de São Paulo - continuar seus estudos, e se matriculou no terceiro ano.
Continuou principalmente a produção intensa dos seus poemas líricos e heroicos, publicados nos jornais ou recitados nas festas literárias, que produziam a maior e mais arrebatadora repercussão. Tinha 21 anos e uma nomeada incomparável na sua geração, que deu entretanto os mais formosos talentos e capacidades literárias e políticas do Brasil. Basta lembrar os nomes de Fagundes Varela, Ruy Barbosa, Joaquim Nabuco, Afonso Pena, Rodrigues Alves, Bias Fortes, Martim Cabral, Salvador de Mendonça, e tantos outros, que lhe assistiram aos triunfos e não lhe disputaram a primazia. É que ele, na linguagem divina que é a poesia, lhes dizia a magnificência de versos que até então ninguém dissera, numa voz que nunca se ouvira, como afirmou Constâncio Alves. Possuía uma voz dessas que fazem pensar no glorioso arauto de Agamenon, imortalizado por Homero, Taltibios, semelhante aos deuses pela voz…, como disse Rui Barbosa. Pregava o advento de uma "era nova", segundo Euclides da Cunha.
Em 7 de setembro de 1868 fez a apresentação pública de Tragédia no mar, que depois ganharia o nome de O Navio Negreiro. No dia 25 de outubro, foi reapresentada sua peça Gonzaga no Teatro São José, musicada pelo compositor mineiro, então residente em São Paulo, Emílio do Lago.
Desfaz-se em 28 de agosto de 1868 sua ligação com Eugénia Câmara. Castro Alves foi aprovado nos exames da Faculdade de Direito e a 11 de novembro - tragédia de grandes consequências - se feriu no pé, durante uma caçada. Tuberculoso, aventara uma estadia na cidade de Caetité, onde moravam seus tios e morrera o avô materno (o Major Silva Castro, herói da Independência da Bahia), dois grandes amigos (Otaviano Xavier Cotrim e Plínio de Lima), de clima salutar. Mas, antes, ainda em São Paulo, na tarde de 11 de novembro, resolveu realizar uma caçada na várzea do Brás e feriu o pé com um tiro. Disso resultou longa enfermidade, cirurgias, chegando ao Rio de Janeiro no começo de 1869, para salvar a vida, mas com o martírio de uma amputação. Os cirurgiões e professores da Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro, Andrade Pertence e Mateus de Andrade, amputaram seu membro inferior esquerdo sem qualquer anestesia.[3]
Em março de 1869, matriculou-se no quarto ano do curso jurídico, mas a 20 de maio, tendo piorado seu estado, decidiu viajar para o Rio de Janeiro, onde seu pé foi amputado em junho. No dia 31 de outubro, assistiu a uma representação de Eugénia Câmara, no Teatro Fênix Dramática. Ali a viu por última vez, pois a 25 de novembro decidiu partir para Salvador. Mutilado, estava obrigado a procurar o consolo da família e os bons ares do sertão.
O retorno à Bahia[editar | editar código-fonte]
Em fevereiro de 1870 seguiu para Curralinho para melhorar a tuberculose que se agravara, viveu na fazenda Santa Isabel, em Itaberaba. Em setembro, voltou para Salvador. Ainda leria, em outubro, A cachoeira de Paulo Afonso para um grupo de amigos, e lançou Espumas flutuantes. Mas pouco durou.
Sua última aparição em público foi em 10 de fevereiro de 1871 numa récita beneficente. Morreu às três e meia da tarde, no solar da família no Sodré, Salvador, Bahia, em 6 de julho de 1871.
Seus escritos póstumos incluem apenas um volume de versos: A Cachoeira de Paulo Afonso (1876), Os Escravos (1883) e, mais tarde, Hinos do Equador (1921).
É patrono da cadeira 7 da Academia Brasileira de Letras.
Obras[editar | editar código-fonte]
Poesia
Espumas Flutuantes, 1870
A Cachoeira de Paulo Afonso, 1873
Os Escravos, 1883
Hinos do Equador, em edição de suas Obras Completas (1921)
Tragédia no Mar
O Navio Negreiro, 1869
Teatro
Gonzaga ou a Revolução de Minas, 1875
Homenagem[editar | editar código-fonte]
O resgate e preservação de suas obras foi fruto da dedicação do antigo colega e amigo Ruy Barbosa e fruto da campanha abolicionista, que tomou corpo a partir de 1881. Posteriormente, Afrânio Peixoto, ex-presidente da Academia, reuniu em dois volumes toda a produção do poeta, bem como escritos diversos (sob os títulos de "Relíquias" e "Correspondência").
Em 1947 o Instituto Nacional do Livro, do Ministério da Educação e Cultura, comemorou o centenário do nascimento do poeta com uma grande exposição, da qual resultou um livro comemorativo, trazendo importantes documentos que fizeram parte do evento.
O aspecto social da poesia de Castro Alves, em poemas como "O Navio Negreiro" e "Vozes d'África", ambos publicados no livro Os Escravos, foi um dos motivos principais para a sua popularização. Nesse sentido, autores como Mário de Andrade, no modernismo, dedicaram-lhe inúmeros ensaios.
Na literatura latino-americana[editar | editar código-fonte]
Numa das obras mais belas da literatura de nosso continente, "Canto Geral", do poeta chileno Pablo Neruda, é dedicado um poema a Castro Alves. O poeta condoreiro é lembrado por Neruda como aquele que, ao mesmo tempo em que cantou às flores, às águas, à formosura da mulher amada, fez com que sua voz batesse "em portas até então fechadas para que, combatendo, a liberdade entrasse". Portanto, termina o poeta chileno, "tua voz uniu-se à eterna e alta voz dos homens. Cantaste bem. Cantaste como se deve cantar". Como dá para perceber, Neruda reverencia Castro Alves por ter cantado àqueles que não tinham voz: os escravos. O poema chama-se "Castro Alves do Brasil".
Edições[editar | editar código-fonte]
Autorretrato de Castro Alves.
A Cachoeira de Paulo-Affonso: poema original brazilero, Bahia, Imprensa Econômica, 1876, 1a edição.
Canto da esperança, poesia social, libertária e lírica, seleção, introdução e notas de Hildon Rocha, Nova Fronteira, Rio de Janeiro, 1990.
Castro Alves: poesias escolhidas, edição comemorativa do centenário do nascimento do poeta, seleção, prefácio e notas de Homero Pires, Imprensa Nacional, Rio de Janeiro, 1947.
Correspondência e crítica, prefácio e coordenação de Alfredo Mariano de Oliveira, inclui "Traços biográficos" por Alfredo Mariano de Oliveira, "Elogio de Castro Alves", transcrição do texto de 1881 de Rui Barbosa, "Paixão e glória de Castro Alves" por Afrânio Peixoto, "Castro Alves" por Luiz Guimarães Júnior, "No decenário de Castro Alves" soneto de Raimundo Correia, "Um túmulo para Castro Alves" por Alípio Bandeira, além de correspondência do poeta, Editado por H. Antunes e C., Rio de Janeiro, 1920.
Espumas flutuantes, edição fac-similar de centenário (1870-1970), Bahia, Edições GRD da cidade de Salvador, em convênio com o Instituto Nacional do Livro, 1970.
Espumas flutuantes e Os Escravos, introdução, organização e fixação de texto por Luiz Dantas e Pablo Simpson, Editora Martins Fontes, São Paulo, 2000.
Obra completa, organização, fixação do texto, cronologia, notas e estudo crítico por Eugênio Gomes, inclui "Vida efêmera e ardente de Castro Alves" por Afrânio Peixoto e "Diálogo epistolar" entre José de Alencar e Machado de Assis, Editora José de Aguilar ltda., Rio de Janeiro, 1960, 1a edição.
Obras completas de Castro Alves, organização, introdução e notas por Afrânio Peixoto, Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1921, 1a edição.
Poesias completas, texto organizado por Jamil Almansur Haddad, 2a edição, São Paulo, Companhia editora nacional, 1955.
Poemas de amor, introdução, seleção e notas de Jamil Almansur Haddad, Biblioteca Universal Popular, S. A., Rio de Janeiro, 1963.
Bibliografia crítica[editar | editar código-fonte]
ALMEIDA, Norlandio Meirelles. "Cronologia de Castro Alves", Editora D.Pedro II, Guarulhos, 1960.
BARBOSA, Rui. Decenário de Castro Alves, elogio do poeta pelo Dr. Rui Barbosa, seguido de um escrito do mesmo autor pelos escravos às mães de família, Mandado imprimir pela comissão do decenário, Bahia, Typografia do "Diário da Bahia", 1881.
BOAVENTURA, Edivaldo. Estudos sobre Castro Alves, Edfba, Egba, Salvador, 1996.
BOSI, Alfredo. "Sob o signo de Cam" in Dialética da colonização, Companhia das Letras, São Paulo, 1992.
BUENO, Alexei. "Herdeiro do entusiasmo", in Caderno Mais, Folha de S. Paulo, 16 de Março de 1997.
CANDIDO, Antonio. "Navio Negreiro" in Recortes, Companhia das Letras, São Paulo, 1993.
CARNEIRO, Altamirando. Castro Alves e o espiritismo, Edições Feesp, São Paulo, 1993.
CARNEIRO, Edison. Castro Alves: uma interpretação política, segunda edição revista, Andes, Rio de Janeiro, 1958.
COSTA, Othon. Reflexos culturais e sociais de Castro Alves, GB, Rio de Janeiro, 1973.
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DANTAS, Mercedes. O Nacionalismo de Castro Alves, Editora A Noite, Rio de Janeiro, 1941.
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NABUCO, Joaquim. Castro Alves: artigos publicados na Reforma, Typ. da Reforma, Rio de Janeiro, 1873.
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NUNES, Cassiano. Castro Alves ante a poesia do nosso tempo, Thesaurus, Brasília, 1985.
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VEIGA, Cláudio. Prosadores e poetas na Bahia, Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, 1986
Algumas biografias[editar | editar código-fonte]
AMADO, Jorge. ABC de Castro Alves: louvações, São Paulo: Livraria Martins Editora, 1941.
AZEVEDO, Vicente de. O Poeta da liberdade, São Paulo: Clube do Livro, 1971.
BARROS, Frederico Pessoa de. Poesia e vida de Castro Alves: Editora das Américas, São Paulo, 1962.
CALMON, Pedro. A Vida de Castro Alves^. Rio de Janeiro: Livraria José Olympio, 1961.
CAMPOS, Mário Mendes. Castro Alves: glória e via-sacra do gênio. Belo Horizonte, 1973.
CARVALHO, João de. O Cantor dos escravos: Castro Alves, Instituto Nacional do Livro, T. A. Queiroz, Brasília, 1989.
CORREIA, Jonas de Moraes. Sentido heróico da poesia de Castro Alves, Biblioteca do Exército, Rio de Janeiro, 1971.
COSTA e SILVA, Alberto. "Castro Alves. Um poeta Sempre jovem" São Paulo: Cia das Letras, 2006.
FERREIRA, H. Lopes Rodrigues. Castro Alves, Editora Pongetti, Rio de Janeiro, s/d.
GUARNIERI, Gianfrancesco. Castro Alves pede passagem, Palco+Platéia, São Paulo, 1971.
GUIMARÃES, João. Castro Alves, Melhoramentos, São Paulo, s/d.
MATTOS, Waldemar de. Bahia de Castro Alves, Instituto Progresso Editorial S.A., São Paulo, 1948, 2a edição.
MASCARENHAS, Maria da Graça (coordenação editorial). Castro Alves, Odebrecht, Fundação Banco do Brasil, Rio de Janeiro, Brasília, D.F., 1997.
PEIXOTO, Afrânio. Castro Alves: o poeta e o poema, Ailland & Bertrand, Paris, 1922.
PRINA, Carlo. Castro Alves, as mulheres e a música, Livraria Martins Editora, São Paulo, 1960.
SILVA, Joaquim Carvalho da. "Castro Alves: uma revisão histórico-literária", in Signum: estudos literários, revista do curso de mestrado em Letras, Centro de Letras e Ciências Humanas, Londrina, n. 1, 1998.
TAVARES JÚNIOR, Luis et alli. Castro Alves: o poeta e o tempo, Imprensa Universitária da Universidade Federal do Ceará, 1971.
Academia Brasileira de Letras[editar | editar código-fonte]
Tendo participado de Associações abolicionistas, junto a outros tantos colegas das Faculdades de Direito no Recife e em São Paulo, Castro Alves fez-se colega, amigo e conhecido de vários literatos que, no futuro, vieram a tornar-se expoentes de nossas letras.
Um destes colegas - e o principal responsável pela preservação de seu material inédito e documentação, foi justamente um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras, Ruy Barbosa.
Reconhecendo-lhe o talento e importância, a Academia nominou a sua cadeira 7 em homenagem ao Poeta dos Escravos, o "condoreiro" Castro Alves.
Representações na cultura[editar | editar código-fonte]
Castro Alves já foi retratado como personagem no cinema e na televisão, interpretado por Paulo Maurício no filme Vendaval Maravilhoso (1949) e Bruno Garcia no filme Castro Alves - Retrato Falado do Poeta (1999)[4].
Referências
↑ Ir para:a b c d e f g h i j k l m n o p Castro Alves, Cronologia, site www.projetomemoria.art.br
Ir para cima↑ «Jornal de Poesia - Castro Alves». www.jornaldepoesia.jor.br. Consultado em 4 de novembro de 2016
Ir para cima↑ Sérgio Buarque de Holanda (1985). O Brasil Monárquico. [S.l.]: DIFEL (BRASIL). 498 páginas
Ir para cima↑ Castro Alves – Retrato falado do poeta, acesso em 21 de julho de 2016.
Ligações externas[editar | editar código-fonte]
Castro Alvesna página da Academia Brasileira de Letras
Vida e Obras de Castro Alves
Elogio de Castro Alves, por Ruy Barbosa, por ocasião do décimo ano de sua morte.

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