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1 ANGÉLICA VALEZE DE OLIVEIRA MATHEUS PUSSAIGNOLLI DE PAULA PLANO INCLINADO Rosana Maio de 2017 2 ANGÉLICA VAZELE DE OLIVEIRA MATHEUS PUSSAIGNOLLI DE PAULA PLANO INCLINADO O presente relatório tem como objetivo relatar o aprendizado sobre o plano inclinado aplicado através de diversos testes, expondo os resultados obtidos no experimento prático realizado no Laboratório de Física I, apresentado no Campus Experimental de Rosana - UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” Angélica Valeze de Oliveira e Matheus P. de Paula Rosana Maio de 2017 3 OLIVEIRA, Angélica V.; DE PAULA, Matheus P. Plano Inclinado. 2017. Relatório Quinto para a disciplina de Laboratório de Física I. Universidade Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Campus Experimental de Rosana, 2017. RESUMO O presente relatório tem o intuito de apresentar os resultados obtidos através do plano inclinado, apresentando tabelas, cálculos e a aplicação da força gravitacional em um meio inclinado na prática, sendo ministrado este experimento proposto na disciplina de Laboratório de Física I, apresentado pelo Prof. Dr. Claudio de Conti. Palavras-chave: Relatório. Física I. Plano Inclinado. Gravitacional. 4 SUMÁRIO Introdução 7 Objetivos 8 Descrição do Experimento 9 Resultados 12 Conclusão 16 Referências Bibliográficas 17 5 LISTA DE FIGURAS Figura 01 - Plano Inclinado e suas forças 7 Figura 02 - Dinamômetro 7 Figura 03 - Plano Inclinado 9 Figura 04 - Massas acopláveis de 50 g 9 Figura 05 - Carro 10 Figura 06 - Dinamômetro de 2 N 10 Figura 07 - Rampa Auxiliar 11 Figura 08 - Corpo de prova de madeira com faces diferentes coeficiente de atrito 11 Figura 09 - Aplicação das forças atuantes 13 Figura 10 - Gráfico tração x normal 14 6 LISTA DE TABELAS Tabela 01: Dados obtidos a partir da execução do procedimento 01 14 Tabela 02. Resultados obtidos no procedimento 02 15 7 Introdução Um artefato mecânico muito simples e antigo é o plano inclinado, como o nome mesmo diz, trata-se de uma superfície plana cujo suas extremidades estão em alturas diferentes. Ao movimentarmos uma partícula ou objeto sobre um plano inclinado, forças agem sobre o corpo. O conceito de força é muito relacionado com acontecimentos simples do dia-a-dia, como por exemplo, a força que exercemos sobre a Terra ao caminharmos ou sempre que puxamos ou empurramos um objeto, dizemos que estamos fazendo uma força sobre ele. Ao analisarmos o movimento sobre o plano inclinado, encontramos as forças peso (P), normal (N) e força potente (F), sendo esta aplicada pelo usuário, no qual atua na direção paralela à superfície do plano. Figura 01. Plano inclinado e suas forças Para medir a força peso (P), utiliza-se o dispositivo de medida dinamômetro, onde o mesmo é dotado de uma mola interna a uma estrutura cilindra, presa a um gancho na extremidade inferior, onde se pode analisar o valor da força peso de um objeto estudado. Figura 02. Dinamômetro 8 Objetivo O objetivo do presente relatório, foi realizar através de uma atividade prática o experimento proposto pelo plano inclinado, reconhecendo dessa forma o efeito da força gravitacional em uma rampa, determinando a atuação das componentes no corpo além da força de atrito. 9 Descrição do Experimento Materiais utilizados: o Plano Inclinado; Figura 03. <Fonte: Autores> o Massas acopláveis de 50g; Figura 04. <Fonte: Autores> 10 o Carro; Figura 05. <Fonte: Autores> o Dinamômetro de 2 N; Figura 06. <Fonte: Autores> 11 o Rampa Auxiliar; Figura 07. <Fonte: Autores> o Corpo de prova de madeira com faces diferentes coeficiente de atrito; Figura 08. <Fonte: Autores> Coleta de dados Procedimento 1 Para que fosse possível a primeira etapa do experimento, foi usado o dinamômetro este por sua vez foi acoplado ao carrinho e dessa forma foi determinado o peso do carrinho em Newtons (𝑁). Após esse estágio foi realizada a montagem do equipamento, a cabeceira do dinamômetro fica fixada entre os dois fixadores e consequentemente paralelo à rampa. Para a primeira coleta de dados o ângulo fica estabilizado em 0º, e em vista disso ocorre o recolhimento das forças que atuam no móvel. Após isso, através da manipulação do fuso o ângulo fica posicionado em 10º e por conseguinte realiza-se o recolhimento das forças que atuam novamente. Da mesma maneira, acontece com os ângulos de 20º, 30º e 40º. Assim sendo, são realizados cálculos para determinar a força normal (𝑁) e tração (𝑇). 12 Procedimento 2 Para a segunda etapa do experimento, primeiramente ocorre a determinação do peso do corpo de madeira através da rampa auxiliar. A parte esponjosa do corpo fica em contato com a rampa e aos poucos o discente Matheus de Paula inclina através do fuso, com o intuito de descobrir o ângulo pelo qual o corpo de madeira desliza. A discente Angélica Valeze realiza essa etapa da mesma forma. São feitas cinco medições e com isso é calculado o ângulo médio e o coeficiente de atrito cinético. Esses dados são coletados e usados adiante para os cálculos. 13 Resultados e Discussões A tabela 01 abaixo agrupa os dados coletados no procedimento 01, já detalhado no tópico anterior, nela podemos notar que as forças Peso (𝑃), Normal (𝑁) e a força de Tração (𝑇), onde notamos que ao aumentar a angulação, existe uma variação no valor das forças. Figura 09. <Fonte: Autores> A força peso é fornecida pelo dinamômetro, entretanto são associadas as medidas de massa e aceleração da gravidade, onde temos: �⃗� = 𝑚. 𝑔 (1) Já para as forças normal e tração faz-se necessário aplicar cálculos, onde ambas estão em função da força peso para obtenção do seu resultado: �⃗⃗� = 𝑃. cos(𝛼) = 𝑚. 𝑔. cos(𝛼) (2) �⃗� = �⃗� (3) Como as forças peso e normal estão em função da massa, podemos isola-la na eq. 01 e consequentemente obter a seguinte equação: 𝑚 = �⃗� 𝑔 (4) �⃗⃗� �⃗⃗� �⃗⃗� 14 Tabela 01: Dados obtidos a partir da execução do procedimento 01. Ângulo (𝛼) Peso (�⃗� ) Normal (�⃗⃗� ) Tração (�⃗� ) 0° 1,20𝑁 1,20𝑁 1,20𝑁 10° 0,17𝑁 1,18𝑁 0,17𝑁 20° 0,35𝑁 1,13𝑁 0,35𝑁 30° 0,55𝑁 1,04𝑁 0,55𝑁 40° 0,67𝑁 0,92𝑁 0,67𝑁 Fonte: Autores Para que haja uma melhor compreensão do experimento realizado, foi elaborado um gráfico das forças normal e tração em função do ângulo localizado, onde pode-se observar a notória diferença entre os dois: Figura 10. <Fonte: Autores> Os resultados do segundo procedimento serão demonstrados a partir da tabela abaixo, onde consta o valor do ângulo médio entre os cinco ângulos testados, no valor do ângulo médio é onde o corpo de prova começoua se movimentar vagarosamente. Depois de encontrado o ângulo médio (�̅�), calculamos o coeficiente de atrito (𝜇𝑐) e a força de atrito (𝑓𝑐). Temos que: �̅� = ∑ 𝛼𝑖 𝑛 𝑛 𝑖=1 (5) �̅� = 15 + 16 + 17 + 18 + 19 + 20 6 = 17,5° 0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 0 10 20 30 40 Normal (N) Tração (N) 15 𝜇𝑐 = 𝑠𝑒𝑛(𝛼) cos(𝛼) = 𝑡𝑔(𝛼) (6) 𝑓𝑐 = 𝑁. 𝜇𝑐, 𝑜𝑛𝑑𝑒 𝑁 = 𝐹𝑔. cos(𝛼) (7) (8) Tabela 02. Resultados obtidos no procedimento 02. Ângulo (𝛼) Normal (𝑁) Coeficiente de Atrito (𝜇𝑐) 17,5° 0,638990357 N 0,315298788 N Fonte: Autores Utilizando dos dados obtidos na Tabela 02, nós podemos encontrar o valor da força de atrito presente no experimento, tal que: 𝑓𝑐 = 0,201472885𝑁 16 Conclusão Analisado os dois experimentos realizados, conclui-se a partir do primeiro procedimento, que a as forças de tração e normal agem de formas diferentes sobre o plano inclinado, notou-se que a força de tração aumenta conforme a inclinação do plano também aumenta, entretanto a força normal decresce conforme a angulação do plano aumentar, ou seja, a força de tração é diretamente proporcional ao plano, enquanto a força normal é inversamente proporcional, isso fica muito claro de acordo com o gráfico apresentado na figura 10. Já para o segundo procedimento, pode-se perceber que o coeficiente de atrito é menor conforme o ângulo aumenta e sua força de atrito será, consequentemente, menor também, ou seja, quanto maior a inclinação do plano, menor será o atrito. 17 Referencias Bibliográficas ARISTONE, Fábio. Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Departamento de Física. Laboratório de Física I: Cinemática em um plano inclinado. Disponível em < http://www.dfi.ufms.br/flavio/Cursos/Laboratorio%20Fisica%20E/Exp07%20MRUV.p df> Acesso em: 16 de maio de 2017. HALLIDAY, RESNICK, WALKER; Fundamentos da Física, Vol. 1, 8ª Edição, LTC, 2009. SEARS, ZEMANSKY, Física I, Vol 1,10ª Edição, Pearson, 2003. TIPLER, Física, Vol 1,6ª Edição, LTC,2009.
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