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Anestesia Local
MV., Ms. João Francisco de Azevedo Mattos
DEFINIÇÃO:
Bloqueio reversível da condução nervosa aferente, por uma substância em concentração conhecida
Através de aplicação de meios 
Mecânicos – garrote, compressão nervosa
Físicos – éter, gêlo
Químicos
Anestésicos locais (ação específica)
álcool, fenol, cresol (venenos irreversíveis)
Fenotiazínicos (clorpromazina e levomepromazina)
ESTRUTURA QUíMICA:
Grupo aromático: 
afinidade lipídica 
responsável pela absorção no tecido nervoso
ác.benzóico, PABA, xilidina
Cadeia intermediária:
determina a potência do anestésico
Grupo amina: 
relacionado com a difusão tecidual.
FARMACOCINÉTICA:
Período de latência próximo de 15 minutos
Diminuição da despolarização elétrica dos axônios
Interrompe o desenvolvimento do potencial de ação e a condução dos estímulos
Paralisia vasomotora
vasodilatação
aumento do fluxo sanguíneo local
aumento da absorção para a circulação
Lipossolubilidade
peridural
FARMACOCINÉTICA:
Tecidos inflamados
pH ácido - prejuízo na dissociação do sal
diminuição da difusão tecidual
Locais muito vascularizados
altos níveis séricos do medicamento
rápida absorção diminuída em presença de vasoconstritores
adrenalina e derivados
prolongando o período hábil
DOSES:
Não exceder a máxima
diluir se necessitar de grandes volumes
Em mucosas
concentrações maiores de 2% a 10%
Intoxicações e morte por sobredoses
calafrios, tremores, emese, convulsões, inconsciência
tratados com barbitúricos, BNM, anticonvulsivantes (benzodiazepínicos).
EXEMPLOS:
Lidocaína: 
moderada lipossolubilidade
boa penetração, menor vasodilatação
pouca ação tópica (2 a 10%)
infiltrativas (1%)
espinhais (2% a 5%)
arritmias 1 mg/Kg, IV
dose máxima: 7 a 9 mg/Kg, SC e IM
sem e com vasoconstrictor
1hora (1%), 2 horas (2%) 
Carpule
EXEMPLOS:
Procaína: 
curta duração
pouca penetração
pouco lipossolúvel
absorção rápida, sem ação tópica
dose máxima: 10 mg/Kg
Prilocaína:
lipossolubilidade, potência, penetração, período hábil e doses semelhantes à lidocaína
EXEMPLOS:
Tetracaína:
muito lipossolúvel
potente ação tópica
dose máxima: 1mg/Kg
Bupivacaína: 
altamente lipossolúvel
3-4 x mais potente que a lidocaína
Ph.: 3-4 horas
não produz vasodilatação
dose máxima: 2 mg/Kg, 
0,2 a 0,5%
TÉCNICAS:
Preparação do paciente
EPA, jejum
Assepsia local e materiais estéreis
Acesso venoso e sedação
Drogas de emergência
Tópicas: 
mucosas oculares, nasais, bucal, orofaringe
cuidados com animais de pequeno porte
maior risco de intoxicação
não há um bom controle da dose
TÉCNICAS:
Infiltrativas
Intradérmica, SC superficial plana e profunda (tridimensional), local da incisão
circular, circular entre garrotes, intratesticular, cordão espermático, pararrafe
Indicações:
suturas, C.E., pinos intramedulares, neoplasias, cistos, biópsias.
Castração, desmotomias, descornas, amputação digital, vulvoplastias, laparotomias.
TÉCNICAS:
Perineurais:
deposição do anestésico no perineuro
emergência de forâmes
Indicações: 
descornas, odontologia, trepanações, palatites, diagnóstico de claudicação equina
Anestesias paravertrebrais em ruminantes
Suturas em geral
ortopedia em membros anteriores - plexo braquial
Enucleação
TÉCNICAS:
Intra-venosa – Técnica de BIER
membros torácicos e pélvicos da maioria das espécies
embebição retrógrada do garrote até a extremidade do membro
lidocaína a 1% sem vasoconstrictor
evita hipóxia, período hábil até 1h
1 - 2 h de tempo máximo do garrote
Intra-articulares
Diagnóstico de claudicações equinas
sede da lesão, de distal para proximal
TÉCNICAS:
Espinhais:
Peridural
ao redor da duramáter, abaixo do canal medular 
espaços intervertebrais
sacro-coccigeo ou intercoccígeos
Subaracnóide
abaixo da aracnóide, acima da piamáter
em contacto com o líquor
espaços intervertebrais
lombares e lombo-sacro
Peridural
Devem ser feitas lentamente e com total assepsia e anti-sepsia
Bloqueio paravertebral múltiplo
nervos espinhais, difusão pela duramáter, ramos nervosos dorsais e ventrais,
fibras nervosas bloqueadas
Térmicas e sensoriais
Tato, 
Alta pressão
Motoras
Vibração e propriocepção
Peridural
Efeitos cardiovasculares
Bloqueio torácico anterior, ( DC, depressão do miocárdio
Efeitos respiratórios
Respiração diafragmática até a parada respiratória
Efeitos gatrointestinais
Hiperperistalse, náuseas e emese
Efeitos urinários
Redução do fluxo renal, retenção urinária
Peridural
Peridural
Peridural
Peridural
Indicações
cirurgias obstétricas, retais, ortopédicas
pacientes de alto risco
animal em estação nos casos de prolapsos
arco/corda
outras medicações:
xilazina - 0,17 mg/Kg
em 6 a 10 mL, PL (±15´), PH (165´a 180´)
associação com lidocaína 2% (0,22 mg/Kg)
PL de 5´, PH de ±330´
opióides 
analgesia pré, trans e pós-operatória
Subaracnóide
Indicações
Obstetrícia, pacientes alto risco
cirurgias abdominais retro-umbilicais
estômago cheio e não possam sofrer narcose
Analgesia prolongada pós operatória
Contra indicações
choque, hipotensão, hemorragias, convulsão
animais idosos (alterações da coluna)
septicemia, meningites, dermatites 
Pequenos Animais
Cabeça
supraorbitário
infraorbitário
retrobulbar
mentoniano
mandibular
aurículopalpebral
Tronco
espinhais
infiltrativas
intercostal
Membros
plexo braquial
interdigitais
entre garrotes
Bier
Infraorbitário
Mentoniano
Retrobulbar
Auriculopalpebral
Plexo 
Braquial
Cães e Gatos
Nervos intercostais
2 espaços antes e depois, até a dose máxima
Intravenosa de Bier
3 mg/Kg de lidocaína 2% 
Pouco utilizada em gatos
Peridural
0,26 - 0,30 mL/Kg, 5mg/kg de lidocaína
Plexo braquial
Pulso das arterias axilar e braquial
4 mg/Kg bupivacaína, PH: 10-12 h
Peridural
Peridural
Bier
Interdigitais
Cães e Gatos - Espinhais
Grandes Animais
Cabeça
supraorbitário
infraorbitário
retrobulbar
mentoniano
mandibular
Tronco
espinhais
paramamária
paravertebral
“L” invertido
torácico lateral
Membros
digitais
interdigitais
entre garrotes
Bier
intrarticulares
Ruminantes
“L” invertido:
Flanco, várias camadas (SC e Mm)
Agulhas longas com mandril e guia (20x15)
7 - 9 mg/kg (mais resistentes)
Circular
Entre garrotes
Tetos
Pudendo
Ligamento sacro-isquiático
palpação retal
15 mL lidocaína 2% sem vasoconstrictor
L Invertido e Toráxico Lateral
Ruminantes
Paravertebrais
Proximal
2,5 / 5 cm da linha média
2 / 15 mL abaixo e 5 / 1 mL acima do lig/o intertransverso
Distal
2 / 15 mL abaixo e 5 / 1 mL acima do processo transverso 
Paravertebral 
Retângulo
Paramamária
Peridural
Ruminantes
Cornuais
Um ramo em bovinos e vários em caprinos
1,5 a 5 mL por ponto na borda lateral temporal do osso frontal
Volume maior se for infiltração circular SC
Olhos
Acnesia palpebral
4 a 7 mL no auriculo palpebral (SC)
10 mL nervo óptico (retrobulbar)
Infiltrativa nas pápebras (SC)
Cornual
Descorna – infiltrativa SC
Ruminantes
Intravenosa de Bier
Garrote
Punção da veia metacarpiana dorsal
Retira o sangue e injeta o anestésico
3/10 mL (caprinos),10/30 mL (bovinos)
Peridurais
5 a 8 mL lidocaína 2%
3 a 6 mL em pequenos ruminantes
0,12 mL/Kg (dose total) 
Alfa agonistas
Opióides
Dissociativos
Equinos
Perineurais
Supraorbitário
Pálpebra superior e testa e seio frontal
Infraorbitário
Lábio superior, seios nasais e focinho, exceto dentes
Mentoniano
Lábio inferior e incisivos inferiores
DigitaisPalmar e plantar
Pulso arterial na quartela
Pontos altos e baixos, abaxial sezamóide
Supraorbitário/
infraorbitário
Mentoniano
Membros equinos
Equinos
Perineurais
Abaxial do sesamóide
3 mL por ponto
Bloqueio alto palmar/plantar
3 mL entre suspensor e flexor digital profundo e entre as bases dos 2º e 4º metarcapianos 
Bloqueio baixo palmar/plantar
3 mL entre suspensor e 2º e 4º metarcapianos e suas extremidades 
Intra-articulares
Pouco utilizada para diagnóstico e sim para tratamento e medicina esportiva
Digital palmar e plantar
Intra-articulares
distais
SUINOS
Bier
3 a 5 mL lidocaína 2%
Peridural
lombossacral
4 a 10 mL/100 Kg
6 a 15 mL/200Kg
8 a 20 mL/300 Kg

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