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MAT 2453 - P3 Ca´lculo Diferencial e Integral para Engenharia I 23.06.2009 Resoluc¸a˜o da Questa˜o 1 Sejam B o comprimento da base maior do trape´zio, b o da base menor, x o dos lados, A = 10 a a´rea e θ o aˆngulo da base (θ = pi/4 para provas tipo “A” e θ = pi/3 para provas tipo “B”). Tem-se A = bx sin θ + x2 sin θ cos θ, donde b = A x sin θ − x cos θ. O per´ımetro P do trape´zio e´ dado por P = B + b + 2x = 2b + 2x cos θ + 2x = 2A x sin θ + 2x. Assim, tomando-se P : R∗+ → R dada por x 7→ 2A x sin θ + 2x, o problema se reduz a encontrar, caso exista, o(s) ponto(s) de mı´nimo de P . Ora, P e´ duas vezes deriva´vel, sendo P ′ : R∗+ → R e P ′′ : R∗+ → R dadas, respectivamente, por x 7→ − 2A sin θ 1 x2 + 2 e x 7→ 4A sin θ 1 x3 . Como P ′′ e´ estritamente positiva, segue-se como corola´rio do Teorema do Valor Me´dio (TVM) que P ′ e´ estritamente crescente. Assim, como P ′ se anula apenas em x0 = √ A sin θ , conclui-se que P ′ < 0 em (0, x0) e P ′ > 0 em (x0,+∞), donde, novamente como corola´rio do TVM, P e´ estritamente decrescente em (0, x0] e estritamente crescente em [x0,+∞). Conclui-se, enta˜o, que x0 = √ A sin θ (i.e. x0 = √ 10 √ 2 para provas tipo “A” e x0 = √ 20√ 3 para provas tipo “B”) e´ o u´nico ponto de mı´nimo de P - que corresponde, portanto, ao lado do trape´zio que tem per´ımetro mı´nimo. 1 -A- 1) Calcule as seguintes integrais: (1,5) a) ∫ dx (x+ 1) √ x+ 5 = ∫ 2udu (u2 − 4)u = ∫ 2du (u− 2)(u+ 2) = ∫ [ A u− 2 + B u+ 2 ] du = (∗) ↓ u = √ x+ 5 x = u2 − 5 x+ 1 = u2 − 4 dx = 2udu 2 (u− 2)(u+ 2) = A u− 2 + B u+ 2 = (A+B)u+ 2A− 2B (u− 2)(u+ 2){ A+B = 0 2A− 2B = 2 ⇒ { A = 1/2 B = −1/2 (∗) = ∫ [ 1/2 u− 2 + −1/2 u+ 2 ] du = 1 2 ln |u− 2| − 1 2 ln |u+ 2|+ k = = 1 2 ln ∣∣∣√x+ 5− 2∣∣∣− 1 2 ln ∣∣∣√x+ 5 + 2∣∣∣+ k (1,5) b) ∫ x arctg ( √ x2 − 1) dx = x 2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 ∫ x√ x2 − 1 dx =↓ u = arctg ( √ x2 − 1) du = 1 x √ x2−1dx dv = x dx v = x 2 2 ↓ u = x2 − 1 du = 2x dx = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 ∫ 1 2 √ u du = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 √ u+ k = = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 √ x2 − 1 + k. -B- 1) Calcule as seguintes integrais indefinidas: (1,5) a) ∫ dx (x + 1) √ x + 10 = ∫ 2udu (u2 − 9)u = ∫ 2du (u− 3)(u + 3) = ∫ [ A u− 3 + B u + 3 ] du = (∗) ↓ u = √ x + 10 x = u2 − 10 x + 1 = u2 − 9 dx = 2udu 2 (u− 3)(u + 3) = A u− 3 + B u + 3 = (A + B)u + 3A− 3B (u− 3)(u + 3){ A + B = 0 3A− 3B = 2 ⇒ { A = 1/3 B = −1/3 (∗) = ∫ [ 1/3 u− 3 + −1/3 u + 3 ] du = 1 3 ln |u− 3| − 1 3 ln |u + 3|+ k = = 1 3 ln ∣∣∣√x + 10− 3∣∣∣− 1 3 ln ∣∣∣√x + 10 + 3∣∣∣+ k. (1,5) b) ∫ x arctg ( √ x2 − 1) dx = x 2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 ∫ x√ x2 − 1 dx =↓ u = arctg ( √ x2 − 1) du = 1 x √ x2−1dx dv = x dx v = x 2 2 ↓ u = x2 − 1 du = 2x dx = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 ∫ 1 2 √ u du = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 √ u + k = = x2 2 arctg ( √ x2 − 1)− 1 2 √ x2 − 1 + k. SOLUÇÃO DA QUESTÃO 3 TURMA A: Usando a regra de L’Hospital obtemos lim x→0 ∫ x3 0 e t3 dt∫ x2 0 e 2t2 dt = lim x→0 ex 9 3x2 e2x 4 2x = lim x→0 ex 9 e2x 4 · 3 2 · x = 1 · 3 2 · 0 = 0 TURMA B: Usando a regra de L’Hospital obtemos lim x→0+ ∫ x2 0 e 2t2 dt∫ x3 0 e t3 dt = lim x→0+ e2x 4 2x ex 9 3x2 = lim x→0+ e2x 4 ex 9 · 2 3 · 1 x = 1 · 2 3 ·+∞ = +∞ 1 SOLUÇÃO DA QUESTÃO 3 TURMA A: Usando a regra de L’Hospital obtemos lim x→0 ∫ x3 0 e t3 dt∫ x2 0 e 2t2 dt = lim x→0 ex 9 3x2 e2x 4 2x = lim x→0 ex 9 e2x 4 · 3 2 · x = 1 · 3 2 · 0 = 0 TURMA B: Usando a regra de L’Hospital obtemos lim x→0+ ∫ x2 0 e 2t2 dt∫ x3 0 e t3 dt = lim x→0+ e2x 4 2x ex 9 3x2 = lim x→0+ e2x 4 ex 9 · 2 3 · 1 x = 1 · 2 3 ·+∞ = +∞ 1 - ({(J)\):Lt\ 4-) (2,5 pontos) Calcule o volume do s6lido obtido pela rotação em torno do eixo Ox do conjunto R = {(x, Y) E JR2 IO ~ x ~ 2, O ~ Y ~ 1;',,2}. 5 - ({(J)\):Lt\ 4-) (2,5 pontos) Calcule o volume do s6lido obtido pela rotação em torno do eixo Ox do conjunto R = {(x, Y) E JR2 IO ~ x ~ 2, O ~ Y ~ 1;',,2}. 5 MAT 2453 - P3 Ca´lculo Diferencial e Integral para Engenharia I 23.06.2009 Resoluc¸a˜o da Questa˜o 1 Sejam B o comprimento da base maior do trape´zio, b o da base menor, x o dos lados, A = 10 a a´rea e θ o aˆngulo da base (θ = pi/4 para provas tipo “A” e θ = pi/3 para provas tipo “B”). Tem-se A = bx sin θ + x2 sin θ cos θ, donde b = A x sin θ − x cos θ. O per´ımetro P do trape´zio e´ dado por P = B + b + 2x = 2b + 2x cos θ + 2x = 2A x sin θ + 2x. Assim, tomando-se P : R∗+ → R dada por x 7→ 2A x sin θ + 2x, o problema se reduz a encontrar, caso exista, o(s) ponto(s) de mı´nimo de P . Ora, P e´ duas vezes deriva´vel, sendo P ′ : R∗+ → R e P ′′ : R∗+ → R dadas, respectivamente, por x 7→ − 2A sin θ 1 x2 + 2 e x 7→ 4A sin θ 1 x3 . Como P ′′ e´ estritamente positiva, segue-se como corola´rio do Teorema do Valor Me´dio (TVM) que P ′ e´ estritamente crescente. Assim, como P ′ se anula apenas em x0 = √ A sin θ , conclui-se que P ′ < 0 em (0, x0) e P ′ > 0 em (x0,+∞), donde, novamente como corola´rio do TVM, P e´ estritamente decrescente em (0, x0] e estritamente crescente em [x0,+∞). Conclui-se, enta˜o, que x0 = √ A sin θ (i.e. x0 = √ 10 √ 2 para provas tipo “A” e x0 = √ 20√ 3 para provas tipo “B”) e´ o u´nico ponto de mı´nimo de P - que corresponde, portanto, ao lado do trape´zio que tem per´ımetro mı´nimo. 1
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