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Cálculo Diferencial E integrais 1,2 e 3 (87)

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Gabarito da Prova de Recuperac¸a˜o
MAT-2453 - Tipo A
27 de Julho de 2011
A
Questa˜o 1. Seja
f(x) =


(x2 + x4)3x , se x < 0 ;
1 , se x ≥ 0 .
(a) (1,0) Verifique que f e´ cont´ınua no ponto x0 = 0 .
(b) (1,0) A func¸a˜o f e´ deriva´vel no ponto x0 = 0 ? Justifique sua resposta.
(a) Notemos que
lim
x→0+
f(x) = lim
x→0+
1 = 1 = f(0) ;
lim
x→0−
f(x) = lim
x→0−
(x2 + x4)3x = lim
x→0−
e3xln(x
2+x4) .
Seja g(x) = 3xln(x2 + x4) com x < 0. Enta˜o lim
x→0−
g(x) = lim
x→0−
ln(x2 + x4)
1
3x
. Como
lim
x→0−
ln(x2 + x4) = lim
u→0+
ln u = −∞
(
pois lim
x→0−
(x2 + x4) = 0 e x2 + x4 > 0 para x < 0
)
e
lim
x→0−
1
3x
= −∞ conclu´ımos que para calcular lim
x→0−
g(x) temos o caso
−∞
−∞
, e portanto podemos
usar a Regra de L’Hospital.
De lim
x→0−
(
ln(x2 + x4)
)
′
(
1
3x
)
′
= lim
x→0−
(2x+4x3)
x2+x4
−1
3x2
= lim
x→0−
−3x(2 + 4x2)
1 + x2
= 0 temos, por L’Hospital,
que lim
x→0−
g(x) = 0. Logo lim
x→0−
eg(x) = e0 = 1
(
pois a func¸a˜o exponencial e´ cont´ınua
)
. Portanto
lim
x→0−
f(x) = 1 = f(0) = lim
x→0+
f(x), e assim f e´ cont´ınua em x0 = 0.
(b) Iremos calcular lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
, ou seja lim
x→0−
e3xln(x
2+x4) − 1
x
.
Sejam h(x) = e3xln(x
2+x4) e l(x) = x, para x < 0. Como lim
x→0−
(
h(x)− 1
)
= lim
x→0−
(
f(x)− 1
)
=
f(0) − 1 = 0
(
pois f e´ cont´ınua em x0 = 0
)
e lim
x→0−
l(x) = 0, podemos usar a Regra de L’Hospital
para calcular lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
.
Note que
lim
x→0−
(h(x)− 1)′
l′(x)
= lim
x→0−
h′(x) = lim
x→0−
h(x)
(
3ln(x2 + x4) +
3x(2x+ 4x3)
x2 + x4
)
=
lim
x→0−
(
3h(x)ln(x2 + x4) + h(x)3(2+4x
2)
1+x2
)
= −∞
(
pois lim
x→0−
ln(x2+x4) = −∞(como justificado em (a)),
lim
x→0−
h(x) = lim
x→0−
f(x) = f(0) = 1 e lim
x→0−
3(2+4x2)
1+x2
= 6
)
. Usando a Regra de L’Hospital conclu´ımos
que
lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
= lim
x→0−
(h(x)− 1)′
l′(x)
= −∞.
Portanto f na˜o e´ deriva´vel em x0 = 0.
A
Questa˜o 2. Seja
f(x) = (x+ 6)e1/x
(a) (0,5) Determine os intervalos de crescimento e os de decrescimento de f .
(b) (0,5) Calcule os limites lim
x→+∞
f(x) , lim
x→−∞
f(x) , lim
x→0+
f(x) , lim
x→0−
f(x) .
(c) (1,0) Determine todos os valores de k ∈ IR para os quais a equac¸a˜o f(x) = k tem exatamente
duas soluc¸o˜es reais.
(a) Notemos que o domı´nio de f e´ IR \ {0} e que
f ′(x) = e1/x + (x+ 6)e1/x
(
−1
x2
)
= e1/x
(
x2 − x− 6
x2
)
.
Como a func¸a˜o exponencial e´ estritamente maior que 0 e x2 > 0 para x 6= 0 temos que o
sinal de f ′ coincide com o sinal de x2 − x− 6 = (x+ 2)(x− 3). Portanto temos que
f ′(x) > 0 para x < −2;
f ′(x) < 0 para −2 < x < 0;
f ′(x) < 0 para 0 < x < 3;
f ′(x) > 0 para x > 3.
Portanto, usando que f e´ cont´ınua, temos que
f e´ estritamente crescente em ]−∞,−2];
f e´ estritamente decrescente em [−2, 0 [;
f e´ estritamente decrescente em ] 0, 3];
f e´ estritamente crescente em [3,+∞[.
(b) lim
x→+∞
f(x) = +∞, pois lim
x→+∞
(x + 6) = +∞ e lim
x→+∞
e1/x = e0 = 1 visto que lim
x→+∞
1
x
= 0 e
exponencial e´ uma func¸a˜o cont´ınua;
lim
x→−∞
f(x) = −∞, pois lim
x→−∞
(x+6) = −∞ e lim
x→−∞
e1/x = e0 = 1 visto que lim
x→−∞
1
x
= 0 e exponencial
e´ uma func¸a˜o cont´ınua;
lim
x→0+
f(x) = +∞, pois lim
x→0+
(x+ 6) = 6 e lim
x→0+
e1/x = lim
u→+∞
eu = +∞ visto que lim
x→0+
1
x
= +∞;
lim
x→0−
f(x) = 0, pois lim
x→0−
(x+ 6) = 6 e lim
x→0−
e1/x = lim
u→−∞
eu = 0 visto que lim
x→0−
1
x
= −∞.
(c) A partir dos intervalos de crescimento e de decrescimento de f , utilizando os limites calculados
em (b) e sabendo que f e´ deriva´vel em todos os pontos de seu domı´nio(e portanto o seu gra´fico na˜o
apresenta “bicos”), podemos afirmar que o gra´fico de f e´ da seguinte forma:
A partir do gra´fico acima podemos observar que ao passarmos retas paralelas ao eixo Ox, como
mostra a figura abaixo,
temos que a reta y = k intercepta o gra´fico de f duas vezes se 0 < k < f(−2) = 4e−1/2 ou se
k > f(3) = 9e1/3. Portanto a equac¸a˜o f(x) = k tem exatamente duas ra´ızes reais se, e somente se
0 < k < 4e−1/2 ou se k > 9e1/3.
A
Questa˜o 3. Considere a func¸a˜o definida em IR dada por
F (x) =
∫ x2
4
x cos
(
t2 − 16
)
dt .
(a) (1,0) Calcule F ′(x) .
(b) (1,0) Determine o polinoˆmio de Taylor de ordem 2 de F em torno de x0 = 2 .
(a) Seja G(x) =
∫ x2
4
cos
(
t2 − 16
)
dt . Enta˜o F (x) = xG(x) , para x ∈ IR.
Defina a func¸a˜o A(u) =
∫ u
4
cos
(
t2− 16
)
dt, para u ∈ IR. Dessa forma, G(x) = A(x2) , para
x ∈ IR.
Como a func¸a˜o l(t) = cos
(
t2 − 16
)
e´ cont´ınua em IR temos que a func¸a˜o A e´ deriva´vel em
IR e A′(u) = cos
(
u2 − 16
)
, para todo u ∈ IR. Portanto G e´ deriva´vel em IR, e temos
F ′(x) = G(x) + xG ′(x) = A(x2) + xA′(x2)2x = A(x2) + 2x2 cos
(
x4 − 16
)
= 2x2 cos
(
x4 − 16
)
+
∫ x2
4
cos
(
t2 − 16
)
dt .
(b) De F ′(x) = A(x2) + 2x2 cos
(
x4 − 16
)
, temos que
F ′′(x) = A′(x2)2x+ 4x cos
(
x4 − 16
)
− 2x2sen
(
x4 − 16
)
4x3 ,
e portanto
F ′′(x) = 2x cos
(
x4 − 16
)
+ 4x cos
(
x4 − 16
)
− 8x5sen
(
x4 − 16
)
.
O polinoˆmio de Taylor pedido e´:
P (x) = F (2) + F ′(2)(x− 2) +
F ′′(2)
2
(x− 2)2 .
Utilizando as derivadas acima e que A(4) = 0 temos que F (2) = 2G(2) = 2A(4) = 0 ,
F ′(2) = A(4) + 8 cos(0) = 8 e F ′′(2) = 4 cos(0) + 8 cos(0)− 256 sen(0) = 12 . Logo
P (x) = 8(x− 2) + 6(x− 2)2 .
Questão 4. Caleule as seguint .es Integrais:
(a)(l,o) / ~dx
A
FQ,~
ctu.. = -L,
5x.
P~t
~ M~ (~(,:;x..)) T k
dL , ~rFa.J r
R... cl-v-:: e
lt)(.
ck
4x.
-'L tu:=; e
r(.~'? , L~'V
H/U! ~~J
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~
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4'1(. '-tx..
:: ('X..~~)
~ .~ + k.
4 16
+.Lr L-L ),Z;\ lt If,
3
3;),
Questão 5. U~ f .abncantc necessita c
A
fixado V 3
omprar caixas t
e metros de comp .
re angulares com tam pa
nmento.
que tenham Um 1
.
mu=
(a) (O5) S, e x representa 1a argura da caix
gasto na fabricação da caixa em funçã: :e s:~
construída, determine a quantidade de material
(b) (1,5) Para gastar a menor quantidad
devem medir a l~rgura e a altura?
J:S:i:sível d~
material na fabricação dessas caixas q t
/'.
quecwdadosamentesuaresposta. '
uan o
\,,)' i
~
l. c;\JAÃ ~ ~
~~
~
~[~ -
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-;
Üv ~c4~
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A\~") - :J..l3'X..
A.\
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JO I ~{
~ tM"~
;
Jt
-
-
Gabarito da Prova de Recuperac¸a˜o
MAT-2453 - Tipo B
27 de Julho de 2011
B
Questa˜o 1. Seja
f(x) =


(x2 + x4)2x , se x < 0 ;
1 , se x ≥ 0 .
(a) (1,0) Verifique que f e´ cont´ınua no ponto x0 = 0 .
(b) (1,0) A func¸a˜o f e´ deriva´vel no ponto x0 = 0 ? Justifique sua resposta.
(a) Notemos que
lim
x→0+
f(x) = lim
x→0+
1 = 1 = f(0) ;
lim
x→0−
f(x) = lim
x→0−
(x2 + x4)2x = lim
x→0−
e2xln(x
2+x4) .
Seja g(x) = 2xln(x2 + x4) com x < 0. Enta˜o lim
x→0−
g(x) = lim
x→0−
ln(x2 + x4)
1
2x
. Como
lim
x→0−
ln(x2 + x4) = lim
u→0+
ln u = −∞
(
pois lim
x→0−
(x2 + x4) = 0 e x2 + x4 > 0 para x < 0
)
e
lim
x→0−
1
2x
= −∞ conclu´ımosque para calcular lim
x→0−
g(x) temos o caso
−∞
−∞
, e portanto podemos
usar a Regra de L’Hospital.
De lim
x→0−
(
ln(x2 + x4)
)
′
(
1
2x
)
′
= lim
x→0−
(2x+4x3)
x2+x4
−1
2x2
= lim
x→0−
−2x(2 + 4x2)
1 + x2
= 0 temos, por L’Hospital,
que lim
x→0−
g(x) = 0. Logo lim
x→0−
eg(x) = e0 = 1
(
pois a func¸a˜o exponencial e´ cont´ınua
)
. Portanto
lim
x→0−
f(x) = 1 = f(0) = lim
x→0+
f(x), e assim f e´ cont´ınua em x0 = 0.
(b) Iremos calcular lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
, ou seja lim
x→0−
e2xln(x
2+x4) − 1
x
.
Sejam h(x) = e2xln(x
2+x4) e l(x) = x, para x < 0. Como lim
x→0−
(
h(x)− 1
)
= lim
x→0−
(
f(x)− 1
)
=
f(0) − 1 = 0
(
pois f e´ cont´ınua em x0 = 0
)
e lim
x→0−
l(x) = 0, podemos usar a Regra de L’Hospital
para calcular lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
.
Note que
lim
x→0−
(h(x)− 1)′
l′(x)
= lim
x→0−
h′(x) = lim
x→0−
h(x)
(
2ln(x2 + x4) +
2x(2x+ 4x3)
x2 + x4
)
=
lim
x→0−
(
2h(x)ln(x2 + x4) + h(x)2(2+4x
2)
1+x2
)
= −∞
(
pois lim
x→0−
ln(x2+x4) = −∞(como justificado em (a)),
lim
x→0−
h(x) = lim
x→0−
f(x) = f(0) = 1 e lim
x→0−
2(2+4x2)
1+x2
= 4
)
. Usando a Regra de L’Hospital conclu´ımos
que
lim
x→0−
f(x)− f(0)
x− 0
= lim
x→0−
(h(x)− 1)′
l′(x)
= −∞.
Portanto f na˜o e´ deriva´vel em x0 = 0.
B
Questa˜o 2. Seja
f(x) = (x+ 2)e1/x
(a) (0,5) Determine os intervalos de crescimento e os de decrescimento de f .
(b) (0,5) Calcule os limites lim
x→+∞
f(x) , lim
x→−∞
f(x) , lim
x→0+
f(x) , lim
x→0−
f(x) .
(c) (1,0) Determine todos os valores de k ∈ IR para os quais a equac¸a˜o f(x) = k tem exatamente
duas soluc¸o˜es reais.
(a) Notemos que o domı´nio de f e´ IR \ {0} e que
f ′(x) = e1/x + (x+ 2)e1/x
(
−1
x2
)
= e1/x
(
x2 − x− 2
x2
)
.
Como a func¸a˜o exponencial e´ estritamente maior que 0 e x2 > 0 para x 6= 0 temos que o
sinal de f ′ coincide com o sinal de x2 − x− 2 = (x+ 1)(x− 2). Portanto temos que
f ′(x) > 0 para x < −1;
f ′(x) < 0 para −1 < x < 0;
f ′(x) < 0 para 0 < x < 2;
f ′(x) > 0 para x > 2.
Portanto, usando que f e´ cont´ınua, temos que
f e´ estritamente crescente em ]−∞,−1];
f e´ estritamente decrescente em [−1, 0 [;
f e´ estritamente decrescente em ] 0, 2];
f e´ estritamente crescente em [2,+∞[.
(b) lim
x→+∞
f(x) = +∞, pois lim
x→+∞
(x + 2) = +∞ e lim
x→+∞
e1/x = e0 = 1 visto que lim
x→+∞
1
x
= 0 e
exponencial e´ uma func¸a˜o cont´ınua;
lim
x→−∞
f(x) = −∞, pois lim
x→−∞
(x+2) = −∞ e lim
x→−∞
e1/x = e0 = 1 visto que lim
x→−∞
1
x
= 0 e exponencial
e´ uma func¸a˜o cont´ınua;
lim
x→0+
f(x) = +∞, pois lim
x→0+
(x+ 2) = 2 e lim
x→0+
e1/x = lim
u→+∞
eu = +∞ visto que lim
x→0+
1
x
= +∞;
lim
x→0−
f(x) = 0, pois lim
x→0−
(x+ 2) = 2 e lim
x→0−
e1/x = lim
u→−∞
eu = 0 visto que lim
x→0−
1
x
= −∞.
(c)A partir dos intervalos de crescimento e de decrescimento de f , utilizando os limites calculados
em (b) e sabendo que f e´ deriva´vel em todos os pontos de seu domı´nio(e portanto o seu gra´fico na˜o
apresenta “bicos”), podemos afirmar que o gra´fico de f e´ da seguinte forma:
A partir do gra´fico acima podemos observar que ao passarmos retas paralelas ao eixo Ox, como
mostra a figura abaixo,
temos que a reta y = k intercepta o gra´fico de f duas vezes se 0 < k < f(−1) = e−1 ou se
k > f(2) = 4e1/2. Portanto a equac¸a˜o f(x) = k tem exatamente duas ra´ızes reais se, e somente se
0 < k < e−1 ou se k > 4e1/2.
B
Questa˜o 3. Considere a func¸a˜o definida em IR dada por
F (x) =
∫ x2
9
x cos
(
t2 − 81
)
dt .
(a) (1,0) Calcule F ′(x).
(b) (1,0) Determine o polinoˆmio de Taylor de ordem 2 de F em torno de x0 = 3 .
(a) Seja G(x) =
∫ x2
9
cos
(
t2 − 81
)
dt . Enta˜o F (x) = xG(x) , para x ∈ IR.
Defina a func¸a˜o A(u) =
∫ u
9
cos
(
t2− 81
)
dt, para u ∈ IR. Dessa forma, G(x) = A(x2) , para
x ∈ IR.
Como a func¸a˜o l(t) = cos
(
t2 − 81
)
e´ cont´ınua em IR temos que a func¸a˜o A e´ deriva´vel em
IR e A′(u) = cos
(
u2 − 81
)
, para todo u ∈ IR. Portanto G e´ deriva´vel em IR, e temos
F ′(x) = G(x) + xG ′(x) = A(x2) + xA′(x2)2x = A(x2) + 2x2 cos
(
x4 − 81
)
= 2x2 cos
(
x4 − 81
)
+
∫ x2
9
cos
(
t2 − 81
)
dt .
(b) De F ′(x) = A(x2) + 2x2 cos
(
x4 − 81
)
, temos que
F ′′(x) = A′(x2)2x+ 4x cos
(
x4 − 81
)
− 2x2sen
(
x4 − 81
)
4x3 ,
e portanto
F ′′(x) = 2x cos
(
x4 − 81
)
+ 4x cos
(
x4 − 81
)
− 8x5sen
(
x4 − 81
)
.
O polinoˆmio de Taylor pedido e´:
P (x) = F (3) + F ′(3)(x− 3) +
F ′′(3)
2
(x− 3)2 .
Utilizando as derivadas acima e que A(9) = 0 temos que F (3) = 3G(3) = 3A(9) = 0 ,
F ′(3) = A(9) + 18 cos(0) = 18 e F ′′(3) = 6 cos(0) + 12 cos(0)− 1944 sen(0) = 18 . Logo
P (x) = 18(x− 3) + 9(x− 3)2 .
B
Questa˜o 4. Calcule as seguintes integrais:
(a)(1,0)
∫ cos (ln(7x))
x
dx (b)(1,0)
∫
1
0
(x2 + 3x) e6x dx
Soluc¸a˜o:
(a) Fazendo u = ln(7x) iremos obter du =
1
7x
· 7dx =
1
x
dx. Portanto
∫ cos(ln(7x))
x
dx =
∫
cosu du = senu+ k = sen (ln(7x)) + k
(b) Usando o me´todo de integrac¸a˜o por partes com u = x2+3x e dv = e6xdx, teremos du = (2x+3)dx
e v =
e6x
6
. Logo,
∫
(x2 + 3x)e6xdx = (x2 + 3x)
e6x
6
−
∫
e6x
6
(2x+ 3) dx
= (x2 + 3x)
e6x
6
−
1
6
∫
(2x+ 3)e6xdx
Para a u´ltima integral, usamos novamente o me´todo de integrac¸a˜o por partes com u = 2x + 3 e
dv = e6xdx, obtendo
∫
(2x+ 3)e6xdx = (2x+ 3)
e6x
6
−
∫
e6x
6
· 2 dx = (2x+ 3)
e6x
6
−
1
3
·
e6x
6
+ k
Portanto,
∫
(x2 + 3x)e6xdx = (x2 + 3x)
e6x
6
−
1
6
[(2x+ 3)
e6x
6
−
1
18
e6x] =
9x2 + 24x− 4
54
e6x + k
e ∫
1
0
(x2 + 3x)e6xdx =
29e6 − 4
54
B
Questa˜o 5. Um fabricante necessita comprar caixas retangulares com tampa que tenham um volume
fixado V e 2 metros de comprimento.
(a) (0,5) Se x representa a largura da caixa a ser constru´ıda, determine a quantidade de material
gasto na fabricac¸a˜o da caixa em func¸a˜o de x.
(b) (1,5) Para gastar a menor quantidade poss´ıvel de material na fabricac¸a˜o dessas caixas, quanto
devem medir a largura e a altura? Justifique cuidadosamente sua resposta.
Soluc¸a˜o:
O volume da caixa e´ dado por V = 2xh, sendo h a altura da caixa. Portanto, h =
V
2x
para (x > 0).
Note que V e´ constante enquanto que x e h variam.
(a) A quantidade de material gasto e´ dada pela a´rea da superf´ıcie da caixa A(x) = 2(2x+xh+2h) =
4x+ 2(x+ 2)
V
2x
, ou seja,
A(x) = 4x+ V
2 + x
x
, x > 0
(b) Como A e´ deriva´vel para todo x > 0, os pontos cr´ıticos da func¸a˜o A sa˜o as soluc¸o˜es da equac¸a˜o
A′(x) = 0.
A′(x) = 4 + V
x− 2− x
x2
= 4−
2V
x2
e A′(x) = 0 ⇐⇒ 4x2 = 2V ⇐⇒ x2 = V
2
.
Como x > 0, temos x =
√
V
2
.
Tambe´m vemos que A′(x) < 0 para 0 < x <
√
V
2
e A′(x) > 0 para x >
√
V
2
. Portanto, A e´ decrescente
no intervalo ]0,
√
V
2
[, crestente no intervalo ]
√
V
2
,+∞[ e x0 =
√
V
2
e´ ponto de mı´nimo absoluto de A.
A largura da caixa que minimiza os gastos com material e´ x0 =
√
V
2
e a altura e´ h0 =
V
2x0
=
√
V
2
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	Titles
	(a)(l,o) / ~dx 
	FQ,~ 
	5x. 
	P~t 
	~ M~ (~(,:;x..)) T k 
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	( to) ~ o ,ryvJ hnLo 
	4-1(. 
	p CVL.c~ ~ ,ttit: ~ i ~"t. r-ct-R.. I LL-?~1.-Ç/'V\ VC"L/r-~v'~\.T.I.- (,(, í ve&. ~ _ 
	I. 
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	Questão 5. U~ f . 
	fixado V 
	. re angulares com tam 
	. mu= 
	(a) (O 5 
	S 
	gasto na fabricação da caixa em funçã: :e s:~ construída, determine a quantidade de material 
	devem medir a l~rgura e a altura? J:S:i:sível d~ material na fabricação dessas caixas q t 
	~[~ - 
	-- 
	-; 
	Lo r-- 1 
	'J == 
	( ~ 70 ) 
	?l~IT

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