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APS Fisiologia e a dor da propriocepção

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UNIVERSIDADE PAULISTA
FISIOLOGIA E A DOR DA PROPRIOCEPÇÃO
Biomedicina – Noite
Fernanda Cades
Giovanna Tedesco
Lidia Santos
Luciana Talita
03/Bi3P39
RESUMO
A Diabetes é uma doença que requer vários cuidados e acompanhamentos, pois seus cuidados são diversos. Por não terem o conhecimento adequado, muitos pacientes só assimilam a doença a sintomas mais comuns como cicatrização deficiente, sede excessiva, visão embaraçada e outros mais conhecidos, mas o que não sabem é que podem desenvolver um quadro clínico chamado Neuropatia Periférica – pé diabético, decorrentes do tipo Mellitus, que vai de uma simples dormência até uma dor agoniante e na sua forma mais agressiva, ulcera nos pés.
Hoje temos o avanço da tecnologia para detecção dos sintomas e prevenção do mesmo.
FISIOLOGIA E A DOR DA PROPRIOCEPÇÃO
Uma senhora de 67 anos de idade, obesa e diabética refere início de dor em queimação no hálux esquerdo, dois anos antes da avaliação. A dor estendeu-se em seguida, envolvendo os pés, dos dedos aos calcanhares, e foi associada com dormência, agulhadas e queimação adicional. O desconforto tornou-se mais intenso e constante ao longo do dia, alterando a qualidade do sono. Ao exame: tônus, força, reflexos e sensibilidade proprioceptiva e vibratória normais; somente a sensibilidade ao teste com uma agulha nos dedos e pé estava reduzida. 
INTRODUÇÃO
Pacientes com Diabetes Mellitus devem ter mais cuidados com sintomas e evolução da doença, principalmente se este for de idade avançada ou acima do peso, pois seu quadro pode evoluir com mais facilidade e seu tratamento ser menos eficiente, devido seu organismo ter mais dificuldade de combater a doença. Com essas divergências se faz necessário cuidados maiores para estes imunodeprimidos.
VIA DA DOR E PROPRIOCEPÇÃO
Episódios agudos de dor podem ser severos e associados à limitação funcional. O paciente queixa-se de dor em pontada, lancinante ou aguda. Parestesias ou distorção da sensação, como agulhadas, formigamento, dormência, frio ou queimação também podem ocorrer. A porção inferior das pernas pode ficar desproporcionalmente dolorosa ao tato leve (alodinia), com dor excruciante ao toque dos pelos. Por esse motivo, atividades diárias básicas e que cursam com contato dos membros inferiores com objetos, como sentar à mesa, podem se tornar de difícil realização e devem ser um dos itens questionados ao paciente na entrevista. O exame físico pode revelar ainda um pé frio, com pele seca e hiper-reatividade vasomotora à mudança de posição 
dos pés. A força e os reflexos encontram-se preservados.
Antes da avaliação
Queimação nos dedos dos pés
Queimação nos pés por inteiro e calcanhares
Dormência
Sensação de formigamento
Sensação de agulhadas
Ao agravamento pode levar a
Redução da capacidade de sentir dor ou alterações na temperatura, especialmente nos pés e dedos
Dor ao caminhar
Extrema sensibilidade ao toque mais leve - para algumas pessoas, até mesmo o peso de uma folha pode ser angustiante
Fraqueza muscular e dificuldade para caminhar
Problemas graves nos pés, como úlceras, infecções, deformidades e dores ósseas e articulares. Essa condição é chamada de pé diabético relacionado a neuropatia.
ESTRUTURAS AFETADAS
A ausência de sinais piramidais sugere lesão periférica. A alteração do exame com agulha sugere disfunção das fibras finas (fibras C e Aalfa) como responsáveis pelos sintomas, que, no caso da paciente (idosa e com obesidade), é decorrente de hiperglicemia ou intolerância à glicose. O diagnóstico não deve ser realizado na presença de apenas um sinal, sintoma ou teste anormal. Devem ser preenchidos pelo menos dois critérios entre sintomas, sinais, déficit de condução nervosa, testes de sensibilidade quantitativos ou de avaliação do sistema nervoso autonômico Podem envolver nervos motores ou sensitivos, ou ambos. Afeta as fibras mielinizadas podendo ser detectadas já em sua forma subclínica através da eletromiografia (estudo de atividade elétrica).
As manifestações clínicas ocorrem de maneira retrógada, dos pododáctilos para os pés. A dor pode ser mínima, e o paciente relatar que caminha sobre algodão, ou que sente o pisar no chão estranho. Pode haver dificuldade e limitação ao virar a página de um livro ou ao se discriminarem moedas. Ao exame físico, pode haver atrofia dos pequenos músculos dos pés, levando a fraqueza e incapacidade de caminhar nas pontas dos dedos e calcanhares. Os pododáctilos podem se tornar em martelo e os pés, equinos e quentes, por aumento de fluxo sanguíneo. As mãos também podem apresentar fraqueza.
RELACIONADO A DIABETES
Pode haver relação entre a diabetes da paciente e o quadro apresentado porque formigamento, perda de sensibilidade, dor, sensação de queimação ou agulhadas, dormência e fraqueza nas pernas e/oi pés são os principais sintomas dá neuropatia periférica, uma das complicações mais comuns nos pacientes com diabetes. O diabetes é uma doença que afeta os vasos sanguíneos. Nossos nervos, que podem ser entendidos como pequenos fios elétricos vão transmitir informações de calor, dor, frio ou pressão para o nosso cérebro, precisam receber sangue com oxigênio para funcionar bem. No caso do diabetes, existe uma diminuição do oxigênio que chega aos nervos através de pequenez vazia sanguíneos, e também ocorre a formação de um processo inflamatório, ambos levando ao mau funcionamento dos nervos e causando e causando a neuropatia diabética. 
PREVENÇÕES E TRATAMENTO 
Os tratamentos para pé diabético têm o objetivo de tratar a circulação, aliviar compressão e proteger as feridas, além de tratar as infecções. Algumas das áreas de maior risco de feridas são os dedos, os sulcos entre eles e as regiões medial e distal. Contudo, a melhor forma de tratar o pé diabético é preveni-lo.
Saúde dos pés:
Deve-se inspecionar os pés todos os dias. Infelizmente, muitas pessoas só percebem que estão doentes quando há o aparecimento de feridas. O uso de sabonetes de glicerina também é indicado para os cuidados com a pele, bem como o banho em água morna. É preciso manter a pele hidratada através de cremes e não se devem usar secadores, por exemplo, sob o risco de queimadura, até mesmo sem perceber.
As unhas devem receber atenção especial. Depois do banho é preciso secar corretamente ao redor delas. Elas devem ser cortadas a cada quatro semanas e, uma vez por semana, serem lixadas. O corte deve ser feito com cortador apropriado e os materiais devem ser limpos e esterilizados. Importante também é não cortar calos, nem usar lixas ou calicidas para removê-los: o ideal é procurar um médico.
O indicado é que as cutículas não sejam tiradas, nem os cantos das unhas cortados. Ao ir a pedicure é preciso escolher um profissional treinado, avisar que se é diabético e deixar claro como as unhas devem ser feitas. No caso de a unha estar amarelada ou esfarelada é recomendado procurar um podólogo, já que esses são sintomas de micose.
Sapatos para diabéticos:
Outros cuidados bastantes simples também concorrem para a saúde do pé das pessoas diabéticas. Um desses cuidados é usar os sapatos sempre com meias, além de escolher apenas calçados confortáveis e que não façam surgir bolhas. Também não se deve usar um sapato novo por longos períodos, além de não utilizar sapatos apertados.
Sapatos de salto exigem cuidados: o limite de altura deve ser três centímetros e o melhor é o salto mata borrão. Por outro lado, os saltos altos e os bicos finos devem ser abolidos. Existem alguns modelos de sapatos para diabéticos que já são fabricados com todos esses atributos, ideal para os pacientes que sofrem com a saúde dos pés. Além de tudo isso, o acompanhamento com um médico para checar a saúde dos pés regularmente faz a diferença na prevenção do pé diabético.
CONCLUSÃO
As pessoas com diabetes podem desenvolver problemas nos nervos, em qualquer momento, aumentando seu risco com a idade. Pessoas com sobrepeso também podem ter quadros comuns de neuropatias diabéticas, por terem problemas no controle de glicoseno sangue. As lesões dos nervos periféricos apresentam que e se não forem adequadamente tratadas, podem provocar prejuízos na qualidade de vida dos pacientes. 
O Sistema Nervoso Periférico é constituído pelos gânglios nervosos (aglomerados de corpos celulares de neurônios localizados fora do sistema nervoso central) e pelos nervos (feixes de fibras nervosas envoltas por uma capa de tecido conjuntivo). Neuropatia Periférica é um distúrbio funcional ou orgânico do sistema nervoso periférico, degeneração do nervo periférico que supre as extremidades, causando perda da sensação, fraqueza muscular e atrofia.
O tratamento pode proporcionar uma maior independência e capacidade de cuidar de si mesmo ensinando o paciente a fazer a inspeção com espelho em caso de perda da sensibilidade, por exemplo, assim como também pode ser o controle dos sintomas.
Os exercícios podem ser utilizados para aumentar a força e o controle muscular. O uso de bengalas, muletas, cadeiras de rodas, aparelhos ortopédicos e talas podem melhorar a mobilidade, a capacidade para utilizar uma extremidade afetada, ou impedir deformidades, mantendo também a circulação na área, a função, atividade e força do local afetado.

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