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Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos [Ano] Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 2 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos MATERIAL TEÓRICO Responsável pelo Conteúdo: Profa. Ms. Andressa Guimarães Rego Revisão Textual: Profa. Ms. Alessandra Fabiana Cavalcante Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 3 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Esta unidade preocupa-se com o estudo da empresa, nosso olhar estará sobre a estrutura de produção e custos de uma empresa. Esse tópico também é conhecido em microeconomia como Teoria da Firma. Assim, a Teoria da Firma é dividida em: teoria da produção que aborda as relações entre a quantidade produzida e os insumos utilizados, e a teoria dos custos que explica o comportamento dos custos da empresa conforme se altera a produção. Produção A produção é o processo pelo qual uma firma transforma os fatores de produção adquiridos em produtos ou serviços para a venda no mercado. Temos inúmeros recursos ou fatores de produção. Normalmente estes são agrupados em: capital, terra e trabalho. O capital representa os recursos físicos, isto é, as máquinas e equipamentos; a terra está englobando todos os recursos naturais, como por exemplo, o solo; e o trabalho representa a mão-de- obra utilizada. Recentemente, alguns autores também consideram a capacidade empreendedora de determinado país ou região como um recurso produtivo. Para simplificar a exposição dos conceitos, vamos supor os fatores de produção divididos apenas em capital1(K) e trabalho (L). O capital estaria relacionado a toda a instalação ou recursos físicos e o trabalho à quantidade de trabalhadores que a empresa possui. Esses recursos seriam homogêneos para as empresas, quer dizer que não existiriam diferenças entre as máquinas ou a capacidade dos trabalhadores. 1 O termo capital em economia na maioria das vezes não se refere a dinheiro. Normalmente este termo é aplicado à quantidade de máquinas e equipamentos que uma empresa possui. No entanto, no jargão do mercado, capital está relacionado a dinheiro e para fazer distinção utiliza- se o termo capital físico. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 4 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Função de Produção A função de produção da empresa é expressa por: A quantidade (Q) que a empresa produz é função, isto é, depende da quantidade de recursos, capital (K) e da mão-de-obra (L), que esta empresa utiliza. A tecnologia não é considerada diretamente como um fator de produção, mas é determinante para a forma com que os fatores de produção se combinam para produzir determinada quantidade de produtos. Empresas com a mesma quantidade de capital e trabalho e diferente tecnologia poderiam ter volumes de produção diferentes. Lembre-se de que a equação mostra a quantidade de produtos em função da quantidade dos recursos e não da qualidade destes recursos. Supomos que os recursos sejam homogêneos. Com relação à função de produção, podemos destacar dois tipos de eficiência que serão explicados ao longo desta unidade: - Eficiência técnica: dados os diferentes processos de produção, é aquela que produzirá uma mesma quantidade de produto, porém com menor quantidade de insumo; - Eficiência econômica: dados os diferentes processos de produção, é aquela que permite produzir uma mesma quantidade de produto, porém com o menor custo de produção. Os recursos produtivos também são divididos em fixos e variáveis. Os fatores de produção fixos são os que não se alteram quando a produção varia. Já os fatores de produção variáveis se alteram conforme a produção varia. Normalmente, na função de produção acima adotaremos K como fator de produção fixo e L como fator variável. LKfQ , equação 1 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 5 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Curto Prazo versus Longo Prazo A análise do comportamento da produção e dos custos será feita a curto e a longo prazo. O curto prazo é o período no qual existe pelo menos um fator de produção fixo, que conforme adotado acima será o K. O longo prazo é o período em que todos os fatores de produção são (podem ser) variáveis. No curto prazo a empresa altera apenas a quantidade de trabalhadores, mantendo o capital fixo. No longo prazo a empresa pode alterar a quantidade de capital e de trabalho. Produto Total, Médio e Marginal Como principais formas de medir a quantidade de bens produzidos por determinada quantidade de recursos, capital e trabalho, temos: o produto total, o produto médio e o produto marginal. O Produto Total (PT): é a quantidade total produzida, em determinado período de tempo. O Produto Médio (PMe) é a relação entre o nível do produto e a quantidade do fator de produção, em determinado período de tempo. O produto médio do trabalho (PMeL) mostra a quantidade de produtos por trabalhador. É calculado dividindo a quantidade produzida (PT) pelo número de trabalhadores. O produto médio do capital (PMeK) mostra a quantidade de produtos por capital. É calculado dividindo a quantidade produzida (PT) pelo número de máquinas. QPT equação 2 L Q PMeL equação 3 K Q PMeK equação 4 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 6 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos O Produto Marginal (PMg) ou Produtividade Marginal é a variação do produto, dada uma variação de uma unidade na quantidade de fator de produção, em determinado período de tempo. Da mesma forma que o produto médio temos o produto marginal do trabalho (PMgL) e o produto marginal do capital (PMgK). Portanto, o produto marginal calcula a variação no produto total à medida que se altera o número de trabalhadores ou o capital. Considere que uma empresa possui 10 unidades de capital e contrate trabalhadores, alterando a sua produção conforme a tabela abaixo: Tabela 1 Q K L 0 10 0 20 10 1 46 10 2 75 10 3 120 10 4 175 10 5 222 10 6 245 10 7 264 10 8 279 10 9 290 10 10 Observe que é uma análise de curto prazo, pois mantém um dos fatores de produção fixo, no caso o capital. Vamos calcular o produto médio e o produto marginal do trabalho? K Q PMgK equação 6 equação 5 L Q PMgL Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 7 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos De acordo com as equações 3 e 5 acima, calculamos os valores apresentados na tabela 2: Tabela 2 Q K L PMeL PMgL 0 10 0 - - 20 10 1 20 20 46 10 2 23 26 75 10 3 25 29 12010 4 30 45 175 10 5 35 55 222 10 6 37 47 245 10 7 35 23 264 10 8 33 19 279 10 9 31 15 290 10 10 29 11 À medida que aumenta o número de trabalhadores de 0 a 10, mantendo fixa a quantidade de capital, a quantidade produzida aumenta de 0 a 290. Agora observe os valores encontrados para o PMe e o PMg. O PMe calcula quanto em média cada trabalhador produz. Assim, quando não há nenhum trabalhador, a produção é zero. Com um trabalhador a produção é de 20 unidades, com dois trabalhadores a produção aumenta para 46 unidades, isto é, cada trabalhador produz em média 23 unidades e assim por diante. O PMe aumenta até certo ponto, atinge seu máximo em 37 unidades e a partir daí diminui. Com dez trabalhadores a produção é de 290 unidades o que significa que cada trabalhador produz em média 29 unidades. O PMg mede o quanto varia a produção, conforme se altera o número de trabalhadores. Com um trabalhador o PMg é 20, isto é, o acréscimo de um trabalhador aumentou a produção em 20 unidades. O PMg mostra a “contribuição” do último trabalhador para a produção. Com dois trabalhadores a produção aumentou para 46 unidades, isso mostra que o último trabalhador, no caso o segundo, contribuiu com 26 unidades para a produção. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 8 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos O PMg é máximo com cinco trabalhadores, o acréscimo do quinto trabalhador aumentou a produção em 55 unidades. Depois o PMg começa a cair, sendo que o décimo trabalhador contribui com apenas 11 unidades para a produção. Também podemos visualizar o PMe e PMg por meio do gráfico do produto total: O comportamento do PMe e do PMg, no curto prazo, ocorre conforme mostrado na tabela e no gráfico. Se observarmos a inclinação da curva do produto total no gráfico acima, conforme aumenta o número de trabalhadores você notará que inicialmente cresce a taxas crescentes, depois cresce a taxas decrescentes e pode até diminuir. Para o PMe total basta traçar uma reta da origem ao ponto na curva de produto total em que se deseja calcular e calcular a inclinação desta reta dividindo a Q pelo número de trabalhadores. O PMg é calculado pela inclinação da reta tangente no ponto. Figura 2 Figura 1 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 9 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes A Lei dos Rendimentos Decrescentes ou Lei dos Custos Crescentes é válida para o curto prazo e mostra que ao aumentar o fator variável (L), sendo dada a quantidade de um fator fixo, a PMg do fator variável cresce até certo ponto e, a partir daí, decresce, podendo até se tornar negativa. Tendo uma empresa a quantidade de máquinas fixas, ao acrescentar trabalhadores a produção aumenta a taxas crescentes (0 a 5 trabalhadores) o que poderia ser explicado pela própria divisão de tarefas e funções dentro da empresa que contribui para aumentar a produtividade. No entanto, como a quantidade de capital é fixa a produção pode até continuar aumentando, mas a taxas decrescentes (5 a 10 trabalhadores). No extremo, a contratação de mais trabalhadores faria a produção até diminuir. Vista a teoria da produção, tratamos agora da teoria dos custos que juntas formam a teoria da firma. Custos Os custos de uma empresa são divididos em: custo fixo e custo variável. O custo fixo (CF) é a parcela do custo da empresa que independe da quantidade produzida. O custo variável (CV) é parcela que varia com a produção, ou seja, depende da quantidade produzida. Expressamos o CV como um custo variável unitário (CVUNIT) multiplicado pela quantidade. O custo total (CT) da empresa é a soma do custo fixo com o custo variável. Simplificando a análise e pensando nos custos representados apenas por retas, temos o gráfico abaixo: CT = CF + CV equação 7 CT = CF + CVUNIT x Q Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 10 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Figura 3 A Receita Total (RT) da empresa é a multiplicação do preço pela quantidade produzida/vendida. A representação da RT com as retas dos custos mostra a quantidade que a empresa deve produzir/vender de acordo com o lucro desejado. O lucro (L) é a diferença entre a receita total e o custo total. Análise de Custo x Volume x Lucro O gráfico com as retas de custos e a receita mostra a quantidade que a empresa deve produzir para atingir o equilíbrio. A quantidade de equilíbrio (QE) é a quantidade em que a RT iguala o CT da empresa. Figura 4 RT = P x Q equação 8 L = RT – CT equação 9 L = P.Q - CF - CVUNIT.Q Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 11 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Se produzir/vender abaixo dessa quantidade, a reta do custo estará acima da reta da receita o que indica que a empresa tem prejuízo. Caso produza uma quantidade maior que a QE, a empresa estará com lucro. Como calcular a quantidade de equilíbrio? O termo (P - CVUNIT) é a chamada margem de contribuição unitária e mostra o quanto o preço supera o CVUNIT. Essa diferença será utilizada pela empresa para pagar o custo fixo. Exemplo: Uma empresa apresenta custo fixo igual a $ 2.000, o custo variável unitário é de $ 10 e o preço do seu produto no mercado é $ 20. Vamos calcular a quantidade de equilíbrio e elaborar o gráfico para esta empresa. Neste caso a margem de contribuição é de 10 por produto. Esta margem por produto é utilizada para pagar o custo fixo. Como o CF é de $ 2.000 são necessárias 200 unidades para que a receita total iguale o custo total da empresa. Antes de elaborar o gráfico, montaremos uma tabela com os valores de custo, receita e lucro da empresa, conforme a quantidade se altera de 0 a 400. RT = CT equação 9 P.Q = CF + CVUNIT.Q P.Q - CVUNIT.Q = CF Q.(P - CVUNIT) = CF QE = CF / (P - CVUNIT) 200 )1020( 000.2 )( E E UNIT E Q Q CVP CF Q Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 12 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Tabela 3 Q CF CV CT RT L 0 2000 0 2000 0 -2000 40 2000 400 2400 800 -1600 80 2000 800 2800 1600 -1200 120 2000 1200 3200 2400 -800 160 2000 1600 3600 3200 -400 200 2000 2000 4000 4000 0 240 2000 2400 4400 4800 400 280 2000 2800 4800 5600 800 320 2000 3200 5200 6400 1200 360 2000 3600 5600 7200 1600 400 2000 4000 6000 8000 2000 Com os dados da tabela, elaboramos o gráfico: Figura 5 A Análise Custo, Volume, Lucro faz uma análise muito simplista, pois supõe que os custos variam de forma constante. Só utilizamos retas! Para ter uma visão mais realista dos custos calculamos da mesma forma que fizemos com a produção, o custo médio e marginal. Campus VirtualCruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 13 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Custos Médios (CMe) O custo médio é o custo por unidade produzida e temos o custo fixo médio (CFMe) e o custo variável médio (CVMe). Assim, podemos calcular o Custo Total Médio (CTMe) como: Custo Marginal (CMg) O CMg é a variação no custo total pela variação da quantidade produzida. Representa o acréscimo no custo total devido à produção de uma unidade adicional. Deduzindo a equação 11: Como por definição o CF não se altera em decorrência da mudança na quantidade, o terceiro termo da equação 13 é igual a zero. Assim: equação 8 Q CF CFMe equação 9 Q CV CVMe Q CTMe CMeouCTMe equação 10 equação 11 Q CT CMg equação 12 Q CV Q CF CMg Q CVCF CMg Q CT CMg equação 13 Q CV CMg equação 14 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 14 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Na análise de curto prazo a empresa só altera a quantidade de trabalhadores (L), assim o custo variável é igual ao salário (w) multiplicado pelo número de trabalhadores (CV = w . L). Como se supõe o w é constante, o formato da curva de CMg é explicado pelo comportamento do PMgL que segue a Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes. Quando o PMgL é crescente o CMg é decrescente e quando o PMgL diminui o CMg é crescente. Então a curva de CMg tem o formato em “U”, diminuindo conforme aumenta a produtividade do trabalhador e aumenta à medida que a produtividade diminui. Assim, o formato da curva de CMg decorre da PMgL que é explicada pela Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes ou também conhecida como Lei dos Custos Crescentes. Formato das Curvas de Custos Médios O CFMe é decrescente, pois à medida que aumenta a quantidade, o CFMe diminui. Os custos médios decrescentes, a curto prazo, ocorrem quando a empresa opera com pouca mão-de-obra para grande quantidade de capital. Torna-se vantajoso para a empresa contratar mais trabalhadores e aumentar a produção, pois o custo médio cai. Conforme se aumenta o número de trabalhadores, ocorre uma saturação do capital e a contratação de mais trabalhadores não proporcionam o mesmo acréscimo na produção, elevando o custo médio. Q L wCMg Q Lw CMg . . . LPMgQ L 1. LPMg wCMg 1 . equação 15 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 15 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Figura 6 Como a curva de CTMe é a soma dos CVMe e CTMe, o formato em “U” do CTMe acompanha o formato em “U” do CVMe. E como o CFMe é decrescente conforme aumenta a quantidade o CTMe tende a igualar o CVMe, e a distância entre as curvas vai diminuindo. Não se esqueça: O formato em “U” das curvas CTMe e CVMe “a curto prazo” também se deve à lei dos rendimentos decrescentes, ou lei dos custos crescentes. Relação entre o Custo Médio e o Custo Marginal Vimos que o formato em “U” das curvas de CVMe e CTMe é explicado pela Lei dos Rendimentos Marginais Decrescentes. O CMg, isto é, o custo da última unidade produzida também está diretamente relacionado ao comportamento da produtividade marginal do trabalho. Ao contratar mais um trabalhador, por estar ainda no trecho em que a PMgL é decrescente, a produção aumenta com um aumento menos que proporcional no custo. Assim, o custo da última unidade (CMg) é menor que o custo das unidades anteriores (CMe) fazendo o novo CMe diminuir. No caso contrário, quando o custo da última unidade produzida for maior do que a média das unidades anteriores, o CMe aumenta. Portanto anote: Se o CMg for menor que o CMe: o custo médio diminui. Se o CMg for maior que o CMe: o custo médio aumenta. Por esta relação a curva de CMg obrigatoriamente cruza as curvas de CVMe e CTMe em seus pontos de mínimo. Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 16 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Custos a Longo Prazo No longo prazo não existem custos fixos, todos os custos são variáveis. O planejamento de longo prazo envolve os investimentos necessários para o “tamanho ideal” da empresa. Deve-se pensar qual seria a combinação ótima entre os fatores de produção. Qual é a quantidade de trabalhadores ideal para cada unidade de capital? Enquanto a empresa está operando a curto prazo, o empresário pensa qual seria o tamanho ideal da empresa ou sua escala de produção para que trabalhe em um ponto de escala mínima eficiente. O termo “economia de escala” está associado ao longo prazo e é definido por: Rendimentos crescentes de escala: ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção maior; Rendimentos decrescentes de escala: ocorre quando todos os fatores de produção crescem numa mesma proporção, e a produção cresce numa proporção menor; Rendimentos constantes de escala: se todos os fatores de produção crescerem na mesma proporção, a produção cresce na mesma proporção. Neste caso, a produtividade média dos fatores de produção é constante. Embora o formato das curvas de longo prazo seja em “U” como as curvas de curto prazo, a explicação está relacionada ao tamanho da empresa, ou seja, aos rendimentos de escala. Figura 7 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 17 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Anotações _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________________________ Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br 18 Unidade: Colocar o nome da unidade aqui Unidade: Ciências Econômicas e Administrativas Produção e Custos Referências MCGUIGAN, J. R.; MOYER, R. C.; HARRIS, F. H. B. Economia de Empresas: Aplicações, Estratégia e Táticas. 9. ed. São Paulo:: Thompson, 2006. MEGLIORINI, E. TAVARES, J. C. A importância das economias e deseconomias de escala na análise de custos para decisão. Cadernos de Pós-Graduação – administração, São Paulo, v. 4, n.1, p. 129-137, 2005. PINDYCK, R. S.; RUBINFELD, D. L. Microeconomia. 5. ed. SP: Pearson Education do Brasil, 2005. www.cruzeirodosul.edu.br Campus Liberdade Rua Galvão Bueno, 868 01506-000 São Paulo SP Brasil Tel: (55 11) 3385-3000 Campus Virtual Cruzeiro do Sul | www.cruzeirodovirtual.com.br
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