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CURSO ISOLADO DE PROCESSO DO TRABALHO TST 
TEORIA E QUESTÕES FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1
Queridos alunos, 
Para aqueles que não me conhecem, o meu nome é Déborah Paiva. Eu sou 
advogada, especialista em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho e 
professora de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, aqui no Ponto dos 
Concursos. 
Sou autora de cinco livros na área trabalhista com foco em concursos públicos. 
1º. ”Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho com 
Teoria e Questões – 2ª edição”; 
2º. “Direito do Trabalho e Processo do Trabalho – Questões 
comentadas FCC”; 
3º. “Exame de Ordem – 2ª Fase – Direito do Trabalho”, em co-
autoria com o Juiz do Trabalho José Carlos Lima da Motta; 
4º. “Provas comentadas ESAF – Direito do Trabalho e Processo do 
Trabalho”; 
5º “TST PARA CONCURSOS”. Volume I – Editora Gen-Método – 1ª 
edição. 
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TEORIA E QUESTÕES FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 2
Ministrei, aqui no Ponto, mais de 50 cursos de Direito do Trabalho e de 
Processo do Trabalho com foco nos concursos do Ministério Público da União 
(MPU), Auditor Fiscal do Trabalho (AFT) e dos Tribunais Regionais do Trabalho 
(TRT). 
Para aqueles que quiserem conhecer o meu trabalho, há no You Tube, 
disponível gratuitamente, aulas que gravei para os Programas Saber Direito e 
Apostila, ambos da TV Justiça. 
Este curso abrangerá o conteúdo programático de todos os cargos do 
Edital do TST. 
Não temos tempo a perder! O edital já foi publicado! 
Observem o cronograma e conteúdo programático do curso: 
Apresentação do curso: O curso será dividido em 10 aulas, incluindo a aula 
demonstrativa, de forma a abranger todo o conteúdo programático do Edital-
2012. 
 
Aula 01: Da Justiça do Trabalho: organização. Das Varas do Trabalho, dos 
Tribunais Regionais do Trabalho e do Tribunal Superior do Trabalho: jurisdição 
e competência. Dos serviços auxiliares da Justiça do Trabalho: das secretarias 
das Varas do Trabalho; dos distribuidores; dos oficiais de justiça e oficiais de 
justiça avaliadores. Do Ministério Público do Trabalho: organização. 
Aula 02: Competência e Jurisdição. Do processo judiciário do trabalho: 
princípios gerais do processo trabalhista (aplicação subsidiária do CPC). Dos 
atos, termos e prazos processuais. Da distribuição. Das custas e emolumentos. 
Das partes e procuradores; do jus postulandi; da substituição e representação 
processuais; da assistência judiciária; dos honorários de advogado. Das 
nulidades. 
Aula 03: Das exceções. Das audiências: de conciliação, de instrução e de 
julgamento; da notificação das partes; do arquivamento do processo; da 
revelia e confissão. Das provas. 
Aula 04: Dos dissídios individuais: da forma de reclamação e notificação; da 
reclamação escrita e verbal; da legitimidade para ajuizar. Do procedimento 
ordinário e sumaríssimo. 
Conteúdo programático: 
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Aula 05: Dos procedimentos especiais: inquérito para apuração de falta grave, 
ação rescisória, mandado de segurança, mandado de segurança coletivo. 
Aula 06: Da sentença e da coisa julgada; da liquidação da sentença: por 
cálculo, por artigos e por arbitramento. 
Aula 07: Dos dissídios coletivos: extensão, cumprimento e revisão da 
sentença normativa. 
Aula 08: Da execução: execução provisória; execução por prestações 
sucessivas; execução contra a Fazenda Pública; execução contra a massa 
falida. Da citação; do depósito da condenação e da nomeação de bens; do 
mandado e penhora; dos bens penhoráveis e impenhoráveis; da 
impenhorabilidade do bem de família (Lei nº 8.009/90 e alterações 
posteriores). Dos embargos à execução; da impugnação à sentença; dos 
embargos de terceiros. Da praça e leilão; da arrematação; da remição; das 
custas na execução. 
Aula 09: Dos recursos no processo do trabalho. 
Aula 10: Súmulas e Orientações Jurisprudenciais do TST. 
Vamos dar início a nossa aula de hoje! 
Aula 01: Direito Processual do Trabalho – Definição, princípios e fontes 
(enfoque nos princípios do processo civil aplicáveis ao processo do trabalho). 
Da Aplicação subsidiária do CPC. Organização e funcionamento da Justiça do 
Trabalho: órgãos, composição e funcionamento. Serviços auxiliares: 
secretarias das varas do trabalho e dos distribuidores. Do Ministério Público do 
Trabalho. 
1.1. Definição de Direito Processual do Trabalho: 
A meu ver, o melhor conceito de direito processual do trabalho é o do 
jurista Carlos Henrique Bezerra Leite, observem: 
 “Conceituamos o direito processual do trabalho como ramo da ciência 
jurídica, constituído por um sistema de princípios, normas e instituições 
próprias, que tem por objeto promover a pacificação justa dos conflitos 
decorrentes das relações jurídicas tuteladas pelo direito material do trabalho e 
regular o funcionamento dos órgãos que compõe a Justiça do Trabalho”. 
Para simplificar, elaborei o seguinte conceito de processo do trabalho: 
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O Processo do Trabalho é um ramo do direito público/subjetivo que tem 
por escopo disciplinar as atividades dos órgãos da Justiça do Trabalho para a 
solução dos conflitos individuais e coletivos de trabalho entre empregados e 
empregadores, entre Sindicatos, entre Sindicatos e empresas e, ainda, 
conflitos oriundos de lides decorrentes da competência ampliada da Justiça do 
Trabalho estabelecida no art. 114 CF/88. 
Vamos entender o conceito acima: 
Dica: O Processo do Trabalho é um ramo do direito público, sendo 
considerado direito subjetivo. 
 
¾ Por Direito Subjetivo entende-se a faculdade, ou seja, a “facultas 
agendi” que o sujeito de direito tem de invocar a norma ao seu 
favor. Como exemplo, podemos citar a relação jurídica em que o 
credor tem a faculdade de exigir do devedor o cumprimento da 
prestação, ou seja, o cumprimento do direito objetivo. 
¾ O Direito Objetivo é considerado uma “norma agendi”, porque são 
normas que disciplinam a ação do homem. Assim, o direito objetivo 
é qualificado como uma norma de ação ditada pelo poder público. 
A melhor forma de vocês entenderem a função do Processo do Trabalho 
é através de exemplos. Considero que o entendimento do direito processual do 
trabalho torna-se simplificado, quando ele é exemplificado. 
Exemplificando: Adalgisa, empregada doméstica, trabalha há um ano para 
Maria das Dores, sem nada receber. 
Ora, sabemos que o art. 7º da CF/88 e a Lei 5.859/72 asseguram aos 
empregados domésticos determinados direitos. Assim, a empregadora de 
Adalgisa está descumprindo a lei ao deixar de pagar a ela salários e os demais 
direitos legais. 
Para receber seus direitos, o que deverá a empregada fazer? 
A forma de Adalgisa garantir o recebimento de seus direitos será através 
da interposição de uma ação na Justiça do Trabalho (direito processual) 
pedindo ao juiz que lhe assegure o recebimento de seus direitos que estão 
sendo violados (direito material do trabalho) que estão sendo violados pela sua 
empregadora. 
O direito processual é, portanto o instrumento que está a serviço do 
direito material (direito do trabalho, por exemplo). 
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Quando o direito material for violado entra em cena o direito processual, 
uma vez que, no caso apresentado, Adalgisa não poderá fazer justiça com as 
própriasmãos (autotutela), porque constitui inclusive crime o exercício 
arbitrário das próprias razões. 
Adalgisa deverá ingressar com uma ação pedindo ao Estado-juiz que 
resolva o conflito de interesses entre ela e Maria das Dores (jurisdição). 
O conceito e as características da Jurisdição serão visto mais adiante!Por 
ora quero que vocês observem os conceitos de direito material e direito 
processual dos seguintes juristas: Ada Pelegrini Grinover, Cândido Rangel 
Dinamarco e Antônio Carlos Cintra. 
“Chama-se direito processual o complexo de normas e princípios que 
regem tal método de trabalho, ou seja, o exercício conjugado da jurisdição 
pelo Estado-juiz, da Ação pelo demandante e da defesa pelo demandado.” 
 
⇒ Demandante é o autor da ação (Adalgisa). Também denominada de 
reclamante no processo do trabalho. 
⇒ Demandado é o réu (Maria das Dores). Denominada reclamada no 
processo do trabalho. 
1.2. Princípios: Os Princípios são formas de integração da norma jurídica, isto 
porque eles atuam como fonte de integração das normas jurídicas objetivando 
suprir as lacunas existentes, uma vez que o juiz não poderá eximir-se de 
sentenciar alegando omissões ou lacunas nas normas jurídicas. 
¾ Para o jurista Norberto Bobbio os princípios são normas, observem: 
 
“normas fundamentais ou generalíssimas do sistema, as normas mais 
gerais. A palavra princípios leva a engano, tanto que é velha questão 
entre os juristas se os princípios gerais são normas. Para mim não há 
dúvida: os princípios gerais são normas como todas as outras. Para 
sustentar que os princípios gerais são normas os argumentos são dois, 
e ambos válidos: antes de mais nada, se são normas aquelas das quais 
os princípios gerais são extraídos, através de um procedimento de 
generalização sucessiva, não se vê pó que não devam ser normas 
também eles: se abstraio da espécie animal obtenho sempre animais e 
não flores ou estrelas. Em segundo lugar, a função para a qual são 
extraídos e empregados é a mesma cumprida por todas as normas, isto 
é a função de regular um caso. E com que finalidade são extraídos em 
caso de lacuna? Para regular um comportamento não-regulamentado: 
mas então servem ao mesmo escopo a que servem as normas 
expressas. E por que não deveriam ser normas?” 
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Exemplificando: 
DICA: O art. 769 da CLT, muito abordado em provas de concursos, autoriza a 
aplicação subsidiária do Direito Processual Civil ao Direito Processual do 
Trabalho, como fonte subsidiária para suprir lacunas ou omissões, ressaltando 
que a aplicação somente será possível quando não colidir com os princípios e 
com as normas de Direito Processual do Trabalho. 
 Art. 769 da CLT Nos casos omissos, o direito processual 
comum será fonte subsidiária do direito processual do trabalho, 
exceto naquilo em que for incompatível com as normas deste Título. 
A seguir apresentarei a classificação dos princípios adotada por Carlos 
Henrique Bezerra Leite. 
A) Princípios Gerais do Processo: 
A.1. Princípios Informativos: 
⇒ Lógico, 
⇒ Jurídico 
⇒ Político 
⇒ Econômico 
A. 2. Princípios Fundamentais: 
⇒ Princípio do Devido Processo Legal 
⇒ Princípio do Contraditório 
⇒ Princípio do Juiz Natural 
⇒ Princípio da Inafastabilidade da Jurisdição 
⇒ Princípio da Ampla Defesa 
⇒ Princípio da Fundamentação das decisões 
No exemplo de Adalgisa e Maria das Dores, o juiz não poderia deixar 
de resolver o conflito de interesses que lhe foi submetido através da 
ação interposta por Adalgisa. Sendo assim, ele terá que proferir uma 
sentença (estudaremos nas próximas aulas), que é a decisão em 
relação ao conflito entre as partes. 
Caso a lei não regulamente o direito postulado por Adalgisa, o juiz 
mesmo assim deverá proferir decisão na causa (sentenciar), isto 
porque ele não poderá alegar lacuna na lei e eximir-se de proferir 
decisão na ação. Para tal, ele poderá utilizar-se das fontes de 
integração da norma jurídica, dentre elas os princípios de processo do 
trabalho. 
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B) Princípios Peculiares do Processo do Trabalho: 
⇒ Princípio do Dispositivo 
⇒ Princípio do Inquisitivo ou Inquisitório 
⇒ Princípio da Oralidade 
⇒ Princípio da Identidade física do juiz 
⇒ Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões Interlocutórias 
⇒ Princípio do “Jus Postulandi” das partes 
⇒ Princípio da conciliação 
⇒ Princípio da Concentração dos Atos Processuais 
⇒ Princípio da Imediatidade ou Imediação 
⇒ Princípio da Extrapetição 
Vamos então aos conceitos dos princípios! 
A) Princípios Gerais do Processo: 
A1) Princípios Informativos: 
¾ Lógico: Caracteriza-se pela seleção dos meios mais eficazes e rápidos 
para descobrir a verdade e evitar o erro. 
¾ Jurídico: è a garantia de igualdade de tratamento às partes e Justiça nas 
decisões. 
¾ Político: Caracteriza-se por objetivar a máxima garantia social com o 
mínimo de sacrifício à liberdade individual. 
¾ Econômico: Objetiva fazer com que as lides não sejam tão dispendiosas 
ou demoradas e em propiciar o acesso do hipossuficiente (parte mais 
fraca da relação jurídica) ao Poder judiciário através dos institutos da 
assistência judiciária e justiça gratuita. 
A2) Princípios Fundamentais: 
¾ PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL: É assegurado ao cidadão 
o direito de ser processado nos termos da lei, garantindo o contraditório, 
a ampla defesa e o julgamento imparcial. 
Art.5º LIV CRFB/88 “Ninguém será privado da liberdade ou de seus bens 
sem o devido processo legal'. 
¾ PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO: É um princípio fundamental que 
assegura às partes a garantia de serem ouvidas no processo sobre a 
manifestação da outra parte e expor argumentos contrários a seu favor. 
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Art.5º LV CRFB/88 “Aos litigantes em processo judicial ou administrativo, 
e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes.” 
¾ PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL: Todos têm direito de ser julgados por 
juiz independente e imparcial, como órgão legalmente criado e instalado 
antes do surgimento da lide. A própria Constituição Federal como forma 
de garantir o Princípio do juiz natural proíbe tribunal de exceção que são 
aqueles que são instituídos para o julgamento de determinadas pessoas 
ou crimes. 
Art.5º LIII CRFB/88 “Ninguém será processado nem sentenciado senão 
pela autoridade competente.” 
¾ PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE/INDECLINABILIDADE: Está 
expresso no art. 5º XXXV da CRFB/88 “A lei não excluirá da apreciação 
do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito”. A jurisdição não poderá 
ser transferida e nem delegada a outro órgão ou Poder. 
Art. 126 CPC “o juiz não se exime de sentenciar ou despachar 
alegando lacuna ou obscuridade da lei. No julgamento da lide caber-
lhe-á aplicar as normas legais, não as havendo, recorrerá á analogia, 
aos costumes e aos princípios gerais do direito.” 
¾ PRINCÍPIO DA AMPLA DEFESA: Assegura às partes envolvidas no 
processo a produção de provas de maneira ampla, desde que lícitas. Está 
expresso no art. 5º LV CRFB/88. 
¾ PRINCÍPIO DA FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES: Segundo este 
princípio, todas as decisões precisam ser fundamentadas sob pena de 
nulidade (art. 93 IX CRFB/88). 
B) Princípios Peculiares ao Processo do Trabalho: 
¾ Princípio do Dispositivo: Informa que nenhum juiz prestará a tutela 
jurisdicional senão quando a parte ou o interessado a requerer nos casos 
eformas legais. É também conhecido como Princípio da Inércia da 
Jurisdição, que está consagrado no art. 2º do CPC. 
 Art. 2º CPC Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão 
quando a parte ou o interessado a requerer nos casos e formas legais. 
¾ Princípio do Inquisitivo ou Inquisitório: O juiz tem a função de 
prestar a tutela jurisdicional, solucionando o conflito de interesses das 
partes que lhe é apresentado, tendo assim a função de impulsionar o 
processo na busca da solução do litígio. Vide art. 262 do CPC e 765 da 
CLT e 856 da CLT. 
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¾ Princípio da Oralidade: Caracteriza-se pela prática de atos processuais 
verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral, principalmente nas audiências, 
seja pelo Juiz ou pelas partes. 
Todos os exemplos dados no quadro acima serão estudados de forma 
aprofundada no momento próprio, por ora quero que vocês apenas guardem 
que eles são exemplos de atos praticados com através da manifestação verbal. 
¾ Princípio da Identidade física do juiz: Determina que o juiz que 
colheu as provas, ou seja, instrui o processo, deverá proferir a sentença. 
Tal princípio aplica-se ao processo Civil, porém ao Processo do trabalho 
este princípio não será aplicado, em face do que dispõe as Súmulas 136 
do TST e 222 do STF. 
Súmula 136 do TST Não se aplica às Varas do Trabalho o princípio da 
identidade física do juiz.
¾ Princípio da Irrecorribilidade Imediata das Decisões 
Interlocutórias: No Processo do Trabalho as decisões interlocutórias 
não serão recorríveis de imediato, conforme estabelece o art. 893 § 1º 
da CLT, que somente permite apreciação das mesmas no recurso da 
decisão definitiva, geralmente no recurso ordinário. Decisão 
Interlocutória é o ato pelo qual o juiz no curso do processo resolve 
questão incidente. 
Art. 893 da CLT Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: 
I - embargos; 
II - recurso ordinário; 
III- recurso de revista; 
IV- agravo. 
 Exemplos de manifestação deste Princípio: 
a) a leitura da reclamação trabalhista: (art. 847 da CLT); 
b) a defesa oral/20 minutos; 
c) as duas propostas de conciliação consubstanciadas nos artigos 
850 e 846 da CLT, que será a primeira proposta oferecida antes de 
receber a contestação e após a abertura da audiência e a segunda 
proposta oferecida após as razões finais de 10 minutos para cada 
parte. 
d) oitiva de testemunhas (art. 848§2º CLT) 
e) razões finais em 10 minutos (art. 850 CLT) 
f) protesto em audiência (art. 795 CLT) 
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§ 1º - Os incidentes do processo são resolvidos pelo próprio Juízo ou 
Tribunal, admitindo-se a apreciação do merecimento das decisões 
interlocutórias somente em recursos da decisão definitiva. 
A Súmula 214 do TST traz hipóteses de exceção ao princípio da 
irrecorribilidade das decisões interlocutórias, quando o TRT proferir decisão 
interlocutória contrária a alguma Súmula e OJ do TST a parte poderá recorrer 
desta decisão. 
Quando a decisão interlocutória for passível de recurso para o mesmo 
Tribunal a parte prejudicada poderá recorrer desta decisão e quando for 
acolhida exceção de incompetência territorial relativa (estudaremos na aula 
sobre exceção, contestação e reconvenção) com remessa do processo para 
outro TRT a parte poderá recorrer da decisão interlocutória. 
Neste sentido a Súmula 214 do TST! 
Súmula 214 do TST Na Justiça do Trabalho, nos termos do art. 893, § 1º, da 
CLT, as decisões interlocutórias não ensejam recurso imediato, salvo nas 
hipóteses de decisão: a) de Tribunal Regional do Trabalho contrária à Súmula 
ou Orientação Jurisprudencial do Tribunal Superior do Trabalho; b) suscetível 
de impugnação mediante recurso para o mesmo Tribunal; c) que acolhe 
exceção de incompetência territorial, com a remessa dos autos para Tribunal 
Regional distinto daquele a que se vincula o juízo excepcionado, consoante o 
disposto no art. 799, § 2º, da CLT. 
¾ Princípio do “Jus Postulandi” das partes: Empregados e 
empregadores poderão reclamar pessoalmente na Justiça do Trabalho e 
acompanhar as suas reclamações até o final. 
DICA: A recente Súmula 425 do TST é tema certo de cair em prova, 
observem as explicações abaixo: 
É oportuno frisar, que somente no âmbito da Justiça do trabalho eles 
poderão postular sem advogados (Varas de Trabalho/Tribunais Regionais do 
Trabalho). 
SÚMULA 425 do TST O Jus Postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da 
CLT, limita-se às Varas do Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não 
alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o mandado de segurança e os 
recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. 
¾ Princípio da conciliação: O art. 764 da CLT dispõe que todos os 
dissídios sejam coletivos ou individuais deverão estar submetidos à 
conciliação na Justiça do Trabalho. 
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 Art. 764 da CLT- Os dissídios individuais ou coletivos submetidos 
à apreciação da Justiça do Trabalho serão sempre sujeitos à 
conciliação. 
 § 1º - Para os efeitos deste artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho 
empregarão sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de 
uma solução conciliatória dos conflitos. 
 § 2º - Não havendo acordo, o juízo conciliatório converter-se-á 
obrigatoriamente em arbitral, proferindo decisão na forma prescrita 
neste Título. 
§ 3º - É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao 
processo, ainda mesmo depois de encerrado o juízo conciliatório. 
Em meu livro “Noções de Direito do Trabalho e Processo do Trabalho” 
pela Editora Ferreira, ao tratar deste princípio eu ressalto que as propostas de 
conciliação obrigatórias são duas no procedimento ordinário: antes do 
recebimento da contestação e após razões finais. 
Porém, é oportuno lembrá-los que as propostas são obrigatórias nestes 
dois momentos processuais, mas que a qualquer tempo, o juiz poderá tentar a 
conciliação sempre que possível. 
O Termo de Acordo que for lavrado valerá como decisão irrecorrível, 
somente podendo ser atacado por Ação Rescisória, sendo considerado um 
título executivo judicial. 
Para a Previdência Social quanto às contribuições que lhe são devidas em 
face do acordo celebrado, o que for lavrado não valerá como decisão 
irrecorrível. 
¾ Princípio da Concentração dos Atos Processuais: Este Princípio 
objetiva a que a tutela jurisdicional seja prestada, no menor tempo 
possível, concentrando-se os atos processuais em uma única audiência. 
A audiência será contínua, porém o art. 849 da CLT preceitua que caso 
não seja possível concluí-la no mesmo dia o juiz poderá designar nova 
data para prosseguimento. 
¾ Princípio da Imediatidade ou Imediação: Este princípio permite um 
contato direto do juiz com as partes, testemunhas, peritos e terceiros e 
com a própria lide objetivando formar o seu livre convencimento 
motivado determinado pelo Princípio da Persuasão Racional no que tange 
às provas. 
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¾ Princípio da Extrapetição: Em casos expressamente previstos em lei, 
o juiz poderá condenar o réu por pedidos não postulados expressamente 
pelo autor na petição inicial. 
Exemplificando: Como exemplo de aplicação deste princípio no âmbito 
laboral pode citar: a aplicação de juros e correção monetária (Súmula 211 do 
TST), a fixação de gozo de fériaspor sentença fixando pena diária de 5% do 
salário-mínimo (art.136 §2º da CLT), dentre outros. 
 
Súmula 211 do TST JUROS DE MORA E CORREÇÃO MONETÁRIA. 
INDEPENDÊNCIA DO PEDIDO INICIAL E DO TÍTULO EXECUTIVO JUDICIAL Os 
juros de mora e a correção monetária incluem-se na liquidação, ainda que 
omisso o pedido inicial ou a condenação. 
Ressalto que outros princípios serão tratados quando falarmos especificamente 
de recursos e de execução. 
 
1.3. Princípios do Processo Civil aplicáveis ao processo do trabalho: 
Os princípios importantes do processo civil aplicados ao processo do 
trabalho são: 
Princípio Inquisitivo ou do Impulso Oficial: Este princípio está 
consagrado no art. 262 do CPC. No processo do trabalho o art. 765 da 
CLT permite ao juiz determinar qualquer diligência necessária ao 
esclarecimento das causas, o que caracteriza o impulso oficial. 
Art. 262 do CPC O processo civil começa por iniciativa da parte, mas se 
desenvolve por impulso oficial. 
Princípio da Instrumentalidade: O processo não é um fim em si 
mesmo, mas um instrumento da Justiça. Assim, o processo deverá estar 
a serviço do direito material, sendo um instrumento para a realização 
deste. 
O princípio da instrumentalidade é também conhecido como princípio da 
finalidade, segundo o qual quando a lei prescrever determinada forma, sem 
cominar nulidade o juiz considerará válido o ato, se realizado de outro modo 
lhe alcançar a finalidade (artigos 154 e 244 do CPC). 
Princípio da Impugnação Especificada: Este princípio está presente 
no art. 302 do CPC estabelecendo que caberá ao réu manifestar-se sobre 
os fatos narrados na petição inicial, sob pena de serem considerados 
verdadeiros os fatos não impugnados. 
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¾ O ônus atribuído ao réu somente não ocorrerá: a) Quando não for 
admitida a confissão a respeito dos fatos não impugnados. b) Quando a 
petição inicial não estiver acompanhada do instrumento público que a lei 
considerar da substância do ato. c) Quando estiverem em contradição 
com a defesa considerada em seu conjunto. 
Princípio da Estabilidade da Lide: Segundo Carlos Henrique Bezerra 
Leite, este princípio informa que se o autor já propôs a sua demanda e 
deduziu os seus pedidos, e se o réu já foi citado para sobre eles se 
pronunciar, não poderá mais o autor modificar a sua pretensão sem a 
anuência do réu e, depois de ultrapassado o momento de defesa, nem 
mesmo com o consentimento de ambas as partes isto será possível. 
Princípio da Eventualidade: Este princípio está consagrado no art. 300 
do CPC competindo ao réu alegar na contestação toda a matéria de 
defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o 
pedido do autor e especificando as provas que pretende produzir. 
Princípio da Preclusão: O art. 245 do CPC estabelece que a nulidade 
dos atos deverá ser alegada na primeira oportunidade em que couber à 
parte falar nos autos, sob pena de preclusão. Este princípio encontra-se 
expresso no art. 795 da CLT. 
O parágrafo único do art. 245 traz exceções: A primeira é que a 
preclusão não será aplicada quando o juiz deva decretar de ofício a nulidade 
e a segunda exceção ocorrerá quando a parte provar legítimo impedimento 
para a prática do ato. 
Princípio da Economia processual: Consiste em obter da prestação 
jurisdicional o máximo de resultado com o mínimo de esforço, evitando-
se gastos desnecessários para os jurisdicionados. 
Princípio da Perpetuatio Jurisdictionis: Está previsto no art. 87 do 
CPC, segundo o qual a competência é fixada no momento em que a ação 
é proposta, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de 
direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem o órgão 
judiciário ou alterarem a competência em razão da matéria ou da 
hierarquia. 
Princípio do ônus da Prova: Previsto no art. 333 do CPC e no art. 818 
da CLT. 
Art. 818 da CLT- A prova das alegações incumbe à parte que as fizer. 
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Art. 333 do CPC – O ônus da prova incumbe: 
I- ao autor, quanto ao fato constitutivo do seu direito; 
II- ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou 
extintivo do direito do autor. 
Princípio da oralidade: Caracteriza-se pela prática de atos processuais 
verbais, ou seja, pelo uso da palavra oral, principalmente nas audiências, 
seja pelo Juiz ou pelas partes. 
Princípio da Lealdade Processual: Impõe aos litigantes uma conduta 
moral, ética e de respeito mútuo. Está consagrado nos artigos 16, 17 e 
18 do CPC. 
Não poderemos nos esquecer do princípio da congruência, segundo o qual o 
juiz deverá ao julgar a ação ficar adstrito ao que foi pedido pelo autor em sua 
petição inicial. 
1.4. Fontes: 
Fontes do Processo do Trabalho: A classificação adotada foi a do jurista 
Carlos Henrique Bezerra Leite. 
a) Fontes Materiais: A finalidade do processo é promover a realização do 
direito material, assim ele é instrumental, pois não é um fim em si mesmo. As 
fontes materiais emergem do direito do trabalho, são os fatos sociais, por 
exemplo. 
b) Fontes Formais: As fontes formais são a forma de exteriorização do direito 
processual do trabalho, ou seja, é a norma processual do trabalho positivada. 
Assim através das fontes formais é que o direito processual do trabalho atinge 
o status de direito positivo. 
Exemplos de manifestação deste Princípio: 
a) a leitura da reclamação trabalhista: (art. 847 da CLT); 
b) a defesa oral/20 minutos; 
c) as duas propostas de conciliação consubstanciadas nos artigos 
850 e 846 da CLT, que será a primeira proposta oferecida antes de 
receber a contestação e após a abertura da audiência e a segunda 
proposta oferecida após as razões finais de 10 minutos para cada 
parte. 
d) oitiva de testemunhas (art. 848 §2º CLT) 
e) razões finais em 10 minutos (art. 850 CLT) 
f) protesto em audiência (art. 795 CLT) 
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 B1)Formal Direta 
 (CLT, leis, CPC,costumes,decretos...) 
 
 Fonte Formal B2) Formal indireta 
 (doutrina e jurisprudência) 
 
 B3) Formal de Explicitação 
 (métodos integrativos) 
1.5. Aplicação Subsidiária do Código de Processo Civil: 
O art. 769 da CLT autoriza a aplicação subsidiária do Direito Processual 
Civil ao Direito Processual do Trabalho, como fonte subsidiária para suprir 
lacunas ou omissões, apenas ressalta tal artigo que a aplicação somente será 
possível quando não colidir com os princípios e com as normas de Direito 
Processual do Trabalho. 
Art. 769 da CLT Nos casos omissos, o direito processual comum será 
fonte subsidiária do direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for 
incompatível com as normas deste Título. 
DICA: Em relação à aplicação subsidiária do Código de Processo Civil as 
bancas cobram muito dois artigos que estudaremos de forma mais 
aprofundada na aula de execução: o art. 889 e o art. 882 da CLT. 
É importante já mencionar que em relação ao processo de execução a lei 
dos executivos fiscais será utilizada como fonte subsidiária conforme 
estabelece o art. 889 da CLT. E, também que o art. 882 da CLT determina a 
prevalência do CPC em relação à ordem de nomeação de bens à penhora. 
Art. 889 da CLT - Aos trâmites e incidentes do processo da execução 
são aplicáveis, naquilo em quenão contravierem ao presente Título, os 
preceitos que regem o processo dos executivos fiscais para a cobrança judicial 
da dívida ativa da Fazenda Pública Federal. 
Art. 882 da CLT O executado que não pagar a importância reclamada 
poderá garantir a execução mediante depósito da mesma, atualizada e 
acrescida das despesas processuais, ou nomeando bens à penhora, observada 
a ordem preferencial estabelecida no art. 655 do Código de Processo Civil. 
1.6. Organização e funcionamento da Justiça do Trabalho: 
De acordo com o art. 111 da CRF/88 são órgãos da Justiça do Trabalho o 
TST, os TRTS e os Juízes do Trabalho. 
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Art. 111 da CRFB/88 Os Órgãos da Justiça do trabalho são: 
I-Tribunal Superior do Trabalho; 
II- Tribunal regional do Trabalho; 
III- Juízes do Trabalho. 
Varas de Trabalho (1º grau) 
 (Juízes do Trabalho) 
DICA: É importante saber o teor dos dois artigos, porque a banca CESPE, 
embora não seja a banca do TST, ora aborda o art. 111 da CF/88 e ora aborda 
o 644 da CLT, como vocês poderão observar! 
(Analista Judiciário- Área Judiciária – Execução de 
Mandados/TRT – 5ª Região/2008) De acordo com a CF, são 
órgãos da Justiça do Trabalho o TST, os TRTs e as juntas de 
conciliação e Julgamento. 
ERRADA. O erro da questão é que as Juntas de conciliação e 
Julgamento não são órgãos da Justiça do Trabalho desde o advento 
da Emenda Constitucional 24/99. 
Peço a atenção de vocês para o início da assertiva. Reparem que a 
banca utilizou a expressão “de acordo com a CF...” 
Uma das características da banca CESPE é posicionar o dispositivo 
legal que menciona o instituto. Fiquem atentos! 
TST 
(3º grau) 
 
TRT (2º grau) 
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Das Varas do Trabalho: 
⇒ É o primeiro grau de jurisdição. 
⇒ A Jurisdição das Varas de Trabalho será exercida por um juiz singular. 
⇒ Nas comarcas não abrangidas por jurisdição trabalhista, ou seja, nas 
quais não haja Vara de Trabalho, aos juízes de direito será atribuída à 
jurisdição trabalhista, com recurso para o respectivo TRT. 
⇒ Compete às Varas de Trabalho: 
a) conciliar e julgar: 
I- os dissídios em que se pretenda o reconhecimento da estabilidade de 
empregado; 
II- os dissídios concernentes à remuneração, férias e indenização por 
motivo de rescisão do contrato individual do trabalho; 
III- os dissídios resultantes de contratos de empreitada em que o 
empreiteiro seja operário ou artífice; 
IV- os demais dissídios concernentes ao contrato individual de trabalho. 
V- as ações entre trabalhadores portuários e os operadores portuários ou 
o órgão gestor de mão-de-obra OGMO decorrentes das relações de 
trabalho. 
b) processar e julgar os inquéritos para apuração de falta grave; 
c) julgar os embargos opostos ás suas próprias decisões; 
d) impor multas e demais penalidades relativas aos atos de sua 
competência. 
Dos Tribunais Regionais do Trabalho (TRT): 
⇒ São órgãos de segundo grau de jurisdição. 
⇒ Compõem-se de, no mínimo, 07 juízes (art.115, CRFB/88). 
⇒ Nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros com 
mais de 30 e menos de 65 anos, sendo a escolha mediante lista 
sêxtupla das respectivas classes, que serão encaminhadas ao 
Tribunal que elaborará lista tríplice e encaminhará ao Presidente da 
República que em 20 dias escolherá um de seus integrantes para 
nomeação. 
⇒ 1/5 dentre advogados com mais de dez anos de efetiva atividade 
profissional e membros do ministério Público do Trabalho com mais 
de dez anos de efetivo exercício. 
⇒ Os demais mediante promoção de juízes do trabalho por 
antiguidade e merecimento, alternadamente. 
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Do Tribunal Superior do Trabalho (TST): 
⇒ É Órgão de terceiro grau de jurisdição. 
⇒ Compõem-se de 27 Ministros, brasileiros com mais de 35 anos e menos 
de 65 anos, nomeados pelo Presidente da República após aprovação do 
Senado Federal por maioria absoluta. 
⇒ 1/5 serão escolhidos dentre advogados com mais de 10 anos de efetiva 
atividade profissional e membros do Ministério Público do Trabalho com 
mais de 10 anos de efetivo exercício. 
⇒ Os advogados devem ter notório saber jurídico e reputação ilibada. 
⇒ A indicação será feita por lista sêxtupla elaborada pelos órgãos de 
representação das respectivas classes, que a enviam para o tribunal que 
formará uma lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo que terá o 
prazo de 20 dias para escolher um dos indicados para nomeação. 
⇒ Os demais serão escolhidos dentre juízes dos Tribunais Regionais do 
Trabalho, oriundos da magistratura da carreira indicados pelo próprio 
TST. 
DICA: As frases abaixo são verdadeiras e são abordadas em provas de 
concursos. 
⇒ O serviço da Justiça do Trabalho é relevante e obrigatório, ninguém dele 
podendo eximir-se, salvo motivo justificado. 
⇒ Os órgãos da Justiça do Trabalho funcionarão perfeitamente coordenados, 
em regime de mútua colaboração, sob a orientação do Presidente do 
Tribunal Superior do Trabalho. 
⇒ A Emenda Constitucional nº 24 de 1999, que extinguiu a representação 
classista na Justiça do trabalho acabando com as Juntas de conciliação e 
julgamento. 
⇒ A Emenda 45/2004 prevê a criação de um Fundo de garantia das execuções 
trabalhistas, integrado pelas multas decorrentes de condenações 
trabalhistas e multas administrativas oriundas da fiscalização do trabalho. 
⇒ Prevê a criação de um Conselho Superior da Justiça do Trabalho e de uma 
Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do Trabalho 
que funcionarão junto do Tribunal Superior do Trabalho. 
⇒ A Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados do 
Trabalho funcionará junto ao TST e tem dentre outras funções a de 
regulamentar os cursos oficiais para o ingresso e promoção na carreira. 
⇒ O Conselho Superior da Justiça do Trabalho funcionará também junto ao 
TST e exercerá, na forma da lei, a supervisão administrativa, orçamentária, 
financeira e patrimonial da Justiça do Trabalho de 1º e 2º graus, como 
órgão central do sistema, cujas decisões terão efeito vinculante. 
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Dos serviços auxiliares da justiça do trabalho 
(artigos 710/721 da CLT)
¾ Secretaria da Vara: Cada vara de Trabalho terá uma secretaria sob a 
direção de funcionário que o Presidente designar. 
COMPETÊNCIAS DAS SECRETARIAS DAS VARAS DE TRABALHO: 
1) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos 
processos e outros papéis que lhe forem encaminhados; 
2) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais 
papéis; 
3)o registro das decisões; 
4) a informação, às partes interessadas e a seus procuradores, do andamento 
dos respectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; 
5) a abertura de vista dos processos às partes na própria secretaria; 
6) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos; 
7) o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do 
arquivamento da secretaria; 
8)a realização da penhora e demais diligências processuais; 
9) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo 
presidente da Vara para melhor execução dos serviços que lhe estão afetos. 
⇒ COMPETÊNCIAS DOS CHEFES DE SECRETARIA DAS VARAS DE TRALHO: 
1) superintender os trabalhosda Secretaria velando pela boa ordem dos 
serviços; 
2) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das 
autoridades superiores; 
3) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis 
que devem por ele serem despachados e assinados; 
4) abrir a correspondência oficial dirigida à Vara e ao seu presidente, a cuja 
deliberação será submetida; 
5) tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais; 
6) promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de 
execução, e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas 
autoridades superiores; 
7) secretariar as audiências das Varas lavrando-se as respectivas atas; 
8) subscrever as certidões e os termos processuais; 
9) dar aos litigantes a ciência das reclamações e demais atos processuais de 
que devam ter conhecimento, assinando as respectivas notificações; 
10)executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo Presidente da 
Vara. 
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¾ Distribuidores: Haverá um distribuidor nas comarcas onde 
existirem mais de uma Vara de trabalho. Os distribuidores serão 
designados pelo Presidente do Tribunal Regional, dentre os 
funcionários das Varas e do Tribunal Regional, existentes na 
mesma localidade, e ao mesmo Presidente diretamente 
subordinados. 
⇒ A competência dos Distribuidores, onde houver, será: 
1) a distribuição, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente a cada 
Junta, dos feitos que, para esse fim, lhe forem apresentados pelos 
interessados; (Varas de Trabalho). 
2) o fornecimento, aos interessados, do recibo correspondente a cada feito 
distribuído; 
3) a manutenção de 2 (dois) fichários dos feitos distribuídos,sendo um 
organizado pelos nomes dos reclamantes e o outro dos reclamados, ambos por 
ordem alfabética; 
4) o fornecimento a qualquer pessoa que o solicite, verbalmente ou por 
certidão, de informações sobre os feitos distribuídos; 
5) a baixa na distribuição dos feitos, quando isto lhe for determinado pelos 
Presidentes das Juntas, formando, com as fichas correspondentes, fichários à 
parte, cujos dados poderão ser consultados pelos interessados, mas não serão 
mencionados em certidões. (Leia-se Juiz do Trabalho - Presidente das Varas de 
Trabalho) 
¾ Secretaria do TRT: Cada Tribunal Regional tem 1 (uma) secretaria, sob 
a direção do funcionário designado para exercer a função de secretário, 
com a gratificação de função fixada em lei. 
⇒ Competem à secretaria dos Tribunais, além das atribuições 
estabelecidas para as secretarias das Varas,as seguintes: 
1) a conclusão dos processos ao Presidente e sua remessa, depois de 
despachados, aos respectivos relatores; 
2) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Tribunal, 
para consulta dos interessados. No regimento interno dos Tribunais Regionais 
serão estabelecidas as demais atribuições, o funcionamento e a ordem dos 
trabalhos de suas secretarias. 
¾ Do Oficial de Justiça: O art. 721 da CLT refere-se aos oficiais de justiça 
e aos oficiais de justiça avaliadores. 
A função destes auxiliares da justiça é realizar atos decorrentes da execução 
dos julgados das Varas do trabalho e dos Tribunais Regionais do Trabalho, que 
lhes forem cometidos pelos respectivos Presidentes. 
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⇒ É facultado aos Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho cometer 
a qualquer Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização 
dos atos de execução das decisões desses Tribunais. 
⇒ Na falta ou impedimento do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça 
Avaliador, Juiz poderá atribuir a realização do ato a qualquer 
serventuário. 
1.7. Do Ministério Público do Trabalho: Organização e competência 
Conceito de Ministério Público do Trabalho (MPT): “É o ramo do 
Ministério Público da União que atua processualmente nas causas de 
competência da Justiça do Trabalho” (Carlos Henrique Bezerra Leite). 
 O art. 128 da CF/88 divide o Ministério Público em dois segmentos: o 
Ministério Público da União e os Ministérios Públicos dos Estados. 
O Ministério Público da União (MPU) divide-se em 04 ramos: 
¾ Ministério Público Federal; 
¾ Ministério Público do Trabalho; 
¾ Ministério Público Militar; 
¾ Ministério Público do Distrito Federal e Territórios. 
Organização do MPT: 
São Órgãos do Ministério Público do Trabalho: 
⇒ Procurador-Geral do Trabalho; 
⇒ Colégio de Procuradores do Trabalho; 
⇒ Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho; 
⇒ Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho; 
⇒ Corregedoria do Ministério Público do Trabalho; 
⇒ Subprocuradores-Gerais do trabalho; 
⇒ Os Procuradores Regionais do Trabalho. 
⇒ Os Procuradores do Trabalho 
Competência: A competência do Ministério Público do Trabalho está 
regulamentada pela Lei Complementar 75/93, observem abaixo a transcrição 
do art. 83 da referida Lei. 
 Art. 83 da LC 75/93 Compete ao Ministério Público do Trabalho o 
exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do 
Trabalho: I - promover as ações que lhe sejam atribuídas pela 
Constituição Federal e pelas leis trabalhistas; 
 II - manifestar-se em qualquer fase do processo trabalhista, acolhendo 
solicitação do juiz ou por sua iniciativa, quando entender existente 
interesse público que justifique a intervenção; 
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 III - promover a ação civil pública no âmbito da Justiça do Trabalho, para 
defesa de interesses coletivos, quando desrespeitados os direitos 
sociais constitucionalmente garantidos; 
 IV - propor as ações cabíveis para declaração de nulidade de cláusula de 
contrato, acordo coletivo ou convenção coletiva que viole as liberdades 
individuais ou coletivas ou os direitos individuais indisponíveis dos 
trabalhadores; 
 V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses dos 
menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho; 
 VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando entender 
necessário, tanto nos processos em que for parte, como naqueles em 
que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos Enunciados 
da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do Trabalho; 
 VII - funcionar nas sessões dos Tribunais Trabalhistas, manifestando-se 
verbalmente sobre a matéria em debate, sempre que entender 
necessário, sendo-lhe assegurado o direito de vista dos processos em 
julgamento, podendo solicitar as requisições e diligências que julgar 
convenientes; 
 VIII - instaurar instância em caso de greve, quando a defesa da ordem 
jurídica ou o interesse público assim o exigir; 
 IX - promover ou participar da instrução e conciliação em dissídios 
decorrentes da paralisação de serviços de qualquer natureza, oficiando 
obrigatoriamente nos processos, manifestando sua concordância ou 
discordância, em eventuais acordos firmados antes da 
homologação,resguardado o direito de recorrer em caso de violação à 
lei e à Constituição Federal; 
 X - promover mandado de injunção, quando a competência for da Justiça 
do Trabalho; 
 XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios 
de competência da Justiça do Trabalho; 
 XII - requerer as diligências que julgar convenientes para o correto 
andamento dos processos e para a melhor solução das lides 
trabalhistas; 
 XIII - intervir obrigatoriamenteem todos os feitos nos segundo e 
terceiro graus de jurisdição da Justiça do Trabalho, quando a parte for 
pessoa jurídica de Direito Público, Estado estrangeiro ou organismo 
internacional. 
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1.8. Questões FCC e CESPE sem comentários: 
1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa – 2011) Mirto, juiz de direito, indignado 
com determinadas situações que estão ocorrendo na empresa Z, gostaria de 
instaurar reclamação plúrima trabalhista. Porém, há um princípio que impede 
que o magistrado instaure de ofício o processo trabalhista. Trata-se 
especificamente do princípio 
(A) da imparcialidade do juiz. 
(B) do devido processo legal. 
(C) do contraditório. 
(D) dispositivo. 
(E) inquisitório. 
2. (FCC- DPE-RS – 2011) Princípio dispositivo no Direito Processual Civil. 
Contrapõe-se ao princípio inquisitivo, de modo que ao julgador é vedada 
iniciativa na produção de provas e na investigação dos fatos da causa, sob 
pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo 
civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimento do caráter mítico e 
utópico da verdade real. 
3. (FCC- Técnico Judiciário – área administrativa – TRT 4ª Região – 
2011) Em determinada reclamação trabalhista, a empresa reclamada 
apresentou defesa em audiência. Após a apresentação da defesa, o advogado 
do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso o aditamento 
a) não será mais possível em atenção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis. 
b) não será mais possível em decorrência do princípio da estabilidade da lide. 
c) não será mais possível, obedecendo-se ao princípio da instrumentalidade. 
d) será possível se a parte reclamada for novamente intimada em obediência 
ao princípio do contraditório. 
e) será possível independentemente de nova intimação da parte reclamada, 
em obediência ao princípio da verdade real. 
4. (FCC – Técnico Judiciário – área administrativa- TRT 24ª Região – 
2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, os Juízos e 
Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão 
pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência 
necessária ao esclarecimento delas. Este dispositivo retrata especificamente o 
princípio 
(A) da instrumentalidade. 
(B) dispositivo. 
(C) da estabilidade da lide. 
(D) inquisitivo. 
(E) da perpetuatio jurisdictionis. 
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5. (FCC – Analista Judiciário - TRT 12ª Região – 2010) O princípio que 
dispõe que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente, exceto quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia, é especificamente o 
princípio 
a) da estabilidade da lide. 
b) da perpetuatio jurisdictiones. 
c) da inafastabilidade de jurisdição. 
d) do devido processo legal. 
e) do Juiz natural. 
6. (FCC- PGE-AM- 2010) A respeito do processo trabalhista: 
I. Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do 
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 
II. A Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não 
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para 
o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
III. É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, desde que 
antes de encerrado o juízo conciliatório. 
IV. Os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios 
de persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos. 
Está correto SOMENTE o que se afirma em 
(A) I e III. (B) II e III. (C) I, II e III. (D) I, II e IV. (E) II, III e IV. 
7. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17ª Região/2004) 
Denomina-se jus postulandi 
(A) o direito que tem a parte de ingressar em juízo pessoalmente. 
(B) o direito de postular junto aos órgãos da administração pública. 
(C) o benefício da assistência judiciária gratuita. 
(D) a obrigação de se fazer representar em juízo por advogado. 
(E) a capacidade da parte de estar em juízo 
8. Compete ao Ministério Público do Trabalho: 
I) atuar como árbitro nas ações de competência da justiça do trabalho, quando 
provocado pelas partes. 
II) propor as ações necessárias para a defesa de interesses de menores e dos 
índios; 
III) recorrer de qualquer decisão da justiça do trabalho, quando entender 
necessário; 
IV) manifestar-se verbalmente nas sessões dos Tribunais Regionais do 
Trabalho, podendo inclusive pretender o adiamento dos feitos e solicitar 
diligências que entender convenientes; 
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Assinale a resposta: 
a) todas as afirmativas estão corretas; 
b) apenas a alternativa I está incorreta; 
c) apenas a afirmativa III está incorreta; 
d) apenas as afirmativas I e II estão incorretas; 
e) as afirmativas I, III e IV estão incorretas. 
9. (FCC – Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 20ª Região – 
2011) O princípio, que determina que o reclamado deverá alegar na 
contestação, simultaneamente, as matérias relacionadas com as preliminares 
(art. 302 do CPC), bem como as matérias relacionadas ao mérito em razão da 
possibilidade das preliminares argüidas não serem acolhidas é especificamente 
o da 
a) extrapetição 
b) busca da verdade real 
c) eventualidade 
d) finalidade 
e) estabilidade da lide. 
10. (FCC – Técnico Judiciário – TRT 23ª Região – 2011) Sobre os 
Tribunais Regionais do Trabalho 
a) compõem-se de, no máximo, seis juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Senado Federal dentre brasileiros com 
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta anos. 
b) instalarão a justiça itinerante com a realização de audiências e demais 
funções com atividade jurisdicional, além dos limites territoriais da respectiva 
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
c) funcionarão apenas centralizadamente, sendo vedada a constituição de 
Câmaras Regionais com o fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à 
Justiça em todas as fases do processo de forma igualitária para assim não 
haver disparidades entre casos de regiões distintas. 
d) compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros 
com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos. 
e) compõem-se de, no máximo, seis juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de 
sessenta anos. 
----------------------------------------------------------------------------------- 
Gabarito: 
1. D 4. D 7. A 10. D 
2. Errada 5. B 8. A 
3. B 6. D 9. C 
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1.9. Questões FCC e CESPE comentadas: 
1. (FCC- Advogado - Nossa Caixa – 2011) Mirto, juiz de direito, indignado 
com determinadas situações que estão ocorrendo na empresa Z, gostaria de 
instaurar reclamação plúrima trabalhista. Porém, há um princípio que impede 
que o magistrado instaure de ofício o processo trabalhista. Trata-se 
especificamente do princípio 
(A) da imparcialidade do juiz. 
(B) do devido processo legal. 
(C) do contraditório. 
(D) dispositivo. 
(E) inquisitório. 
Comentários: O Princípio da Imparcialidade do Juiz significaque na justa 
composição do conflito de interesses entre as partes o juiz deverá ser imparcial 
em seu julgamento. A Constituição Federal para efetivar esta imparcialidade 
confere à magistratura (art. 95) garantias especiais. 
O Princípio do Devido Processo Legal (art. 5º, LIV da CF/88) garante que 
ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo 
legal. 
O Princípio do Contraditório (art. 5º, LV da CF/88) implica na 
bilateralidade de ação e do processo. Assim, quando uma parte apresenta uma 
prova, a outra parte poderá manifestar-se sobre a prova apresentada. 
O Princípio Dispositivo ou da Demanda é, também, chamado de princípio 
da inércia da jurisdição porque a parte interessada deverá provocar a tutela 
jurisdicional quando sentir-se lesada ou ameaçada em relação a algum direito. 
Assim, o juiz não poderá instaurar a ação de ofício, ou seja, ele deverá 
ser provocado pelas partes. 
Considero importante mencionar que este princípio está presente no 
processo civil, porque a FCC, nas últimas provas, como vocês poderão 
observar pelas questões aqui comentadas, abordou princípios do processo civil 
aplicáveis ao processo do trabalho. 
Art. 2º do CPC Nenhum juiz prestará a tutela jurisdicional senão quando a 
parte ou o interessado a requerer, nos casos e forma legais. 
A expressão “nemo iudex sine actore” também reflete o princípio do 
inquisitivo e significa dizer que sem autor não há jurisdição. 
2. (FCC- DPE-RS – 2011) Princípio dispositivo no Direito Processual Civil. 
Contrapõe-se ao princípio inquisitivo, de modo que ao julgador é vedada 
iniciativa na produção de provas e na investigação dos fatos da causa, sob 
pena de comprometimento da sua imparcialidade, buscando-se, no processo 
civil, apenas a verdade formal, com o reconhecimento do caráter mítico e 
utópico da verdade real. 
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Comentários: Considero importante trazer esta assertiva de uma prova de 
processo civil para Defensor Público, porque como já disse a FCC está 
abordando o processo civil dentro da prova de processo do trabalho. 
Nesta assertiva a FCC fala do Princípio do Inquisitivo. Os itens 
destacados estão errados, uma vez que este princípio busca a verdade real. E, 
o Juiz tem ampla liberdade na direção do processo, podendo determinar a 
produção de provas que considerar pertinentes para o julgamento da ação. 
Assim, a assertiva está errada. 
 
3. (FCC- Técnico Judiciário – área administrativa – TRT 4ª Região – 
2011) Em determinada reclamação trabalhista, a empresa reclamada 
apresentou defesa em audiência. Após a apresentação da defesa, o advogado 
do reclamante pretende aditar o seu pedido, neste caso o aditamento 
a) não será mais possível em atenção ao princípio da perpetuatio jurisdictionis. 
b) não será mais possível em decorrência do princípio da estabilidade da lide. 
c) não será mais possível, obedecendo-se ao princípio da instrumentalidade. 
d) será possível se a parte reclamada for novamente intimada em obediência 
ao princípio do contraditório. 
e) será possível independentemente de nova intimação da parte reclamada, 
em obediência ao princípio da verdade real. 
Comentários: Como já apresentado nos comentários da questão 01 desta 
aula, vejam o conceito do princípio da estabilidade da lide: 
Segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, este princípio informa que se o 
autor já propôs a sua demanda e deduziu os seus pedidos, e se o réu já 
foi citado para sobre eles se pronunciar, não poderá mais o autor 
modificar a sua pretensão sem a anuência do réu e, depois de 
ultrapassado o momento de defesa, nem mesmo com o consentimento 
de ambas as partes isto será possível. 
4. (FCC – Técnico Judiciário – área administrativa- TRT 24ª Região – 
2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, os Juízos e 
Tribunais do Trabalho terão ampla liberdade na direção do processo e velarão 
pelo andamento rápido das causas, podendo determinar qualquer diligência 
necessária ao esclarecimento delas. Este dispositivo retrata especificamente o 
princípio 
(A) da instrumentalidade. 
(B) dispositivo. 
(C) da estabilidade da lide. 
(D) inquisitivo. 
(E) da perpetuatio jurisdictionis. 
Comentários: Trata-se do princípio do inquisitivo consagrado no art. 262 do 
CPC e no art. 765 da CLT. 
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O processo civil começará por iniciativa das partes, mas se desenvolverá 
por impulso oficial. 
O art. 765 da CLT transcrito no enunciado desta questão estabelece 
ampla liberdade ao juiz na direção do processo. 
É bom lembrar que há outras hipóteses que consagram o Princípio do 
Inquisitivo no processo do trabalho. São elas: a execução promovida de ofício 
pelo juiz (art. 878 da CLT) e a “instauração de instância” pelo juiz presidente 
do Tribunal nos casos de greve (art. 856 da CLT). 
Quanto ao art. 856 da CLT, considero importante mencionar que para o 
jurista Carlos Henrique Bezerra Leite ele está incompatível com os parágrafos 
segundo e terceiro do art. 114 da CF/88. 
5. (FCC – Analista Judiciário - TRT 12ª Região – 2010) O princípio que 
dispõe que a competência é fixada no momento em que a ação é proposta, 
sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas 
posteriormente, exceto quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a 
competência em razão da matéria ou da hierarquia, é especificamente o 
princípio 
a) da estabilidade da lide. 
b) da perpetuatio jurisdictiones. 
c) da inafastabilidade de jurisdição. 
d) do devido processo legal. 
e) do Juiz natural. 
Comentários: O art. 87 do CPC estabelece que a competência será 
determinada no momento em que a ação for proposta, sendo irrelevantes as 
modificações de fato ou de direito supervenientes. Este artigo reflete o 
princípio da perpetuatio jurisdictiones. 
6. (FCC- PGE-AM- 2010) A respeito do processo trabalhista: 
I. Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à apreciação da Justiça do 
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação. 
II. A Lei criará varas da Justiça do Trabalho, podendo, nas comarcas não 
abrangidas por sua jurisdição, atribuí-la aos juízes de direito, com recurso para 
o respectivo Tribunal Regional do Trabalho. 
III. É lícito às partes celebrar acordo que ponha termo ao processo, desde que 
antes de encerrado o juízo conciliatório.
IV. Os juízes e Tribunais do Trabalho empregarão sempre os seus bons ofícios 
de persuasão no sentido de uma solução conciliatória dos conflitos. 
Está correto SOMENTE o que se afirma em 
(A) I e III. 
(B) II e III. 
(C) I, II e III. 
(D) I, II e IV. 
(E) II, III e IV. 
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Comentários: I-Correta (art. 764 da CLT). II- Correta (art. 112 da CF/88). 
III- Incorreta (art. 764, parágrafo terceiro da CLT). IV Correta (art. 764, 
parágrafo primeiro da CLT). 
7. (FCC/Analista executor de mandados- TRT 17ª Região/2004) 
Denomina-se jus postulandi 
(A) o direito que tem a parte de ingressar em juízo pessoalmente. 
(B) o direito de postular junto aos órgãos da administração pública. 
(C) o benefício da assistência judiciária gratuita. 
(D) a obrigação de se fazer representar em juízo por advogado. 
(E) a capacidade da parte de estar em juízo 
Comentários: Letra A (art. 791 da CLT). 
 
8. Compete ao Ministério Público do Trabalho: 
I) atuar como árbitro nas ações de competência da justiça do trabalho, quando 
provocado pelas partes. 
II) propor as ações necessárias para a defesa de interesses de menores e dos 
índios; 
III) recorrerde qualquer decisão da justiça do trabalho, quando entender 
necessário; 
IV) manifestar-se verbalmente nas sessões dos Tribunais Regionais do 
Trabalho, podendo inclusive pretender o adiamento dos feitos e solicitar 
diligências que entender convenientes; 
Assinale a resposta: 
a) todas as afirmativas estão corretas; 
b) apenas a alternativa I está incorreta; 
c) apenas a afirmativa III está incorreta; 
d) apenas as afirmativas I e II estão incorretas; 
e) as afirmativas I, III e IV estão incorretas. 
Comentários: I (certa), II( certa), III(correta). Por fim a assertiva IV está 
correta, sendo o gabarito a letra “a”. 
Art. 83 da LC 75/93 . Compete ao Ministério Público do Trabalho o 
exercício das seguintes atribuições junto aos órgãos da Justiça do 
Trabalho: 
 V - propor as ações necessárias à defesa dos direitos e interesses 
dos menores, incapazes e índios, decorrentes das relações de trabalho; 
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 VI - recorrer das decisões da Justiça do Trabalho, quando 
entender necessário, tanto nos processos em que for parte, como 
naqueles em que oficiar como fiscal da lei, bem como pedir revisão dos 
Enunciados da Súmula de Jurisprudência do Tribunal Superior do 
Trabalho; 
 XI - atuar como árbitro, se assim for solicitado pelas partes, nos dissídios 
de competência da Justiça do Trabalho 
9. (FCC – Analista Judiciário - Área Judiciária – TRT 20ª Região – 
2011) O princípio, que determina que o reclamado deverá alegar na 
contestação, simultaneamente, as matérias relacionadas com as preliminares 
(art. 302 do CPC), bem como as matérias relacionadas ao mérito em razão da 
possibilidade das preliminares argüidas não serem acolhidas é especificamente 
o da 
a) extrapetição 
b) busca da verdade real 
c) eventualidade 
d) finalidade 
e) estabilidade da lide. 
Comentários: Letra C. O Princípio da Eventualidade está consagrado no art. 
300 do CPC competindo ao réu alegar na contestação toda a matéria de 
defesa, expondo as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do 
autor e especificando as provas que pretende produzir. 
10. (FCC – Técnico Judiciário – TRT 23ª Região – 2011) Sobre os 
Tribunais Regionais do Trabalho 
a) compõem-se de, no máximo, seis juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Senado Federal dentre brasileiros com 
mais de trinta e cinco anos e menos de sessenta anos. 
b) instalarão a justiça itinerante com a realização de audiências e demais 
funções com atividade jurisdicional, além dos limites territoriais da respectiva 
jurisdição, servindo-se de equipamentos públicos e comunitários. 
c) funcionarão apenas centralizadamente, sendo vedada a constituição de 
Câmaras Regionais com o fim de assegurar o pleno acesso do jurisdicionado à 
Justiça em todas as fases do processo de forma igualitária para assim não 
haver disparidades entre casos de regiões distintas. 
d) compõem-se de, no mínimo, sete juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Presidente da República dentre brasileiros 
com mais de trinta anos e menos de sessenta e cinco anos. 
e) compõem-se de, no máximo, seis juízes, recrutados quando possível na 
respectiva região, e nomeados pelo Presidente do Tribunal Superior do 
Trabalho dentre brasileiros com mais de trinta e cinco anos e menos de 
sessenta anos. 
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Comentários: LETRA D. Os Tribunais Regionais do Trabalho compõem-se de 
no mínimo sete juízes (art.115, CRFB/88). 
----------------------------------------------------------------------------------- 
Gabarito: 
1. D 4. D 7. A 10. D 
2. Errada 5. B 8. A 
3. B 6. D 9. C 
A nossa primeira aula chegou ao final! 
Aguardo vocês para a próxima aula! 
Quaisquer dúvidas ou sugestões em relação ao curso, eu estarei à disposição 
de vocês no fórum do curso ou através do e-mail 
deborah@pontodosconcursos.com.br
Muita luz! Abraços, 
Deborah Paiva 
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