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Curso de Processo do Trabalho TST

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CURSO ISOLADO DE PROCESSO DO TRABALHO TST 
TEORIA E QUESTÕES FCC 
PROFESSORA: DEBORAH PAIVA 
 
Prof. Deborah Paiva www.pontodosconcursos.com.br 1
Queridos alunos, 
 
Já estamos na reta final de nosso curso! 
 
Peço desculpas pelo atraso na postagem desta aula. Irei antecipar a aula 07 
para que vocês estudem bastante no final de semana. 
 
Ao final da aula coloquei umas questões referentes ao procedimento 
sumaríssimo, que eventualmente poderão já ter sido resolvidas neste curso. 
 
Vamos ao nosso estudo de hoje! 
 
Aula 06: Da sentença e da coisa julgada; da liquidação da sentença: por 
cálculo, por artigos e por arbitramento. 
 
6.1. Da sentença e da coisa julgada: 
 
A sentença é o ato processual praticado pelo juiz, que extingue o 
processo com resolução do mérito (art. 267 do CPC) ou sem resolução do 
mérito (art. 269 do CPC). 
 
 O parágrafo 1º do art. 162 do CPC estabelece: sentença é o ato do juiz 
que implica algumas das situações previstas nos artigos 267 e 269 do CPC. 
 
 A CLT emprega o termo “decisão” em sentido amplo, podendo ser 
utilizada ora como sentença e ora como decisão interlocutória. 
 
Exemplificando: O art. 799, parágrafo segundo da CLT fala “Das 
decisões sobre exceção de suspeição e incompetência...” (que são decisões 
interlocutórias). 
 
 Quando a sentença extinguir o processo, sem resolução do mérito, nas 
hipóteses do artigo 267 do CPC, denomina-se sentença terminativa e, contra 
ela, a parte poderá ingressar com nova ação, postulando os mesmos pedidos, 
salvo nos casos estabelecidos no inciso V do art. 267 do CPC (perempção, 
litispendência ou coisa julgada). 
 
 Quando a sentença extinguir o processo, com a resolução do mérito ela 
será denominada de sentença definitiva. 
 
 Estudaremos as sentenças definitivas e terminativas, mais adiante. 
 
 O artigo 832 da CLT, em conjunto com o art. 458 do CPC, traz os 
requisitos necessários que uma sentença deverá ter que são basicamente: 
 
⇒ Relatório: (é um resumo de tudo o que acontece no processo) 
 
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⇒ Fundamentação: É a base intelectual da sentença, ou seja, a razão de 
decidir do juiz. (o juiz apresenta as razões de fato e de direito para 
fundamentar a sua decisão). 
 
⇒ Decisão, dispositivo ou decisum: (é a decisão, propriamente dita. 
Uma sentença sem dispositivo é nula). Também denominado de 
conclusão. Aqui, o juiz deverá observar o princípio da congruência. 
 
DICA: O Dispositivo poderá ser direto ou indireto. 
 
 O primeiro é aquele no qual o juiz exprime diretamente a 
conclusão da sentença (Ex: julgo procedente o pedido, condenando 
o réu a pagar ao reclamante as horas extraordinárias postuladas.) 
 
 O dispositivo indireto é aquele no qual o juiz reporta-se ao pedido 
descrito na petição inicial (Ex: julgo procedente a ação na forma do 
pedido do autor). 
Podemos considerar como requisitos da sentença: 
a) o nome das partes (relatório); 
b) o resumo do pedido e da defesa (relatório); 
c) a apreciação das provas (fundamentação); 
d) os fundamentos da decisão (fundamentação); 
e) a respectiva conclusão (decisão/dispositivo). 
Art. 832 da CLT - Da decisão deverão constar o nome das partes, o 
resumo do pedido e da defesa, a apreciação das provas, os 
fundamentos da decisão e a respectiva conclusão. 
§ 1º - Quando a decisão concluir pela procedência do pedido, 
determinará o prazo e as condições para o seu cumprimento. 
§ 2º - A decisão mencionará sempre as custas que devam ser pagas 
pela parte vencida. 
§ 3º - As decisões cognitivas ou homologatórias deverão sempre indicar 
a natureza jurídica das parcelas constantes da condenação ou do 
acordo homologado, inclusive o limite de responsabilidade de cada 
parte pelo recolhimento da contribuição previdenciária, se for o caso. 
 
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§ 4º A União será intimada das decisões homologatórias de acordos 
que contenham parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei no 
11.033, de 21 de dezembro de 2004, facultada a interposição de 
recurso relativo aos tributos que lhe forem devidos. 
§ 5º Intimada da sentença, a União poderá interpor recurso relativo à 
discriminação de que trata o § 3o deste artigo. 
§ 6º O acordo celebrado após o trânsito em julgado da sentença ou 
após a elaboração dos cálculos de liquidação de sentença não 
prejudicará os créditos da União. 
No procedimento sumaríssimo, o juiz é dispensado de elaborar o 
relatório ao proferir a sua sentença. 
No procedimento ordinário, uma sentença sem relatório, será 
considerada uma sentença nula. 
O artigo 834 da CLT, ao mencionar publicação da sentença/decisão 
significa que o juiz julgou o processo proferindo a sua decisão. 
DICA: Princípio da Congruência é aquele segundo o qual o juiz deverá ao 
julgar a ação ficar restrito ao pedido formulado pelo autor, ou seja, a sentença 
deverá estar limitada aos pedidos, que estiverem contidos na petição inicial. 
Deverá haver uma correlação entre o pedido e a sentença prolatada pelo juiz. 
O art. 460 do CPC, estabelece que é proibido ao juiz proferir sentença a 
favor do autor de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
O art. 128 do CPC prescreve que o juiz deve decidir a lide nos limites em 
que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a 
cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. 
Assim, temos a sentença que julga ultra petita (aquela que vai além do 
que o autor postulou), a sentença que julga citra petita ( aquela na qual o juiz 
não se manifesta em relação a alguns pontos do pedido) e extra petita (aquela 
que julga fora do que foi postulado pelo autor). 
As sentenças que julgam extra, ultra ou citra petita, podem ser atacáveis 
por ação rescisória (art. 485, V do CPC). 
É importante mencionar a OJ 41 da SDI – II do TST que permite em sede 
de ação rescisória a desconstituição de sentença “citra petita”, ainda que não 
sejam opostos embargos declaratórios. 
 
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OJ 41 da SDI – II do TST. AÇÃO RESCISÓRIA. SENTENÇA "CITRA 
PETITA". CABIMENTO. Revelando-se a sentença "citra petita", o vício 
processual vulnera os arts. 128 e 460 do CPC, tornando-a passível de 
desconstituição, ainda que não opostos embargos declaratórios. 
Após a prolatação da sentença, pelo juiz, as partes deverão ser 
intimadas deste ato. Elas serão intimadas da publicação da sentença, na 
própria audiência, em que ela for proferida. Quando forem intimadas, para 
comparecer á audiência de publicação da sentença e não comparecerem, o 
prazo para a interposição de recurso contará da publicação (Súmula 197 do 
TST). 
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de 
escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os mesmos, antes da 
execução, ser corrigidos, ex officio, ou a requerimento dos interessados 
ou da Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
Art. 834 da CLT - Salvo nos casos previstos nesta Consolidação, a 
publicação das decisões e sua notificação aos litigantes, ou seus 
patronos, consideram-se realizadas nas próprias audiências em que 
forem as mesmas proferidas. 
Art. 835 da CLT - O cumprimento do acordo ou da decisão far-se-á no 
prazo e condições estabelecidas. 
A Súmula 30 do TST estabelece que a ata da audiência de julgamento, 
deverá ser juntada ao processo em 48 horas contados da audiência,
e quando 
isto não ocorrer, o prazo para a parte interpor o recurso será contado da 
intimação da sentença. 
Súmula 30 do TST Quando não juntada a ata ao processo em 48 horas, 
contadas da audiência de julgamento (art. 851, § 2º, da CLT), o prazo para 
recurso será contado da data em que a parte receber a intimação da sentença. 
� Um ponto muito cobrado em prova é a classificação da sentença 
em: 
a) sentença declaratória: é aquela que declara a autenticidade ou 
falsidade de um documento ou a existência ou inexistência de uma relação 
jurídica (art. 4º do CPC); 
b) sentença constitutiva: é aquela que cria, modifica ou extingue uma 
relação jurídica; 
 
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c) sentença condenatória: é aquela sentença que julga procedente 
uma ação condenatória, é a mais comum no processo do trabalho. Como 
exemplo, podemos citar a sentença que condena a reclamada a pagar ao 
reclamante aviso prévio, férias, FGTS, etc. 
� Outra classificação: 
a) sentença terminativa: É aquela na qual o juiz não aprecia o 
pedido das partes. Ele não chega a entrar no mérito da ação, porque 
extingue o processo, nas hipóteses do art. 267 do CPC antes de entrar 
no mérito. 
b) sentença definitiva: é aquela que aprecia o mérito, o pedido. É o 
que ocorrerá com as hipóteses descritas no art. 269 do CPC. 
6.2. Da Coisa Julgada: A Coisa Julgada ocorrerá quando a sentença não 
estiver mais sujeita a recurso, ou seja, ela transitou em julgado. 
Verifica-se a coisa julgada, quando se reproduz ação anteriormente 
ajuizada, sendo certo que uma ação é idêntica a outra quando tem as mesmas 
partes, a mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
Bizu de Prova: Para a corrente majoritária a coisa julgada é uma qualidade 
da sentença. Já outros a consideram como efeito da sentença. Para FCC, 
devemos avaliar como a banca formulará a questão. Mas, ressalto que já vi 
questões de prova na qual ela considera a coisa julgada como efeito da 
sentença. 
A coisa julgada pode ser: 
a) Coisa Julgada material: Ocorrerá quando o pedido for julgado, e a 
parte, portanto não poderá interpor nova ação idêntica a esta: 
b) Coisa Julgada Formal: Não impedirá a propositura de nova ação 
pela parte, uma vez que o mérito/pedido da ação não foi apreciado. 
Tanto as sentenças terminativas quanto as sentenças definitivas fazem 
coisa julgada formal. Apenas as sentenças definitivas fazem coisa julgada 
material. 
Agora, prestem muita atenção: a sentença terminativa fará coisa julgada 
formal e material apenas nas hipóteses do art. 267, V do CPC, uma vez que 
nesta hipótese a parte não poderá mais interpor novamente a ação. 
 
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A doutrina afirma que a coisa julgada material deverá obedecer alguns 
limites, são eles: 
a) limites subjetivos: É aquele que está ligado às pessoas que serão 
atingidas pela autoridade da coisa julgada (art. 472 do CPC). 
b) limites objetivos: É aquele que está ligado às matérias que não são 
acobertadas pela coisa julgada (art. 469 do CPC). 
Estudaremos execução nas próximas aulas, mas por ora, já vou 
mencionar a relativização da coisa julgada. 
DICA: Por força da MP 2.180-35/2001, ocorreu acréscimo do parágrafo 5º ao 
art. 884 da CLT, que introduziu no processo do trabalho uma forma de 
relativização da coisa julgada material. Isto porque, quando estiverem 
presentes as hipóteses mencionadas no referido parágrafo, a coisa julgada não 
será obstáculo para afastar a exigibilidade do título judicial. Ocorrendo a 
relativização da coisa julgada, sempre que esta fosse inconstitucional. 
 
Art. 884 da CLT Garantida a execução ou penhorados os bens, terá 
o executado 5 (cinco) dias para apresentar embargos, cabendo igual 
prazo ao exeqüente para impugnação. 
§ 5º Considera-se inexigível o título judicial fundado em lei ou ato 
normativo, declarados inconstitucionais, pelo Supremo Tribunal Federal 
ou em aplicação ou interpretação tidas por incompatíveis com a 
Constituição Federal. 
 
6.3. Liquidação de sentença: Toda vez que a sentença proferida pelo juiz for 
ilíquida, ou seja, não contiver o valor devido ao vencedor da demanda, será 
necessário liquidá-la, apurando-se assim o quantum devido. 
 
 Vale registrar que nem todas as sentenças condenatórias que 
reconhecem obrigação de pagar estão quantificadas, permitindo desde logo a 
execução. Assim, será preciso liquidá-las. 
 
 A rigor, não é a sentença que é liquidada, mas sim o comando 
obrigacional contido no seu dispositivo. As sentenças condenatórias tornam 
certo, apenas, o débito, cabendo à liquidação a fixação do quantum devido. 
 
 Com exceção das sentenças proferidas nas ações trabalhistas sujeitas ao 
procedimento sumaríssimo que devem por expressa disposição legal 
estabelecer no seu bojo o valor líquido, no processo do trabalho é comum as 
sentenças serem proferidas de forma ilíquida. 
 
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 Cândido Rangel Dinamarco conceitua a liquidação de sentença como 
sendo a atividade jurisdicional cognitiva destinada a produzir declaração do 
quantum debeatur, ainda não revelado quanto à obrigação a que o título 
executivo se refere. 
 
 Carlos Henrique Bezerra Leite ressalta que nos domínios do processo do 
trabalho não tem sido admitido o entendimento de que a liquidação de 
sentença é um ação ou um processo autônomo, mas sim como uma simples 
fase preparatória da execução. 
 
Segundo o jurista o art. 879 ao estabelecer “ordenar-se-á previamente a 
sua liquidação”, deixa claro que a liquidação constitui simples procedimento 
prévio da liquidação. 
 
Para ele a liquidação no processo do trabalho individual é um incidente 
processual situado entre a fase cognitiva e a fase executiva, tendo por objeto a 
fixação do valor líquido ou a individuação do objeto da obrigação constante da 
sentença condenatória. 
 
Nas ações coletivas, a liquidação de sentença será regulada pela lei da 
ACP e pelo CDC. Ao passo que nas ações individuais ela será regulada pelo art. 
879 da CLT. 
Art. 879 - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
 As modalidades de liquidação de sentença são: 
 
a) Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor da 
condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos, uma vez que 
todos os elementos necessários para se chegar ao quantum devido já se 
encontram nos autos; 
 
b) Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de alegar e 
provar fatos novos que servirão de base para apuração do valor devido. Esta 
forma de liquidação dependerá de requerimento das partes, não podendo ser 
determinada de ofício pelo juiz; 
 
Aplicar-se-á o art. 475 – E do CPC de foram subsidiária. 
 
Um exemplo é o caso de sentença que reconhece a existência de horas 
extras prestadas pelo empregado, mas não estabelece o quantitativo. Haverá 
necessidade de apurar estes fatos através da liquidação poro artigos. 
 
 
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c) Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder chegar ao 
“quantum debeatur” através de cálculos, sendo necessário arbitrá-lo. 
 
 Aplica-se de forma subsidiária o art. 475-C do CPC determinando que a 
liquidação por arbitramento poderá ocorrer
quando; a) determinado pela 
sentença; b) convencionado pelas partes; c) o exigir a natureza do objeto da 
liquidação. 
 
 No processo do trabalho a liquidação de sentença por cálculo ou 
arbitramento poderá ser determinada de ofício. 
 § 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a 
sentença liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
Este parágrafo veda a rediscussão da matéria, que foi objeto da 
fase de conhecimento, no procedimento liquidatório. Nem mesmo 
modificar ou inovar a sentença, conforme o parágrafo acima. 
 § 1o-A. A liquidação abrangerá, também, o cálculo das 
contribuições previdenciárias devidas. 
 § 1o-B. As partes deverão ser previamente intimadas para a 
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição 
previdenciária incidente. 
 § 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às 
partes prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada 
com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de 
preclusão. 
 § 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiç
a do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação,
 no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
É importante ressaltar que o art. 879 da CLT em seus parágrafos 
1º B e 3º colocam em dúvida a possibilidade do juiz não determinar a 
intimação prévia das partes para apresentarem o cálculo da liquidação. 
Ao utilizar o termo “inclusive” o legislador quis determinar que a 
apresentação dos cálculos de liquidação deverá ser feita pelas partes 
que serão intimadas para tal. Porém, o parágrafo terceiro afirma que a 
conta poderá ser elaborada pelas partes ou pelos órgãos auxiliares da 
Justiça do Trabalho. 
 § 4o A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os 
critérios estabelecidos na legislação previdenciária 
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 5o O Ministro de Estado da Fazenda poderá, mediante ato 
fundamentado, dispensar a manifestação da União quando o valor total 
das verbas que integram o salário-de-contribuição, na forma do art. 28 
da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar perda de escala 
decorrente da atuação do órgão jurídico. 
 § 6o Tratando-se de cálculos de liquidação complexos, o juiz 
poderá nomear perito para a elaboração e fixará, depois da conclusão 
do trabalho, o valor dos respectivos honorários com observância, entre 
outros, dos critérios de razoabilidade e proporcionalidade. 
6.4. Questões FCC comentadas: 
 
1. (FCC- Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 14ª Região 
– 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação de 
sentença: 
I- Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o 
prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sob o qual poderão as 
partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá decisão ou 
designará, se necessário, audiência. 
II- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz 
poderá abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação 
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob 
pena de preclusão. 
III- Far-se-á a liquidação por artigos, quando para determinar o valor da 
condenação, houver a necessidade de alegar e provar fato novo. 
IV- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos 
auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para 
manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão. 
Está correto o que se afirma apenas em 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
Comentários: Letra E. As modalidades de liquidação de sentença são: 
 
 Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor da 
condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos. 
 
 Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de alegar e 
provar fatos novos que servirão de base para apuração do valor devido. 
 
 Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder chegar ao 
“quantum debeatur” através de cálculos, sendo necessário arbitrá-lo. 
 
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Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença 
liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições 
previdenciárias devidas. 
§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a 
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição 
previdenciária incidente. 
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes 
prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a 
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão 
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça 
do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no 
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
§ 4o - A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os 
critérios estabelecidos na legislação previdenciária. 
A assertiva I está incorreta. Há na CLT lacuna em relação ao procedimento 
da liquidação por arbitramento. Assim, aplicam-se os artigos 475-C, 475- D e 
607 do CPC. Apresentado o laudo as partes terão 10 dias para manifestar-se. 
 
É importante registrar que, segundo Carlos Henrique Bezerra Leite, no 
processo do trabalho a liquidação por arbitramento poderá ser determinada de 
ofício pelo juiz. 
 
A assertiva II está incorreta porque o prazo não será comum, mas 
sucessivo conforme estabelece o art. 879, parágrafo segundo da CLT. 
 
As assertivas, III e IV, estão corretas. A liquidação por artigos ocorrerá 
sempre que houver necessidade de alegar e provar fatos novos para que o 
valor devido possa ser apurado. 
 
O art. 879, parágrafo terceiro da CLT foi abordado na assertiva IV. 
 
 
 
 
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2. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 24ª Região 
- 2011) Camila, advogada de Ana, pretende ajuizar reclamação trabalhista 
cujo valor da causa é de R$ 17.000,00. Neste caso, em regra, 
(A) Camila deverá arrolar previamente até duas testemunhas na petição inicial, 
sob pena de preclusão. 
(B) na data da audiência, Ana deverá trazer até três testemunhas, 
independentemente de intimação. 
(C) o pedido deverá ser certo e determinado, indicando o valor de R$ 
17.000,00. 
(D) Camila poderá requerer a citação por edital se a empresa ré, 
comprovadamente, possuir endereço incerto. 
(E) Camila deverá arrolar previamente até três testemunhas na petição inicial, 
sob pena de preclusão. 
 
Comentários: Letra C. Trata-se de procedimento sumaríssimo, uma vez que o 
valor da causa não ultrapassa a quarenta salários mínimos. 
 No procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser certo e determinado e 
o autor deverá indicar o valor do pedido. 
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não exceda 
a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. 
Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as 
demandas em que é parte a Administração Pública direta,
autárquica e 
fundacional. 
Art. 852-H da CLT - Todas as provas serão produzidas na audiência 
de instrução e julgamento, ainda que não requeridas previamente. 
§ 2º - As testemunhas, até o máximo de duas para cada parte, 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento 
independentemente de intimação. 
Assim, estão incorretas as letras “a”, “b” e “e”, porque cada parte deverá 
trazer à audiência de instrução e julgamento até duas testemunhas, 
independente de intimação. 
 
A letra “d” está errada porque não se fará citação por edital nas ações 
submetidas ao procedimento sumaríssimo. 
 
 
 
 
 
 
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3. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região - 2006) 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o Procedimento 
Sumaríssimo 
(A) poderá ser aplicado nas demandas em que é parte a Administração Pública 
autárquica e fundacional. 
(B) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta 
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
(C) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a vinte vezes 
o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
(D) terá todas as provas produzidas na audiência de instrução e julgamento, 
ainda que não requeridas previamente. 
(E) permite às partes arrolarem até no máximo 3 testemunhas cada, as quais 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de 
intimação. 
 
Comentários: Letra D. O art. 852- H da CLT estabelece que todas as provas 
serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, ainda que não 
requeridas previamente. 
 
Vamos relembrar as principais características deste tipo de 
procedimento! 
� Não poderá ser aplicado o procedimento sumaríssimo nas causas em que 
figuram os órgãos da administração direta, autárquica e fundacional. 
(Pessoas jurídicas de direito público) 
� Aplica-se o procedimento sumaríssimo às empresas públicas e sociedades 
de economia mista. (Pessoas jurídicas de direito privado). 
� As ações submetidas ao procedimento sumaríssimo deverão ser apreciadas 
num prazo máximo de 15 dias do seu ajuizamento. 
� O processo submetido ao procedimento sumaríssimo deverá ser instruído e 
julgado em audiência única, exceto se a critério do juiz for impossível não 
interromper a audiência quando a parte contrária tiver que manifestar-se 
sobre documentos juntados pela outra parte. 
� O Procedimento sumaríssimo somente terá lugar nas ações trabalhistas 
individuais, cujo valor da causa seja inferior a 40 salários mínimos. 
� Nas ações enquadradas no procedimento sumaríssimo o pedido deverá ser 
certo ou determinado indicando o valor correspondente. 
� Não se fará citação por edital nas ações submetidas ao procedimento 
sumaríssimo. 
� O autor deverá indicar corretamente o nome e endereço do reclamado. 
� Todos os incidentes e exceções que puderem interferir no prosseguimento 
das audiências e do processo deverão ser decididos de plano. 
� Cada parte somente poderá apresentar até duas testemunhas. Só haverá 
intimação de testemunhas que comprovadamente convidada pela parte não 
comparecer a audiência. 
 
� A prova pericial somente será cabível quando a prova do fato a exigir ou for 
legalmente imposta como por ex. o art. 195 CLT. 
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� O juiz é dispensado de fazer o relatório nas sentenças sujeitas ao 
procedimento sumaríssimo. 
� Solução imediata de incidentes e exceções que interfiram no 
prosseguimento do processo. 
� Prazo comum de cinco dias para manifestação sobre o laudo pericial. 
 
Principais distinções: 
 
Procedimento Ordinário 
 
Procedimento Sumaríssimo 
Até 3 testemunhas para cada parte Até 2 testemunhas para cada parte 
Relatório é exigido na sentença Relatório é dispensado 
Permite-se citação por Edital Não se admite citação por Edital 
Aplica-se às pessoas jurídicas de 
direito público 
Não se aplica às pessoas jurídicas 
de direito público 
Parecer oral ou escrito dos 
membros do MPT nos recursos 
Parecer oral dos membros do MPT 
nos recursos 
 
Não há exigência de pedido certo e 
determinado 
Há exigência de pedido certo e 
determinado. 
 
4. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região - 2006) 
Extingue-se o processo sem julgamento de mérito 
(A) quando o juiz pronunciar a prescrição. 
(B) quando o réu reconhecer a procedência do pedido do autor. 
(C) quando as partes transigirem. 
(D) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação. 
(E))pela convenção de arbitragem. 
 
Comentários: Letra E. A sentença é o ato processual praticado pelo juiz, que 
extingue o processo com resolução do mérito (art. 267 do CPC) ou sem 
resolução do mérito (art. 269 do CPC). 
 
 O parágrafo 1º do art. 162 do CPC estabelece: sentença é o ato do juiz 
que implica algumas das situações previstas nos artigos 267 e 269 do CPC. 
 
 Quando a sentença extinguir o processo, sem resolução do mérito, nas 
hipóteses do artigo 267 do CPC, denomina-se sentença terminativa e, contra 
ela, a parte poderá ingressar com nova ação, postulando os mesmos pedidos, 
salvo nos casos estabelecidos no inciso V do art. 267 do CPC (perempção, 
litispendência ou coisa julgada). 
 
 Quando a sentença extinguir o processo, com a resolução do mérito ela 
será denominada de sentença definitiva. 
 
Art. 267 do CPC Extingue-se o processo, sem resolução de mérito: 
I - quando o juiz indeferir a petição inicial; 
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Il - quando ficar parado durante mais de 1 (um) ano por negligência 
das partes; 
III - quando, por não promover os atos e diligências que lhe competir, 
o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; 
IV - quando se verificar a ausência de pressupostos de constituição e 
de desenvolvimento válido e regular do processo; 
V - quando o juiz acolher a alegação de perempção, litispendência ou 
de coisa julgada; 
Vl - quando não concorrer qualquer das condições da ação, como a 
possibilidade jurídica, a legitimidade das partes e o interesse 
processual; 
Vll - pela convenção de arbitragem; 
Vlll - quando o autor desistir da ação; 
IX - quando a ação for considerada intransmissível por disposição legal; 
X - quando ocorrer confusão entre autor e réu; 
XI - nos demais casos prescritos neste Código. 
 
 
Art. 269 do CPC Haverá resolução de mérito: 
I - quando o juiz acolher ou rejeitar o pedido do autor; 
II - quando o réu reconhecer a procedência do pedido; 
III - quando as partes transigirem; 
IV - quando o juiz pronunciar a decadência ou a prescrição; 
V - quando o autor renunciar ao direito sobre que se funda a ação. 
 
5. (FCC – Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 20ª 
região/2006) A respeito da liquidação de sentença é correto afirmar que 
(A) o juiz poderá na liquidação modificar a sentença que julgou a ação 
procedente, julgando-a, em face da prova colhida, improcedente. 
(B) proceder-se-á a liquidação por arbitramento quando o valor da condenação 
depender de cálculo aritmético. 
(C) far-se-á liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da 
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. 
(D) as partes poderão, na liquidação, discutir novamente a lide, revendo o que 
já foi decidido no processo de conhecimento. 
(E) o juiz poderá, na liquidação, modificar a sentença que julgou a ação 
improcedente, julgando-a, em face da prova colhida, procedente.
Comentários: Letra C. Na liquidação de sentença as partes não poderão 
rediscutir a lide e o juiz não poderá modificar a sentença. 
Art. 879 da CLT Sendo ilíquida a sentença exeqüenda,ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença 
liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
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A assertiva da letra B está errada porque descreve a liquidação por 
cálculos. 
 
Vamos relembrar o conceito de liquidação descrito na questão 01 desta 
aula. 
 
As modalidades de liquidação de sentença são: 
 
 Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor da 
condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos. 
 
 Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de alegar e 
provar fatos novos que servirão de base para apuração do valor devido. 
 
 Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder chegar ao 
“quantum debeatur” através de cálculos, sendo necessário arbitrá-lo. 
 
6. (FCC - Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT- 2ª Região 
- 2004) Considere: 
I- A execução da sentença pode ser promovida, ex officio, pelo juiz. 
II- A liquidação dos créditos previdenciários será feita em autos apartados. 
III- Na liquidação, não é possível modificar ou inovar a sentença nem discutir 
matéria pertinente á causa principal. 
IV – As partes têm o prazo de 20 (vinte) dias para impugnar, 
fundamentalmente, a conta de liquidação. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 a) I. b) IV. c) I e III. d) I e IV. e) II e III. 
 
Comentários: Letra C. (art. 879 da CLT). 
 As assertivas I e III estão corretas. O erro da assertiva II é que a 
liquidação dos créditos previdenciários será feita, nos mesmos autos. Já o erro 
da assertiva IV é que o prazo para impugnação da liquidação será de 10 dias, 
conforme art. 879 da CLT. 
Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença 
liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições 
previdenciárias devidas. 
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§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a 
apresentação do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição 
previdenciária incidente. 
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes 
prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a 
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão 
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça 
do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no 
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
§ 4o - A atualização do crédito devido à Previdência Social observará os 
critérios estabelecidos na legislação previdenciária. 
7. (FCC – Analista Judiciário - TRT 17ª região - 2004) Tendo em conta a 
necessidade de observância da correlação entre o pedido e o provimento 
jurisdicional, o juiz pode corrigir a sentença que for proferida 
(A) ultra ou extra petita, somente se o fizer de ofício. 
(B) infra petita, somente se o fizer de ofício. 
(C) infra petita, desde que provocado por embargos de declaração. 
(D) ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de declaração. 
(E) infra, ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de 
declaração. 
 
Comentários: Letra C. Quando ocorre julgamento “infra petita”, o juiz se 
omitiu em relação a algum pedido do autor e poderá corrigir via embargos de 
declaração, previsto no art. 897-A da CLT. 
DICA: Princípio da Congruência é aquele segundo o qual o juiz deverá ao 
julgar a ação ficar restrito ao pedido formulado pelo autor, ou seja, a sentença 
deverá estar limitada aos pedidos, que estiverem contidos na petição inicial. 
Deverá haver uma correlação entre o pedido e a sentença prolatada pelo juiz. 
O art. 460 do CPC, estabelece que é proibido ao juiz proferir sentença a 
favor do autor de natureza diversa da pedida, bem como condenar o réu em 
quantidade superior ou em objeto diverso do que lhe foi demandado. 
O art. 128 do CPC prescreve que o juiz deve decidir a lide nos limites em 
que foi proposta, sendo-lhe defeso conhecer de questões, não suscitadas, a 
cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte. 
 
Assim, temos a sentença que julga ultra petita (aquela que vai além do 
que o autor postulou), a sentença que julga citra petita ( aquela na qual o juiz 
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não se manifesta em relação a alguns pontos do pedido) e extra petita (aquela 
que julga fora do que foi postulado pelo autor). 
8. (FCC- Juiz do Trabalho/TRT- 11ª Região/2007) No procedimento 
sumaríssimo, o juiz deverá decidir de plano, 
(A) litispendência, conexão e coisa julgada. 
(B) prescrição e decadência. 
(C) compensação e retenção. 
(D) prescrição e litispendência. 
(E) compensação e coisa julgada. 
 
Comentários: Letra A. Todos os incidentes e exceções que puderem interferir 
no prosseguimento das audiências e do processo deverão ser decididos de 
plano. 
As demais questões serão decididas na sentença (Art. 852- G da CLT). A 
litispendência, a coisa julgada e a conexão são exceções. 
 
9. (FCC – Analista judiciário – Área Judiciária – TRT 15ª Região/2009) 
Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação de sentença: 
I- Na liquidação não se poderá modificar ou inovar a sentença liquidanda, mas 
poderá discutir matéria pertinente à causa principal. 
II- As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do 
cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente. 
III- Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo 
comum de dez dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens 
e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
IV- A manifestação da União é ato obrigatório que, não sendo intimada 
legalmente, gerará nulidade absoluta dos atos processuais posteriormente 
praticados. 
Está correto o que se afirma somente em 
a) II. 
b) I, II e IV. 
c) III e IV. 
d) III. 
e) I, II e III. 
 
Comentários: Letra A. 
I- Incorreta. (Art. 879, parágrafo 1º da CLT) 
II- Correta. (Art. 879, parágrafo 1ºB da CLT) 
III- Incorreta. (Art. 879, parágrafo 2º da CLT) 
IV- Incorreta. (Art. 879, parágrafo 3º da CLT). A lei fala sob pena de 
preclusão, logo não acarretará nulidade absoluta. Portanto a manifestação da 
União não é um ato obrigatório. 
Art. 879 da CLT - Sendo ilíquida a sentença exeqüenda, ordenar-se-á, 
previamente, a sua liquidação, que poderá ser feita por cálculo, por 
arbitramento ou por artigos. 
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§ 1º - Na liquidação, não se poderá modificar, ou inovar, a sentença 
liquidanda nem discutir matéria pertinente à causa principal. 
§ 1o-A - A liquidação abrangerá, também, o cálculo das contribuições 
previdenciárias devidas. 
§ 1o-B - As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação 
do cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente.
§ 2º - Elaborada a conta e tornada líquida, o Juiz poderá abrir às partes 
prazo sucessivo de 10 (dez) dias para impugnação fundamentada com a 
indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão 
§ 3o - Elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos auxiliares da Justiça do 
Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para manifestação, no 
prazo de 10 (dez) dias, sob pena de preclusão. 
10. (FCC – Técnico judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª 
Região/2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho ficam 
submetidos ao procedimento sumaríssimo os dissídios individuais cujo valor 
não exceda a 
a) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
b) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato de 
trabalho. 
c) vinte vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
d) vinte vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato de 
trabalho. 
e) sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
 
Comentários: Letra A (art. 852-A da CLT). 
Art. 852-A da CLT - Os dissídios individuais cujo valor não exceda 
a quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação ficam submetidos ao procedimento sumaríssimo. 
Parágrafo único - Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as 
demandas em que é parte a Administração Pública direta, autárquica e 
fundacional. 
 
11. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 23ª 
Região – 2004) No procedimento sumaríssimo, deverão ser decididos de 
plano as questões relativas à 
(A) compensação e à coisa julgada. 
(B) prescrição e à decadência. 
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(C) compensação e à retenção. 
(D) prescrição e à litispendência. 
(E) litispendência, à conexão e à coisa julgada. 
 
Comentários: Letra E (art. 852-G da CLT). Serão decididos de plano todos os 
incidentes e exceções que possam interferir no prosseguimento da audiência 
ou do processo. 
As demais questões serão decididas na sentença. Assim, as alegações de 
prescrição, a decadência a retenção e a compensação serão decididas na 
sentença. 
 
12. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 13ª 
Região – 2005) No procedimento sumaríssimo da Justiça do Trabalho, as 
causas até quarenta salários mínimos deverão 
(A) ser sempre aforadas por advogado. 
(B) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e requerimento das 
provas a serem realizadas. 
(C) indicar apenas o correto endereço do réu, sendo vedada a citação por 
correio. 
(D) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e indicar o endereço 
correto do réu. 
(E) ser sempre apresentadas verbalmente. 
 
Comentários: Letra D (art. 852-B- I da CLT). 
 
Art. 852-B, I da CLT Nas reclamações enquadradas no procedimento 
sumaríssimo: 
 
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor 
correspondente. 
 
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta 
indicação do nome e endereço do reclamado; 
 
III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo máximo de 
quinze dias do seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se 
necessário, de acordo com o movimento judiciário da Junta de 
Conciliação e Julgamento. 
 
 
 
 
13. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 23ª Região – 
2007) Proferida a decisão, os evidentes erros de cálculo dela constantes, 
antes da execução, poderão ser corrigidos 
(A) somente pela Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
(B) somente a requerimento das partes. 
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(C) apenas pela superior instância, se houver recurso. 
(D) pela secretaria do juízo. 
(E) pelo juiz ex officio. 
 
Comentários: Letra E. 
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de 
escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os mesmos, antes da 
execução, ser corrigidos, ex officio, ou a requerimento dos interessados 
ou da Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
14. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 17 ª Região – 
2004) A liquidação da sentença por simples contas é denominada por 
(A) arbitramento. 
(B) artigos. 
(C) cálculos. 
(D) estimativa. 
(E) acordo. 
 
Comentários: Letra C. Vamos mais uma vez nesta aula estudar os conceitos 
das modalidades de liquidação. 
 
As modalidades de liquidação de sentença são: 
 
 Liquidação por cálculos: ocorrerá quando a determinação do valor da 
condenação depender apenas de simples cálculos aritméticos. 
 
 Liquidação por artigos: Ocorrerá quando houver necessidade de alegar e 
provar fatos novos que servirão de base para apuração do valor devido. 
 
 Liquidação por arbitramento: Ocorrerá quando não se puder chegar ao 
“quantum debeatur” através de cálculos, sendo necessário arbitrá-lo. 
 
15. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 17 ª Região – 
2004) Na sentença, podem ser corrigidos de ofício os 
(A) pontos omissos. 
(B) pontos contraditórios. 
(C) pontos obscuros. 
(D) seus fundamentos. 
(E) erros materiais. 
 
 
Comentários: Letra E. 
Art. 833 da CLT - Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de 
escrita, de datilografia ou de cálculo, poderão os mesmos, antes da 
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execução, ser corrigidos, ex officio, ou a requerimento dos interessados 
ou da Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
 
 
Gabarito: 
 
1. E 4. E 7. C 10. A 13. E 
2. C 5. C 8. A 11. E 14. C 
3. D 6. C 9. A 12. D 15. E 
 
 
Chegamos ao final de nossa aula! 
 
Desejo um excelente final de semana a todos! 
 
Segue abaixo um anexo com as questões sem comentários. 
 
Abraços, 
 
Deborah Paiva 
professoradeborahpaiva@blogspot.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Questões FCC: 
 
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1. (FCC- Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 14ª Região 
– 2011) Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação de 
sentença: 
I- Requerida a liquidação por arbitramento, o juiz nomeará o perito e fixará o 
prazo para a entrega do laudo. Apresentado o laudo, sob o qual poderão as 
partes manifestar-se no prazo de cinco dias, o juiz proferirá decisão ou 
designará, se necessário, audiência. 
II- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta e tornada líquida, o juiz 
poderá abrir às partes prazo comum de dez dias para impugnação 
fundamentada com a indicação dos itens e valores objeto da discordância, sob 
pena de preclusão. 
III- Far-se-á a liquidação por artigos, quando para determinar o valor da 
condenação, houver a necessidade de alegar e provar fato novo. 
IV- Na liquidação por cálculos, elaborada a conta pela parte ou pelos órgãos 
auxiliares da Justiça do Trabalho, o juiz procederá à intimação da União para 
manifestação, no prazo de dez dias, sob pena de preclusão. 
Está correto o que se afirma apenas em 
a) I, II e III. 
b) I e III. 
c) II, III e IV. 
d) II e IV. 
e) III e IV. 
 
2. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 24ª Região 
- 2011) Camila, advogada de Ana, pretende ajuizar reclamação trabalhista 
cujo valor da causa é de R$ 17.000,00. Neste caso, em regra, 
(A) Camila deverá arrolar previamente até duas testemunhas na petição inicial, 
sob pena de preclusão. 
(B) na data da audiência, Ana deverá trazer até três testemunhas,
independentemente de intimação. 
(C) o pedido deverá ser certo e determinado, indicando o valor de R$ 
17.000,00. 
(D) Camila poderá requerer a citação por edital se a empresa ré, 
comprovadamente, possuir endereço incerto. 
(E) Camila deverá arrolar previamente até três testemunhas na petição inicial, 
sob pena de preclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
3. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região - 2006) 
De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho, o Procedimento 
Sumaríssimo 
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(A) poderá ser aplicado nas demandas em que é parte a Administração Pública 
autárquica e fundacional. 
(B) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a sessenta 
vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
(C) será aplicado nos dissídios individuais cujo valor não exceda a vinte vezes 
o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
(D) terá todas as provas produzidas na audiência de instrução e julgamento, 
ainda que não requeridas previamente. 
(E) permite às partes arrolarem até no máximo 3 testemunhas cada, as quais 
comparecerão à audiência de instrução e julgamento independentemente de 
intimação. 
 
4. (FCC- Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 20ª Região - 2006) 
Extingue-se o processo sem julgamento de mérito 
(A) quando o juiz pronunciar a prescrição. 
(B) quando o réu reconhecer a procedência do pedido do autor. 
(C) quando as partes transigirem. 
(D) quando o autor renunciar ao direito sobre o qual se funda a ação. 
(E))pela convenção de arbitragem. 
 
5. (FCC – Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT 20ª 
região/2006) A respeito da liquidação de sentença é correto afirmar que 
(A) o juiz poderá na liquidação modificar a sentença que julgou a ação 
procedente, julgando-a, em face da prova colhida, improcedente. 
(B) proceder-se-á a liquidação por arbitramento quando o valor da condenação 
depender de cálculo aritmético. 
(C) far-se-á liquidação por artigos, quando, para determinar o valor da 
condenação, houver necessidade de alegar e provar fato novo. 
(D) as partes poderão, na liquidação, discutir novamente a lide, revendo o que 
já foi decidido no processo de conhecimento. 
(E) o juiz poderá, na liquidação, modificar a sentença que julgou a ação 
improcedente, julgando-a, em face da prova colhida, procedente. 
 
6. (FCC - Analista Judiciário - Execução de Mandados – TRT- 2ª Região 
- 2004) Considere: 
I- A execução da sentença pode ser promovida, ex officio, pelo juiz. 
II- A liquidação dos créditos previdenciários será feita em autos apartados. 
III- Na liquidação, não é possível modificar ou inovar a sentença nem discutir 
matéria pertinente á causa principal. 
IV – As partes têm o prazo de 20 (vinte) dias para impugnar, 
fundamentalmente, a conta de liquidação. 
É correto o que se afirma apenas em: 
 a) I. b) IV. c) I e III. d) I e IV. e) II e III. 
 
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7. (FCC – Analista Judiciário - TRT 17ª região - 2004) Tendo em conta a 
necessidade de observância da correlação entre o pedido e o provimento 
jurisdicional, o juiz pode corrigir a sentença que for proferida 
(A) ultra ou extra petita, somente se o fizer de ofício. 
(B) infra petita, somente se o fizer de ofício. 
(C) infra petita, desde que provocado por embargos de declaração. 
(D) ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de declaração. 
(E) infra, ultra ou extra petita, desde que provocado por embargos de 
declaração. 
 
8. (FCC- Juiz do Trabalho/TRT- 11ª Região/2007) No procedimento 
sumaríssimo, o juiz deverá decidir de plano, 
(A) litispendência, conexão e coisa julgada. 
(B) prescrição e decadência. 
(C) compensação e retenção. 
(D) prescrição e litispendência. 
(E) compensação e coisa julgada. 
 
9. (FCC – Analista judiciário – Área Judiciária – TRT 15ª Região/2009) 
Considere as seguintes assertivas a respeito da liquidação de sentença: 
I- Na liquidação não se poderá modificar ou inovar a sentença liquidanda, mas 
poderá discutir matéria pertinente à causa principal. 
II- As partes deverão ser previamente intimadas para a apresentação do 
cálculo de liquidação, inclusive da contribuição previdenciária incidente. 
III- Elaborada a conta e tornada líquida, o juiz poderá abrir às partes prazo 
comum de dez dias para impugnação fundamentada com a indicação dos itens 
e valores objeto da discordância, sob pena de preclusão. 
IV- A manifestação da União é ato obrigatório que, não sendo intimada 
legalmente, gerará nulidade absoluta dos atos processuais posteriormente 
praticados. 
Está correto o que se afirma somente em 
a) II. b) I, II e IV. c) III e IV. d) III. e) I, II e III. 
 
10. (FCC – Técnico judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª 
Região/2011) De acordo com a Consolidação das Leis do Trabalho ficam 
submetidos ao procedimento sumaríssimo os dissídios individuais cujo valor 
não exceda a 
a) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
b) quarenta vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato de 
trabalho. 
c) vinte vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação. 
d) vinte vezes o salário mínimo vigente na data da extinção do contrato de 
trabalho. 
e) sessenta vezes o salário mínimo vigente na data do ajuizamento da 
reclamação. 
 
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11. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 23ª 
Região – 2004) No procedimento sumaríssimo, deverão ser decididos de 
plano as questões relativas à 
(A) compensação e à coisa julgada. 
(B) prescrição e à decadência. 
(C) compensação e à retenção. 
(D) prescrição e à litispendência. 
(E) litispendência, à conexão e à coisa julgada. 
 
12. (FCC- Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 13ª 
Região – 2005) No procedimento sumaríssimo da Justiça do Trabalho, as 
causas até quarenta salários mínimos deverão 
(A) ser sempre aforadas por advogado. 
(B) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e requerimento das 
provas a serem realizadas. 
(C) indicar apenas o correto endereço do réu, sendo vedada a citação por 
correio. 
(D) apresentar valor certo para cada um dos pedidos e indicar o endereço 
correto do réu. 
(E) ser sempre apresentadas verbalmente. 
 
13. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 23ª Região – 
2007) Proferida a decisão, os evidentes erros de cálculo dela constantes, 
antes da execução, poderão ser corrigidos 
(A) somente pela Procuradoria da Justiça do Trabalho. 
(B) somente a requerimento das partes. 
(C) apenas pela superior instância, se houver recurso. 
(D) pela secretaria do juízo. 
(E) pelo juiz ex officio. 
 
14. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 17 ª Região – 
2004) A liquidação da sentença por simples contas é denominada por 
(A) arbitramento. 
(B) artigos. 
(C) cálculos. 
(D) estimativa. 
(E) acordo. 
 
15. (FCC- Técnico Judiciário – Área Administrativa– TRT 17 ª Região – 
2004) Na sentença, podem ser corrigidos de ofício os 
(A) pontos omissos. 
(B) pontos contraditórios. 
(C) pontos obscuros. 
(D) seus fundamentos. 
(E) erros materiais. 
 
 
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1. 4. 7. 10. 13. 
2. 5. 8. 11. 14. 
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