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Comunicação e expressão 1 1

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Prévia do material em texto

MATERIAL DE ESTUDOS 
 COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO 
 
1- O trecho a seguir foi retirado do texto A ética ajuda a ser mais competitivo. Leia-o e 
responda: O termo argumentativo “portanto” pode ser substituído sem perda de 
sentido por qual outro termo? 
"O capitalismo tem o seu próprio sistema de valores: inclui a honestidade, a veracidade, a 
disposição de honrar compromissos, de cumprir contratos. Quanto mais ele se 
desenvolve, mais esses valores se pronunciam. No caso do brasileiro, a evolução do 
ambiente de negócios tende a favorecer as corporações mais integras" 
C) Em conformidade. 
2- Nós acessamos a Internet constantemente e fazemos leitura de diversos textos e, 
como leitores experientes, sabemos reconhecer os Objetivos do produtor do texto. 
Assinale o único texto cujo objetivo é informar não vender algum produto. 
E) O Bulário Eletrônico é um banco de dados de consulta às bulas de medicamentos 
que pode ser acessado tanto por profissionais de saúde como pela população em 
geral a fim de obter informações sobre medicamentos registados e comercializados 
no Brasil. 
3- Em textos acadêmicos, como monografia, artigo, resenha faz-se uso de mostram a 
finalidade da pesquisa. Da lista de verbos a seguir, qual não demonstra finalidade 
cientifica? 
A) avisar, pretender, procurar, tentar 
4- Em resenha crítica, constatamos elementos essenciais que formam o texto, exceto: 
Apresentação da obra lida, detalhando seu conteúdo 
5- Quanto ao tema do texto “Á moda concretiza”, que conhecimento de mundo prévio 
o leitor precisa ter para entender o texto? 
 
E) O leitor precisa conhecer a história da corrupção política e os escândalos 
advindos da corrupção, tal como o escândalo do político que escondeu dinheiro não 
declarado na cueca. 
 
6- Qual, dos textos a seguir, serviu de base para Reinaldo Azevedo? 
 
C) 
 
7- Leia os textos 1 e 2: 
 
Texto 1: Canção do exilio- Gonçalves Dias 
Minha terra tem palmeiras, 
Onde canta o Sabiá; 
As aves que aqui gorjeiam, 
Não gorjeiam como lá. 
Nosso céu tem mais estrelas, 
 
Texto 2: Hino Nacional (Parte II) - Joaquim Osório Duque Estrada 
Deitado eternamente em berço esplêndido, 
Ao som do mar e à luz do céu profundo, 
Fulguras, ó Brasil, florão da América, 
Iluminado ao sol do Novo Mundo! 
Do que a terra, mais garrida, 
Teus risonhos, lindos campos têm mais flores; 
"Nossos bosques têm mais vida", 
 
A relação estabelecida entre os textos é: 
 
D) De proximidade, porque ambos os textos valorizam o pais e há trecho do texto 1 
copiado no texto 2. 
 
8- Leia o texto abaixo e assinale a alternativa correta: 
A massa é bem violeta, mas depois de assada, ela fica marrom, só a parte de cima 
continua um pouco colorida, já no fundo, bem no fundo, ainda há um pouco de gosto de 
beterraba. Mas dificilmente alguém adivinhará qual ingrediente secreto do bolo... O 
máximo que pode ser dito é que há algo diferente, pois, o chocolate também não 
aparece muito. Preferi usar formas de muffins porque fica mais fácil congelar e guardar 
o bolo, só polvilhei um pouco de açúcar de confeiteiro para esconder um pouco o tom 
pink, mas a Ana Beatriz faz sugestões interessantes de cobertura. A beterraba pode ser 
substituída pela cenoura sem problemas, a textura da massa é muito boa (Já ia 
esquecendo usei farinha de trigo integral) 
 
E) A expressão "Preferi usar formas de muffins" leva-nos a deduzir que a forma 
recomendada na receita não é a de muffins. 
 
 
9- O operador de coesão em negrito no texto abaixo pode ser substituído por qual 
outro do mesmo sentido?". 
Em algum lugar do Oriente, onde o clima é ameno e não são necessárias muitas roupas, 
havia um homem que resolveu desistir de todas as questões materiais e retirou-se para a 
floresta, onde construiu uma choça para morar". 
 
C) Como também 
 
10- Quando falamos que a coerência depende também de conhecimento linguístico, 
especificamos que esse conhecimento: 
 
D) Abrange conhecimento ortográfico, gramatical e lexical da língua. 
 
11- O texto a seguir é um fragmento da pesquisa realizada por Tania Maas: 
 
Estresse é definido por Smeltzer e Bare (1998, p. 93) como "um estado produzido por 
uma mudança no ambiente que é percebido corno desafiador, ameaçador ou perigoso 
para o balanço ou equilíbrio dinâmico da pessoa". Há um desequilíbrio real ou 
percebido na capacidade da pessoa de atender às demandas da nova situação. Nesse 
caso estressor é o que gera a mudança, a doença crónica e as sucessivas 
hospitalizações. 
 
Com base no texto, podemos afirmar: 
 
l. No tocante à intertextualidade, há referência explícita de outro texto por meio de aspas. 
II. No tocante à intertextualidade, verificamos a presença de outro texto, mas não ocorre 
referência explicita a esse outro texto. 
III. No tocante à intertextualidade, há referência explicita a outro texto cuja ideia é 
refutada por Mas. 
 
E) As afirmativas l, II e III são verdadeiras. 
 
 
12- Na Interpretação de texto, o leitor faz um conjunto de suposições. Assim, baseado 
em nossos saberes, qual alternativa sugere informações adequadas ao texto? O 
texto é um anúncio da série "Pode imaginar. Aqui tem.", do site de vendas 
Submarino. 
 
"Seu ___________ de pulso tocou. Ainda zonzo pelas doses de __________ da noite 
anterior, Luís abriu os olhos. Ouviu barulho do ___________ elétrico ligado vindo do 
banheiro. Opa, acho que me dei bem ontem, pensou. Olhou as peças de ___________ 
espalhadas pelo chão. Que corpinho é esse, pensou. Viu os ___________ de pingente, 
delicados que orelhinha é essa, pensou. Viu o ___________ de barbear... perai, 
___________ de barbear?! Que pernão é esse? ... pensou. De repente o ___________ 
tocou. De dentro do banheiro uma voz grossa disse: 'Atende pra mim, garanhão."' 
 
B) Relógio, uísque, chuveiro, roupas, brincos, aparelho, aparelho, celular. 
 
 
13- Assinale a alternativa em que a palavra em destaque está interpretada de forma 
incorreta: 
 
D) Esse desconhecimento não se deve apenas à natural (ou inatural) alienação 
estrangeira(ALHEAMENTO). 
 
 
 
14- Durante o desenvolvimento do texto, o produtor lança um referente e, para evitar 
repetição retoma o referente, substituindo-o por outros termos da língua. 
Identifique os termos que retomam respectivamente, os referentes grifados: 
 
Entre os hebreus há relatos com suspeita da ocorrência do diabetes gestacional. No 
entanto, somente cerca de 2000 mil anos depois, por volta de 70 d. C. o médico Areteu 
da Capodocia na Grécia, conseguiu descrever diabetes. Areteu observou que aquele 
silencioso problema desenvolvia quatro complicações: muita fome (Polifagia muita sede 
(polidipsia), muita urina (poliúria) e fraqueza (poliastenia). Areteu observou também 
que, quase sempre as pessoas com esses sintomas entravam em coma antes da morte. 
 
E) Aquele problema silencioso; Areteu. 
 
 
15- No último verso da primeira estrofe da poesia abaixo, a palavra "bem" poderia ser 
substituída, sem prejuízo do sentido, por: 
 
Eu nada entendo da questão social. 
Eu faço parte dela, simplesmente... 
E sei apenas do meu próprio mal, 
Que não é bem o mal de toda gente, 
 
Que não é exatamente o mal de toda gente. 
 
 
16- O fragmento a seguir é do texto A vaguidão específica, de Millôr Fernandes: 
- Maria, ponha isso lá fora em qualquer parte. 
- Junto com as outras? 
- Não ponha junto com as outras, não. Se não pode vir alguém e querer fazer coisas com 
elas. Ponha no lugar do outro dia. 
Leia as considerações seguintes sobre a conversa e assinale a alternativa incorreta: 
 
D) O texto de Millôr Fernandes não tem coerência, pois o leitor não pode saber se 
ele de ficção ou não: se tem humor ounão, fatores (ficção e humor) que dariam 
coerência a ele. 
 
 
17- No breve diálogo entre colegas do curso de Letras: 
 
- A faculdade comprará Patativa do Assaré? 
- Está no provão. 
 
Qual é a informação implícita contida na conversa? 
 
C) O livro de Assaré será comprado, pois consta na bibliografia do provão. 
 
 
 
 
 
18- Leia o texto a seguir. 
Nós, os brasileiros 
Lya Luft 
 
Uma editora europeia me pede que traduza poemas de autores estrangeiros sobre O 
Brasil. Como sempre, eles falam da floresta Amazônica, uma floresta muito pouco real, 
aliás. Um bosque poético, com "mulheres de corpos alvíssimos espreitando entre os 
troncos das árvores". Não faltam flores azuis, rios cristalinos e tigres mágicos. 
Traduzo os poemas por dever de oficio, mas com uma secreta - e nunca realizada - 
vontade de inserir ali um grãozinho de realidade. Nas minhas idas (nem tantas) ao 
exterior, onde convivi, sobretudo, com escritores ou professores e estudantes 
universitários – portanto, gente razoavelmente culta - eu fui invariavelmente 
surpreendida com a profunda ignorância a respeito de quem, como e o que somos. - A 
senhora é brasileira? Comentaram espantados alunos de uma universidade americana 
famosa. - Mas a senhora é loira! 
Depois de ler, num congresso de escritores em Amsterdã, um trecho de um dos meus 
romances traduzidos em inglês, ouvi de um senhor elegante, dono de um antiquário 
famoso, que segurou comovido minhas duas mãos: - Que maravilha! Nunca imaginei 
que no Brasil houvesse pessoas cultas! Pior ainda, no Canadá alguém exclamou 
incrédulo: Escritora brasileira? Ué, mas no Brasil existem editoras? A culminância foi a 
observação de uma crítica berlinense, num artigo sobre um romance meu editado por lã, 
acrescentando, a alguns elogios, a grave restrição: "porem não parece um livro brasileiro, 
pois não fala nem de plantas nem de índios nem de bichos". 
Diante dos três poemas sobre o Brasil, esquisitos para qualquer brasileiro, pensei mais 
uma vez que esse desconhecimento não se deve apenas à natural (Ou inatural) alienação 
estrangeira quanto ao geograficamente fora de seus interesses, mas também a culpa é 
nossa. Pois o que mais exportamos de nós é o exótico e o folclórico. 
Em uma feira do livro de Frankfurt, no espaço brasileiro, o que se via eram livros (não 
muito bem arrumados), muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, 
futebol, praia e mato. E eu, mulher essencialmente urbana, escritora das geografias 
interiores de meus personagens eróticos, me senti tão deslocada quanto um macaco em 
uma loja de cristas. Mesmo que tentasse explicar, ninguém acreditaria que eu era tão 
brasileira quanto qualquer negra de origem africana vendendo acarajé nas ruas de 
Salvador. Porque o Brasil é tudo isso. E nem a cor de meu cabelo e olhos, nem meu 
sobrenome, nem os livros que li na infância, nem o idioma que falei naquele tempo além 
do português, me fazem menos nascida e vivida nesta terra de tão surpreendentes 
misturas: imensa, desaproveitada, instigante e (por que ter medo da palavra?) 
maravilhosa. (Pensar é transgredir. Rio de Janeiro: Record, 2005, p. 49-51.) 
Assinale a alternativa que confirma a alegação da autora: a imagem do Brasil, 
exótico e folclórico, é exportada pelos próprios brasileiros. 
 
D) “(...) muita caipirinha na mesa, e televisões mostrando carnaval, futebol, praia e 
mato." 
 
Leia os enunciados que seguem e assinale aquele em que ocorre incoerência: 
 
Daniel é um adolescente encantado por filosofia e contra todas as terapias 
alternativas. Quando trouxe uma fotografia de seu quarto para que seus 
professores o conhecessem, esta revelava a presença de amuletos, cristais, 
pirâmides e pêndulos. 
19- Leia o texto a seguir: 
 
Conversinha Mineira 
 
-Sei dizer não senhor: não tomo café. 
-É bom mesmo o cafezinho daqui, meu amigo? 
-Sei dizer não senhor: não tomo café. 
-Você é dono do café, não sabe dizer? 
-Ninguém tem reclamado dele não senhor. 
-Então me dá café com leite, pão e manteiga. 
-Café com leite só se for sem leite 
-Não tem leite? 
-Hoje, não senhor. 
-Por que hoje não? 
-Porque hoje o leiteiro não veio. 
-Ontem ele veio? 
-Ontem não. 
-Quando é que ele vem? 
-Tem dia certo não senhor. As vezes vem, às vezes, não vem. Só que no dia que devia 
vir em geral -não vem. 
-Mas ali fora está escrito "Leiteria"! 
-Ah, isso está, sim senhor. 
-Escuta uma coisa: como é que vai indo a política aqui na sua cidade? 
-Sei dizer não senhor: eu não sou daqui. 
-E há quanto tempo o senhor mora aqui? 
-Vai para uns quinze anos. Isto é, não posso garantir com certeza: um pouco mais, um 
pouco menos. 
-Já dava para saber como vai indo a situação, não acha? 
-Ah, o senhor fala da situação? Dizem que vai bem. 
-Para que Partido? 
-Para todos os Partidos, parece. 
-Eu gostaria de saber quem é que vai ganhar a eleição aqui. 
-Eu também gostaria. Uns faiam que é um, outros falam que outro. Nessa mexida... 
-E o Prefeito? 
-Que é que tem o Prefeito? 
-Que tal o Prefeito daqui? 
-O Prefeito? É tal e qual eles falam dele. 
-Que é que falam dele? 
-Dele? Uai, esse trem todo que falam de tudo quanto é Prefeito. 
-Você, certamente, já tem candidato. 
-Quem, eu? Estou esperando as plataformas. 
-Mas tem ali o retrato de um candidato dependurado na parede, que história é essa? 
-Aonde, ali? Uê, gente: penduraram isso aí... 
 
In: A Mulher do Vizinho. Rio de Janeiro: Sabiá, 1962, p. 144 .com adaptações). 
 
OBS: ESSE MESMO TEXTO (Conversinha Mineira) PODE CAIR UMAS DAS 
TRES PERGUNTAS: 
 
 
20- 1) Pode-se afirmar, com base no texto Conversinha Mineira, de Fernando Sabino, 
que o dono da leiteria se encaixa perfeitamente na expressão "como bom mineiro 
que pois respondeu a quase todas as perguntas de modo 
 
 D) Evasivo. 
 
21- 2) Em relação a linguagem do texto, podemos afirmar que: 
 
C) A diferença de linguagem entre os interlocutores não se impede de estabelecer 
um diálogo. 
 
22- 3) A caracterização de um personagem, muitas vezes, não é feita explicitamente 
pelo autor. Cabe ao leitor fazer inferência, perceber os implícitos. Tal ocorrência é 
encontrada na crónica acima, do respeitado cronista Fernando Sabino. Pode-se 
afirmar, com base no texto, que o autor traça um perfil do mineiro. Assinale a 
alternativa que determina qual seria esse perfil 
 
a) Um sujeito astucioso, pois prefere não dizer algo que o comprometa ou que possa 
ser interpretado como uma tomada de posição. 
 
 
23- Para entender a fala do pinheiro, na tira abaixo é preciso que o leitor deduza que: 
 
 
 
 
C) PeIos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter sido 
cortado para se tornar árvore de Natal 
 
24- O anúncio publicitário a seguir foi publicado na Folha de S. Paulo em 5 de 
setembro de 2005, e é sobre uma famosa marca de cerveja. Leia-o: 
 
"Olé é deixar nossos 
Adversários vendo estrelas. 
Seis, de preferência. 
Brahma, patrocinadora oficial da seleção, parabeniza o Brasil pela classificação. 
O enunciado "Seis, de preferência" é compreendido pelo leitor: 
 
B) Porque o leitor relaciona o enunciado com o conhecimento que tem sobre a Copa 
do Mundo de Futebol e a chance de o Brasil obter o sexto título de campeão. . 
25- Dados os textos 1 e 2 a seguir, considere as afirmações sobre ambos: 
Texto 1 
Robert Recorde, matemático inglês, terá sempre seu nome apontado na história da 
Matemática por ter sido primeiro a empregar o sinal de (igual) para indicar igualdade. Em 
seu primeiro livro, publicado em 1540, Recorde colocava o símbolo entre duas 
expressões iguais; o sinal =. 
Texto 2 
-E.-paaunvg cnaeHTCR CBOHM xoOe, KapHaeanou nouuuo aroro.CTpaga 06naaaeT 
ApyrMMH aocronpuueqarenb*ocTRMM. HHÇopMaqHO O KOT0pb1X BM Rangere 
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I. A compreensão dos textos exige do leitor conhecimento mínimo em língua portuguesa 
e em língua russa. 
II. Os textos 1 e 2 definitivamente exigem que o leitor faça relação entre os textos e a 
experiência de vida do leitor. 
III. Para a compreensão dos textos, o leitor precisa conhecer primeiro, em que condição 
ou Situação ambos foram produzidos. 
A) Apenas a afirmativa I é verdadeira. 
26- No primeiro quadrinho, o garoto diz que não se casaria com a menina da tira a 
menos que ela fosse a última garota na Terra. De acordo com a continuidade da 
conversa entre eles, não podemos considerar: 
 
 
C) A fala final deixa implícita a possibilidade de casamento entre ambos. 
27- Assinale a alternativa em que não ocorre a linguagem metafórica: 
 
 
E) 
 
28- As frases a seguir são da famosa escritora Raquel de Queiroz, em cuja linguagem 
impera a metáfora. Assim, nós encontramos inúmeros pensamentos metafóricos e 
raros não metafóricos. Assinale a opção que não apresenta metáfora: 
 
D) as voltando ao assunto da vocação literária: para escrever, tem que haver o dom 
da escrita, tal como para o cantor é preciso o dom da voz (Raquel de Queiroz). 
 
29- Certas frases são ambíguas e nem o contexto permite uma interpretação unívoca. 
Veja o caso: "O policial viu o ônibus acelerando em sua direção." Podemos 
entender que: Indique a frase que pode ser entendida pelo contexto, apesar da 
ambiguidade. 
 
C) O goleiro viu a bola vindo em direção à rede. 
 
30- Segundo Ernani Terra: "Numa situação de caráter informal, como num bate -papo 
descontraído entre amigos, é 'certo', isto é, é adequado que se utilize a língua de 
maneira espontânea, em seu nível coloquial, portanto. Já numa situação formal, 
como num discurso de formatura, por exemplo, não seria 'certo', isto é, não seria 
adequado utilizar-se a língua em sua forma coloquial. Tal situação exige não 
somente uma vestimenta, mas também uma linguagem adequada." Conclui-se, 
diante do exposto, que a cada situação comunicativa é necessário selecionar um uso 
da língua portuguesa. Assinale a alternativa que não cumpre essa necessidade de 
adequar a língua a uma determinada situação. 
 
D) Sou seu pai, por isso perdoar-lhe-ei. – O pai conversa com o filho. 
 
 
 
31- Leia o texto argumentativo a seguir: 
 
“A leitura é uma atividade que solicita intensa participação do leitor, pois, se o 
autor apresenta um texto incompleto, é preciso que o leitor o complete por meio de 
inferências. Nesse processo ressalta-se que a compreensão não requer que os 
conhecimentos do texto e o do leitor coincidam, no entanto, devem agir 
dinamicamente. 
Os elementos coesivos em negritos podem ser substituídos, sem alterar o sentido do 
texto por: 
 
a) Visto que – uma vez que 
b) Porque – porém 
c) Porque – embora 
d) Porque – portanto 
e) Porém – uma vez que. 
 
32- Leia os textos a seguir: 
 
Texto I 
“Ler é o mais civilizado dos atos.” 
(Jorge Luis Borges, escritor) 
 
Texto II 
“Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem 
leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive a sua própria 
história.” 
(Bill Gates, fundador da Microsoft). 
 
A partir da leitura do texto II e do texto I, é possível afirmar que: 
 
a) O tema central é a erradicação do analfabetismo no mundo. 
b) Os pais devem incentivar os filhos a ler e não usar o computador. 
c) A leitura facilita os relacionamentos, ao aproximar as pessoas. 
d) A leitura contribui para a formação do cidadão e da vida social. 
e) Quem aprende a ler e não lê diminui a concentração 
 
33- “Pode-se viver sem estudos, produtos industrializados, obras de arte e, nos trópicos, 
até sem roupa. Impossível é prescindir de comida e bebida. A bailarina e o papa, o 
Nobel de Química e o encanador, o marajá e o indígena, todos diferem quanto a 
hábitos e costumes, equipamentos e interesses, mas coincidem num ponto: 
dependem de sua ração diária. (Frei Betto, O Estado de S. Paulo – adaptado). O 
conectivo mas na frase “mas coincidem num ponto” pode ser substituído por: 
 
a) Dessa forma. 
b) Entretanto. 
c) Visto que. 
d) No qual. 
e) Pois. 
 
 
34- Leia com atenção as duas estrofes a seguir: 
(...) 
Goza, goza da flor da mocidade, 
Que o tempo trata a toda ligeireza, 
E imprime em toda flor sua pisada. 
Ó não aguardes, que a madura idade, 
Te converta essa flor, essa beleza. 
Em terra, em cinza, em pó, em sombra, em nada. 
 
Com relação às estrofes, pode-se afirmar que elas apresentam: 
 
a) Metáforas que criticam a preocupação com a beleza. 
b) Metáforas a respeito da fugacidade da vida. 
c) Oposições que mostram a “dúvida” do “eu” poético. 
d) Exageros nos sentimentos do poeta. 
e) Ausência de figuras de linguagem, em versos objetivos. 
 
35- (ENADE – adaptada) Leia com atenção o texto: 
(...) 
E se somos Severinos 
Iguais em tudo na vida, 
Morremos de morte igual, Mesma morte Severina: 
que é a morte de que se morre 
de velhice antes dos trinta, 
de emboscada antes dos vinte, 
de fome um pouco por dia 
(Morte e Vida Severina – João Cabral de Mello Neto) 
Identifique, entre os quadros a seguir, aquele que mais se aproxima da temática do 
trecho do poema acima: 
 
 
RESPOSTA B 
36- Leia o texto a seguir: 
 
“As florestas tropicais estão entre os maiores, mais diversos e complexos biomas do 
planeta. Novos estudos sugerem que elas sejam potentes reguladores do clima, ao 
provocarem um fluxo de umidade para o interior dos continentes, fazendo com que 
essas áreas de floresta não sofram variações externas de temperatura e tenham 
unidade suficiente para promover a vida.” 
(Almanaque Brasil Socioambiental, A. D. Nobre). 
 
Em relação ao texto acima, pode-se afirmar que: 
 
a) O excesso de umidade prejudica as florestas. 
b) As florestas tropicais têm relação com o clima. 
c) O texto é um poema, apresentando uma sequência de ações. 
d) No texto predomina a linguagem figurada, principalmente metáforas. 
e) As florestas tropicais prejudicam a umidade dos continentes. 
 
 
37- (Carlos Drummond de Andrade) 
 
Que beleza Montes Claros 
Como cresceu Montes Claros 
Quanta indústria em Montes Claros 
Montes Claros cresceu tanto, 
Ficou urbe tão notória, 
Prima-rica do Rio de Janeiro, 
Que já tem cinco favelas 
Por enquanto, e mais promete. 
O poeta repete o nome Montes Claros várias vezes 
PORQUE 
Pretende dar a impressão de monotonia e estagnação da cidade. 
 
a) A primeira afirmação é uma proposição verdadeira, e a justificativa é uma 
proposição falsa. 
b) A primeira afirmação é uma proposição falsa, e a justificativa é uma proposição 
verdadeira. 
c) As duas afirmações são proposições verdadeiras, mas a segunda não é justificativa 
correta da primeira. 
d) As duas asserções são proposições verdadeiras e a segunda é justificativa correta da 
primeira. 
e) Tanto a primeira afirmação quanto a segunda afirmação são proposições falsas. 
 
38- Assinale a alternativa correta em relação aos elementos da comunicação: 
 
a) O receptor é aquele que elabora a mensagem de um texto. 
b) O código é um sistema de signos organizados de acordo com regras específicas. 
c) Canal é o assunto que se deseja transmitir por meio de um texto. 
d) O emissoré aquele que recebe a linguagem de um texto. 
e) Mensagem é o meio, como a TV, pelo qual se transmite o conteúdo de um texto. 
 
39- Cidade grande 
(Carlos Drummond de Andrade) 
 
Que beleza Montes Claros 
Como cresceu Montes Claros 
Quanta indústria em Montes Claros 
Montes Claros cresceu tanto, 
Ficou urbe tão notória, 
Prima-rica do Rio de Janeiro, 
Que já tem cinco favelas 
Por enquanto, e mais promete. 
 
Entre os recursos expressivos empregados no texto há: 
 
a) Várias metonímias que relacionam o Rio de Janeiro a Montes Claros. 
b) Denotação, que dispensa o uso de recursos poéticos. 
c) Comparações, ao relacionar Montes Claros a outras cidades de Minas Gerais. 
d) Ironia, que demonstra a intenção crítica do poeta. 
e) Intertextualidade explícita, pois o texto cita dois outros poemas de Drummond. 
 
40- Leia com atenção os provérbios a seguir: 
I – “Água mole em pedra dura tanto bate até que fura”. 
II – “Nem tudo que reluz é ouro”. 
III – “Uma andorinha só não faz verão”. 
 
O sentido de cada um dos provérbios acima pode ser relacionado, respectivamente, 
com: 
a) Punição, saudade, união. 
b) Opressão, ilusão, perseverança. 
c) Resignação, ilusão, opressão. 
d) Vingança, raiva, fatalidade. 
e) Perseverança, ilusão, união. 
 
41- Leia com atenção as afirmações a seguir: 
 
I – Em um artigo de opinião, deve haver apenas informações. 
II – Os argumentos, em um artigo de opinião, devem sustentar uma tese. 
III – Elementos coesivos são importantes em um artigo de opinião. 
 
Responda: 
a) Somente as afirmações I e II são corretas. 
b) Somente as informações II e III são corretas. 
c) Somente as afirmações I e III são corretas. 
d) Todas as afirmações são corretas. 
e) Todas as afirmações são incorretas. 
 
 
 
 
 
42- Em relação as ideias implícitas em um texto, observe as informações a seguir: 
 
I – Os subentendidos são insinuações que podem ser inferidas pelo leitor. 
II – O falante ou o autor do texto são os responsáveis pela interpretação do 
subentendido. 
III – Os pressupostos são inferidos por meio de elementos lingüísticos como alguns 
advérbios. 
 
Responda: 
a) Somente estão corretas as afirmativas I e III. 
b) Somente estão corretas as afirmativas I e II. 
c) Somente estão corretas as afirmativas II e III. 
d) Todas as afirmações estão corretas. 
e) Todas as afirmativas estão incorretas. 
 
43- No enunciado “pessoas que se automedicam”, a palavra que pode ser substituída 
por: 
 
a) Onde. 
b) Aos quais. 
c) Cujo. 
d) As quais. 
e) De que. 
 
44- Leia com atenção a manchete do jornal The Observer (2002). 
O pitt bull está à solta. 
Estados Unidos anunciam vasta verba militar. Mas Bush quer ainda mais. 
 
Assinale a alternativa correta quanto à manchete: 
 
a) O jornalista utiliza muitas figuras de linguagem para chamar a atenção do leitor. 
b) O jornalista faz uma comparação explícita para reforçar sua mensagem. 
c) O jornalista elogia as atitudes de Bush ao elaborar a manchete. 
d) O jornalista fez uma comparação implícita para tornar a mensagem mais 
persuasiva. 
e) O jornalista faz uma comparação explícita, porém sem força argumentativa. 
 
45- Leia com atenção as informações a seguir: 
I – Os fonemas de uma língua não podem ser confundidos com letras. 
II – Na comunicação eficaz deve haver um código comum para o emissor e o 
receptor. 
III – A língua falada exige mais planejamento que a língua escrita. 
 
Responda: 
a) Apenas as afirmações I e II estão corretas. 
b) Apenas as afirmações I e III estão corretas. 
c) Apenas afirmações II e III estão corretas. 
d) Todas as afirmações estão corretas. 
e) Todas as afirmações estão incorretas. 
 
46- No fragmento “Se os homens deixassem o egoísmo de lado, o mundo seria mais 
unido”, a palavras se expressa: 
 
a) Retificação 
b) Subordinação 
c) Adição 
d) Condição 
e) Restrição 
 
47- “Ao lermos, se estamos descobrindo a expressão de outrem, estamos nos revelando, 
seja para os mesmos, seja abertamente. Daí porque a troca de idéias nos acrescente, 
permite dimensionarmo-nos melhor, esclarecendo-nos para nós mesmos, lendo 
nossos interlocutores. Tanto sabia disso Sócrates como o sabe o artista de rua.” 
(Recepção e Interação – Edna Yunes) 
 
A partir das reflexões do texto apresentado, assinale a opção correta a respeito da 
interação texto-leitor: 
 
a) A aproximação, no texto, entre o que sabe Sócrates e o que sabe o artista de rua é 
incoerente porque a visão de mundos dos dois é diferente. 
b) Para a leitura como descobrimento ser eficaz, é necessária a troca de idéias para 
nos conhecermos. 
c) A leitura como descoberta necessita de uma posição pedagógica que reforça a 
aprendizagem. 
d) A interação texto-leitor deve ser evitada, para que a leitura seja eficaz. 
e) A leitura deve ser autoconhecimento, sem considerar a leitura como experiência do 
outro. 
 
48- Leia com atenção as alternativas a seguir e assinale a incorreta: 
 
a) O gênero editorial é um texto que apresenta a opinião do jornal por meio do qual foi 
veiculado. 
 b) A introdução de um editorial não deve ser muito longa, para não dispensar a atenção 
do leitor. 
c) O editorial é um texto opinativo, geralmente sem assinatura. 
d) A linguagem coloquial e a ironia não devem ser utilizadas em uma crônica. 
e) Crônica é um gênero textual que se refere a aspectos do cotidiano, inseridos em um 
contexto social. 
 
49- Leia com atenção as alternativas e assinale a incorreta: 
 
a) A linguagem verbal é aquela que utiliza palavras. 
b) Um texto bem articulado é um texto coeso. 
c) A fala e a escrita apresentam a organização das idéias de forma diferenciada. 
d) Em placas de trânsito encontram-se apenas elementos não verbais. 
e) A pintura é um exemplo de linguagem não verbal. 
 
 
 
 
50- No texto argumentativo a seguir, fragmentado nas alternativas, não se obedeceu à 
ordem original das ideias. Indique a alternativa que contenha o parágrafo 
conclusivo do texto. Para isso, observe os elementos coesivos: 
 
a) Porém, é difícil o isolamento em uma sociedade que se torna a cada dia mais 
complexa. 
b) Essa situação leva o cidadão a preocupar-se cada vez mais com sua segurança. 
c) É necessário que as autoridades tomem medidas eficazes para minimizar os 
índices de violência. 
d) Por isso, ele torna-se amedrontado e muitos procuram isolar-se, evitando o convívio 
social. 
e) A violência, em seus mais diversos aspectos, hoje toma conta das grandes cidades. 
 
51- Leia com atenção o parágrafo argumentativo a seguir: 
Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles 
brasileiras destinam-se a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de 
menor porte e importância retira oitenta por cento de seu faturamento da venda 
“livre” de seus produtos – isto é, das vendas realizadas sem receita médica.” 
 
De acordo com o texto: 
 
a) Todas as vendas de remédios nas grandes cidades brasileiras são feitas para pessoas 
que se automedicam. 
b) Menos da metade das vendas nas grandes cidades brasileira é feita para pessoas 
que se automedicam. 
c) A maior parte das vendas nas grandes cidades brasileiras é feita para pessoas que se 
automedicam. 
d) Não são vendidos remédios para pessoas que se automedicam. 
e) A indústria farmacêutica não obtém lucro com a venda de produtos de venda “livre”. 
 
52- “Pode-se viver sem estudos, produtos industrializados, obras de arte e, nos trópicos, 
até sem roupa. Impossível é prescindir de comida e bebida. A bailarina e o papa, o 
Nobel de Química e o encanador, o marajá e o indígena, todos diferem quanto ahábitos e costumes, equipamentos e interesses, mas coincidem num ponto: 
dependem de sua ração diária. (Frei Betto, O Estado de S. Paulo – adaptado). 
 
De acordo com o autor do texto, pode-se afirmar que as pessoas: 
a) Não conseguem viver sem os produtos industrializados. 
b) Consideram o estudo o fator mais importante para a sociedade. 
c) Desprezam a arte, independentemente de sua posição social. 
d) Têm as mesmas necessidades de alimentação e bebida, apesar de suas diferenças 
culturais. 
e) No mundo de hoje sobram alimentos em todos os países. 
53- As citações de textos de outros autores em um trabalho acadêmico, estabelecem 
com este uma relação: 
 
a) Metafórica 
b) Pragmática 
c) Intertextual 
d) Conotativa 
e) Restritiva. 
 
54- Assinale a alternativa que não está de acordo com um artigo de opinião: 
 
a) Ideias consistentes e lógicas. 
b) Estrutura de texto bem articulada. 
c) Comprovações para as opiniões manifestadas. 
d) Competência lingüística para lidar com as frases. 
e) Trechos coerentes mas não coesos. 
 
55- Aponte a alternativa que indique o que não contribui para a clareza de um texto 
argumentativo: 
 
a) Ideias organizadas. 
b) Vocabulário bem selecionado. 
c) Elementos coesivos. 
d) Parágrafos em sequência. 
e) Períodos muito extensos. 
 
56- Elementos de ligação (como conjunções) devem ser utilizados adequadamente em 
textos argumentativos, para não provocar efeitos de incoerência. Assinale a 
alternativa em que isso pode ser verificado: 
 
a) Vamos comprar o quadro, embora custe muito caro. 
b) Não fomos ao parque, uma vez que o dia estava lindo e agradável. 
c) Acordei às seis horas, apesar de ter ido deitar às duas horas. 
d) Estudei pouco, por isso fui mal na prova. e) Queria muito viajar, porém estou sem 
dinheiro. 
 
57- Observe o texto a seguir para inferir o que está implícito: 
No centro dessa cidade só há edifícios de até oito andares. Raquel mora no décimo 
segundo andar, portanto: 
 
a) Raquel comprou um apartamento no centro dessa cidade. 
b) Raquel sempre morou no centro dessa cidade. 
c) Raquel não irá morar mais no décimo segundo andar. 
d) Raquel não mora no centro da cidade. 
e) Raquel morou sempre no mesmo edifício. 
 
 
 
 
58- Assinale a alternativa incorreta em relação a um texto argumentativo bem 
articulado e coeso: 
 
a) É necessário organizar os argumentos com objetividade e clareza. 
b) É preciso ligar bem as palavras, orações e períodos. 
c) Para manter a clareza, devem ser evitadas frases extensas demais. 
d) Não se deve usar a norma culta da língua. 
e) Cada parágrafo deve apresentar uma ideia central 
 
59- Assinale a alternativa incorreta: 
 
a) Os variados gêneros textuais não se relacionam às diversas práticas sociais. 
b) A língua falada e a língua escrita apresentam gramáticas diferentes. 
c) Os textos verbais e não verbais são linguagens utilizadas na comunicação. 
d) Texto é uma unidade organizada por um sistema de signos 
e) Uma conversa é um exemplo de comunicação bilateral. 
 
60- Em uma situação formal de comunicação, o conhecimento linguístico é estabelecido 
pela padronização culta da língua. Assim, em qual das expressões abaixo o nível 
morfológico atende ao padrão culto da língua? 
a. Já é três horas. A reunião começará. 
b. Na fabricação dos pipas, o colorido é fundamental para as crianças. 
c. As minuta estão pronta. 
d. Os relatórios estão complexos e completos. 
e. Abundamento de vendas de pipas. 
 
61- Para ler e produzir um texto, são necessários alguns conhecimentos, tais como: 
 
I. Conhecimento linguístico, que é saber ouvir/falar, ler/escrever com base em uma 
língua; 
II. Conhecimento de mundo, que consiste em saber assuntos que nos rodeiam; 
III. Conhecimento interacional, que consiste em saber como e em que situação um texto 
pode ser veiculado. 
a. Todas as afirmações estão corretas. 
b. Apenas a I está correta. 
c. Apenas a II está correta. 
d. Apenas a III está correta. 
e. A I e a II estão corretas. 
 
 
 
62- Leia os poemas abaixo para indicar a resposta correta. 
Quadrilha 
João amava Teresa que amava Raimundo 
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili 
que não amava ninguém. 
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento, 
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, 
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes 
que não tinha entrado na história. 
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. 
 
Quadrilha da sujeira 
João joga um palitinho de sorvete na 
rua de Teresa que joga uma latinha de 
refrigerante na rua de Raimundo que 
joga um saquinho plástico na rua de 
Joaquim que joga uma garrafinha 
velha na rua de Lili. 
 
Lili joga um pedacinho de isopor na 
rua de João que joga uma embalagenzinha 
de não sei o que na rua de Teresa que 
joga um lencinho de papel na rua de 
Raimundo que joga uma tampinha de 
refrigerante na rua de Joaquim que joga 
um papelzinho de bala na rua de J. Pinto 
Fernandes que ainda nem tinha 
entrado na história. 
AZEVEDO, Ricardo. Você diz que sabe muito, borboleta sabe mais! São Paulo: 
Moderna, 2007. 
 
I. Apesar do título e dos nomes semelhantes, não existe intertextualidade na relação entre 
os dois poemas, uma vez que o texto de Azevedo não recupera tematicamente o poema 
de Drummond. 
II. Azevedo trata de uma problemática da nossa sociedade: a falta de cuidado com o 
planeta ao criarmos muito lixo. 
III. Ambos os poemas têm a mesma estrutura na distribuição das frases. 
a. Apenas a I está correta. 
b. Apenas a II está correta. 
c. Apenas a III está correta. 
d. A I e a II estão corretas. 
e. A II e a III estão corretas. 
63- Dentro do conhecimento da língua, há o conhecimento do léxico. Indique a 
expressão em que o numeral indica quantidade: 
a. Revólver trinta e oito. 
b. Gol mil. 
c. Dois litros. 
d. Ouro dezoito 
e. Álcool noventa. 
64- Leia o poema: 
 
Cidadezinha qualquer 
Casas entre bananeiras 
mulheres entre laranjeiras 
pomar amor cantar. 
Um homem vai devagar. 
Um cachorro vai devagar. 
Um burro vai devagar. 
Devagar... as janelas olham. 
Eta vida besta, meu Deus. 
 
ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Record, 1980. 
 
Sobre a segunda estrofe do poema, consideramos correta a seguinte afirmação: 
 
 
 
a. A descrição da cidade monótona e a estrutura sintática do poema não têm 
relação, ou seja, o assunto é independente da estrutura no texto. 
b. A estrutura sintática é repetida três vezes (“Um homem vai devagar/Um 
cachorro vai devagar/Um burro vai devagar”), mostrando a mesmice da 
cidade. 
c. O efeito seria o mesmo se as três orações se tornassem uma só: um homem, um 
burro e um cachorro vão devagar. 
d. A repetição sintática é desvinculada do conteúdo do poema. 
e. A repetição sintática ocorre apenas para mostrar os diferentes sujeitos (“homem/ 
burro/cachorro”) do texto. 
 
65- Para a semântica, quando alguém enuncia uma sentença, nós sabemos em que 
situações a sentença seria verdadeira. Essa relação da referência a situações 
externas 
 
à língua sugere que os significados estão, de alguma forma, ligados ao mundo. 
Diante dessa concepção, identifique a sentença falsa com base no mapa: 
 
 
a. Os nomes de ruas no entorno da estação ferroviária Lapa são uma mistura de 
várias línguas. 
b. Há uma rua perto da estação ferroviária com o nome Engenheiro Aubertin. 
c. Para chegar à rua Roma, o motorista deve seguir em frente depois de sair do 
viaduto Cdor Elias Nagib Breim. 
d. É interessantecomo alguns nomes de ruas da Lapa recuperam a história da 
Antiguidade. 
e. Entre os nomes de ruas da Lapa, não existe referência à religiosidade do 
povo local. 
 
66- A pressuposição faz parte dos fenômenos linguísticos a respeito da construção dos 
sentidos na linguagem. Marque a alternativa abaixo que traz um enunciado com 
pressuposição. 
a. “Eu vos declaro marido e mulher.” 
b. “Pedro não parou de bater na mulher.” 
c. “Declaro aberta a sessão.” 
d. “Estou com uma enxaqueca!” 
e. “João quebrou um prato.” 
 
 
67- A seguir, temos o início do Hino Nacional na versão original e na ordem direta: 
68- Sobre as duas versões acima, podemos considerar: 
a. A ordem direta da segunda versão do Hino Nacional não facilita o entendimento 
do texto. 
b. Os sujeitos (as margens plácidas/o sol da Liberdade) das orações são facilmente 
identificáveis em ambas as versões. 
c. A ordem indireta é um recurso poético e causa dificuldade para o 
entendimento do texto. 
d. Na versão original, o sujeito da primeira oração é “um povo heroico”. 
e. Não é possível identificar o sujeito das orações na ordem indireta. 
69- O gênero textual divulgação científica: 
a. Tem função social de entretenimento e não apenas educativa. 
b. Tem função essencialmente socioeducativa. 
c. É exclusivamente uma forma de entretenimento. 
d. Apresenta ensinamentos, por isso não poder ser uma forma de entretenimento. 
e. Liga-se à tradição jornalística e acabou sendo extinto ao longo da história. 
 
70- O que não podemos pressupor com a frase “Julinha foi minha primeira filha.” 
a. Eu tenho outras filhas. 
b. Julinha é a filha mais velha. 
c. Eu não tenho filhos. 
d. As outras filhas nasceram depois da Julinha. 
e. Eu tenho filhos. 
A versão no original... ... e na ordem direta 
Ouviram do Ipiranga as margens 
plácidas De um povo heroico o brado 
retumbante, E o sol da Liberdade, em 
raios fúlgidos, Brilhou no céu da 
Pátria nesse instante. 
As margens plácidas do Ipiranga 
ouviram o brado retumbante de um 
povo heroico, e, nesse instante, o sol 
da Liberdade brilhou, em raios 
fúlgidos, no céu da Pátria. 
71- Leia o texto abaixo: 
 
Aquecimento global pode acabar com o pão francês 
Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011 
 
 
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um 
estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento 
global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. 
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas 
consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que 
a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 
5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa 
porcentagem aumentar junto com a temperatura global. 
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e 
bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso 
porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, 
média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior 
teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo. 
Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão 
dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da 
iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento 
do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o 
aquecimento global? 
 
Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-
acabar-com-o-pao-frances/ 
O texto acima apresenta discurso de divulgação científica. Ele é constituído a partir de 
dois discursos, que são: 
 
a. O discurso da culinária e do jornalismo. 
b. O discurso da ciência e do cotidiano. 
c. O discurso da academia e da ciência. 
d. O discurso da medicina e do cotidiano. 
e. O discurso da ciência e do jornalismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
72- Leia o texto abaixo: 
 
Aquecimento global pode acabar com o pão francês 
Débora Spitzcovsky, 16 de maio de 2011 
 
 
Já pensou em ter que tirar, para sempre, da sua dieta o delicioso pão francês? Pois um 
estudo realizado pelos pesquisadores da Science concluiu que, por culpa do aquecimento 
global, estamos cada dia mais perto dessa realidade. 
A pesquisa analisou o impacto das mudanças climáticas nas quatro principais culturas 
consumidas pela população mundial – trigo, arroz, milho e soja – e concluiu que 
a produção do trigo é a mais afetada pelo aumento da temperatura: atualmente, ela está 
5,5% menor do que se os termômetros não tivessem subido e a tendência é essa 
porcentagem aumentar junto com a temperatura global. 
Sendo assim, a produção de todos os alimentos à base de trigo – como pães, massas e 
bolachas – sofrerá redução, mas a maior ameaça é à fabricação do pão francês. Isso 
porque, de acordo com os pesquisadores, a iguaria – também conhecida como cacetinho, 
média e carioquinha, entre outros nomes, pelo Brasil afora – é uma das que possui maior 
teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo. 
Ainda segundo os cientistas, por enquanto os avanços nas tecnologias de produção estão 
dando conta de combater os efeitos da natureza e manter o ritmo de fabricação da 
iguaria, mas, quanto mais a temperatura subir, mais difícil será evitar o desaparecimento 
do pãozinho francês. Será que, com essa notícia, mais pessoas se animam a lutar contra o 
aquecimento global? 
Texto disponível em: http://super.abril.com.br/blogs/planeta/aquecimento-global-pode-
acabar-com-o-pao-frances/ 
 
O gênero textual divulgação científica utiliza-se de elementos didáticos. No final do 
terceiro parágrafo do texto, percebemos um desses elementos (“é uma das que possui 
maior teor de glúten: uma proteína encontrada na semente do trigo.”). O elemento 
utilizado aqui seria a: 
 
 
a. Definição. 
b. Nomeação. 
c. Exemplificação. 
d. Comparação. 
e. Metáfora. 
 
 
 
 
 
73- Analise a figura abaixo e assinale a alternativa correta: 
 
a. A figura não pode ser considerada um texto por não se constituir de palavras 
distribuídas em orações e em parágrafos. 
b. Trata-se de um texto, porque é uma unidade de sentido com linguagem e 
permite, aos indivíduos, a comunicação. 
c. É um texto, apesar de seu contexto econômico. 
d. A figura não é um texto, porque não possui informação suficiente; tem apenas o 
valor, o nome da moeda corrente e o país de origem. 
e. A mistura de imagens, palavras e números não cria um texto, tornando a figura, na 
verdade, confusa. 
 
74- A tirinha abaixo é de autoria do paulistano Salvador. Sobre ela, afirmamos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Apenas a I é correta 
b. Apenas a II é correta. 
c. Apenas a III é correta. 
d. A II e a III estão corretas. 
e. Todas as afirmações estão corretas. 
75- A ilustração é do site “Tsunami: des images pour le Japon” em solidariedade aos 
japoneses. Explica-se que no centro do peito da personagem o círculo está na cor 
vermelha. 
 
 a. O texto sugere o contexto constituído do tsunami ocorrido no Japão em março de 2011 
e as consequências: restos de madeira, casas, fábricas, meio de transporte, sujeira e 
alagamento. 
b. É possível perceber a nacionalidade pelo formato do cabelo do jovem, pela mascote em 
sua mão e pelo círculo vermelho, que sugere a bandeira nacional japonesa. 
c. Por causa dos elementos formadoresda imagem, o texto não exige um leitor com 
conhecimento sócio-histórico sobre tsunami para a construção de sentido do 
discurso. 
d. O texto permite a identidade ideológica do autor, que revela a destruição dos aspectos 
materiais, mas abre discussão para o salvamento dos aspectos ideológicos e culturais do 
Japão. 
e. O símbolo da radiação aparece no canto inferior à direita da ilustração e sugere a 
importância dada pelo autor ao problema das usinas nucleares e à dissipação de sua 
radioatividade. 
 
 
76- Assinale a alternativa em que não ocorre polissemia: 
 
Resposta Selecionada: e. 
 
 
 
 
77- Abaixo temos uma charge do famoso Angeli. Observe-a e indique a alternativa incorreta. 
 
 
a. O leitor reconhece nessa charge o contexto imediato, pois é fácil recuperar a 
notícia à qual a charge se vincula. 
b. O contexto mediado da charge relaciona-se à história do país, em especial à história 
da corrupção política. 
c. O contexto da charge exige do leitor conhecimento de mundo e capacidade de 
inferência. 
d. A linguagem da charge é uma paráfrase da obra Flora brasiliensis, produzida entre 
1840 e 1906. 
e. O efeito de sentido encontra-se na relação entre o gênero textual – charge – e o tipo de 
discurso – jornalístico. 
 
78- Na tirinha a seguir, a personagem faz referência a uma das mais conhecidas figuras 
de linguagem para: 
 
a. condenar a prática de exercícios físicos. 
b. valorizar aspectos da vida moderna. 
c. desestimular o uso das bicicletas. 
d. caracterizar o diálogo entre gerações. 
e. criticar a falta de perspectiva do pai. 
 
79- Para entender a fala do pinheiro na tira abaixo, é preciso que o leitor deduza que: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
a. Pela expressão feliz do pinheiro, ele não gosta da época natalina. 
b. Pela distância entre os pinheiros que conversam e os outros no fundo da tira, 
os pinheiros que conversam são contrários aos outros pinheiros, que gostam 
do Natal. 
c. Pelos cortes dos pinheiros, o pinheiro que fala está aliviado por não ter 
sido cortado para se tornar árvore de Natal. 
d. Pela expressão feliz do pinheiro, ele gosta da época natalina, apesar de ser 
uma época cansativa com tantos preparativos. 
e. Pela imagem, há muitos pinheiros no local. 
 
Questões Discursivas 
 
1. O jornal Folha de São Paulo introduz com o seguinte comentário uma entrevista 
com o Prof. Paulo Freire: 
 
"A gente cheguemos" não será uma construção gramatical errada na gestão do Partido 
dos Trabalhadores de São Paulo. 
 
Os fragmentos da entrevista nos quais a Folha se baseou para fazer tal comentário foram 
os seguintes: 
 
A criança terá uma escola na qual a sua linguagem seja respeitada [...] uma escola em que 
a criança aprenda a Sintaxe dominante, mas sem desprezo peia sua. Esses Otto milhões 
de meninos vêm da periferia do Brasil. [...] precisamos respeitar a (sua) sintaxe 
mostrando que a sua linguagem é bonita e gostosa, às vezes é mais bonita que a minha e, 
mostrando tudo isso, dizer a ele: "Mas para tua própria vida tu precisas dizer 'a gente 
chegou' (em vez de gente cheguemos'". Isso decorrente, (a abordagem) é diferente. E 
assim que queremos trabalhar, com cobertura, mas dizendo a verdade. 
 
A partir da sua leitura cuidadosa, responda o que se pede: 
 
 
 
a) Qual a posição defendida pelo Prof. Paulo Freire com relação à correção de erros 
gramaticais na escola? 
 
 
R.: O professor defende que se deve respeitar a forma de língua em que as crianças se 
expressam, levando-as a perceber que essa forma, no entanto, não é a que o país 
considera oficial. Deve-se também ensinar a forma oficial, a norma culta, a essas 
crianças. 
 
 
 
 
b) O comentário do jornal faz justiça ao pensamento do educador? Justifique a Sua 
resposta, 
 
 
R.: Não, o comentário do jornal é maldosamente tendencioso, atribuindo ao professor 
uma atitude de “valorização”. 
 
 
 
 
 
 
 
2. Questão I: As autoras Koch & Elias (2008), no livro Ler e compreender: os sentidos 
do texto, afirmam que, para o processamento textual, recorremos a três sistemas de 
conhecimento, a saber: conhecimento linguístico, que diz respeito aos conhecimentos 
da língua, conhecimento enciclopédico, que equivale aos conhecimentos acumulados 
de mundo, e, por fim, conhecimento interacional, que diz respeito às estratégias do 
sujeito produtor do texto para conseguir a adesão do seu interlocutor. 
 
Leia o texto a seguir. 
 
A causa da chuva 
 
Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns 
diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma 
conclusão. 
- Chove só quando a água cai do telhado do meu galinheiro - esclareceu a galinha. 
- Ora, que bobagem! - Disse o sapo dentro da lagoa. 
- Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas. 
Como assim? - Disse a lebre. 
- Está visto que só chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas 
d'água que têm dentro. 
Nesse momento começou a chover. 
- Viram? - Gritou a galinha. - O telhado do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva. 
- Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? - Disse o sapo. 
- Mas, como assim? - Tomou a lebre. 
Parecem cegos! Não veem que a água cai das folhas das árvores? 
FERNANDES, M. Fábulas fabulosas. 12. ed. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991. 
 
Quando interpretamos um texto, devemos levar em consideração não apenas o ponto de 
vista do autor, mas também, e essencialmente, o ponto de vista do leitor, pois o seu 
conhecimento de mundo é fundamental para as inferências interpretativas. No texto, essa 
questão do ponto de vista é discutida quando os animais apresentam os seus argumentos 
acerca da chuva. Em sua opinião, quem está com a razão? Justifique. 
 
R: Ninguém esta com a razão, pois o que o texto demonstra é que as aparências 
enganam, nem sempre o que vemos é a realidade. 
 
 
 
3. Confronte as três afirmações a seguir o responda: 
 
1 - “Fumar é prejudicial à saúde” 
2 - “Fumar durante a gravidez pode prejudicar o bebe”. 
3 – “O fumo está associado a 120.000 mortes no Brasil, 30% de doenças cardíacas, 84% 
dos casos de câncer na laringe, e 75% das bronquites crônicas”. 
 
 
 
 
 
 
4. Imagine o pai (preocupado) do um motociclista. Na tentativa de mostrar para o 
filho quo o descontrole com a velocidade, na condução da moto, é extremamente 
perigoso. Esso pai poderia utilizar-se de pelo menos duas formas: 
 
 
 Conheci um rapaz que corria demais com sua moto. Parecia um maluco. Todo mundo lhe 
fazia advertências: “Cuidado com essa velocidade”! “Está querendo voar”? “Olha que um 
dia você acha o seu”_ Mas o fulano não dava ouvido. Em um chuvoso, com muito 
transito na rua, Ele acabou por chocar-se com um caminhão. Só não morreu porque não 
tinha chegado a hora. Mas ficou bastante ferido e amargou dois meses ferido na cama de 
um hospital. 
________________________________________________________________________
________________________________________________________________________
__________________________________________________. II. Velocidade na direção 
de motocicletas, em exagero, não combina com a vida humana. A imprudência ou a 
irresponsabilidade dos motociclistas podem trazer graves consequências. 
 
LOPES. V O texto dissertativo na sala de aula Profeto Escola e Cidadania Português 
Zuteika de Felice e Eny Marisa Maia Paulo do 2000. 
 
 
As duas formas de dizer do pai possuem a mesma intenção e temática; diferenciam-se 
quanto a argumentação. Explicite o recurso argumentativo utilizado em cada uma. 
 
 
1) A diferença se dána maneira de apresentar os argumentos. Na primeira 
situação o pai expõe exemplos que irão mostrar ao filho o que acontecerá com ele 
caso se ande em alta velocidade: “Cuidado com essa velocidade!”, “Está querendo 
voar?, “Olha, que um dia você acha o seu...” Mas o fulano não dava ouvidos. Em um 
dia de chuva, com muito trânsito nas ruas, ele acabou por chocar-se com um 
caminhão. Só não morreu porque não tinha chegado a hora. Mas ficou bastante 
ferido e amargou dois meses na cama de um hospital. 
 
 
2) O primeiro argumento apresentado causará mais efeito no locutor, visto que há a 
presença de uma carga emocional aqui. 
 
 
5. Um bom argumento é aquele que tem maior probabilidade de aceito como verdade 
seu interlocutor, e por isso faça disso, de leva-lo a proceder de acordo com seu 
conteúdo. Levando em esse dado, pode se dizer que caga om desses itens é mais 
argumentativo antecedente? Justifique. 
 
 
 
 
6. Questão observe a imagem a seguir. Num primeiro momento podemos perceber 
marcas famosas estampadas no corpo da criança. Utilizando os seus conhecimentos 
de mundo, como você interpreta o texto imagem? 
 
 
R: ESSA IMAGEM INTREPRETA UMA PROPAGANDA DE DIVERSIDADE 
DE MERCADOS E PRODUTOS 
 
 
7. O texto abaixo é um exemplo de interação leitor-texto, neste caso construindo-lhe 
um sentido inusitado. Considerando as informações explicitamente constituídas, 
como também o que é implicitamente sugerido, corrente a observação no final do 
texto. 
 
E-MAIL ERRADO... http://nicepinheiro.blogspot.com/2009/02/email-errado.html» 
 
Um casal decide passar as férias numa praia do Caribe, no mesmo hotel onde passaram a 
lua de mel, há 20 anos. Por problemas de trabalho. A mulher não pôde viajar com seu 
marido, deixando para ir uns dias depois. Quando o homem chegou e foi para seu quarto 
do hotel, viu que havia um computador com acesso à internet, então decidiu enviar um e-
mail a sua mulher. Acontece que, sem se dar conta, errou uma letra e o enviou a outro 
endereço... O e-mail foi recebido por uma viúva que acabara de chegar do enterro do seu 
marido e que ao conferir seus e-mails desmaiou instantaneamente. O filho, ao entrar em 
casa, encontrou sua mãe desmaiada, perto do computador. Na tela, 0 seguinte texto: 
"Querida esposa, cheguei bem. Provavelmente se surpreenda em receber notícias minhas 
por e-mail, mas agora tem computador aqui e pode-se enviar mensagens às pessoas 
queridas. Acabo de chegar e já me certifiquei que está tudo preparado para você chegar 
na sexta que vem tenho muita vontade de te ver e espero que sua viagem seja tão 
tranquila como está sendo a minha. 
Obs.: Não traga muita roupa, porque aqui faz um calor infernal!" 
Disponível em: http://nicepinheiro.blogspot.com/2009/02Jema11-errado.html».Acesso 
em: 5 out. 2012 
 
 
 
 
 
8. As palavras, fora de um contexto, têm um significado dicionarizado. Avião e 
edifício, por exemplo, significam respectivamente "meio de transporte aéreo" e 
"edificação verticalizada". Na música, em função de um Contexto, adquirem novos 
sentidos. Explique como o sentido dessas e de outras palavras auxiliam na 
construção temática da música. 
 
 
 
 
 
9. Fogo e gasolina 
 
Pedro Luis & Carlos Renne 
 
Você um avião e eu sou um edifício 
Eu sou um abrigo e você ê um míssil 
Eu sou a mata e você é a motosserra 
Eu sou um terremoto e você a terra 
O nosso jogo ê perigoso, menina 
Nós somos fogo 
Nós somos fogo 
Nós somos fogo e gasolina, 
Você é o fósforo e eu sou o pavio 
Você ê um torpedo e eu sou um navio 
Você o trem e eu sou o trilho 
Eu sou o dedo e você é o meu gatilho. 
O nosso jogo ê perigoso, menina 
Nós somos fogo 
NOS somos fogo 
NOS somos fogo e gasolina 
Nós somos fogo 
NOS somos fogo 
Nós somos fogo e gás 
Eu sou a veia e você é a agulha 
Eu sou o gás e você e a fagulha 
Eu sou o fogo e você a gasolina 
Eu sou a pólvora e você a mina 
O nosso jogo perigoso combina 
NOS Somos fogo 
Nós somos fogo 
NOS somos fogo e gasolina 
 
Fonte: «chttp:metrasrnusbr/roberta-sa/1060: Acess 08 de outubro... 
 
 
 
 
10.

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