Buscar

Uroanálise: Exame Microscópico do Sedimento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 3, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 6, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você viu 9, do total de 104 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

Exame Urina Tipo I 
• Etapa Analítica 
 
Análise Física 
 
 
 
 
 
 
 
Análise Química 
Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
Triagem Macroscópica 
• Anormalidades nas fases física e química 
do exame de urina desempenham papel 
fundamental na decisão de realizar a 
análise microscópica. 
• Os parâmetros considerados 
significativos, geralmente incluem cor, 
aspecto, sangue, proteínas, nitrito, 
esterase leucocitária, glicose. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXAME 
MICROSCÓPICO 
DO SEDIMENTO 
URINÁRIO 
Padronização Urina Tipo I: Preparo da Amostra 
PREPARAÇÃO DAS AMOSTRAS: 
- Homogenizar adequadamente a amostra de urina, 
 
- Transferir 10 ml da amostra para o tubo cônico, 
 
- Centrifugar por 5 minutos a uma rotação de 1500 a 2000rpm; 
 
- Eliminar 9ml da urina centrifugada; 
 
- Suspender o precipitado (1mL) agitando adequadamente o 
tubo; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO 
SEDIMENTO URINÁRIO 
 
- Transferir 0,020 mL (20µL) desta suspensão do 
sedimento para uma lâmina de microscopia o que 
corresponde a 1/50 de 1 mL; 
 
- Colocar sobre o sedimento uma lamínula padrão de 
22 X 22 mm; 
 
- Realizar a avaliação no mínimo em 10 campos 
microscopicos, calcular a média e expressar os 
resultados de acordo com os procedimentos 
implantados (por campo ou por mililitro). 
Padronização Urina Tipo I: 
Análise Microscópica 
• Materiais Padronizados – Câmara Neubauer 
 
L L 
L L 
-4 quadrantes ( L ) são 
subdivididas em 16 áreas 
com 0,25 mm de cada 
lado. 
-Contar elementos de 1 
quadrante e multiplicar por 
1000 ou 4 quadrantes e 
multiplicar por 250 
 
-2 pacientes/câmara 
• Materiais Padronizados – K Cell 
 
 - 10 poços para leitura 
 
- 10 pacientes/câmara 
 
 - Multiplicar por 1200 os 
elementos encontrados nos 
9 círculos (número de 
elementos em 1 mL de 
urina) 
 
- 2 séries de 9 círculos/poço 
 
 100x 
400x 
0,1μL 
amostra 
Padronização Urina Tipo I: 
Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O exame microscópico do sedimento urinário pode 
fornecer as seguintes informações: 
 
# Indícios de doença renal. 
 
# O tipo e o estado de uma lesão ou doença renal. 
 Hemácias: discos bicôncavos, lisos não nucleados 
 Analisados aumento de 400 x 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
HEMÁCIAS e CILINDROS HEMÁTICOS 
 
Valores Normais: 
Hemácias: 0 – 3 p.c. 
Cilindros Hemáticos: 0 p.c. 
 
Explicação do Exame: No indivíduo saudável, as 
hemácias aparecem ocasionalmente na urina. 
 
No entanto, achados persistentes de números 
mesmo pequenos de hemácias devem ser muito 
bem investigados, porque essas células vêm do 
rim e devem indicar doença renal grave. 
 
Geralmente são diagnóstico de doença glomerular 
(hemácias dimórficas). 
 Hemácias Dismórficas 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Significado Clínico: 
A presença de GVs na urina está associado à: 
 
 Danos à membrana glomerular 
 Lesão vascular dentro do trato geniturinário 
(trauma, infecção ou inflamação aguda, 
coagulopatias) 
 Diagnóstico precoce de doenças glomerulares, 
carcinoma do trato urinário, confirmar a 
presença de cálculos renais. 
 
 Leucócitos: maiores que os glóbulos vermelhos 
(aumento de 400 x) 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEUCÓCITOS e CILINDROS LEUCOCITÁRIOS 
 
Valores Normais: 
Leucócitos: 0 – 4 p.c. 
Cilindros Leucocitários: 0 p.c. 
 
Conhecimentos Básicos: Os leucócitos podem 
originar-se de qualquer parte do trato 
geniturinário. 
 
 
Um aumento nos leucócitos urinários é chamado 
piúria e indica a presença de uma infecção ou 
inflamação no sistema geniturinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEUCÓCITOS e CILINDROS LEUCOCITÁRIOS 
 
No entanto, os cilindros leucocitários sempre vêm 
dos túbulos renais. 
 
Obs.: A pielonefrite pode permanecer 
completamente assintomática embora o tecido 
renal esteja sendo progressivamente destruído. 
Portanto é fundamental o exame cuidadoso 
(usando pequeno aumento) de sedimento urinário 
para cilindros leucocitários. 
 Células Epiteliais 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Células Epiteliais 
 Ausentes 
 Raras: até 3 por campo 
 Algumas: 4 a 10 por campo 
 Abundantes: acima 10 por campo 
 
 
Aumento de 
100x 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA 
Células Epiteliais Tubulares Renais: São 
redondas e ligeiramente maiores do que os 
leucócitos. Cada célula contém um único núcleo 
grande. Estas são o tipo de células epiteliais 
associadas a doença renal. 
Células Epiteliais da Bexiga: São maiores do 
que as células epiteliais renais. Variam de 
redondas até mesmo tendo formato de pêra e 
colunares. São da bexiga e de até 2/3 da porção 
proximal da uretra. 
Células Epiteliais Pavimentosas: São células 
grandes, com núcleo pequeno e limites 
irregulares. A maioria destas células são da 
porção final da uretra e do trato vaginal. Não 
tem importância clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Significado Clínico das Células Epiteliais 
Renais: 
 
• Presença de número aumentado é 
indicativo de necrose dos túbulos renais, 
com a possibilidade de afetar a função 
renal crônica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células Tubulares Renais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA 
Células Epiteliais Tubulares Renais: São 
redondas e ligeiramente maiores do que os 
leucócitos. Cada célula contém um único núcleo 
grande. Estas são o tipo de células epiteliais 
associadas a doença renal. 
Células Epiteliais da Bexiga: São maiores do 
que as células epiteliais renais. Variam de 
redondas até mesmo tendo formato de pêra e 
colunares. São da bexiga e de até 2/3 da porção 
proximal da uretra. 
Células Epiteliais Pavimentosas: São células 
grandes, com núcleo pequeno e limites 
irregulares. A maioria destas células são da 
porção final da uretra e do trato vaginal. Não 
tem importância clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células Pavimentosas – Uretra (final) e vaginaCÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA 
Células Epiteliais Tubulares Renais: São 
redondas e ligeiramente maiores do que os 
leucócitos. Cada célula contém um único núcleo 
grande. Estas são o tipo de células epiteliais 
associadas a doença renal. 
Células Epiteliais da Bexiga: São maiores do 
que as células epiteliais renais. Variam de 
redondas até mesmo tendo formato de pêra e 
colunares. São da bexiga e de até 2/3 da porção 
proximal da uretra. 
Células Epiteliais Pavimentosas: São células 
grandes, com núcleo pequeno e limites 
irregulares. A maioria destas células são da 
porção final da uretra e do trato vaginal. Não 
tem importância clínica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células do Epitélio de Transição - Bexiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Células do Epitélio de Transição - Bexiga 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÉLULAS E CILINDROS EPITELIAIS NA URINA 
 
Valores Normais: 
Células Epiteliais Tubulares Renais: 0 – 3 p.c. 
Células Epiteliais Pavimentosas são comuns em 
amostras de urina normal. 
Cilindros Epiteliais Tubulares Renais: 0 p.c. 
 
Conhecimentos Básicos: Os cilindros de células 
epiteliais renais são formados a partir de células 
tubulares eliminadas que se degeneram 
localmente, primeiro em material granular 
grosseiro e, depois em material granular fino. 
 
Os cilindros epiteliais são os cilindros mais 
raros. 
– São os únicos elementos encontrados no sedimento 
urinário que são exclusivos do rim. 
– Eles são formados dentro da luz dos túbulos 
contornados distais e ductos coletores , fornecendo 
uma visão microscópica das condições dentro do 
néfron. 
– O exame do sedimento para a detecção de cilindora é 
realizado em menor aumento (100 x) 
 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Cilindros 
– Cilindros são formas modeladas na luz dos túbulos 
distais e ductos coletores. 
 
– São resultantes da precipitação de proteínas (Tamm-
Horsfall) devido a concentração e acidificação da 
urina nestes locais. 
 
– Forma varia conforme local de formação. 
 
– Proteína positiva!!! 
 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Formação - Cilindros 
– Quaisquer elementos presentes no filtrado tubular , 
incluindo células, bactérias, grânulos, pigmentos e 
cristais, podem se tornar incorporados ou ligados à 
matriz do cilindro. 
 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Formação - Cilindros 
 Formação - Cilindros 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Cilindro Hialino (tipo mais frequente) 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
São semi-transparentes e incolores ( composto quase 
inteiramente de proteína Tamm-Horsfall) . 
 
Exercícios extenuantes, febre e uso de diuréticos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS HIALINOS NA URINA 
 
Valores Normais: 0 – 2 p.c. 
 
Conhecimentos Básicos: Os cilindros hialinos 
são cilindros claros, incolores, formados quando 
uma proteína renal dentro dos túbulos (proteína 
de Tamm-Horsfall) se precipita e adquire uma 
forma de bastão. 
 
A proteína de Tamm-Horsfall é excretada a uma 
velocidade provavelmente constante pelas 
células tubulares e fornece proteção imunológica 
contra infecções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS HIALINOS NA URINA 
 
Cilindros hialinos se formam sob condições de 
estase urinária e na presença de sódio e cálcio. 
 
Os cilindros hialinos são aumentados 
patologicamente em glomérulo nefrite aguda, 
pielonefrite, doença renal crônica e insuficiência 
cardíaca congestiva. 
 
Obs.: Os cilindros podem não ser achados mesmo 
quando a proteinúria é significativa se a urina 
estiver diluída (densidade = ou < que 1.010) ou 
alcalina. Nestes casos, os cilindros são 
dissolvidos assim que se formam. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cilindro Hemático 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Têm presença de hemácias e apresentam-se amarelos 
sob fraca iluminação. 
 
Patologia: Doença Renal Intrínseca 
 Cilindro Leucocitário 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Têm presença de 1 a muitos leucócitos em seu interior. 
 
Patologia: Pielonefrites 
 Cilindro Epitelial 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Têm presença de 2 a muitas células no seu interior, geralmente 
epiteliais descamadas. 
 
Patologia: Lesões nos túbulos renais 
 Cilindro Granuloso 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Possui grânulos grossos ou finos. Não possuem largura 
uniforme (largos ou finos). 
 
Patologia: Doença Renal Glomerular ou Tubular e 
algumas situações fisiológicas (exercícios violentos e 
dieta pura de carboidratos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS GRANULARES NA URINA 
 
Valores Normais: Ocasional (0 – 2 p.c.). 
 
Conhecimentos Básicos: Os cilindros granulares 
parecem homogêneos, grosseiramente 
granulares, incolores e muito densos. 
 
Então degeneram-se, tornando-se cilindros 
finamente granulares. Estes podem resultar da 
degradação de cilindros celulares ou podem 
representar agregação direta de proteínas de 
soro, formando uma matriz de microproteína de 
Tamm-Horsfall. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cilindro Céreo 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
São largos, com fendas nas laterais, de bordas irregulares. 
 
Patologia: Insuficiência Renal, rejeição a transplantes e 
doenças renais agudas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS CÉREUS OU GRANDES CILINDROS 
(CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA RENAL) E 
CILINDROS GRAXOS NA URINA 
 
Valores Normais: Negativo (não observados). 
 
Conhecimentos Básicos: Os cilindros são 
formados na coleta de túbulos sob condições de 
extrema estase renal. 
 
Os cilindros céreos se formam a partir da 
degeneração de cilindros granulares. 
 
Os cilindros grandes e céreos são duas a seis 
vezes a largura de cilindros comuns e parecem 
céreos e granulares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS CÉREUS OU GRANDES 
CILINDROS (CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA 
RENAL) E CILINDROS GRAXOS NA URINA 
 
Os cilindros podem variar em tamanho, à 
medida que a doença distorce a estrutura 
tubular (eles ficam mais largos porque são um 
molde dos túbulos). 
 
Além disso, à medida que o fluxo da urina a 
partir dos túbulos se torna comprometido, é 
mais provável que cilindros se formem. 
 
A descoberta de cilindros grandes e céreos 
indica um prognóstico sério – daí o termo 
cilindros de insuficiência renal.Cilindro Céreus 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cilindro Céreus 
 Cilindro Gorduroso 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Têm extremidade afilada torcida 
ou ondulada. 
 
Patologia: Diabetes mellitus e intoxicação severa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cilindro Graxo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CILINDROS CÉREUS OU GRANDES CILINDROS 
(CILINDROS DE INSUFICIÊNCIA RENAL) E 
CILINDROS GRAXOS NA URINA 
 
Os cilindros graxos são formados a partir da 
ligação de gotículas gordurosas e corpos 
gordurosos ovais em degeneração numa matriz 
protéica. 
 
Os cilindros graxos são muito refrativos e contém 
gotículas gordurosas amarelo-castanhas. 
 Cilindros 
 Negativo 
 Positivo: + a +++ Aumento 
 + : até 1 por campo 100x 
 ++ : de 1 a 3 por campo 
 +++ : acima de 3 por campo 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Cristais 
– Os cristais, muito encontrados na urina, dificilmente 
têm significado clínico. 
– A principal razão para a identificação de cristais na 
urina é detectar a presença dos relativamente 
poucos tipos anormais que podem representar 
distúrbios como doença hepática (cristais de 
tirosina, leucina, bilirrubina) erros inatos do 
metabolismo (cristais de cistina), insuficiência renal 
ou danos causados pela cristalização nos túbulos 
de compostos iatrogênicos. 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Cristais 
– Urina ácida (pH 5 a 6,5) 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Ácido Úrico 
 
 
 
 
 
Precipitado de Urato Amorfo 
Oxalato de cálcio 
 Cristais 
– Urina alcalina (pH 7 a 8) 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Fosfato Triplo Amoníaco-Magnesiano 
Precipitado de Fosfato Amorfo 
 Cristais de origem metabólicas 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Cristais de origem iatrogênica (medicamentos) 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTAIS NA URINA 
 
Conhecimentos Básicos: Vários cristais podem 
aparecer na urina. 
 
Podem ser identificados por seu aspecto 
específico e característico de solubilidade. 
 
Os cristais na urina podem não apresentar 
relação ou estarem associados na formação de 
cálculos do trato urinário e originar 
manifestações clínicas associadas a obstrução 
parcial ou completa de fluxo urinário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTAIS DE 
URINA ÁCIDA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Ácido Úrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Ácido Úrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Ácido Úrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Ácido Úrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Oxalato de Cálcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Oxalato de Cálcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos de Urato Amorfo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Ácido Hipúrico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Urato de Sódio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Cistina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Cistina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Tirosina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Tirosina 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Colesterol 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Sulfamida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Contraste Radiológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Contraste Radiológico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CRISTAIS DE 
URINA ALCALINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Fosfato Triplo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Grânulos de Fosfato Amorfo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Carbonato de Cálcio 
Cristal de Fosfato de Cálcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Placa de Fosfato de Cálcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Biurato de Amônio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cristal de Biurato de Amônio 
 Cristais 
 Ausentes 
 Positivo: + a +++ 
 + : até 3 por campo (raros) 
 ++ : 4 a 10 por campo (moderados) 
 +++ : acima de 10 por campo (abundantes) 
 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Aumento 
100x 
 Outros Elementos: Muco 
 Ausente 
 Positivo: + a +++ 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
Indicativo de processo inflamatório 
 Outros Elementos: Trichomonas sp. 
 Ausente 
 Positivo 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Outros Elementos: Leveduras 
 Positivo: + a +++ 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 Espermatozóides 
 Positivo: + a +++ 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
HOMENS APENAS!!! Contaminantes e Artefatos 
Padronização Urina Tipo I: Análise Microscópica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
NORMA BRASILEIRA 
PARA EXAME DE URINA 
ABNT/CB -36 
ABNT NBR 15.268 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O sedimento urinário representa 80% do 
diagnóstico laboratorial da doença renal, 
podendo ainda ser usado para detectar outras 
patologias. 
 
O exame a fresco, embora exija habilidade e 
experiência, pela correlação com os dados 
clínicos do paciente permite obter um 
diagnóstico precoce da doença parenquimatosa 
renal ou do trato urinário em geral. 
 
A diminuição e o aumento da intensidade 
luminosa é útil para evidenciar os elementos 
cujo índice de refração esteja próximo ao do 
meio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A urina é concentrada 10 ou 20 vezes por 
centrifugação, para a rotina em geral. 
 
O laboratório clínico deve ter procedimentos da 
qualidade bem documentados e atualizados que 
contribuam para a uniformidade de execução por 
todo o pessoal técnico, do exame microscópico 
do sedimento urinário. 
 
Pode-se utilizar sistemas que possibilitem relatar 
elementos figurados do sedimento urinário por 
unidade de volume, ou por campos 
microscópicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO 
DO SEDIMENTO URINÁRIO 
 
Expressão dos Resultados 
 
Pode ser usada tanto por contagem por 
campo ou por mililitro. 
 
a) CÉLULAS EPITELIAIS E CILINDROS: Os 
cilindros sempre identificar o tipo. 
Observar em 100X. 
 Raras – média de até 3 p.c. 
 Algumas – média de 4 a 10 p.c. 
 Numerosas – média acima de 10 p.c. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO DO 
SEDIMENTO URINÁRIO 
 
Expressão dos Resultados 
 
b) LEUCÓCITOS E HEMÁCEAS: Observar com 
aumento de 400X. 
Observar no mínimo 10 campos microscópicos, 
calcular a média e expressar o número de 
elementos por campo. 
No resultado por mililitro, observar no mínimo 10 
campos microscópicos, calcular a média e 
expressar o número de elementos 
multiplicando por 5040. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCEDIMENTO PARA A DETERMINAÇÃO 
DO SEDIMENTO URINÁRIO 
 
Obs. 1: Quando o campo microscópico 
estiver tomado por células epiteliais, 
leucócitos, piócitos e hemáceas, e que 
não é possível visualizar outros 
elementos, relatar como presença maciça 
do(s) elemento(s) observado(s). 
 
Obs. 2: Apenas citar quando presentes, 
leveduras, cristais, uratos e/ou fosfatos 
amorfos, Trichomonas sp. e muco. 
Padronização Pregnosticon (NEO) 
•Positivo 
 
 
 
•Negativo 
 
 
 
•Teste Inválido 
Interferentes: Urina muito diluída ou com sinais visíveis de precipitantes 
(centrifugar antes de fazer). 
• Principais erros observados na urinálise: 
 - não utilizar amostra de urina recém emitida; 
 - utilização de frasco de coleta inadequado; 
 - falta de homogeneização da amostra de urina; 
 - falta de observação da temperatura da urina para 
 pesquisa com tiras reagentes; 
 - falta de observação dos cuidados de manuseio e 
 prazo de validade de reagentes; 
Padronização Urina Tipo I 
- utilização indevida das tiras reagentes 
(manuseio incorreto, desconhecimentos dos 
interferentes das reações); 
- utilização de procedimentos inadequados de 
centrifugação (tempo, rotação). 
- preparo incorreto do sedimento; 
- despreparo do analista. 
 
 
•Principais erros observados na urinálise: 
 
Padronização Urina Tipo I 
1. Identificar tubos conforme RG do paciente 
 
 
 
2. Homogeneizar bem o frasco coletor 
 
 
 
3. Colocar 10mL de urina no tubo respectivamente identificado 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. Passar a fita reagente 
 
 
 
 
Limpar o apoio das 
 fitas antes da 
próxima rodada 
5. Centrifugar 1500 a 2000rpm por 5 minutos 
 
 
 
 
6. Desprezar o sobrenadante, restando 1mL do sedimento 
 
 
 
 
7. Análise microscópica 
 
 
 
 
 
 
8. Digitar resultados (laudos) no sistema. 
 
 
Homogeneizar bem 
o sedimento

Outros materiais