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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE BIOQUÍMICA E FARMACOLOGIA MEDICINA VETERINÁRIA BIOQUÍMICA BÁSICA PROFESSOR: OSMAR DE OLIVEIRA CARDOSO DETERMINAÇÃO QUALITATIVA DOS AMINOÁCIDOS Aluno: Adryel de Sousa Barros Teresina 2018 Reação de Biureto Introdução Proteínas uma das mais importantes macromoléculas biológicas compõem mais da metade do peso seco de uma célula, e encontram-se presentes no sistema imunológico. Entre outras funções as proteínas são grandes polipeptídios, ou seja, os resíduos de aminoácidos que estão ligados entre si, chamados de ligação Peptídica. O propósito das experiências descritas é a determinação qualitativa de aminoácidos bem como a pesquisa da ligação peptídica. As proteínas de um modo geral refletirão as propriedades químicas de seus aminoácidos. Muitas reações coloridas das proteínas dependem da presença de um determinado aminoácido. As proteínas e seus produtos de hidrólise que contenham mais de duas ligações peptídicas são reagentes positivos para a Reação do Biureto. As soluções alcalinas com biureto apresentam uma coloração violeta na presença de sulfato de cobre (CuSO4). Isso ocorre pela formação de um complexo entre o íon Cu +2 e os átomos de nitrogênio da molécula do biureto. Objetivo Detectar a presença de ligações peptídicas, dando positiva para proteínas e peptídeos com três ou mais resíduos de aminoácidos. Método Foram dissolvido 1,5g de sulfato de cobre (CuSO4.5H2O) e 6,0g de tartarato de sódio e potássio (KNaC4H4O6.4H2O) em 500 mL de água destilada. Adicionou-se, sob agitação constante, 300 mL de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 10%. Após o feito, completou- se o volume para 1L com água destilada e guarde o reagente em frasco âmbar. Conservamos por tempo indefinido. Resultados Notou-se que no tubo I (ovoalbumina e biureto) a solução ficou com a coloração violeta. No tubo II (água destilada e biureto) a solução ficou com a cor azul com uma tonalidade enfraquecida. No tubo III (solução de gelatina e biureto) a solução a presentou a coloração azul. Conclusão Conclui-se, portanto que a presença de proteínas em materiais biológicos em especificas reações com determinados reativos, que absorvem luz na região visível e originam substâncias coloridas. Reação de Ninhidrina Introdução Ninhidrina é um produto químico usado para a detecção de amônia ou aminas primárias e secundárias. Ao reagir com essas aminas livres, um de cor azul escuro ou roxo conhecido como Ruhemann de roxo é evoluído. Nas condições apropriadas, a intensidade da cor violeta produzida é relacionada à concentração das espécies presentes. A prolina, que é um aminoácido, forma um composto amarelo. Objetivo O objetivo desta prática foi possibilitar a detecção de concentração do grupo amina livre na solução de ovoalbumina. Método Preparou-se o tubo com as seguintes soluções: 1 mL de solução de ovoalbumina 2% adicionado 10 gotas da solução de ninhidrina [C6H4COCO.C(OH)2] 1 %. Após tal feito agitou o tubo e o mesmo foi aquecido em banho maria durante 2 minutos. Resultados A Ninhidrina possibilita a detecção de concentração do grupo amino em proteínas formando um composto chamado “Púrpura de Rühemann”. Ao final do experimento a solução apresentou coloração violeta muito intensa. Conclusão Com o seguinte experimento possibilitou averiguar que a solução apresentava alta concentração de grupo amina livre. Precipitação com Sais de Metais Introdução Os cátions de metais como Hg2+, Pb2+, Cu2+, Fe2+, Cd2+ e Zn2+ formam precipitados insolúveis de proteínas pela formação de sais insolúveis de metal com as proteínas negativamente carregadas, forma em que se encontra em meio alcalino. Essa precipitação é mais intensa quando o pH está acima do ponto isoelétrico (pI) porque nessa circunstância, a carga total sobre a proteína é negativa, o que favorece a interação com os cátions metálicos. Objetivo Reconhecer as proteínas como moléculas eletricamente carregadas e analisar a influência do pH sobre essas cargas Método Depois de numerado os tubos de ensaio prepararam-se os tubos com as seguintes soluções: Tubo I: 2 mL de solução de ovoalbumina 2% adicionado à 7 gotas de HgCl2 5%; Tubo II: I 2 mL de solução de ovoalbumina 2% adicionando à 5 gotas de (CH3COO)2Pb.3H2O 10%; Após o preparo das soluções agitou-se levemente por tempo indeterminado Resultados No tubo I nota-se a presença de uma coloração marrom com um substancia esbranquiçada no fundo do tubo, acompanhada de uma precipitação. No tubo II nota-se a presença de uma precipitação menos evidente que a do tubo I. Conclusão O tubo I apresentou uma maior precipitação em relação ao tubo II. Nota-se, portanto que o Mercúrio (HgCl2 5%;) reagente do tubo I, possui um pH superior ao Chumbo [(CH3COO)2Pb.3H2O 10%;], (reagente do tubo II. Precipitação pelos Ácidos Fortes Introdução Estes ácidos desnaturam as proteínas transformando-as em metaproteínas insolúveis. Essa precipitação é mais intensa quando o pH está abaixo do ponto isoelétrico (pI). Isso porque, abaixo do pI, a carga líquida sobre a proteína é positiva, favorecendo a interação com os ânions provenientes dos ácidos fortes. Pode ocorrer a ressolubilização se o pH for corrigido.. Objetivo Detecção da desnaturação proteica quando na presença de um ácido forte resultando na formação de uma metaproteína. Método Prepare-se o tubo com a seguinte solução com1 mL de solução de ovoalbumina 2% adicionado a 3 mL de água destilada. Logo inclina-se o tubo e acrescente lentamente pelas paredes 0,5 mL de ácido nítrico concentrado (HNO3), sem agitar. Resultados A solução de Ovoalbubina comportasse mudando de tonalidade uma vez que o ácido nítrico foi adicionado, formando uma metaproteína. Conclusão A solução de Ovoalbubina desnatura quando adicionado um ácido forte formando uma metaproteina insolúvel em água, que vai causando uma pequena precipitação no tubo. Isso porque, abaixo do pI, a carga líquida sobre a proteína é positiva, favorecendo a interação com os ânions provenientes dos ácidos fortes. Reação Xantoproteica Introdução Devido às ligações peptídicas e à presença de diferentes aminoácidos, as proteínas reagem com uma variedade de reagentes, formando produtos coloridos A reação xantoproteica: teste para a tirosina e triptofano, ou proteínas que contenham estes aminoácidos baseado na reação de nitração dos anéis aromáticos pelo ácido nítrico concentrado. Objetivo Perceber os aminoácidos de cadeias laterais conforme a alteração de coloração. Método Preparou-se um tubo com 1 ml de solução de ovoalbumina 2%, logo após foi acrescentado 10 gotas de ácido nítrico concentrado (HNO3). Em seguida deixou-se o tubo no banho Maria até ser aquecido. Retirou-se do banho Maria e adicionou-se 4 ml de solução de hidróxido de sódio (NaOH) 2N, observou-se os resultados obtidos. Resultado Os reagentes triptofano, tirosina que após os procedimentos obtiveram a coloração amarela. Quando se acrescentou a base hidróxido de sódio (NaOH) 2N na reação, a coloração ficou em uma cor mais intensa, um vermelho alaranjado. Conclusão Nota-se a detestação de aminoácidos de cadeias laterais uma vez que há alteração de cor. Os aminoácidos fundamentaisque compõem as proteínas apresentam características estruturais diferentes e diferem uns dos outros pelo radical, ainda assim é capaz de identificarmos esse aminoácido com a mudança de coloração. Reação de Millon Introdução A reação de Million se dá devido à presença do grupamento hidroxifenil nas moléculas de proteínas e peptídeos. A reação é positiva para tirosina com o aparecimento de cor avermelhada com ou sem precipitado. As proteínas são precipitadas pelos ácidos minerais fortes e pelo mercúrio, os quais com aquecimento tornam uma coloração avermelhada. Objetivo Identificar a presença ou não de Tirosina na amostra, através da reação de Millon Método Numerado os tubos de ensaio, preparou-se os tubos com as seguintes soluções: 1 mL de solução de ovoalbumina 2% adicionado à 5 gotas do reativo de Millon; 1 mL de solução de gelatina 1% adicionado à 5 gotas do reativo de Millon; Agitando levemente é realizado um primeiro diagnóstico. Após o tubo com a solução de ovoalbumina com reativo de Millon foi aquecido em banho maria. Resultado Observa-se que após o banho-maria ocorreu a mudança de cor, onde a solução do tubo ovoalbumina, (meio alaranjado) , enquanto a solução de gelatina adquiriu um tom avermelhado. Em ambas as soluções, alcançou-se um resultado positivo, porém na solução do tubo I, houve a formação de um precipitado denso devido a albumina apresentar uma maior concentração de proteínas e a solução do tubo II é menos concentrada, em decorrência da gelatina não possuir grandes concentrações proteicas. A reação se dá devido à presença do grupamento hidroxifenil nas moléculas de proteínas e peptídeos. Conclusão Conclui-se, portanto que o Million permite a caracterização da proteína na solução realizada, isso se deve a alteração na coloração da mesma promovendo uma análise de suas propriedades químicas e físicas, como ligações peptídicas, estrutura molecular e solubilidade. Reação do Grupo Sulfidrila Introdução Dos aminoácidos que apresentam enxofre em sua constituição apenas a cisteína e a cistina são capazes de liberá-lo à quente e no meio alcalino. O enxofre liberado forma sulfeto de sódio que reage com o acetato de chumbo, formando o sulfeto de chumbo precipita na cor preta ou castanha. O enxofre da metionina não é liberado em meio básico. Objetivo Identificar a presença do aminoácido cisteina através da elevação de temperatura. Método Foi colocado num tubo de ensaio uma pequena quantidade de cabelo, junto com 5 gotas de solução de acetato de chumbo 10% e 2mL de solução de NaOH 50%.Posteriormente, a solução foi levada a fervura durante 5 minutos. Resultado A proteína do cabelo, chamada queratina, se quebrou, caracterizando a presença do aminoácido cisteina. Isso se deu devido a desnaturarão da proteína em decorrência da elevação da temperatura, assim sendo a solução ficou com uma coloração escura. Conclusão Mais uma vez nota-se que a coloração permite a detecção de algumas proteínas. Através de reações especificas com determinados reativos, essas originam substâncias coloridas que absorvem luz na região visível. No entanto, as reações de coloração não alteram a estrutura da proteína.
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