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�PAGE �14�
SUMÁRIO
3��1. INTRODUÇÃO	
4��2. CONSULTORIA: CASO JCRW.	
4��3. DESENVOLVIMENTO	
4��3.1 Planejamento Tributário	
3.2 Controladoria	9
11��3.3 Auditoria Fiscal	
13��4.CONCLUSÃO	
14��REFERÊNCIAS	
�1. INTRODUÇÃO
Diante deste contexto, o presente trabalho tem como objetivo responder as dúvidas e questionamentos dos investidores José Carlos e Robert Wilson que pretendem investir na abertura de empresa de transporte de passageiros municipal e interestadual para prestar serviços para órgãos públicos, através da prestação de serviços de consultoria empresarial.
Os eixos no qual pairam as dúvidas e questionamentos dos investidores são referentes ao planejamento tributário do empreendimento, definição de natureza jurídica e regime tributário; contribuição das funções da controladoria e sobre os procedimentos e documentos de uma auditoria fiscal.
Para cumprimento do objetivo, será necessário examinar as naturezas jurídicas e avaliar os regimes de tributação, recomendando a melhor alternativa para o cliente.
2. consultoria: caso jcrw.
O relatório tem como objetivo demonstrar aos investidores Sr. José Carlos e Sr. Robert Wilson, o planejamento tributário, direito tributário, controladoria e auditoria e pericia com algumas alternativas a serem consideradas na decisão de investir uma empresa de transporte municipal e interestadual de passageiros com serviços para órgãos públicos.
 Considerando que o capital para investimento estimado é de R$ 1.000.000,00 (Um milhão de reais) e que nos editais dos processos licitatórios a remuneração máxima por contrato celebrado é de R$ 420.000,00 (Quatrocentos e vinte mil reais); analisar e indicar as ações sobre a ótica da controladoria que poderão contribuir no planejamento tributário; auditoria fiscal, seus procedimentos e documentos.
De posse das informações e objetivos dos investidores, inicia-se o presente relatório discorrendo a respeito de todo o processo quem devem saber para realização do trabalho que pretendem. 
3. DESENVOLVIMENTO
3.1 Planejamento Tributário
Assim, antes de decidir pela abertura do empreendimento é necessário realizar um estudo para definir qual regime tributário e natureza jurídica ele poderá se enquadrar,
:
Qual o melhor enquadramento de natureza jurídica?
Qual regime tributário mais indicado?
Incide ISS e/ou ICMS sobre atividade escolhida?
O Código Civil (Lei nº 10.406/02) define variados tipos de naturezas jurídicas, entretanto, na presente proposta serão apresentadas aos investidores somente aquelas voltadas às entidades empresariais:
 Empresa Individual está prevista no código civil e não necessita de dois sócios para ser constituída. Basta uma pessoa física ter um capital e decidir explorar atividade, sendo que o nome empresarial deverá ser o nome civil do proprietário e o detalhe mais importante é que não há uma separação entre os bens pessoais e os negócios, tendo assim o proprietário responsabilidade ilimitada diante aos credores sobre as possíveis dívidas contraídas e não pagas que a empresa venha a ter, o mesmo acontece caso haja algum problema com o proprietário, os bens da empresa poderão também ser utilizados. 
Assim como a anterior, a Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI), criada através da Lei nº 12.441/11, também será uma empresa com um só proprietário, agora conhecido como titular, mas que terá responsabilidade limitada referente ao seu capital, ou seja, o titular responde pelas dívidas da empresa somente até o valor da sua participação no capital desembolsado para formar a empresa, tendo proteção assim dos seus bens particulares. Importante ressaltar que a EIRELI, só poderá ser constituída com capital mínimo equivalente a 100 (cem) salários mínimos vigentes que seja totalmente integralizado e o seu titular só poderá ser dono de uma empresa com este tipo de natureza jurídica.
Tendo em vista a situação apresentada e por serem dois investidores, a natureza jurídica empresa individual ilimitada e limitada estariam descartadas para serem adotadas como enquadramento de natureza jurídica pelo futuro investimento.
As Sociedades Limitadas estão previstas no capítulo IV do código Civil, a partir do art. 1.052 e são as mais comuns no mercado empresarial brasileiro, elas podem ser definidas como a união de duas ou mais entidades com objetivo em comum de explorar atividades voltadas à circulação e/ou produção de bens e serviços, onde a responsabilidade de cada entidade é limitada ao valor do capital (cota) investido, do mesmo modo que acontece com a EIRELI.
Há de se ressaltar que essa opção seria a melhor para ser escolhida pelos investidores, pois é a mais comum e dará maior liberdade e segurança para desenvolvimento de seu negócio, sem preocupação de responder com seus bens pessoais.
As Sociedades Anônimas, assim como as sociedades limitadas, também são caracterizadas, pela responsabilidade limitada, entretanto ao invés de cotas, o capital é dividido em ações, conforme dispõe o art. 1º da Lei nº 6.404/76, que regulamenta esse tipo de natureza jurídica: as sociedades anônimas terão seu capital dividido em títulos de igual valor que são emitidos com objetivo de gerar capital, denominados ações e a responsabilidade de cada acionista é limitada ao preço da emissão de cada ação prometida ou adquirida. 
Esse tipo jurídico ainda pode ter o capital aberto ou fechado, o que determinará isso será o modo de negociação de suas ações. No capital aberto, as ações poderão ser vendidas ao público em geral, pois serão negociadas na bolsa de valores, já o capital fechado: as ações são negociadas entre os próprios acionistas, além de sua administração ser mais complexa, pois deve seguir algumas regras especificas.
Referente à sociedade anônima, acredita-se que por ser uma natureza jurídica bastante complexa, não seria interessante para os sócios adotarem os procedimentos necessários e nem abrir o capital de sua empresa para bolsa de valores no primeiro momento, o que não impede de ter essa natureza jurídica como opção para um futuro breve.
Importante destacar que a escolha da natureza jurídica de uma empresa deve ser analisada cuidadosamente, ela por si só não interfere na tributação, nem causa impactos tributários, mas a sua escolha influenciará o regime de tributação que deverá ser adotado, onde de acordo com Regulamento do Imposto de Renda (RIR) cabe à entidade escolher o critério de tributação o qual estará sujeita, podendo optar pela apuração pelo: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional.
Com base no exposto acima, estimou-se o faturamento anual da empresa em R$ 5.040.000,00 (Cinco milhões e quarenta mil reais) e adotou-se a natureza jurídica sugerida: sociedade limitada. 
Com relação à atividade da empresa faz-se necessário expor aos investidores, se haverá incidência do imposto de competência estadual ICMS e/ou imposto de competência municipal ISS, essa é uma discussão que sempre tem causado dúvidas nos contribuintes, entretanto, não é uma escolha do contratante ou prestador do serviço e sim é determinado pelas legislações vigentes, que diz que nos serviços de transporte municipal e interestadual de passageiros poderá haver a incidência tanto do ICMS quanto do ISS, mas não cumulativamente a tributação de um eliminará a tributação do outro, o que definirá será a avaliação de onde e como o serviço foi prestado, será o trajeto que determinará a incidência, vejamos:
Logo, a informação repassada aos senhores investidores, baseada nas legislações vigentes é que poderá haver tanto a incidência de ICMS como ISS na atividade da futura empresa, se o transporte de passageiros for municipal haverá incidência de ISS, se for interestadual haverá incidência de ICMS.
A partir daí, considerando o faturamento anual estimado, com base na remuneração mensal dos contratos, a atividadeda empresa e a natureza jurídica sugerida efetuaram-se simulações com vistas a determinar o melhor critério de tributação, que serão apresentadas ao decorrer do relatório.
Lucro Real
 É a regra geral para a apuração do Imposto de Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da pessoa jurídica, ao mesmo tempo em que é o “regime geral” também é o mais complexo.
 Neste regime, o imposto de renda é determinado a partir do lucro contábil, apurado pela pessoa jurídica, acrescido de ajustes (positivos e negativos) requeridos pela legislação fiscal, conforme esquema a seguir:
Lucro (Prejuízo) Contábil
(+) Ajustes fiscais positivos (adições)
(-) Ajustes fiscais negativos (exclusões)
(=) Lucro Real ou Prejuízo Fiscal do período
Quando se trata do regime de Lucro Real pode haver, inclusive, situações de Prejuízo Fiscal, hipótese em que não haverá imposto de imposto de renda a pagar.
Olhando somente pelo lado do imposto de renda, para uma empresa que opera com prejuízo, ou margem mínima de lucro, normalmente optar pelo regime de Lucro Real é vantajoso. Porém, sempre é prudente que a análise seja estendida também para a Contribuição Social sobre o Lucro e para as contribuições ao PIS e a COFINS, pois a escolha do regime afeta todos estes tributos.
Embora possa ser opcional, há algumas empresas que são obrigadas a adotá-lo de acordo com o limite de sua receita bruta anual, se for superior a R$ 78 milhões, ou ainda se recebem rendimentos do exterior, ou se tiverem atividades relacionadas a banco e cooperativas de crédito, entretanto para isso é preciso manter uma contabilidade perfeita, guardando todos os comprovantes de movimentação da empresa e gerar todos os livros contábeis e fiscais previstos em lei, inclusive o Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). 
Lucro Presumido
 É uma forma de tributação simplificada para determinação da base de cálculo do imposto de renda e da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido - CSLL das pessoas jurídicas.
 A sistemática é utilizada para presumir o lucro da pessoa jurídica a partir de sua receita bruta e outras receitas sujeitas à tributação.
 Em termos gerais, trata-se de um lucro fixado a partir de percentuais padrões aplicados sobre a Receita Operacional Bruta - ROB. Sobre o referido resultado somam-se as outras receitas auxiliares. Assim, por não se tratar do lucro contábil efetivo, mas uma mera aproximação fiscal denomina-se de Lucro Presumido.
O regime de tributação pelo lucro presumido é mais simplificado que pelo lucro real, todas as empresas com faturamento inferior a 78 milhões podem adotar esse regime. A determinação da base de cálculo para apuração do IRPJ e da CSLL é realizada mediante aplicação de uma alíquota definida pelo regulamento do imposto de renda, de acordo com a atividade exercida.
Assim, como não informação ou estimativa sobre a estrutura de despesas e receitas da futura empresa, nem previsão de margem de lucro, para realizar um estudo mais aprofundado, levando em consideração nosso sistema tributário, sugere-se que para inicio da atividade, os investidores optem pelo enquadramento de regime tributário pelo lucro presumido.
Simples Nacional
 O Simples Nacional é um regime compartilhado de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos aplicável a Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, previsto na Lei Complementar nº 123,de 14 de dezembro de 2006. Abrange a participação de todos os entes federados (União, Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios). Permite o recolhimento de todos os tributos federais, estaduais e municipais em uma única guia. A alíquota é diferenciada conforme o faturamento separado em faixas até a receita bruta anual de até R$ 3,6 milhões. Esse regime deu fôlego a milhões de empreendedores de diversos setores. Desde 2007, mais segmentos foram incorporados à lista de empresas autorizadas a aderir ao regime simplificado de tributação.
 É administrado por um Comitê Gestor composto por oito integrantes: quatro da Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB), dois dos Estados e do Distrito Federal e dois dos Municípios. 
Para o ingresso no Simples Nacional é necessário o cumprimento das seguintes condições:
 
Enquadrar-se na definição de microempresa ou de empresa de pequeno porte;
Cumprir os requisitos previstos na legislação; e formalizar a opção pelo Simples Nacional.
Levando em consideração que o faturamento anual da futura empresa ultrapassará o teto de faturamento disposto na LC nº 123/06 de R$ 3.600.000,00, não é permitido que a mesma optasse pelo enquadramento no simples nacional, considerando que fosse uma única empresa.
Importante destacar também que conforme art. 17 da referida lei a empresa que preste serviço de transporte intermunicipal e interestadual de passageiros não poderão recolher impostos e contribuições na forma do simples nacional.
Logo, há dois critérios impeditivos para opção do regime tributário pelo simples nacional, mesmo havendo algumas condições para enquadramento pela atividade, caso a empresa faturasse menos, ainda sim, não seriam vantajosas.
Entretanto, é importante afirmar que a opção por um regime vantajoso hoje, não implica dizer que o mesmo sempre será vantajoso, caso aja alguma alteração na estrutura de despesas, a opção deve ser revista, o estudo deve ser feito de forma constante, uma vez que a escolha pelo regime de tributação é anual.
3.2 Controladoria
Conforme ratificado por Borinelli (2010), a controladoria é de suma importância na coordenação e execução do planejamento tributário, pois faz parte da sua missão a coordenação dos esforços para o atingimento global do resultado.
A controlaria está intimamente ligada no gerenciamento das situações que envolvam o planejamento estratégico e tomada de decisão na empresa, sua missão é aperfeiçoar o processo de decisão através de informações seguras objetivando a eficácia gerencial e a continuidade da empresa. Tendo como funções a: Contabilidade, Fiscal, Financeiro, Custos, Planejamento Tributário, Previsão Orçamentária Anual, Planejamento Estratégico e Relatórios para tomada de decisões.
O que ocorre de diferente está relacionado à forma como essas atividades e funções serão distribuídas na organização, de acordo com as suas necessidades. Logo, essas atividades e funções não variam. Dessa forma, percebe-se que a controladoria tem por função envolver todos os setores da empresa supervisionando todos os processos da contabilidade, coletando informações e aplicando-as na prevenção de problemas futuros e solução dos já ocorridos no empreendimento.
A controladoria é o banco de informações da empresa, onde a mesma poderá buscar caminhos a seguir, assim entende-se que as funções da controladoria poderão contribuir na elaboração do planejamento tributário da empresa futura, ajudando os investidores, futuros sócios a ter uma gestão eficaz e tomar as decisões mais acertadas.
Os investidores ao pesquisar e questionar qual enquadramento, regime tributário entre os aspectos é melhor para abrir a empresa que desejam investir, já estão fazendo uso da função de projeção ou planejamento da controladoria. No planejamento são definidos os objetivos que a empresa pretende alcançar, e estes se tornam um norte para todo o resto do caminho a seguir, através dos objetivos definidos também é permitido avaliar as situações atuais e projetar tendências futuras, evitando com isso problemas na fase de elaboração.
Após a projeção, a próxima fase é a elaboração do que foi projetado, assim indica-se que os investidores optem pelo que foi indicado no planejamento tributário para que a empresa possa ser conduzida de forma satisfatória.
Depois de executado o planejamento é necessário que aja a constante avaliação e manutenção, uma vez que as condições da empresa podem se modificar, bem como as legislações, o que com certeza impactaria na entidade. Por fim, tambémé indispensável que aja controle, medindo o desempenho do que foi estabelecido e corrigindo quando necessário.
Logo, conclui-se que a controladoria contribui significativamente no progresso das empresas, permitindo equilíbrio diante dos desafios do ambiente operacional, elaboração soluções e auxiliando no rendimento das operações. 
3.3 Auditoria Fiscal
Os investidores do futuro empreendimento tomaram uma decisão acertadíssima em procurar realizar um planejamento tributário antes da abertura do empreendimento, afinal é indispensável conhecer a situação tributária de cada ramo empresarial e o impacto causado nos resultados, além de ser alta a carga tributária, a legislação brasileira que trata sobre este tema é extensa e muito complexa, com inúmeras leis e constantes alterações, o que dificulta muitas vezes a interpretação e pode ocasionar erros. Daí a importância de fazer uma auditoria fiscal na empresa, uma vez que ela permitirá a verificação do cumprimento da legislação fiscal que está refletido nas demonstrações contábeis financeiras, ela efetuará um exame minucioso nos quesitos fiscais do empreendimento, verificando se as demonstrações foram elaboradas sem erros e de acordo com a legislação vigente.
Para Guimaraes (1998), a auditoria fiscal tem como principal objetivo a verificação do cumprimento da legislação fiscal e sua correspondência nas demonstrações financeiras, logo a auditoria fiscal pode ser considerada uma parte da auditoria financeira, pois visa verificar se as demonstrações financeiras foram elaboradas de acordo com as características qualitativas da informação contábil e se não contém erros que possam influenciar no resultado fiscal e consequentemente no pagamento dos tributos ao governo.
Se o contribuinte optar por não fazer uma auditoria, o mesmo pode alguns problemas, tais, como: risco de ser atuado por omissão de informação ou erro na escrituração; acaba não realizando a conferencia dos valores de impostos debitados e creditados; não tem informação sobre quais notas fiscais foram ou não contabilizadas o que gera a entrega das informações ao fisco de forma incoerente.
Logo, contata-se que a auditoria fiscal é de suma importância, haja vista que é uma ferramenta que ajuda a administração, realizando um exame na situação fiscal, verificando a falta de cumprimento de normas, ou ainda omissões e inexatidões, garantindo que os controles e rotinas fiscais sejam fielmente executados e que os dados e informações contábeis correspondam às normas fiscais, conforme ratificado por Guimaraes (1998), a auditoria fiscal concede mais segurança a empresa no que diz respeito aos dados produzidos, evitando assim que a empresa incorra em fraude ou crime de sonegação fiscal e ainda a responsabilização de seus sócios ou administradores.
Ao realizar uma auditoria fiscal a documentação de auditoria necessária para o registro de tudo que foi executado, bem como registro das evidências e conclusões dos trabalhos executados, é mais conhecida como papéis de trabalho, logo para fins de normas de auditoria há uma diferença entre essa documentação de auditoria e arquivo de auditoria, conforme evidenciado na NBC TA 230, enquanto a documentação de auditoria é onde é feito o registro, o arquivo de auditoria são uma ou mais pastas ou outras formas de armazenamento seja em forma física ou digital desses registros.
4.CONCLUSÃO
Diante aos assuntos expostos verifica-se que o objetivo foi cumprido, pois foi demonstrado e sugerido aos investidores qual natureza jurídica e regime tributário seriam mais adequados e ainda foi exposto a respeito da incidência do ISS e/ou ICMS, bem como foi descrito ações na controladoria que contribuíram na realização do planejamento e ainda se falou da importância e procedimentos de uma auditoria fiscal.
Antes de constituir a empresa é extremamente necessário e relevante definir qual tipo de enquadramento de natureza jurídica a mesma terá, bem como a escolha do regime tributário, não é algo simples e sem importância, na realidade essa decisão poderá contribuir ou não para o sucesso do empreendimento.
Portanto, diante do planejamento tributário realizado, foi possível responder as questões formuladas, pois antes da constituição da empresa é indispensável fazer um planejamento tributário, adotando a controladoria nas empresas, uma vez que ela auxilia a administração a conduzir sua gestão de forma mais eficaz, do mesmo modo a execução de auditoria, no caso em questão da auditoria fiscal que permitirá a empresa saber se está adequada com as legislações fiscais vigentes.
REFERÊNCIAs 
BRASIL. Lei nº 6.404 de 15 de dezembro de 1976. Dispõe sobre as Sociedades por Ações. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6404consol.htm>. Acesso em: 11.Abr.2017.
BRASIL. Lei nº 12.441 de 11 de julho de 2011. Altera a Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), para permitir a constituição de empresa individual de responsabilidade limitada. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12441.htm>. Acesso em: 11.Abr.2017.
BRASIL. Lei Complementar nº 123 de 14 de dezembro de 2006. Institui o Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte. Disponível em: < http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LCP/Lcp123.htm>. Acesso em: 11.Abr.2017.
FABRETTI, Láudio Camargo. Contabilidade Tributária. 10. ed. São Paulo, Atlas, 2006.
FIGUEREDO, Sandra. Controladoria: teoria e prática 3 ed. São Paulo: Altas, 2004. 
GUIMARAES, Joaquim Fernando da Cunha. 1998. Auditoria Fiscal – Revista de Contabilidade e Comercio nº 117. 
MOSIMANN, Clara Pellegrinello; FISH, Sílvio. Controladoria: seu papel na administração de empresas. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999. 137 p.
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Trabalho de Portfólio apresentado à Universidade Norte do Paraná - UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção de média semestral nas disciplinas do 6ºSemestre.
Orientadores: Luciene Nunes Ribeiro, Francislene da Silva, Vanessa Vilela Berbel, Alcides Jose da Costa Filho, Antônio Ricardo Catanio, Carla Patrícia Rodrigues Ramos, Valdeci da Silva Araújo.
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