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Materiais Cerâmicos II

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Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 1
MATERIAIS DE 
CONSTRUÇÃO I
MATERIAIS CERÂMICOS 
II
Prof. Eng. Luiz Gustavo Laval
luiz.gustavo@imed.edu.br
PISOS E
REVESTIMENTOS
Definições (NBR 13816-97):
Placas cerâmicas para revestimento: Material composto de argila e
outras matérias primas inorgânicas geralmente utilizadas para
revestir pisos e paredes, sendo conformadas por extrusão, por
prensagem, ou ainda por outros processos. As placas são então
secadas e queimadas a temperatura de sinterização. Podem ser
esmaltadas ou não esmaltadas. As placas são incombustíveis e
não são afetadas pela luz.
Revestimento cerâmico: Conjunto formado pelas placas
cerâmicas, pela argamassa de assentamento e pelo rejunte.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 2
PISOS E 
REVESTIMENTOS
PORQUE USAR REVESTIMENTO CERÂMICO?
� Fatores estéticos (diversas possibilidades de decoração);
� Durabilidade e resistência (material inerte);
� Fácil limpeza (manutenção e resistência manchas);
� Facilidade de aquisição;
� Flexibilidade na instalação (no canteiro de obras);
� Grande quantidade de Mão de obra disponível;
� Anti-inflamável ;
� Adequado ao clima brasileiro;
� Antialérgico (15% da população sofre de algum tipo de
alergia).
PISOS E
REVESTIMENTOS
Processos de Fabricação:
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=_qgw6KRukFA
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 3
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
As placas cerâmicas para revestimento podem ser
classificadas segundo os seguintes critérios:
1. Esmaltadas e não esmaltadas;
2. Métodos de fabricação;
3. Grupos de absorção de água;
4. Classes de resistência à abrasão superficial;
5. Classes de resistência ao manchamento;
6. Classes de resistência ao ataque de agentes químicos,
segundo diferentes níveis de concentração;
7. Aspecto superficial ou análise visual.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
As placas cerâmicas para revestimento podem ser
classificadas segundo os seguintes critérios:
1. Esmaltadas e não esmaltadas;
1.1. Esmaltada (GL, do inglês “glazed”);
1.2. Não esmaltadas (UGL, do inglês “unglazed”).
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 4
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
2. Métodos de fabricação;
2.1. Placas cerâmicas extrudadas (A):
2.1.1. Artesanal;
2.1.2. Precisão (cumpre exigências maiores com
menores tolerâncias em relação ao grupo
artesanal).
2.2. Placas cerâmicas prensadas (B) – método mais
usual (95% da produção nacional).
2.3. Produzidas por outros processos (C).
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
2. Métodos de fabricação;
A qualidade da Queima determina o índice de expansão 
por umidade (EPU).
Placas com EPU > 0,6 mm/m é considerada pela NBR 
13818-97 como mal-queimada, sendo a principal 
causas de descolamentos na presença de umidade.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
2. Métodos de fabricação;
Gretagem: Pequenas fissuras no esmalte, com espessura de fio de 
cabelo, causada pela expansão por umidade (possui formato 
variável: espiral, circular, curvilíneo, teia de aranha, etc.).
NÃO ACEITO PARA NENHUMA FAIXA DE ABSORÇÃO DE ÁGUA.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
2. Métodos de fabricação;
Capacidade da placa cerâmica de resistir a variações de
temperatura sem dano a sua estrutura (situações críticas:
lareiras, churrasqueiras, câmaras frigoríficas, fachadas
ensolaradas, etc.)
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
3. Grupos de absorção de água;
Tab.2 - Codificação dos grupos de absorção de água 
em função dos métodos de fabricação
Tab.1 – Grupos de absorção de água 
PISOS E
REVESTIMENTOS
� A NBR 13818-97 
associa os valores 
mínimos para a carga de 
ruptura para placas com 
espessuras definidas. O 
módulo de resistência à 
flexão mede a qualidade 
da queima
(anexo T):
Absorção de água:
� A absorção de água (porosidade) é a primeira propriedade que
deve ser especificada pois ela está diretamente relacionada com a
resistência mecânica da base.
� A carga de ruptura e o módulo de resistência à flexão são
diretamente relacionados à porosidade da placa.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
4. Classes de resistência à abrasão:
É a resistência ao desgaste que a placa cerâmica apresenta devido 
ao movimento de pessoas e objetos.
Divide-se em:
� SUPERFICIAL: peças esmaltadas
� PROFUNDA: peças não esmaltadas
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
4. Classes de resistência à abrasão:
Abrasão superficial é o desgaste da superfície da placa cerâmica 
decorrente da utilização do mesmo. Ocorre devido o atrito de 
solados com partículas de sujeira abrasivas como areia, pequenas 
pedras, terra, quartzo etc... sobe a superfície da cerâmica, 
acarretando em desgaste do esmalte ou riscos em casos de 
porcelanato polido.
São classificados em classes de 0 à 5 conhecidas como PEI.
PEI – (Porcelain Enamel Institute) 
é a sigla que representa o nome 
do instituto que regulamentou as 
normas para a classificação da 
resistência à abrasão superficial.
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Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
4. Classes de resistência à abrasão:
PEI 0 – Baixíssima – Somente para uso em paredes 
(desaconselhável para pisos);
PEI 1 – Baixa – Uso em banheiros e quartos (área íntima);
PEI 2 – Média – Ambientes sem portas para o exterior e banheiros;
PEI 3 – Média Alta – Cozinhas residenciais, corredores, hall de 
entrada e sacadas residenciais;
PEI 4 – Alta – Hotéis, Showrooms, Salões de venda, Ambientes 
púbicos sem porta para fora, Câmaras frigoríficas, escadas e 
rampas (estabelecimentos comerciais, públicos, etc.);
PEI 5 – Altíssima e sem encardido – Pisos públicos de alto tráfego: 
shoppings, aeroportos, passagens públicas, padarias, 
lanchonetes, ambientes públicos com portas para fora. Pisos 
industriais, postos de gasolina, garagens, laticínios, açougues, 
matadouros, etc.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
4. Classes de resistência à abrasão:
Abrasão Profunda:
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Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
4. Classes de resistência à abrasão:
Abrasão Profunda:
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
5. Classes de resistência ao manchamento;
Indica a facilidade de remoção das manchas, conforme a seguir:
5.1. Classe 5: máxima facilidade de remoção das manchas;
5.2. Classe 4: mancha removível com produto de limpeza 
fraco;
5.3. Classe 3: mancha removível com produto de limpeza forte;
5.4. Classe 2: mancha removível com ácido clorídrico, 
hidróxido de potássio e tricloroetileno;
5.5. Classe 1: impossibilidade de remoção da mancha.
6. Classes de resistência ao ataque de agentes químicos,
segundo diferentes níveis de concentração;
7. Aspecto superficial ou análise visual.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
6. Classes de resistência ao ataque de agentes químicos, segundo
diferentes níveis de concentração:
a. Nas tabelas de especificação deve-se usar código constituído pelas 
classes de resistências químicas A, B ou C justapostas às concentrações 
H ou L dos agentes químicos, conforme mostrado naTab 3.
b. A letra inicial do código deve fazer referência ao tipo de placa cerâmica, 
se esmaltada (G) ou não esmaltada (U).
c. A seqüência do código é a seguinte:
a. Primeira letra: G ou U;
b. Segunda letra: H ou L (alta ou baixa concentração);
c. Terceira letra, classe de resistências químicas: A, B ou C (alta, 
média e baixa, respectivamente)
PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
7. Aspecto superficial ou análise visual:
Esta norma classifica como produto de primeira qualidade,
quando 95% das peças examinadas, ou mais, não apresentarem
defeitos visíveis na distância padrão de observação, conforme o
anexo A da NBR 13818:1997.
Defeitos Visuais de Superfície:
� rachaduras;
� crateras;
� depressões
� base descoberta por falha no vidrado;
� bolhas, furos, pintas, manchas, defeitos na decoração;
� cantos e lados lascados, despontados, saliências;
� incrustações de corpos estranhos;
� riscados ou arranhaduras;
� diferenças de tonalidades nas caixas (verificar os lotes de 
fabricação).
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Classificação (NBR 13817-97):
7. Aspecto superficial ou análise visual:
Análise das características geométricas (NBR 13818-97 Anexo S):
� Ortogonalidade: esquadro da peça;
� Retitude: curvatura dos lados para dentro ou 
para fora;
� Planaridade: envolve 3 deformações: empeno, 
curvatura lateral, central;
� Empeno: desvio de pelo menos um dos 
vértices;
� Curvatura lateral: desvio vertical da peça 
(flecha) em relação ao (s) lado (s) da peça;
� Curvatura central: desvio vertical da peça 
(flecha) em relação a uma diagonal.
OBS. Eletronicamente controlados durante o 
processo de fabricação.
PISOS E
REVESTIMENTOS
PORCELANATO:
Segundo definição da NBR 13816:97, porcelanato é uma placa 
cerâmica.
Características:
� é um piso nobre feito com massa de porcelana, com absorção de 
água menor que 0,5%, e com isso uma EPU (expansão por umidade) 
praticamente nula;
� é um material de baixa porosidade por possuir uma massa mais 
densa que a cerâmica comum, tendo com isso, facilidade na limpeza 
de sua superfície;
� possui a mais alta das resistências ao impacto entre todos os 
produtos do universo cerâmico com alta resistência à ruptura;
� é produzido em temperaturas elevadas, por volta de 1250ºC, com 
prensas hidráulicas de altíssima pressão, com massas ricas em 
feldspato e fundentes nobres, com moagem muito fina e uma 
sinterização total.
NBR 15463:2013 – Placas Cerâmicas para revestimentos –
Porcelanato.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
CERÂMICA x PORCELANATO:
A diferença básica esta na absorção d‘água:
� Pisos cerâmicos apresentam absorção d‘água menor que 6%;
� Porcelanatos apresentam absorção d‘água menor que 0,5%.
Esta baixa absorção d‘água possibilita:
1. alta resistência mecânica, suportando cargas pesadas, 
mesmo com menor peso e espessura que as pedras 
naturais;
2. alta resistência a abrasão, suportando trafego intenso de 
pessoas e veículos;
3. alta resistência ao gelo, podendo ser utilizado em locais 
com climas muito frios;
4. baixíssima expansão por hidratação, não descolando se 
forem bem assentados;
5. possibilidade de se utilizar juntas de assentamento mínima, 
dando um acabamento diferenciado;
6. facilidade de assentamento.
PISOS E
REVESTIMENTOS
TIPOS DE PORCELANATO:
Existem dois tipos no mercado:
� Porcelanato técnico: e aquele que recebe a decoração e a cor na 
própria massa através de corantes, corantes micronizados, sais 
solúveis, entre outros (NBR 15463:13 – Absorção d’água <= 0,10%);
� Porcelanato esmaltado: é uma massa única que recebe sua cor 
através da esmaltação e decoração. Desta forma, todo material que 
contenha esmalte na superfície terá PEI, definido pelo fabricante, 
em conformidade com as Normas Técnicas (NBR 15463:13 –
Absorção d’água <= 0,50%);
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Especificação Técnica:
Para a correta especificação dos revestimentos cerâmicos
precisamos conhecer:
� Estudar a função do local onde será utilizado o material
garantindo que as suas propriedades atendem as necessidades;
� Parede/piso, interno/externo, usuários, peculiaridades
(piscinas, churrasqueiras, laboratórios, etc.);
� Estudo do clima e/ou variações de temperaturas que o
revestimento cerâmico ser será submetido.
� Seco/Úmido, Quente/frio, etc.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Especificação Técnica:
� Conhecimento das partes que compõem o revestimento
cerâmico: base e superfície (esmaltada ou não):
� Superfície:
1. Abrasão (PEI);
2. Risco;
3. Coeficiente de Atrito;
4. Manchas;
5. Ataque Químico.
� Base:
1. Absorção de água;
2. Resistência Mecânica;
3. Expansão por umidade.
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Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Especificação Técnica:
Retificado:
São placas cerâmicas que após a queima, passam entre rebolos
diamantados que garantem dimensões finais precisas, permitindo o total
alinhamento durante o assentamento.
Bold:
É o acabamento mais comum, que sempre foi o padrão das cerâmicas. O 
acabamento nesse caso fica arredondado nas bordas e com isso, é 
necessário que o espaçamento entre as peças seja maior. A continuidade 
do piso fica um pouco comprometida e o rejuntamento aparece bastante. 
Ela é indicada para locais mais rústicos, onde esta característica ajuda a 
dar ao ambiente exatamente este aspecto.
Polido e Retificado:
O Polido e retificado é um tipo de revestimento cerâmico com
acabamento diferenciado dos demais revestimentos cerâmicos por seu
alto brilho o que facilita a limpeza no dia-a-dia.
É uma peça retificada pelos 4 lados, chanfrada pelas 4 arestas, polida pela
face superior. Tem, portanto, 9 usinagens.
Possui uma dureza MOHS mais baixa que o porcelanato esmaltado.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Especificação Técnica:
Aquisição: Usualmente adquirido por m² (metro quadrado) – Pisos
e Revestimentos –, m (metro) – faixas, rodapés, testeiras,
acabamento, etc. –, pç. (peças) – pontos, tozetos, etc.
COMPRAR PISOS E REVESTIMENTOS COM “SOBRA” PARA
SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS DANIFICADAS E EVENTUAIS
MANUTENÇÕES SEGUNDO AS VARIÁVEIS:
� Depende do padrão de qualidade material;
� Padrão de construção – esquadro, prumo, qualidade da
mão-de-obra, estocagem, transporte, etc.;
� Fazer projeto de assentamento de piso (paginação) –
colocação na diagonal aumenta as perdas de materiais;
� Observar a quantidade de peças e piso vendidos por caixa;
SOBRA USUAL: 3% à 5%
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Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
Assentamento das Placas:
São assentados com utilização de argamassa colante
(classificadas quanto à aderência e local de assentamento) e
argamassa de rejuntamento (classificados quanto a porosidade e
flexibilidade).
Cuidados:
1. Respeitar juntas de assentamento (espaçamentos entre as
placas cerâmicas que servem para corrigir variação de
tamanho em produtos não retificados e absorver
movimentações da base de assentamento);
2. Observar juntas periféricas e de movimentação;
3. Utilizar corretamente a argamassa colante – quantidade, e
aplicação adequadas as dimensões da placa e local de
assentamento;
4. Esquadro e alinhamento das juntas;
5. Nivelamento do piso.
PISOS E
REVESTIMENTOS
Assentamento das Placas:
Espessuras das juntas de assentamento:
SEMPRE observar a recomendação do fabricante:
Sistema junta-seca: consiste na utilização de placas cerâmicas em pisos e 
paredes sem juntas de assentamento, ou seja, as placas são encostadas umas 
as outras sem espaçamento, proporcionando mais beleza ao ambiente.
Consumo de 
Argamassa de 
rejuntamento:Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 16
PISOS E
REVESTIMENTOS
VERIFICAÇÕES DO RECEBIMENTO DO MATERIAL:
� marca do fabricante e ou comercial;
� unidade fabril; 
� identificação de qualidade;
� absorção de água;
� tipo de revestimento cerâmico;
� tamanho nominal (N), de fabricação (W), modular ou não;
� natureza da superfície - GL esmaltada, UGL - não esmaltada;
� classe de resistência à abrasão (PEI) para pisos esmaltados;
� nome e número do produto;
� número de peças;
� área coberta (m2);
� código de rastreamento do produto - dia e hora de fabricação.
PISOS E
REVESTIMENTOS
ESTOCAGEM DO MATERIAL:
� Obedecer as orientações do fabricante (não havendo orientações, 
empilhar até no máximo 1,5 m, em pilhas entrelaçadas);
� Separar por tipo de peça, calibre e tonalidade, em local fechado e 
apropriado, preferencialmente próximo ao transporte vertical;
� ARMAZENAMENTO EM LAJES - CUIDAR SOBRECARGA
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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PISOS E
REVESTIMENTOS
ENSAIOS NBR 13818-97:
1. Anexo A: Análise visual do aspecto superficial;
2. Anexo B: Determinação da absorção de água;
3. Anexo C: Determinação da carga de ruptura e módulo de 
resistência à flexão;
4. Anexo D: Determinação da resistência à abrasão 
superficial;
5. Anexo E: Determinação da resistência à abrasão profunda;
6. Anexo F: Determinação da resistência ao gretamento;
7. Anexo G: Determinação da resistência a manchas;
8. Anexo H: Determinação da resistência ao ataque químico;
9. Anexo J: Determinação da expansão por umidade;
10. Anexo K: Determinação do coeficiente de dilatação 
térmica;
11. Anexo L: Determinação da resistência ao choque térmico;
12. Anexo M: Determinação da resistência ao congelamento;
13. Anexo N: Determinação do coeficiente de atrito;
PISOS E
REVESTIMENTOS
ENSAIOS NBR 13818-97:
14. Anexo P: Determinação de chumbo e cádmio;
15. Anexo Q: Determinação da resistência ao impacto;
16. Anexo R: Determinação da diferença de tonalidade;
17. Anexo S: Determinação das dimensões, da retitude dos 
lados, da ortogonalidade dos lados, da curvatura central, 
da curvatura lateral e do empeno;
18. Anexo T: Grupos de absorção de água (Características 
para diferentes usos);
19. Anexo U: Procedimentos de amostragem e critérios de 
aceitação;
20. Anexo V: Determinação da dureza segundo a Escala Mohs.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 18
PISOS E
REVESTIMENTOS
Exercício:
Elabore uma especificação completa para o revestimento do
piso de uma garagem de 26,00m2 (5,20m x 5,00m) com placas
cerâmicas.
� Quantidade: m2, m, peça – considerar sobras;
� Tipo de peça: placas cerâmicas, pastilhas, faixas, listelos, 
molduras, mosaicos, tozetos, rodapés, degraus, cantos;
� Marca: Portobello, Incepa, Eliane, etc.;
� Moldagem: A (extrudados), B (prensados);
� Acabamento superficial: esmaltado (Glazed), não esmaltado 
(Unglazed) (polido, natural)
� Cor e modelo da peça (com código e lote);
� Classe de qualidade da peça: Classe A, Classe C; 
� Dimensões da peça: comprimento, largura e espessura – em 
cm
� Retificada ou “bold”;
PISOS E
REVESTIMENTOS
Exercício:
� Classe de resistência à abrasão da peça: Esmaltadas (PEI 
0,1,2,3,4,5), não esmaltadas: AI, AIIa, AIIb, AIII (extrudados), 
BIa, BIb, BIIa, BIIb, BIII (prensados);
� Código do lote para rastreabilidade: Ex.: A2234;
� Materiais para assentamento e rejuntamento: argamassa 
colante, argamassa de rejunte, espaçadores, etc.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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LOUÇAS SANITÁRIAS
Definição:
As louças sanitárias são as grandes protagonistas da evolução 
dos banheiros: dos antigos jarros e bacias vieram as cubas, e, 
em lugar das latrinas, hoje temos as bacias sanitárias.
As louças sanitárias são produzidas em cerâmica por causa de 
higiene, um custo viável e é fácil de encontrar as rochas que 
constituem a cerâmica.
LOUÇAS SANITÁRIAS
Processo de Fabricação:
Assistir vídeo no Link:
http://www.youtube.com/watch?v=E_qgh17LvbI
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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LOUÇAS SANITÁRIAS
Bacias Sanitárias:
Bacias Sanitária
Caixa Acoplada:
Bacias Sanitária Monobloco:
Bacias Sanitária Saída
Lateral (drywall):
Bacias Sanitária:
LOUÇAS SANITÁRIAS
Bidês:
Bidês com Furo Único:
Bidê de 3 Furos:
Bidê com saída
Lateral (drywall):
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
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LOUÇAS SANITÁRIAS
Embutir:
Sobrepor:
Semi-encaixe
De Apoio:
Cubas:
LOUÇAS SANITÁRIAS
Lavatórios:
Para coluna
OBS: Observar o tipo de Misturador
Suspensos
(Sifonado)
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Cerâmicos II
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LOUÇAS SANITÁRIAS
Mictório:
Mictório para Sifão Externo: Mictório Sifonado:
LOUÇAS SANITÁRIAS
Tanques para lavanderia:
Mictório para Sifão Externo: Tanque com Coluna:
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Cerâmicos II
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LOUÇAS SANITÁRIAS
Acessórios de Louça:
� Cabide;
� Papeleira;
� Toalheiro;
� Saboneteira;
� Etc.
LOUÇAS SANITÁRIAS
AQUISIÇÃO:
� Anéis de vedação;
� Parafusos de fixação;
� Válvulas;
� Sifão;
� Acionadores;
� Assentos;
� Engates;
� Etc.
Materiais de Construção I - Materiais 
Cerâmicos II
Eng. Luiz Gustavo Laval 24
LOUÇAS SANITÁRIAS
RECEBIMENTO DOS MATERIAIS:
� Inspeção visual em todas as peças, durante a descarga
(presença de furos, riscos, bolhas, pequenas fissuras,
desprendimento da camada de esmalte e juntas) – verificar o
aspecto visual das embalagens, atentando para a ocorrência de
embalagens rasgadas;
� Identificação:
� A embalagem deve conter informações de dimensões de
lavatórios e tanques, consumo de água das bacias e
instruções para instalação, que podem estar em
documentos anexos;
� O nome do fabricante, cor, modelo e demais especificações;
ARMAZENAMENTO:
� Seguir rigorosamente as orientações do fabricante 
(empilhamento, posição, localização, etc.);
� Empilhamento sobre sarrafos ou caibros de madeira;
� Devem ser mantidos em suas embalagens originais e individuais 
até a sua instalação;
� Material caro – local seguro;

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