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FARMACOLOGIA CARLOS HIAGO FERREIRA HELOÍSA CAMARGO SUMÁRIO 1. Introdução a farmacologia ........................................................................................... 02 2. Farmacologia do SNC ................................................................................................... 08 3. Farmacologia da dor .................................................................................................... 10 4. Anestésicos .................................................................................................................. 15 5. Ansiolíticos e hipnóticos .............................................................................................. 21 6. Antidepressivos ........................................................................................................... 26 7. Antipsicóticos .............................................................................................................. 29 8. Anti-hipertensivos ....................................................................................................... 32 9. Anticonvulsionantes .................................................................................................... 45 10. Antiparkinsonianos ...................................................................................................... 49 11. Broncodilatadores ....................................................................................................... 52 12. Diuréticos ..................................................................................................................... 55 13. Dislipidemias ................................................................................................................ 59 14. Gastrintestinal ............................................................................................................. 64 Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 2 INTRODUÇÃO A FARMACOLOGIA DROGA: qualquer substância que ocasiona uma alteração no funcionamento biológico por suas ações químicas. § Efeito benéfico → Fármaco → Farmacologia § Efeito adverso → Agente tóxico → Toxicologia CONCEITOS BÁSICOS: § Fármaco: uma substância definida, com propriedades ativas, produzindo efeito terapêutico. § Droga: qualquer substância que interaja com o organismo produzindo algum efeito. § Medicamento: é uma droga utilizada com fins terapêuticos ou de diagnóstico. Muitas substâncias podem ser consideradas medicamentos ou não, depende da finalidade com que foram usadas. § Remédio: (re = novamente; medior = curar) substância animal, vegetal, mineral ou sintética; procedimento (ginástica, massagem, acupuntura, banhos); fé ou crença; influência: usados com intenção benéfica. § Placebo: (placeo = agradar) tudo o que é feito com intenção benéfica para aliviar o sofrimento: fármaco, medicamento, droga, remédio (em concentração pequena ou mesmo na sua ausência). FARMACOLOGIA BÁSICA § FARMACOCINÉTICA: estuda os processos que ocorrem com as drogas dentro do organismo, como a absorção, distribuição, metabolismo e excreção de fármacos. § FARMACODINÂMICA: estuda os efeitos fisiológicos, bioquímicos e mecanismo de ação dos fármacos. § Droga: toda substância química capaz de produzir um efeito em um ser vivo o Maioria das drogas não produz novos eventos. Antibióticos e parasiticidas § Veículo farmacológico: meio em que a droga se encontra dispersa. § Forma farmacêutica: é como a droga se apresenta para uso. Ex.: comprimidos, cápsulas, drágeas, injetáveis, líquidos, pomadas ou cremes. § Dose: é a quantidade de droga administrada. § Absorção: é a passagem da droga do local de administração para o plasma. § Biodisponibilidade: é a fração de um fármaco administrado que é levado a circulação sistêmica. § Bioequivalência: quando um fármaco pode ser substituído por outro sem consequências clínicas adversas. § Baixa disponibilidade: o Absorção incompleta. o Metabolização pela parede intestinal. o Efeito de primeira passagem. ORIGINAIS X SIMILARES X GENÉRICOS § Diclofenaco potássico: Cataflam, Neotaflan. § Diclofenaco sódico: Voltaflex, Flanaren, Diclac, Clofen S. § Domperidona: Dompliv. § Metabolismo: geralmente forma produtos mais reativos e algumas vezes mais tóxicos. Ex: álcool. § Reações de fase I § Reações de fase II § Tempo ½ vida: é o tempo necessário para que a concentração plasmática do fármaco diminua 50%. Utilizado para o cálculo da posologia. § A área sob a curva (AUC) ou extensão da absorção é um parâmetro farmacocinético utilizado para determinar a quantidade de droga após a administração de uma única dose. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 3 § Estado de Equilíbrio Estável (Steady State) indica quando o fármaco atinge a concentração terapêutica. § Métodos para retardar a absorção: utilizado para o aumento do efeito local e duração da ação. o Ex: adrenalina + anestésico local o Penicilina procaína o Insulina zíncica DISTRIBUIÇÃO DOS FÁRMACOS § Fármacos ligados a proteínas e hidrossolúveis ficam principalmente no compartimento plasmático. § Fármacos lipossolúveis acumulam-se no tecido adiposo. ELIMINAÇÃO DOS FÁRMACOS § Rins: grande maioria dos fármacos. § Pulmões: agentes voláteis ou gasosos. § Sistema biliar: excretadas pela bile através do fígado sobre reabsorção intestinal. MECANISMO DE AÇÃO DAS DROGAS I. Fármacos que interagem com enzimas § Ex: inibição da enzima conversora de angiotensina (ECA) pelo Captopril. II. Fármacos que interagem com proteínas carregadoras § Ex: bloqueio do armazenamento de dopamina pela reserpina (mediado por uma proteína carregadora). III. Fármacos que interagem com canais iônicos § Ex: bloqueio do canal de potássio sensível ao ATP das células B do pâncreas pelas sulfonilureias (hipoglicemiantes). Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 4 ENSAIOS PRÉ-CLÍNICOS [in vitro/in vivo] § Obrigatórios antes de iniciar a Farmacologia Clínica: § Duração: 1 a 6 anos. a) Físico-químico o Estrutura, PM, solubilidade, estabilidade. b) Toxicidade aguda: o Animais: 3 espécies, 1 não roedor. o Dose letal 50% (DL50). o Índice terapêutico IT = DL50/DE50 c) Toxicidade subaguda: o 3 doses/dia diferentes, o Duração: 12 a 24 semanas. o Animais: roedor e não-roedor. o Avaliação da reação adversa medicamentosa (RAM). d) Toxicidade crônica: o 3 doses/dia diferentes. o Duração: 6 meses. o Animais: roedor e não-roedor. e) Teratogenia/Embriotoxicidade: o 3 doses/dia diferentes. o Duração: mais de 6 meses. o Animais: 3 espécies, 1 roedor. PLACEBO (PLACERE = AGRADAR) § Substância sob a forma de medicamento, mas não é medicamento. Administrado com a finalidade de causar um efeito sugestivo. o Placebo inerte: amido, açúcar, solução fisiológica. o Placebo ativo: fármaco em dose subterapêutica. o Placebo negativo (nocebo): causa RAM. § Efeito placebo: conjunto de fatores não farmacológicos que influenciam o efeito terapêutico. § Uso de placebo: o Excluir a sugestão na avaliação de fármacos. o Tratamento psíquico. o Pacientes ansiosos, maníacos e psicóticos. ENSAIOS CLÍNICOS § Fase I: Farmacocinética (forma farmacêutica, absorção, distribuição, biotransformação, excreção, biodisponibilidade, nível sérico), doses diferentes, RAM, interações. o Voluntários sadios. o 20 a 100 pessoas. o 1 ano. Carlos Hiago FerreiraHeloísa Camargo 5 § Fase II: Eficácia na doença, dose eficaz, posologia (dose e frequência de dose), outros efeitos, mecanismo de ação. o Voluntários doentes. o 100 a 300 pessoas. o 2 anos. § Fase III: Definição da dose, posologia, eficácia na doença, segurança. o Voluntários doentes. o 1000 a 3000 pessoas. o 2 a 4 anos. § Fase IV: Confirmação na prática, com informações reais de médicos especialistas por meio de tratamentos individuais. Possíveis ajustes posológicos, conforme dados obtidos. o Grande número de pacientes. o Análise dos relatórios pelo órgão competente. o Licença de comercialização em grande escala. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO § Sublingual: o Instabilidade com pH baixo. o Drogas rapidamente metabolizadas pelo fígado. § Oral: o Drogas absorvidas no estômago. o Maioria absorvida após o esfíncter pilórico. o Fatores: motilidade gastrointestinal, pH gastrointestinal, tamanho da partícula e interação química com conteúdo intestinal. § Retal: o Não sofrem efeito de primeira passagem. o Impossibilidade de deglutir. o Fármacos que provocam irritação gástrica. § Cutânea: o Má absorção. o Efeito local. § Inalatória: o Via rápida de administração e eliminação o Drogas que possuem efeito pulmonar e deve-se evitar efeitos sistêmicos. INJETÁVEIS § Intravenosa: o Mais rápida das vias. o Atinge primeiro os pulmões. § Subcutânea e intramuscular: o Mais rápida que a via oral. o Difusão através tecido. o Remoção pelo fluxo sanguíneo. § Intratecal: o Administrado no espaço subaracnóideo através de punção lombar. o Ex: anestésico regional. o Antibióticos em meningite. VARIABILIDADE INDIVIDUAL § Farmacocinética: o Absorção o Distribuição o Metabolismo o Eliminação § Farmacodinâmica: o Receptores na miastenia grave o Transdução de sinal na puberdade precoce § Fatores o Idade o Fatores genéticos o Reações idiossincrásicas: predisposição individual à influência de agentes do meio o Doenças o Interações entre drogas FATORES QUE ALTERAM OS EFEITOS DOS MEDICAMENTOS § Alterações: o Qualitativas o Quantitativas CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Potência - funciona mais ou menos CarlosHiago Texto digitado Altera o efeito - efeito reversonull Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 6 § A intensidade do efeito farmacológico depende da quantidade de droga que está presente no seu sítio de ação ou na biofase (local que um fármaco deve atingir para exercer a sua ação terapêutica). § Propriedades Farmacocinéticas. § Fatores: o Intrínsecos: dependem do sistema biológico o Extrínsecos: independem do sistema biológico. 1. Fatores Intrínsecos Constitucionais: § Espécies: entre indivíduos da mesma espécie se observam efeitos da mais variada intensidade, demonstrando assim uma grande variabilidade individual. Estas variações normalmente são associadas a capacidade de biotransformação. A variação entre diferentes espécies é mais acentuada. o Ex.: Metation (organofosforado) o Beladona (planta tóxica – atropina) o Morfina (gatos e cavalos) § Idade: nos dois extremos da vida a capacidade de excreção renal e os sistemas enzimáticos responsáveis pela biotransformação das drogas podem estar imperfeitamente desenvolvidos (recém-nascidos) ou diminuídos (idoso). No caso dos RN, a barreira hemato-encefálica também está pouco desenvolvida e a ligação plasmática é bastante reduzida. § Fatores que alteram a dosagem de drogas em NEONATOS: o pH gástrico maior que o normal. o Esvaziamento gástrico prolongado. o Menos tecido adiposo. o Maior conteúdo de água total no organismo. o Albumina plasmática reduzida. o Menor atividade metabolizadora. o Menor filtração glomerular e secreção tubular. § Fatores que alteram a dosagem de drogas em IDOSOS: o Absorção e eliminação de drogas. o Ácido gástrico diminuído. o Massa corporal magra diminuída. o Percentual aumentada de gordura corporal. o Massa hepática e fluxo sanguíneo diminuído. o Função renal diminuída. § Resposta alterada à droga: o Propriedades alteradas do receptor e/ou pós receptor. o Sensibilidade debilitada dos medicamentos homeostáticos. o Doenças comuns: DM, artrite, HAS, doenças coronarianas, câncer, glaucoma. § Fatores sociais e econômicos: o Nutrição inadequada. o Terapia com múltiplas drogas. o Não adesão. § Sexo: o No homem e na maioria das espécies animais estudadas não se comprovam diferenças importantes entre os sexos, quanto a resposta às drogas (com exceção a gravidez e lactação). § Fatores hereditários e Idiossincrasia: o Alterações genéticas podem produzir modificações intensas nos efeitos das drogas denominadas reações idiossincrásicas. o Ex.: Cerca de 50% da população dos Estados Unidos tem baixa atividade de N-acetiltrans- ferase, uma enzima hepática que ajuda a metabolizar algumas drogas e muitas toxinas. o Cerca de 1/1.500 pessoas tem baixos níveis de pseudocolinesterase, uma enzima do sangue que inativa drogas como a succinilcolina, que é administrada com a CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado ou seja, do trajeto que o fármaco faz no organismo CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado (pessoa) CarlosHiago Texto digitado Diferença entre homens e mulheres CarlosHiago Texto digitado de metabolização CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Tratamento de ectoparasitas (piolhos). Para alguns mamíferos é letal, enquanto que para o homem causa efeitos adversos CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Colírio - dilatação das pupilas CarlosHiago Texto digitado Sulfato de atropina - Atroveran CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado seda CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado efeitos qualitativos CarlosHiago Texto digitado estimula CarlosHiago Texto digitado ou seja, mais aberta, mais desprotegida e que permite os farmacos entrarem no SNC CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Idoso: mais massa gorda que massa magra proporcionalmente. CarlosHiago Texto digitado Por que o tempo de recuperação do idoso é maior? CarlosHiago Texto digitado drogas ácidas serão menos absorvidas CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Tende a Intoxicação CarlosHiago Texto digitado Acredita-se que o Omeprazol a longo prazo causa demência, devido a diminuição de absorção de vit.B12 e ferro - fator intrínseco (essencial para a formação de hemácias e do SNC)null CarlosHiago Texto digitado O Hipertenso pensa que é hipotenso e aumenta sua pressão CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Diminui a enzima - diminui metabolização - diminui eliminação - concentra mais - intoxicação CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 7 anestesia para relaxar temporariamente os músculos. o Cerca de 10% dos homens negros e uma porcentagem um pouco menor das mulheres negras tem deficiência de G6PD. Algumas drogas (por exemplo, a cloroquina e a primaquina, usadas no tratamento da malária, e a aspirina, e a vitamina K) destroem as hemácias em pessoas com deficiência de G6PD, causando anemia hemolítica. 2. Fatores Intrínsecos Condicionados: § Estados Patológicos e Nutricionais: o Insuficiência hepática. o Insuficiência Renal. o Doenças do trato gastrointestinal. o Organismos subnutridossão mais suscetíveis a ação das drogas. § Estado Psicológico: o Estados emocionais podem modificar ou mesmo inverter os efeitos de drogas potentes. o Efeito placebo. 3. Fatores Extrínsecos: § Fatores extrínsecos dependentes da droga: o Propriedades inerentes à droga a. Tamanho da molécula. b. Solubilidade c. Coeficiente de partição óleo/água. d. Grau de ionização. § Forma Farmacêutica: § Vias de Administração: § DOSE: é a quantidade de droga administrada. o Relação Quantitativa. o Relação Quantal. § Condições de Uso: o Efeitos cumulativos: quando a velocidade de administração excede a de eliminação. o Tolerância: caracteriza-se pela necessidade de doses cada vez maior para obtenção do mesmo efeito terapêutico. a. Ex.: Morfina, anfetamina e álcool etílico. b. Tolerância cruzada. c. Mecanismos. o Taquifilaxia: tolerância que se desenvolve rapidamente. o Alergia: resposta mediada pelo complexo antígeno-anticorpo. § Interação Medicamentosa: o INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS: a. Salbutamol associado com B-bloquadores. b. Glicosídeos cardíacos associados com diuréticos. o INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS: a. Cálcio forma complexo com Tetraciclinas. b. Adrenalina adicionada a injeção de anestésicos locais. c. Dissulfiram utilizado para produzir aversão ao álcool. o SINERGISMO: quando a ação das duas drogas se processa no mesmo sentido. a. Adição. b. Potenciação. o ANTAGONISMO: a interação entre drogas que levam a uma diminuição dos seus efeitos. a. Antagonismo Farmacológico não Competitivo: § Fig. 1: a – curva log dose resposta de um agonista. b – curva log dose resposta do mesmo agonista em presença dose de um antagonista competitivo. § Fig. 3: a – curva log dose resposta de um agonista. b, c e d – curva log dose resposta do mesmo agonista em presença de doses crescentes de um antagonista não competitivo. b. Antagonismo Parcial ou Dualismo Competitivo: duas drogas agonistas com atividade intrínseca diferente e a droga de menor atividade agirá como antagonista parcial da outra droga. c. Antagonismo Fisiológico ou Funcional: quando duas drogas interagem com sistemas de receptores independentes produzindo efeitos opostos que se contrabalançam. CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado maior rompimento das hemácias CarlosHiago Texto digitado G6PD mantém a integridade das hemácias CarlosHiago Texto digitado exemplo de placebo negativo CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Quanto maior o grau de ionização, mais rápido é a excreçãonullPois se dissolve mais na águanullAbsorve na forma molecular, metaboliza e deixa na forma iônica. CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Estabelece um novo equilíbrio do SNC.nullMorfina age bloqueando os receptores no SNC - Há mais produção de receptores - necessita de mais morfina CarlosHiago Texto digitado Pacientes com tolerância de uma droga gera em outra - ex: tolerância a cocaína e quando vai receber um anestésico precisa de doses maores CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Broncodilatador - tratamento da asma - mecanismo de ação: se liga no receptores beta2 pulmonar causando brondilatação CarlosHiago Texto digitado Beta bloqueador bloqueia os receptores beta 1 no coração, mas também atinge o beta 2 bloqueando e causando uma crise asmática. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado aumenta a força e diminui a frequência usada na Insuficiência cardíaca. CarlosHiago Texto digitado em potássio (Hipocalemia) baixo há potencialização e isso diminui mais ainda a frequência cardíaca - bradicardia CarlosHiago Texto digitado Diuréticos: diminuem o potássio no organismo CarlosHiago Texto digitado Necessário reposição de potássio. CarlosHiago Texto digitado Quando um fármaco interfere no trajeto de outro. CarlosHiago Texto digitado diminui a absorção quando tomada com leite CarlosHiago Texto digitado Impede a eliminação do acetaldeído - aumenta a ressaca - só que isso mostrou-se sem efetividade. CarlosHiago Texto digitado Flágil tem o mesmo efeito CarlosHiago Texto digitado efeito antabuse: impede a eliminação de acetaldeído CarlosHiago Texto digitado era colocado na comida de alcoólatras CarlosHiago Texto digitado Diazepam + Bromazepam: ambos são antidepressivos. CarlosHiago Texto digitado Cafeína+dipirona = Nesaldina - o café potencializa a ação da dipirona. CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado Quando uma droga tira o efeito de outranullSulbatamol e betabloquador CarlosHiago Texto digitado dose CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Resposta CarlosHiago Texto digitado Aumento da dose para ter a mesma resposta CarlosHiago Texto digitado Em d pode por quanta dose quiser, que não vai atingir a resposta de 50, por causa da afinidade do receptor. nullSistema bloqueado CarlosHiago Texto digitado A afinidade ao receptor do antagonista é maior que a do agonista. Então não adianta aumentar o agonista porque os receptores estão saturados pelo antagonista CarlosHiago Texto digitado Importante: nullAntagonista competitivo: afinidade de agonista e antagonista são próximosnullAntagonista não competitivo: diferença de afinidade. CarlosHiago Texto digitado Nalorfina é antagonista parcial da morfina. Como a Nalorfina tem um efeito menor, o que se ligar a ela, não terá o mesmo efeito da morfina. CarlosHiago Texto digitado Usa Nalorfina para diminuir os efeitos adversos da morfina CarlosHiago Texto digitado Simpático e parassimpático no coraçãonullSimpático: receptores m1nullParassimpático: receptores m2. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 8 FARMACOLOGIA DO SNC ANATOMIA BÁSICA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO § Padrão bineuronal: neurônio pré-ganglionar com corpo celular no SNC e neurônio pós-ganglionar com corpo celular no gânglio autonômico. § Sistema parassimpático está conectado ao SNC através de: o Efluxo dos pares cranianos (III, VII, IX e X) o Efluxo sacral § Em geral, os efluxos parassimpáticos situam-se em proximidade ou no interior do órgão alvo § O efluxo simpático abandona o SNC nas raízes medulares toráxicas e lombares. § Os gânglios simpáticos formam duas cadeias para vertebrais, além de alguns gânglios na linha média. § O sistema nervoso entérico consiste em neurônios situados nos plexos intramurais do TGI. § Recebe influxos dos sistemas simpático e parassimpático, mas pode atuar de modo independente no controle das funções motoras e secretoras do intestino. FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO § O SNA controla: o Musculatura lisa (visceral e vascular) o Secreções exócrinas (e algumas endócrinas) o A frequência cardíaca o Alguns processos metabólicos ( utilização de glicose) § As ações do sistema simpático e parassimpático são opostas em algumas situações o Controle da frequência cardíaca o Músculo liso gastrointestinal § As ações do sistema simpático e parassimpático NÃO são opostas em algumas situações o Glândulas salivares o Músculo ciliar § A atividade simpática aumenta no estresse (comportamento de “luta-ou-fuga”) § A atividade parassimpática predomina durante a saciedade e repouso. § Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo de órgãos específicos em condições normais. AÇÕES DO SISTEMA SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO: CarlosHiago Texto digitado Involuntário CarlosHiago Texto digitado voluntário CarlosHiago Texto digitado músculo estriado esquelético CarlosHiago Texto digitado Motilidade e secreçãono TGI na ausência de SNA simpático e parassimpático. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Até hoje não existe fármaco direcionados para o SNA entérico CarlosHiago Texto digitado Sinapse pós-ganglionar fica entre o neurônio pós-ganglionar e o tecido efetor CarlosHiago Texto digitado Neurônio pré-ganlionarnull1. Craniossacral: saída do SNC nas porçõesnull Craniana: 3,7,9 e 10null Sacral: S1 e S2null2. Neurônio pré é longo e o pós é curtonull3. Gânglio parassimpático se localiza próximo ou no interior do órgçao a se inervado CarlosHiago Texto digitado 1. Os neurônios pré-galglionaresnullToracoabdominais.null2. Neurônio pré é curto pós é longo.null3. A cadeia autonômica simpática forma duas cadeias paralelas as vertebras com alguns ganglios na linha médianullCadeia paravertebral ganglionar simpáticanull CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Descreva a neurotransmissão do sistema autônomonullParassimpático: craniossacral, neurônio pré longo e pós curto, ganglio pr´ CarlosHiago Texto digitado Sinapse colinérgica CarlosHiago Texto digitado Receptores nicotínicos CarlosHiago Texto digitado Sinápse colinérgica CarlosHiago Texto digitado Recep. muscarínicosnull5 tipos CarlosHiago Texto digitado Sinapse colinérgica CarlosHiago Texto digitado Sinapse adrenérgica ou noradrenérgica atuando em receptores alfa e beta. CarlosHiago Texto digitado Adrenalina pega receptor alfa e betanullNoradrenalina prefere alfanullManter a resistência vascular periféricanull CarlosHiago Texto digitado Monossináptico, sem gânglio, colinérgicanullResposta mais rápida CarlosHiago Texto digitado presentes nas sinápses ganglionares autonômicas CarlosHiago Texto digitado Em situações de nullEstresse ou de luta nulle fuga CarlosHiago Texto digitado Monossináptico, para ser rápido CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Blacofeno bloqueianullReceptor diferente CarlosHiago Texto digitado Drogas de bloqueio do receptor nictínico Nm em excesso causam parada cardíaca por bloquear também os Nn. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Alfa contrai, beta relaxa para adrenalina - a densidade determina se vai contrai ou relaxar em presença de adrenalina.nullEm noradrenalina - contrairia mais - mais afinidade ao alfa.nullPrazozin: se liga ao alfa (bloqueio) então a noradrenalina se liga no beta causando vasodilatação. CarlosHiago Nota Simpático: diminui nullParassimpático: aumenta CarlosHiago Nota Simpático: aumentanullParassimpático: diminui CarlosHiago Nota SNA controla as funções autônimas.nullMusculatura lisa visceral: simpático relaxa e parassimpático contrai.nullMusculatura lisa vascular: simpático contrai (alfa) e relaxa (beta).nullNoradrenalina atua sobre receptores alfa das paredes dos vasos causando vasoconstrição, aumentando a resistência, aumentando a pressão arterial.nullAdrenalina nos dois. CarlosHiago Nota Simpático e parassimpático estimulam as glândulas salivares e o músculo ciliar. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 9 NEUROTRANSMISSÃO DO SNA § Os principais neurotransmissores são acetilcolina e noradrenalina. § Os neurônios ganglionares são colinérgicos. § A transmissão ganglionar ocorre através de receptores nicotínicos de Ach. § Os neurônios parassimpáticos pós- ganglionares são colinérgicos e atuam sobre receptores muscarínicos nos órgãos alvo. § Os neurônios simpáticos pós- ganglionares são principalmente noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (glândulas sudoríparas) § Outros neurotransmissores além da noradrenalina e acetilcolina (transmissores NANC). Os principais são: o Óxido nítrico e VIP (parassimpático) o ATP e NPY (simpático). o 5 HT, GABA e dopamina NEUROTRANSMISSÃO COLINÉRGICA § Agonistas Muscarínicos: uso clínico o Pilocarpina: Tratamento do glaucoma, Gotas oftálmicas, longa duração. o Betanecol: Hipotonia da bexiga e estimulação da motilidade GI (megacólon congênito). § Antagonistas Muscarínicos: uso clínico o Atropina: (antagonista não seletivo) adjuvante na anestesia, envenenamento por anticolinesterásicos, Bradicardia, hipermotilidade GI. § Efeitos indesejados: retenção urinária, ressecamento da boca, visão turva. o Ipatrópio: por inalação no tratamento da asma, Bronquite. o Hioscina: em procedimentos de endoscopia, o Pirenzepina: no tratamento da úlcera peptica. § Agentes Anti-colinesterásicos: uso clínico o Neostigmina: Íleo paralitico ,Hipotonia da bexiga e estimulação da motilidade GI. o Fisostigmina: gotas oftálmicas no tratamento do glaucoma. o Piridostigmina e Neostigmina: utilizados no tratamento da miastenia gravis. NEUROTRANSMISSÃO ADRENÉRGICA § Enzimas: 1. Phenylalanine-hydroxylase, 2. Tyrosine-hydroxylase, 3. Aromatic amino-acid decarboxylase, 4. Dopamine--hydroxylase, 5. Phenylethanolamine- N-methyl- transferase § Agonistas adrenérgicos: uso clínico o Adrenalina: (ação receptores α e β), asma (emergência), choque anafilático, parada cardíaca. CarlosHiago Nota SINAPSE QUÍMICA: null- Mais lenta e mais controlável.null- Neurotransmissor produzido no neurônio pré-sináptico através de um precursor biológico.null- Pode ser degradado ou ser armazenado em vesículas (mecanismo de controle).null- A vesícula só se movimenta mediada pela entrada do íon Ca²+ (despolarização).null- Vias que o neurotransmissor podem seguir:null1. se ligar no neurônio pós-sinápticonull2. ser recaptado pelo neurônio pré por dois mecanismos: ou por um transportador ou por um receptor.null3. Degradação do neurotransmissor pode ocorre por duas formas: enzimas específicas na fenda ou por um tecido não neural (adjacente). null- Esse três mecanismos ocorrem ao mesmo tempo.null- Primeiro excita e os dois outros inibem. null- A excitação é tão forte que necessita de dois inibitórios. null- A retirada de um desses mecanismo pode ocasionar a morte. null- Ex: cocaína atua inibindo a recaptação de adrenalina e noradrenalina.nullEstímulos: entrada de Ca²+ e concentração de precursor.null CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Nota Exceção: o neurônio pós-ganglionar da glândula sudorípara simpático e parassimpático são colinérgicos (liberam o mesmo neurotransmissor) e atuam sobre receptores muscarínicos.nullSimpático: inibe a sudoresenullParassimpático: estimula a sudorese.nullHiperidrose plantar: mãos e pés.nullSimpatectomia: cortar o simpático que inerva a glândula para diminuir com a sudorese, mesmo o simpático causando a inibição, mas o objetivo é diminuir a produção de neurotransmissão.nullNão se corta o parassimpático porque o gânglio pós fica próxima ou na glândula.nullNo indivíduo com hiperidrose a acetilcolina do simpático ao invés de inibir acaba por estimular a glândula. CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Realce CarlosHiago Nota NANC: não adrenérgico e não colinérgicos.nullÓXIDO NÍTRICO e VIP (peptídeo vasoativo intestinal):null- No cérebro o óxido nítrico atua como neurotransmissor, no endotélio tem ação endócrina.null- Viagra libera óxido nítrico causando vasodilatação. Tomar cuidado que medicamento que bloqueia os canais de cálcio pois causam mais vasodilatação e podem causar isquemia.null- 5 hidroxitriptonina (ação ansiolítica ou antidepressiva dependendo da situação) = serotonina - estabilizadora do humor (equilíbrio entre depressão e ansiedade), saciogênica (tão saciado que pode causar impotência sexual).null- Ansiedade é a falta de depressão e depressão é a falta de ansiedade.null- Chocolate tem triptofano que ajuda na síntese de serotonina - estabilizaçãodo humor.null- Sibutramina: nullnullATP e NPY (neuropeptídeo Y): neurotransmissores ligado s a resposta simpática.nullnullDOPAMINA: receptor D4 - vômito (Dramin - bloqueia receptor dopaminérgicos), null- Isquizofrenia: muita dopamina no cérebro . null- Parksonismo: falta de dopamina. Medicamento: Levodopa - dopa - norodopa: precursor da dopamina.nullnullGABA: neurotransmissão aa inibitório mais importante do SNC.null- Fármacos que potencializam a ação do GABA: depressores do SNC. Diazepamnull- SNC trabalha inibido, quando se tira essa inibição - rato se contorcia. CarlosHiago Nota Onde tem neurotransmissão colinérgica?nullR: pré-ganglionar simpático e parassimpático e no pós-ganglionar do parassimpático e o nullnullAcCoA + Colina + CAT (Colina Acetil Transferase enzima) - AcetilcolinanullCarreador de colina: entra colina e sai ACh sem precisar de vesícula.nullnullVesamicol - inibe a entrada de ACh na vesícula. Inibe a neutransmissão colinérgica.nullnullToxina botulínica: inibe a liberação nullnullPor que a acetilcolina pode ser usada ha hiperidrose plantar?nullR: CarlosHiago Nota Agonistas Muscarínicos: ParassimpatomiméticosnullAntagonistas Muscarínicos: Parassimpatolítica - para a ação do simpático CarlosHiago Nota Drogas que inibem a acetilcolinesterase.nullSimpatomiméticos.null Miastenia gravis: doença neuromuscular em que a pessoa tem anticorpo nicotínico na junção neuromuscular, tem menos receptor nicotínico disponível para a acetilcolina. CarlosHiago Nota Na incapacidade de utilizar a fenilalanina, usa-se tirosina.nullFenilalanina --(Hidroxilação)--> Tirosina --(Hidroxilação)--> Dopa --(descarboxilação)--> Dopamina --(Hidroxilação)--> Noradrenalina --(Metilação/PNMT)--> Adrenalina.nullOcorre na adrenal e no neurônio pré-sináptico adrenérgico. nullReserpina?nullDependendo do que se precisa no pós-sináptico você modula a cascata.nullCatecolaminas: adrenalina, noradrenalina e serotonina. CarlosHiago Nota Pessoa morre de choque anafilático (histaminérgico/vasodilatação) por hipotensão. nullPor que do edema?nullSó pode administrar benzetacil no hospital pois pode ocasionar choque anafilático.nullResposta imune não é dose-dependente. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 10 § Efeitos indesejáveis: hipertensão, vasoconstrição, taquicardia (bradicardia reflexa) disritmias. o Dobutamina: ação agonista β1 (não seletivo), choque cardiogênico § Efeitos indesejáveis: disritmias. o Salbutamol: ação agonista β2, asma § Efeitos indesejáveis: taquicardia, disritmias, tremor, vasodilatação periférica. § Antagonistas adrenérgicos: uso clínico o Propanolol: antagonista β (não seletivo), angina, hipertensão disritmias e ansiedade § Efeitos indesejáveis: broncoconstrição, insuficiência cardíaca e depressão. o Prazosina: antagonista α-1 seletivo § Usos: anti-hipertensivo § Efeitos indesejáveis: Hipotensão postural e impotência. § Fármacos que atuam sobre a terminações adrenérgicos: uso clínico o Metildopa: precursor de falso transmissor (afeta a síntese de noradrenalina). § Usos: anti-hipertensivo. § Efeitos indesejáveis: hipotensão, sonolência. § Anfetamina, Efedrina e tiramina: aminas simpatomiméticas de ação direta, inibição da MAO § Usos: Inibidores do apetite (anfetaminas), Descongestionante nasal (Efedrina) § Efeitos indesejados: Hipertensão, aumento da FC. FARMACOLOGIA DA DOR § Analgésicos: o Analgésicos e anti-inflamatórios não hormonais o Opióides § Adjuvantes: o Corticosteróides. o Antidepressivos. o Neurolépticos. o Anticonvulsivantes. o Miorrelaxantes. o Ansiolíticos. o Anti-histamínicos. o Anestésicos. § Analgésicos anti-inflamatórios não esteroidais (AINEs): o Estrutura química variada o Ação analgésica antipirética e uricosúrica e anti- inflamatória. o Usos em casos de dor de pequena ou média intensidade: § Ex.: Acometimento visceral (dismenorreia, cólica intestinal, cólica renal). § Acometimento tegumentar e articular (artrites): decorrentes de afecções inflamatória, discinéticas, traumatismo e câncer (metastases ósseas). o Mecanismo de ação: inibem a cicloxigenase (COX) que catalisa a conversão do ácido araquidônico em endoperóxidos cíclicos (eicosanóides) envolvidos no processo inflamatório e na sensibilização das vias dolorosas centrais e periféricas. CarlosHiago Nota Ação agonista B2 do livro Fisiologia Linda Constant página 54.nullPág. 117 CarlosHiago Nota disritmias: porque pega B1 do coração.nullalfa contrai e beta dilata e como ele só pega beta, faz vasodilatação.nullInocronodronotropismonullino: forçanullCrono: frequêncianullDrono: condutividade cardíaca. CarlosHiago Nota Propanolol: nullInsuficiência cardíaca: trata com glucagon.nullPor que usa o beta bloqueador para enxaqueca?nullEle inibe a vasodilatação do beta e o alfa causa vasoconstrição, o que diminui o fluxo sanguíneo cerebral, diminuindo a dor. nullCafeína é uma droga estimulante do SN. CarlosHiago Nota Inibe a vasoconstrição, ocasionando vasodilatação.nullHipotensão postural: tônus vasomotor simpático - garantir o fluxo adequado - volume dependente.nullvasodilatação/vasoconstrição arterial. CarlosHiago Nota Aldometi: anti-hipertensivo, só para grávidas, simpatolítico central.nullGrávida: urgência () e não urgência (Metildopa)nullDopa falsificada. Entra no neurônio pré-sináptico e atrapalha a síntese. Só se liga, ocupa mas não estimula.nullSimpatolítica.nullPor que só a grávida? outros são teratogênicos e mexem com volume.nullPseudoefedrina: nullA anfetamina/êxtase se ligam nos receptores alfa, beta e de serotonina.nullna fenda a catecololmetiltransferase (COMT - degrada a catecolamina) e a monoaminooxidase (MAO) no neurônio pré-sináptico equilibram a síntese de catecolamina e também degrada a Tiramina. A catecolamina e a tiramina competem pela MAO.nullIMAO: inibir, vai aumentar a catecolamina, resposta hipertensiva, resposta ao queijo (mta tiramina). CarlosHiago Nota Primeiras tentativas: esponja soporífera: papoula (ópio, analgésico) + mandrágora (anti-inflamatório) + meimendro (anti-inflamatório) + álcool (depressor do SN).null- Dor: sintoma subjetivo, uma experiência sensorial desagradável e esta normalmente relacionada ao dano tecidual real ou potencial.null- Nocicepção: é o mecanismo pelo qual os estímulos são transmitidos ao sistema nervoso central.null- Nociceptores: são órgão dos sentidos periféricos que respondem aos estímulos nocivos.nullOs estímulos podem ser térmicos, mecânicos ou químicos.nullOs químicos que estimulam os receptores de dor incluem: Bradicininas (citocinas, mediadores químicos da inflamação, atuam em receptores B1 e B2), 5-HT (Serotonina, na periferia causa dor, no SNC é analgésica), Capsaicina (pimenta). As prostaglandinas (eicosanoides, derivados do acido araquidônico, anti=inflamatórios tem ação analgésica por inibi-la).nullnullNocicepção: lesão tissular, estimulam os nociceptores em dar resposta dolorosa.null1. Estimulaçãonull2. Liberação de mediadores químicosnull3. Liberação de mediadores inflamatóriosnullnullLesão: Histamina, bradicinina, 5-HT, Prostaglandina, K+ (era intracelular, mas como lesionou a célula é liberado) atuam nos nociceptores.nullOutros peptídeos atuam indiretamente: Substância P.nullnullnullTransmissão chega a coluna posterior da medula, onde ocorre 1ª sinapse (modulação - via inibitória descendente, via de analgesia), cruza e ascende - Trato espinotalâmico - via aferente. nullAnalgésico opioides/morfina/fentanila: estimula a via inibitória descendente.nullAnestesia local: impede a condução pela via ascendente.nullAnestesia geral: deprime a nocicepção. nullAnestesia raquidiana e peridural: anestesia locorregional e impede a condução da via ascendente do trato espinotalâmico, onde ocorre a sinapse. nullNo tálamo ocorre a decodificação doestímulo doloroso.nullnullFibras A: grossa e mielinizada: mais rápida (saltos), dor mais lenta, reflexos.nullFibras C: fino e amielinizada: dor mais demorada nullnullPotencial de repouso: 60 a -70Mv CarlosHiago Nota Carbamazepina: anticonvulsivante que é utilizado na dor do trigêmeo. nullBenzodiazepínicos: miorrelaxante. nullAnsiedade aumenta a dor CarlosHiago Nota Antipirética: febre e hipertermia.nullUricosúrica: eliminação de ácido úrico originado da excreção de RNA e DNA, quando retido no organismo tem tropismo por líquido sinovial, produzindo a gota, bolinha = tofo --> Tofo gotoso na articulações. CarlosHiago Nota COX2: patológica, só ativa quando existe processo inflamatório. Forma tromboxano e FAP (agregação plaquetária/coagulação), prostaglandinas (vasodilatador e estimula nociceptores).nullLeucotrienos: mediadores inflamatórios na asma, bloquear a via (5 lipoxigenase) é importantíssimos no tratamento da asma. Sem importância na dor.nullPGE2 e I2: formação do mucoprotetor gástrico, controlar o fluxo sanguíneo renal /PEG - pressão efetiva glomerular (sistema de comporta, arteríola/glomérulo/arteríola).nullBloqueio da COX2 e também da COX 1 - isso causa gastrite e insuficiência renal, por isso só é prescrito por até 5 dias.nullnullAS inibe mto COX2 para evitar a formação de trombos, nullOutros anti-inflamatórios também podem inibir a COX2, inibindo TX e FAP, diminuindo fatores de coagulação e podendo causar hemorragia. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 11 § Os AINEs atuam onde o pH é baixo (rins, estômago e lesões inflamatórias). § Os AINEs antagonizam as ações da gastrina, pepsina e também comprometem a função plaquetária. § São metabolizados no fígado e excretados pelo rins (piroxicano, fenilbutazona, diclefenaco) e rins e fezes (indometacina, acido mefenâmico). § Ligam-se a proteínas plasmáticas determinando interações medicamentosas. § A excreção urinária é aumentada com alcalinizantes urinários. § A absorção intestinal é reduzida com a ingestão de alimentos, leite e carvão ativado. § Mais da metade dos AINEs em uso clínico atualmente é eliminado do organismo rapidamente e tem meia vida de eliminação < 6 horas. § Efeitos adversos o Metabolismo: § Alteram o metabolismo dos carboidratos. o Aparelho Digestivo: § Empachamento pós-prandial, epigastralgia, náuseas, vômitos, gastrite, úlcera péptica, diarreia com esteatorreia (fenamatos), elevação das enzimas hepáticas (salicilatos, diclofenaco). o Sistema Hematopoietico: § Leucopenia, anemia hemolítica e aplástica (fenamatos e dipirona), agranulocitopenia (dipirona), comprometimento com a função plaquetária e trombocitopenia (ibuprofeno). o SNC: § Insônia, apneia, sudorese, distúrbios visuais, tontura, cefaleia, desorientação e confusão mental. Ototoxicidade, zumbido e tonturas. o Sistema Respiratório: § Dispneia e cianose por broncoconstricção. o Renal: § Retenção de sódio (ação tubular renal), nefrite intersticial e síndrome nefrótica. o Cardiovasculares: § Hipertensão arterial, taquicardia, arritmias e insuficiência cardíaca. o Gravidez: § Fechamento precoce do ducto arterioso fetal (ibuprofeno, indometacina e diclofenaco). § Inibem a contração uterina. o Dermatológicas: § Prurido, urticária, hiperemia cutânea. o Imunológicas: § LES (ibuprofeno, fenilbutazona). Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 12 § Cuidados e Contraindicações: o Hepatopatas o Nefropatas o Hipertensos o Gestantes o ICC o Reações alérgicas o Pacientes com risco de doenças pépticas o Idosos § Intoxicação: o Suspensão ou redução da dose o Reposição hídrica e eletrolítica o Corrigir anormalidades do equilíbrio ácido-base o Suporte ventilatório e cardiocirculatório o Induzir diurese alcalina forçada (BIC, furosemida) § Opióides: o Dependem da natureza do receptor. o Ligam a receptores morfínicos (μ, δ, κ, ε, σ) em diversas áreas do SNC. o Podem ser administrados por VO, via retal, sublingual, IM, IV, SC, peridural, intratecal e intra-articular. o Alívio da maior parte dos tipos de dores moderada a severa, visceral ou somática. o Tratamento sintomático da diarreia aguda. o Supressão da tosse. § Mecanismo de ação: AÇÕES FARMACOLÓGICAS: § Sobre o SNC: o Analgesia o Euforia o Depressão respiratória o Depressão do reflexo da tosse o Constrição pupilar § Sobre o trato gastrointestinal: o Aumento do tônus o Diminuição da motilidade § Liberação de histamina pelos mastócitos § Hipotensão e bradicardia § Efeitos imunossupressores § Fosfato de Codeína: o Efeito béquico e obstipante intenso o Moderado efeito emetizante o VO, IM, retal e SC. § Tramadol: o Atua via receptores morfínicos (μ) o Aumenta liberação de 5-HT e diminui a captação de NE o VO, IM e IV. OPIÓIDES POTENTES § Agonistas Puros: o Sulfato e Cloridrato de Morfina: § Biodisponibilidade da Morfina VO é baixa § Não apresenta dose-teto § Metabólito hepático mais potente que o fármaco natural o Metadona: § Rapidamente absorvida por VO § Sua potência VO é aproximadamente a metade daquela por via parenteral § VO, IM, SC, IV, Epidural, ACP CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Ação analgésica CarlosHiago Texto digitado Pouco absorvida CarlosHiago Texto digitado O médico titula a resposta diante do evento, posso dar 10mg não fez efeito, dou 20 ... CarlosHiago Texto digitado Analgesia controlada pelo paciente, CarlosHiago Oval CarlosHiago Texto digitado dose altíssima Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 13 o Citrato de Fentanila: § Utilizado durante procedimentos anestésicos § Aproximadamente 100x mais potente que a morfina. o Cloridrato de alfentanila: § Início de ação rápido e duração curta § Via epidural ou espinhal no tratamento prolongado da dor. § Agonistas Parciais: o Bupemorfina: § Elevada afinidade por receptores μ e κ § É 30x mais potente que a morfina § VO, parenteral e sublingual. § Agonistas-antagonistas: o Nalorfina: § Baixas concentrações antagoniza a maioria dos efeitos da morfina, em altas doses mimetiza a ação da morfina. § Antagonistas: o Naloxona: § Reverte as ações dos opióides: • Analgesia • Espasmo das vias biliares • Prurido • Depressão respiratória • Sedação • Hipotensão arterial • Efeitos psicomiméticos e disfóricos § Medicamentos Adjuvantes: o Corticosteroides: § Utilizado no tratamento da dor associada a lesões traumáticas, inflamatória e SNP (neuralgia herpética, hérnias discais) e do SNC (Meningoencefalite, tumores e hemorragias). § Agem inibindo a COX-2 § Efeitos indesejados: Síndrome de Cushing metalólica. § Antidepressivos (ADs): o São utilizados no tratamento da dor crônica, neuropática e por nocicepção e na profilaxia da enxaqueca. o O efeito analgésico é devido ao bloqueio da recaptação de 5-HT, NE o ADs: § Tricíclicos: imipramina e amitriptilina. § Heterocíclicos: mirtazapina e venlafaxina § ISRS: fluoxetina e sertalina § IMAOs: tranilcipromina e moclobemida. CarlosHiago Texto digitado depressor do SNC, depressão do sistema respiratório CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado é uma analgésico, mas é tanto potente que passa a ser anestésico CarlosHiago Texto digitado O limite entre a euforia e o rebaixamento do SNC é conforme a dose CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado EV CarlosHiago RealceCarlosHiago Oval CarlosHiago Texto digitado Narcam CarlosHiago Texto digitado Constipação intestinal, CarlosHiago Texto digitado paciente acorda imediatamente. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Herpes zoster, afeta as terminações nervosas, idosos e imunossuprimidos CarlosHiago Nota Inibe genomicamente, inibe a expressão do gene que codifica a síntese da COX-2 (não 100%). Aumenta a síntese a lipocortina 1 que inibe (não 100%) a fosfolipase A2. Diminui a formação de ácido aracdônico. Há formação de muco protetor gástrico, mas aumenta a produção de gastrina. Não afeta diretamente o rim como o AINEs, mas retém água (ação minerocorticoide, pessoa fica edemaciada) e aumenta a pressão arterial.nullO aumento do fator de proteção compensar o aumento do fator de lesão.nullCortisol são corticosteroides tem ação glicocorticoide, aumenta a glicose plasmática, lípides? e proteínas? (gliconeogênese) para ter energia para trabalhar (assemelham a ação do glucagon): tira o diabético da glicemia controlada causando hiperglicemia.null Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 14 § Neurolépticos: o Fenotiazina e Bupiferinonas são normalmente associados aos analgésicos no tratamento da dor crônica decorrente de neuropatias. o Apresenta atividade ansiolítica, antiemética e sedativa. o Alteram a percepção dolorosa. o Agem bloqueando aos receptores dopaminérgicos D2. o Efeitos indesejados: sedação, sonolência, síndrome parkinsonianas, discinesia tardia e hipotensão. § Anticonvulsivantes: o São indicados no tratamento da dor que acompanha as neuropatias periféricas e centrais das convulsões das síndrome psicóticas. § Miorrelaxantes: o Os miorrelaxantes (baclofeno) age bloqueando a ação dos neurotransmissores excitatórios nos núcleos sensitivos. o Pode ser administrado por VO ou intratecal o Em caso de intoxicação podem ocorrer: § Taquicardias, palpitações, hipotensão arterial, angina, cefaleias e convulsões. § Ansiolíticos: o Apresentam efeito sedativo ansiolítico anticonvulsivante e miorrelaxante. o Produzem sedação relacionada a dose o O limiar da dor pode ser aumentado devido controle da ansiedade e agitação o Apenas o Clonazepam apresenta efeito antineurálgico. CarlosHiago Texto digitado mais resistentes a dor CarlosHiago Texto digitado D4 é do vômito. Dramin dá sono, pois tem ação ansiolítica. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Tegretol, droga no tratamento da neuralgia do trigêmio. CarlosHiago Texto digitado dá muito sono CarlosHiago Texto digitado (miorrelaxante) +cafeína (aumenta o efeito analgésico do paracetamol e não deixa a pessoa dormir) + paracetamol (dor) = Miosan A CarlosHiago Texto digitado rivotril (ansiolítico) Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 15 ANESTÉSICOS AGENTES ANESTÉSICOS § Anestesia é uma palavra de origem grega que significa ausência de sensações (Oliver Wendell), entre elas a dor. § Desde o princípio da sua história o homem tem buscado meios de aliviar a dor. As primeiras tentativas começaram com a utilização da papoula, mandrágora, meimendro e álcool. Denominava-se "esponja soporífera" utilizada por Hipócrates e Galeno. § A primeira demonstração científica de anestesia induzidas por drogas durante uma cirurgia foi feita em 1846 quando William Morton utilizou éter dietílico. § Logo após o clorofórmio foi introduzido por James Simpson na Escócia § 20 anos mais tarde começou a utilização do Óxido Nitroso § A anestesia moderna data de 1930 com a introdução do Tiopental ESTÁGIO DA ANESTESIA: § Estágio I – Analgesia: o indivíduo esta consciente e sonolento com diminuição da resposta dolorosa. § Estágio II – Excitação: indivíduo perda a consciência mas responde de maneira reflexa ao estímulo doloroso. § Estágio III – Anestesia cirúrgicas: cessa o movimento espontâneo e a respiração torna-se regular. § Estágio IV – Paralisia bulbar: Cessam a respiração e o controle vasomotor e ocorre a morte dentro de poucos minutos. ESTÁGIO III § Plano 1 – Sono o Perda do reflexo palpebral; olhos imóveis o Constrição máxima das pupilas § Plano 2 – Perda da sensibilidade o Paralisia dos músculos intercostais inferiores o Desaparece o reflexo da córnea; há algum relaxamento esquelético § Plano 3 – Perda de tónus muscular o Relaxamento esquelético, incluindo começo da paralisia do diafragma; pupilas dilatadas; perda do reflexo laríngeo § Plano 4 – Paralisia intercostal ANESTESIA ATUAL 1. Na pequena cirurgia usa-se: o Um sedativo oral + anestesia loco-regional 2. Nos protocolos de sedação consciente: o Benzodiazepinicos i.v. + analgésicos opióides o (O paciente mantém a capacidade respiratória e responde a ordens verbais) 3. Grande cirurgia: o Sedativos pré-operatórios o Indução de anestesia com propofol, tiopental ou outros anestésicos i.v. o Continuação da anestesia com anestésicos inalados só ou em combinação com fármacos i.v. o Relaxantes neuro-musculares. HISTÓRICO: § Desde o princípio da sua história o homem tem buscado meios de aliviar a dor. As primeiras tentativas começaram com a utilização da papoula, mandrágora, meimendro e álcool. Denominava-se "esponja soporífera" utilizada por Hipócrates e Galeno. § Dor: é um sintoma subjetivo, uma experiência sensorial desagradável e esta normalmente relacionada ao dano tecidual real ou potencial. § Nocicepção: é o mecanismo pelo qual os estímulos são transmitidos ao sistema nervoso central. § Nociceptores: são órgãos dos sentidos periféricos que respondem aos estímulos nocivos. § Os estímulos podem ser: térmicos, químicos ou mecânicos. § Os estímulos químicos que estimulam os receptores de dor incluem: Bradicininas, 5-HT, Capsaicina. Além destes as prostaglândinas, também sensibilizam os nociceptores, o que explica o efeito analgésico dos medicamentos anti-inflamatórios, particularmente sob o efeito da inflamação. NOCICEPÇÃO § Lesão tissular 1. Estimulação de nociceptores 2. Liberação de mediadores químicos 3. Liberação de mediadores inflamatórios CarlosHiago Texto digitado Dentista CarlosHiago Texto digitado na anestesia geral. CarlosHiago Realce CarlosHiago Texto digitado anestésico potentes gerais e analgésico fracos: tira a consciência da pessoa mas mantem a sensação da dor. CarlosHiago Texto digitado anestésico local mexe com a propriocepção, boca grande CarlosHiago Texto digitado hilariante, usado na odontologia, CarlosHiago Texto digitado Barbitúrico CarlosHiago Texto digitado Anestésico geral deprime o centro respiratório do bulbo. CarlosHiago Texto digitado Paciente nunca deve ir... CarlosHiago Texto digitado paralisia do diafragma CarlosHiago Texto digitado IV, usado pelo Michael Jackson CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado induz com venoso e mantém com gasoso. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 16 § Estimulação dos nociceptores e sensibilização § Nocicepção § Tipos de Fibras Nervosas § Fisiologia da Fibra Nervosa o Potencial de repouso -60 a -70 Mv o Na/K ATPase o Lei do “tudo ou nada”: geração e propagação ANESTÉSICOS LOCAIS § Substâncias capazes de impedir de modo reversível a condução de impulsos nas fibras nervosas. § Características Ideais: o Irritação mínima o Bloqueio reversível o Boa difusibilidade o Baixa toxicidadesistêmica o Eficácia o Início rápido de ação o Duração de ação adequada § Mecanismo de Ação: o Os anestésicos locais ligam-se aos canais de sódio no estado inativado, impedindo a subsequente ativação do canal e o grande influxo transitório de sódio associado a despolarização da membrana. CarlosHiago Texto digitado diferença entres eles é farmacocinética CarlosHiago Texto digitado penetração no tecido. CarlosHiago Texto digitado na fibra nervosa CarlosHiago Texto digitado polarizada, impedindo que ele se despolarize. CarlosHiago Texto digitado impedir que o neurônio despolarize. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 17 § Características Clínicas: o Potência, Duração e Velocidade de Ação o Potência ⇔ Lipossolubilidade • Quanto ↑ lipossolubilidade; ↑ potência Ø ↑ Potência; ↑ Toxicidade o Duração ⇔ Ligação Protéica • Quanto ↑ Ligação Protéica; ↑ Tempo de Ação o Velocidade de Ação ⇔ Ionização § Propriedades Físico-Químicas: Amidas § Propriedades Físico-Químicas: Ésteres § Absorção o Depende: 1. Local da injeção 2. Dose total administrada 3. Associação de vasoconstritor 4. Propriedades farmacológicas da droga § Aditivos: Epinefrina o ↑ Duração do bloqueio o ↑ Intensidade do bloqueio o ↓ Absorção sistêmica o Efeito analgésico intrínseco por ação nos receptores α-2adrenérgicos no SNC § Efeitos da Adição de Epinefrina: Nervo Periférico § Efeitos da Adição de Epinefrina: Peridural § Distribuição: o É proporcional ao seu coeficiente de partição tecido-sangue, à massa e a perfusão tecidual § Biotransformação: o Deve-se principalmente a metabolização hepática o In natura pela urina o Metabolizada por reações enzimáticas e excretada sob a forma de vários metabólitos pelas fezes e urina § Técnica anestésica: o A anestesia regional pode ser classificada de acordo com o local da injeção do anestésico: 1. Anestesia tópica 2. Anestesia infiltrativa 3. Bloqueio de nervo periférico 4. Bloqueio epidural 5. Raquianestesia § Ações farmacológicas: o Além de bloquear a condução de impulsos nervosos periféricos, os anestésicos locais podem agir em qualquer estrutura do organismo onde mecanismos de excitação e condução de impulsos estejam envolvidos § Sistema Nervoso Central o Parece existir um certo paradoxo: • Em concentrações plasmáticas pequenas exibem uma propriedade anticonvulsivante • Em níveis elevados desencadeiam convulsões § Sistema Cardiovascular: o Existem diferenças qualitativas entre os efeitos dos diversos agentes anestésicos locais. o A lidocaína, em baixas doses, é classificada como uma droga antiarrítmica (classe I). Indicada no tratamento de arritmias ventriculares (extra- sístole ventricular, taquicardia ventricular, fibrilação ventricular) CarlosHiago Texto digitado quanto maior a ionização, mais rápido o início do efeito e mais rápido a eliminação CarlosHiago Texto digitado penetra mais em membranas. CarlosHiago Texto digitado mais tempo fixo no tecido CarlosHiago Texto digitado constante de dissociação, = o pH da droga -- todos alcalinos CarlosHiago Texto digitado Vel. início de ação CarlosHiago Texto digitado potência CarlosHiago Texto digitado duração do efeito CarlosHiago Texto digitado pH tecidual = 7,35, quanto mais distante o pKa mais ionizável.null CarlosHiago Texto digitado \ CarlosHiago Texto digitado ex: droga mais lipossolúvel é mais absorvida que uma menos lipossolúvel. CarlosHiago Texto digitado vasoconstritor CarlosHiago Texto digitado A adrenalina no SNC tem efeito analgésico por estimular a via inibitória descendente. CarlosHiago Texto digitado dose CarlosHiago Texto digitado fluxo sanguíneo CarlosHiago Texto digitado da mesma forma que foi adm CarlosHiago Texto digitado sutura CarlosHiago Texto digitado dentista CarlosHiago Texto digitado Mexem no coração e SNC CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado Tecidos excitáveis CarlosHiago Texto digitado Bloqueio do canal de sódio tem ação anticonvulsivante, mas o bloqueio persistente causa convulsão. CarlosHiago Texto digitado antigamente medicamentos na PC: adrenalisa estimular o simpático, atropina bloquear o simpático, lidocaina antiarritmico e bicarbonato (acidose metabólica). O bicarbonato foi o primeiro a ser retirado, usado se necessário. Atropina tbm foi retirada. a lidocaína tbm. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 18 o A bupivacaína deprime mais acentuadamente o coração, diminuindo a condução e podendo levar a batimentos ventriculares ectópicos e fibrilação ventricular. § Sistema Respiratório: o A lidocaína deprime a resposta ventilatória à hipóxia o Cuidado em pacientes com DPOC § Toxicidade: o Praticamente desprovidos de efeitos colaterais se administrados em região anatômica apropriada e em dosagens adequadas. o Reações tóxicas sistêmicas podem ocorrer por injeção intravascular ou intratecal acidental ou por administração de doses excessivas § Toxicidade Sistêmica: o As manifestações de toxicidade sistêmica relacionam-se diretamente à concentração sanguínea dos anestésicos locais. o Os níveis plasmáticos necessários para desencadear sinais de toxicidade no SNC são menores que no SCV, porém, um colapso circulatório é mais difícil de conduzir § Sintomas de toxicidade: o SNC: • Inquietação, vertigem e dificuldade para focalizar imagem • Dificuldade de fala e abalos musculares • Convulsões tonicoclônicas • Hipotensão e apnéia o Cardiotoxicidade: • Concentrações elevadas deprimem a atividade de marca-passo do nó sinoatrial, resultando em bradicardia sinusal e até parada cardíaca. • Também exercem um efeito sobre a atividade mecânica do miocárdio • A ressuscitação é difícil e prolongada § Ressuscitação Após Infusão Venosa § Alargamento do QRS: § Toxicidade: § Efeitos sistêmicos dose-dependente de Lidocaína: § Reações alérgicas: o Agentes amino-ésteres (procaína) podem induzir reações alérgicas. o Embora as amino-amidas não produzirem reações alérgicas, as preparações comerciais podem conter metilparabém, capaz de provocar hipersensibilidade. § Toxicidade: Tratamento o Medidas de suporte • O2 • Ventilação o Sedativos o Drogas vasoativas o Antiarritmicos o Cardioversão CarlosHiago Texto digitado células do coração atuando com marca-passo. CarlosHiago Texto digitado acidose respiratório CarlosHiago Texto digitado Taquipneia CarlosHiago Texto digitado Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica CarlosHiago Texto digitado Bloqueio centro repiratório no bulbo, bloqueia canais de sódio CarlosHiago Texto digitado Primeiro SNC, quanto atinge SCV já era CarlosHiago Texto digitado devido bloqueio das trocas de íons, afeta o ionotropismo CarlosHiago Texto digitado Para causar parada cardíaca. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado maior toxidade para os cães CarlosHiago Texto digitado Problema na perfusão cardíacanulla maior perfusão do coração dá em diástole e se aumenta o tempo de sistole, diminui a perfusão cardíaca. CarlosHiago Texto digitado contração/despolarização ventricular CarlosHiago Retângulo CarlosHiago Texto digitado Bupi, mais tóxica pois em menor qnt causa toxidade CarlosHiago Texto digitado Primeiro sistema a ser atingido é o SNC CarlosHiago Texto digitado Depois cardiorrespiratório CarlosHiago Texto digitado pela propria molecula CarlosHiago Texto digitadoCarlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 19 § Agentes anestésicos inalatórios o Teoria Lipídica: a potência anestésica é diretamente relacionada com a lipos- solubilidade. o Efeitos sobre os canais iônicos: • Inibem a função de receptores excitatórios • Potencialização da função de receptores inibitórios o Efeitos sobre o SNC: • Diminuição da liberação de neurotransmissores • Resposta pós-sináptica reduzida. o Indução e Recuperação Rápidas. o Controle sobre a profundidade anestésica. o Coeficiente de partição sangue: gás § Agentes anestésicos inalatórios: HALOTANO o Vantagens: • Amplamente utilizado desde 1956. • Potente. • Não irritante. • Não explosivo. • Indução e Recuperação relativamente rápidas. o Desvantagens: • Falência cardiovascular e respiratória. • Hipotensor (depressão miocárdica e vasodilatação). • Hepatotoxicidade e hipertermia maligna. • Produz efeito relaxante sobre o útero. § Agentes anestésicos inalatórios: ÓXIDO NITROSO o Vantagens: • Indução e Recuperação. • Boas propriedades analgésicas • Anestésico fraco • Coeficiente sangue: gás baixo o Desvantagens: • Risco de depressão da medula óssea. • Risco de alteração na síntese de DNA e proteínas § Agentes anestésicos inalatórios: ENFLURANO o Vantagens: • Indução e Recuperação mais rápidas que o Halotano. • Boas propriedades analgésicas. • Anestésico fraco. • Coeficiente sangue: gás alto o Desvantagens: • Risco de convulsões. • Risco de hipertermia maligna § Agentes anestésicos inalatórios: ISOFLURANO o Vantagens: • Anestésico volátil mais utilizado. • Boas propriedades analgésicas • Baixo risco de toxicidade. o Desvantagens: • Potente Vasodilatador § Agentes anestésicos inalatórios: ÉTER o Vantagens: • Fácil de administrar e controlar. • Propriedade analgésica e relaxante muscular • Obsoleto o Desvantagens: • Altamente explosivo • Irritante ao Sistema Respiratório. • Início e recuperação lentas. CarlosHiago Texto digitado gerais são de 2 tipos: inalatórios e venosos.f CarlosHiago Texto digitado glutamato CarlosHiago Texto digitado GABA CarlosHiago Texto digitado Concentração alveolar mínima CarlosHiago Texto digitado mínimo de anestésico no pulmão para anestesiar CarlosHiago Texto digitado quanto menor a CAM mais potente e maior a lipossolubilidade do anestésico CarlosHiago Texto digitado inalatório (nariz) para dentista, 2 inspirada pela boca já permite a dor.. CarlosHiago Texto digitado Potentes CarlosHiago Texto digitado Fracos CarlosHiago Texto digitado grande superfície de contato altamente vascularizada. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado ? CarlosHiago Texto digitado Da vapor inalatório para diminuir a concentração se dado muito CarlosHiago Texto digitado Conhece a CAM, facilita o controle, sabe a qnt adequada CarlosHiago Texto digitado mais barato dos halogenatos. CarlosHiago Texto digitado CarlosHiago Texto digitado mexe com o ionotropismo CarlosHiago Texto digitado causa hepatite fulminante: parada na função hepática, obito em pouco tempo CarlosHiago Texto digitado exposição para equipe CarlosHiago Texto digitado geneticamente determinada, choque serotoninergico. aumenta a temperatura, rigidez muscular, rabdomiolise, liberação de mioglobina falência/insuficiência renal aguda e PC CarlosHiago Texto digitado Dantrolene reverte esse caso CarlosHiago Texto digitado Por isso que as profissionais que trabalham em Centro cirurgico são afastadas do ambiente de trabalho. CarlosHiago Texto digitado Teratogênico CarlosHiago Texto digitado CAM alta CarlosHiago Texto digitado analgesia, mas não anestesia tão bem CarlosHiago Texto digitado CAM baixo, analdesia bem, mas não anestesia tão bem, pode ser associado um farmaco para dormir CarlosHiago Texto digitado bom anestésico CarlosHiago Texto digitado Hoje, quase não se uso o Halotano, mas sim Isoflurano (mais caro 3x) CarlosHiago Texto digitado sangue:gás alto = mta lipossolubilidade Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 20 § Agentes anestésicos inalatórios: § Agentes anestésicos intravenosos: o Produzem inconsciência em cerca de 20s. o Evitam o período de excitação antes da anestesia. o Rotineiramente utilizados como indutores § Agentes anestésicos intravenosos: TIOPENTAL o Barbiturato de alta lipossolubilidade, depressor do SNC o Curta duração (5 – 10 min.). o Vantagens: • Rápida velocidade de indução o Desvantagens: • Janela terapêutica estreita. • Sem efeito analgésico. • Lentamente metabolizado. • Risco de acumulo no Tecido adiposo. § Agentes anestésicos intravenosos: ETOMIDATO o Imidazol, lipossolúvel, depressor do SNC o Curta duração (4 – 8 min.). o Vantagens: • Rápida velocidade de indução e recuperação. • Utilizado principalmente para indução. • Menor risco de depressão cardiovascular. o Desvantagens: • Janela terapêutica estreita. • Inibição da estroidogênese • Movimentos involuntários durante a indução. § Agentes anestésicos intravenosos: PROPOFOL o Barbiturato de alta lipossolubilidade, depressor do SNC o Curta duração (5 – 10 min.). o Vantagens: • Rápida velocidade de indução • Rapidamente metabolizado. o Desvantagens: • Diminuição da pressão intra craniana. • Vasodilatação e depressão miocárdica. • Maior depressão respiratória que o tiopental. § Agentes anestésicos intravenosos: QUETAMINA o Efeito farmacológico lento (2 – 5 min.). o Vantagens: • Anestesia dissociativa (sedação, imobilidade, amnésia e analgesia acentuada) • Rapidamente metabolizado. o Desvantagens: • Aumento da PA e FC geralmente aumentadas. • Alucinações e delírios. • Associado aos benzodiazepínicos em pediatria. • Um agente para induzir a inconsciência. • Manter a inconsciência e produzir analgesia com 1 ou mais agentes inalatórios. • Suplementação com analgésico opiáceo. • Paralisia muscular com um bloqueador neuromuscular • A utilização concomitante de vários anestésicos produz recuperação mais rápida, além de evitar uma exposição perigosa a doses mais elevadas de um único agente. CarlosHiago Texto digitado evitam a fase 2, inconsciência mto rápidanull CarlosHiago Texto digitado depois de um tempo ia para corrente sanguínea e causa PC CarlosHiago Texto digitado sente dor, associado a um opióide. CarlosHiago Texto digitado Cardioversão: em caso de arritmia e fibrilação CarlosHiago Texto digitado em casos de TCE é usado em coma induzido para diminuir a pressão liquórica. Quando se tem certeza que não há hemorragia (neurotoxico). CarlosHiago Texto digitado Droga de escolha da veterinária. CarlosHiago Texto digitado relaxamento muscular CarlosHiago Texto digitado Todos os outros davam depressão miocardica, esse estimula. CarlosHiago Texto digitado Hipnótico/ benzodiazepínico CarlosHiago Linha CarlosHiago Texto digitado Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 21 ANSIOLÍTICOS E HIPNÓTICOS ANSIEDADE PATOLÓGICA ANSIEDADE: § Reclamações verbais e queixas frequentes § Efeitos somáticos com taquicardia, sudorese, distúrbios gastrintestinais § Interferencia com a atividade normal, com frequentes interrupções nas tarefas, e precipitações nas atitudes OUTRAS MANIFESTAÇÕES CORRELATAS § FOBIAS (altura, insetos, clausura) § PÂNICO (agorafobia a ambientespúblicos) § DEPRESSÃO ANSIOSA SONO § Estado de inconsciência, em que o indivíduo pode ser despertado. § Sua necessidade fisiológica não está ainda entendida. § Sua falta prejudica a saúde: sistema imunológico, funcionamento do SNC, aprendizado, e crescimento celular. § TOTAL DE HORAS: 7:00 - 9:00hs diárias § Na fase do sono REM, é que ocorre o relaxamento muscular e sonhos, podendo ocorrer movimentos espontâneos das extremidades, e movimentos oculares rápidos. Necessário para descanso, sem esta fase ocorre um completo esgotamento do indivíduo. § Fases do Sono: o 0. Alerta o 1. Indução do sono, estado de sonolência o 2 – 4. Redução da atividade elétrica cerebral (Sono profundo). o REM (Movimento Rápidos dos Olhos): Sono Paradoxal. INSÔNIA § Não é uma doença e sim um sintoma § Pode ocorrer em diferentes fases do sono: § Início § Despertar (terminal) § Interrupções § Idosos tem < duração e > interrupções no sono § Recém-nascidos >duração >interrupções § SINTOMAS: fadiga, irritabilidade, perda da memória § CLASSIFICAÇÃO: o TRANSITÓRIA: circunstancial o SUB-AGUDA: 1 > 6 semanas o CRÔNICA: > 6 semanas o SONO SATISFATÓRIO: independe do número de horas dormidas (média > 6 < 9) § PRINCIPAIS CAUSAS: o estresse, depressão, ansiedade, o dores ocasionais ou crônicas, o efeitos colaterais de fármacos, o uso de cafeína e álcool, o alterações no ciclo circadiano, o alterações comportamentais, o alterações fisiológicas e patológicas. § COMO EVITAR: o horário constante: dormir/acordar, o relaxado e tranquilo ao deitar, o mesmo local e banho quente, o exercícios regulares, o evitar: dormir excessivo, sonecas diurnas, café, álcool, fumo, refeições pesadas. OUTROS DISTÚRBIOS DO SONO § MIOCLONIA NOTURNA: também chamado de movimento periódico dos membros durante o sono, são movimentos involuntários dos membros, principalmente das pernas, durante o sono e estes levam ao despertar durante a noite ou a sintomas durante o dia. § APNÉIA DO SONO: distúrbio potencialmente grave em que a respiração para e começa repetidamente. § SONAMBULISMO: é um distúrbio do sono em que as funções motoras da pessoa despertam, mas sua consciência permanece inativa. § SONOLÊNCIA EXCESSIVA: é um distúrbio onde a pessoa possui dificuldade para se manter acordada durante o dia. Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 22 § NARCOLEPSIA: é uma doença caracterizada por ataques irresistíveis de sono, episódios temporários de fraqueza muscular (fenômeno conhecido como cataplexia), paralisia do sono e alucinações hipnagógicas (alucinações que ocorrem durante o adormecer ou durante o despertar). § TERROR NOTURNO: é distúrbio caracterizado por gritos durante o sono acompanhado do semblante de terror como se a pessoa estivesse vendo algo terrível durante o sono. ANSIEDADE E INSÔNIA - FÁRMACOTERAPIA: § Benzodiazepínicos. § Agonistas serotonérgicos. § Barbitúricos § Antidepressivos (Fluoxetina) § Agentes bloqueadores β-adrenérgicos. § Outros BENZODIAZEPÍNICOS § 1961- Diazepam: Tensil® § Triazolam: Halcion® § Lorazepam: Lorium® , Lorax® § Nitrazepam: Sonebom®, Sonetrat® § Midazolam: Dormonid® § Alprazolam : Frontal® § Clonazepam : Rivotril® EFEITOS FARMACOTERAPÊUTICOS § Redução da ansiedade § Redução da agressividade § Sedação § Indução do sono (manutenção) § Redução do tônus muscular § Efeito anticonvulsivante OUTROS EFEITOS § RESPIRAÇÃO: doses hipnóticas s/efeito o Cuidados em crianças e hapatopatias. § CARDIOVASCULAR: doses pré-anestésicas diminuem PA e aumentam débito cardíaco. § TRATO DIGESTIVO: diminuem secreção. FARMACOCINÉTICA X CLASSIFICAÇÃO § Bem absorvidos por via oral, pico de concentração plasmática: 1 hora § Variam duração do efeito em função do metabólito formado: § longa duração: (60 horas) - diazepam § média duração: (20 horas) - alprazolam § curta duração: ( 6horas) - midazolam SEGURANÇA DO BDZ § Os benzodiazepínicos são bastante seguros, § Altas doses (20 a 40 vezes mais altas que as habituais) para trazer efeitos mais graves. § Sintomas da Intoxicação: § hipotonia muscular, § hipotensão, § perda da consciência (desmaio). § Com doses maiores a pessoa pode entrar em coma e morrer. MECANISMO DE AÇÃO § Atuam em sítios alostéricos ( unidade alfa ) dos receptores GABA-A no SNC, facilitando abertura de canais de ions Cl- (inibitórios) § Não atuam na ausência de GABA § Variantes (BZ1;BZ2;BZ6) da unidade alfa do receptor seriam responsáveis pelos diferentes efeitos dos BDZ (ansiolítico, anticonvulsivante). § Tem ação pós-sináptica em GABA-A (prolonga atividade de correntes inibitórias pós-sinápticas) Carlos Hiago Ferreira Heloísa Camargo 23 RECEPTOR GABAÉRGICO: EFEITOS INDESEJADOS: § Efeitos tóxicos agudos: normalmente ocorre em superdosagens (sono prolongado, sem depressão grave da função cardiorrespiratória) efeitos potencializados quando associados a outros depressores do SNC. Ex: álcool, antagonizado pelo flumazenil § Efeitos tóxicos com o uso terapêutico normal (sonolência, confusão mental amnésia, comprometimentos de coordenação em atividades manuais) § Tolerância e dependência PRECAUÇÕES E EFEITOS COLATERAIS 1. Crianças o Os BZD são usados em crianças com antiepiléticos associados a outras drogas, bem como em sedação para procedimentos como endoscopia digestiva alta. o As doses devem ser as menores possíveis e por um curto período, se possível 2. Idosos o A sensibilização do SNC aumenta com a idade. Maior risco de intoxicação e efeitos colaterais, como ataxia, vertigem e distúrbios comportamentais. 3. Gravidez e amamentação o Embora não haja passagem para o leite materno, os BZD atravessam a barreira placentária com risco para o feto. Seu uso em grávidas deve ser considerado após avaliação da relação entre custo e benefício pelo médico e sua paciente 4. Síndrome da apnéia e hipopnéia obstrutiva do sono (SAHOS) o O uso de BZD é um fator de piora importante em pacientes com SAHOS sem tratamento. A SAHOS piora com o uso de BZD pela ação do fármaco, diminuindo o tônus da musculatura de hipofaringe e piorando a obstrução das vias aéreas. 5. Miastenia grave o Os pacientes com miastenia grave possuem o risco de insuficiência respiratória por piorarem ainda mais a atividade muscular. 6. Doença pulmonar obstrutiva crônica o O uso de BZD diminui a sensibilidade dos receptores centrais de pCO2 com risco de depressão respiratória, por falha ventilatória em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica. 7. Os BDZ de eliminação rápida têm mais tendência a produzir dependência ou fenômeno de "rebote" (ansiedade, insônia) ao ser suspenso o tratamento, enquanto que as de eliminação lenta produzem mais sedação diurna. 8. Tolerância – geralmente não ocorre fenômeno de tolerância (aumento gradual da dose para obter o mesmo efeito), mas alguns pacientes podem desenvolver tolerância aos BDZ levando ao aumento das doses e abuso. 9. Recaída – com a suspensão dos BDZ há um retorno dos sintomas originais. INTERAÇÕES DOS BDZ COM OUTRAS DROGAS § Diminuem a absorção: o Antiácidos § Aumentam a depressão do SNC: o Anti-histamínicos o Barbitúricos o Antidepressivos tricíclicos o Etanol § Aumentam níveis de BDZ: o Cimetidina o Dissulfiram o Eritromicina o Estrogênios o Fluoxetina o Isoniazida Carlos Hiago Ferreira Heloísa
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