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UNIVERSIDADE DE PAULISTA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E COMUNICAÇÃO – ICSC CURSO DE ADMINISTRAÇÃO MODELAGEM DO PROCESSO DE ORDEM DE SERVIÇO NO SHOPPING CIDADE SÃO PAULO DE GRANDE PORTE. SÃO PAULO 2017 Juliana A. F. Rodrigues R.A.: T4702B-1 Leticia Santos Souza R.A.: N974AE-5 Thaís Rezende Gomes R.A.: C81GAC-1 Thayana Gonçalves Santana R.A.: D0528G-9 MODELAGEM DO PROCESSO DE ORDEM DE SERVIÇO NO SHOPPING CIDADE SÃO PAULO DE GRANDE PORTE: Atividades Práticas Supervisionadas – APS - PIPA IV – trabalho apresentado como exigência para a avaliação dos 4º/3º semestres, do curso de Administração da Universidade Paulista sob orientação de professores do semestre. Wanderley Adaid SÃO PAULO 2017 Sumário 1 Introdução .......................................................................................................................... 4 2 Revisão Conceitual ............................................................................................................ 5 2.1 Processo ..................................................................................................................... 5 2.2 Vantagem da visão por processos ............................................................................... 5 2. 3 Elementos do processo .............................................................................................. 6 2.4 Desdobramentos dos Processos ................................................................................. 7 2.5 Processo Chave .......................................................................................................... 9 2.6 Processo de Apoio .................................................................................................... 10 2.7 Modelagem de Processo (BPMN - Business Process Modeling Notation) ................ 10 2.8 Técnicas de mapeamento ......................................................................................... 11 2.9 Análise de Processo .................................................................................................. 13 2.10 Avaliação de Processo ............................................................................................ 17 3 Perfil da Organização ....................................................................................................... 20 3.1 Apresentação da Organização .................................................................................. 20 3.2 Força de Trabalho ..................................................................................................... 21 3.3 Produtos e Clientes ................................................................................................... 22 3.4 Principais Concorrentes ............................................................................................. 22 3.5 Principais Insumos .................................................................................................... 22 4 Mapeamento do Processo ............................................................................................... 23 4.1 Avaliação da eficiência, eficácia e adaptabilidade do processo ................................. 24 4.2 Análise a avaliação do desempenho do processo ..................................................... 24 Conclusão ........................................................................................................................... 27 Referências ......................................................................................................................... 28 4 1 Introdução As Atividades Práticas Supervisionadas são realizadas pelos alunos do curso de graduação em Administração de Empresas, da Universidade Paulista (UNIP). Tem como objetivo geral oferecer aos alunos uma experiência prática dos conceitos teóricos estudados em sala na disciplina de Processos Organizacionais. Ao decorrer do trabalho será realizada uma análise dos processos organizacionais do Shopping Cidade São Paulo, em busca de desenvolver os conceitos aprendidos e inseri-los nas práticas da empresa. A finalidade da APS é contribuir para a compreensão dos conceitos da matéria através da comparação entre teoria e realidade observada na empresa, entender que a organização necessita de processos adequados para um melhor desenvolvimento da organização. A principal metodologia utilizada é a entrevista realizada com o estabelecimento para fazer levantamento das informações, que após serem analisadas resultaram na análise de seus processos e também na sugestão de melhorias. 5 2 Revisão Conceitual 2.1 Processo Segundo Werkema, Maria Cristina (1995), um processo pode ser definido como um conjunto de causas que têm como objetivo produzir um determinado efeito, o qual é denominado produto do processo; ou seja, o processo é a combinação de insumos, equipamentos, métodos e procedimentos que juntos têm o objetivo de produzir determinado bem ou serviço. Podemos citar como exemplo, o processo de fabricação de um produto que recebe como entrada uma solicitação do cliente, bem como suas especificações, matéria-prima, após isso essa matéria-prima é trabalhada segundo as especiações do produto e gera o produto solicitado pelo cliente, que seria a saída. 2.2 Vantagem da visão por processos Neste tipo de visão a organização é vista como um conjunto de processos, ou seja, é uma maneira mais natural e intuitiva de compreendê-la, uma vez que a mesma estará trabalhando de forma holística, integrada, considerando todas as dimensões do negócio, e não utilizará mais de forma isolada seus esforços para adquirir vantagem competitiva. As principais vantagens da visão por processos de uma organização, são: ● a organização passa a ser direcionada aos clientes; ● as atividades passam a ser melhor coordenadas e integradas; ● possibilidade de tempos de resposta menores; ● permitem que a organização antecipe e controle as solicitações do mercado; ● auxiliam a organização a gerenciar integradamente seus inter- relacionamentos; ● possibilitam uma visão sistêmica das atividades da organização; ● possibilitam a prevenção de erros; 6 ● permitem o desenvolvimento de um sistema integrado de avaliação, considerando todo o negócio; ● possibilitam maior satisfação com o trabalho aos colaboradores, pela maior interação e participação no dia a dia da organização 2. 3 Elementos do processo Segundo Felipe Sobral (2013). Os conceitos e princípios básicos do processo de organização foram formulados no início do século XX por autores como Fayol e Weber. Surpreendentemente, apesar de todas as mudanças que se verificaram nas sociedades contemporâneas, muitos desses princípios ainda oferecem contribuições importantes para o entendimento do processo de organização. Alguns desses princípios estão presentes no processo de organização e envolvem a tomada de decisões relativas a seis elementos: ● Definição do grau desejável de especialização do trabalho, que permita ganhos de eficiência; ● Definição da cadeia de comando, que distribui a autoridade e a responsabilidadepelos membros organizacionais; ● Definição da amplitude de controle ideal, ou seja, do número de subordinados sob a responsabilidade de cada administrador; ● Definição dos critérios de departamentalização para agrupar as tarefas em unidades organizacionais; ● Definição do grau desejável de centralização do processo de tomada de decisão; ● Definição do grau desejável de formalização das funções e tarefas organizacionais. 7 2.4 Desdobramentos dos Processos Geralmente, produzem resultados imperceptíveis ao usuário, mas são essenciais para a gestão efetiva da organização, garantindo o suporte adequado aos processos finalísticos. Estão diretamente relacionados à gestão dos recursos necessários ao desenvolvimento de todos os processos organizacionais. Os seus produtos e serviços se caracterizam por terem como clientes, principalmente, elementos pertinentes ao sistema (ambiente) da organização (contratação de pessoas, aquisição de bens e materiais, desenvolvimento de tecnologia da informação e execução orçamentária-financeira). Engloba também os processos gerenciais, que estão diretamente relacionados à formulação de políticas e diretrizes para o estabelecimento e consecução de metas, bem como ao estabelecimento de métricas (indicadores de desempenho) e formas de avaliação do resultado alcançado e interno e externamente a organização (plano estratégico, gestão por processos e gestão do conhecimento são exemplos de processos gerenciais). Dentre os processos finalísticos e de apoio encontram-se os processos denominados processos críticos que são aqueles da natureza estratégica fundamentais para o sucesso institucional. Há diversas formas de enxergar os processos dentro da organização. Adotaremos a visão top-down (de cima para baixo), cuja proposta é visualizar a função da organização/área - Macroprocesso - e relacioná-la com os processos que a compõem. 8 Para a consecução de cada tipo de processo da organização, é necessária articulação de diversas ações que podem desdobrar-se na execução de subprocessos, atividades e tarefas. Diante disso pode-se dizer que existe uma hierarquia entre macroprocesso processo subprocesso atividades e tarefas como mostrado no desenho a seguir: 2.4.1 Macroprocesso: O macroprocesso é o meio pelo qual a organização reúne os grandes conjuntos de atividades para gerar valor e cumprir a sua missão. Dentro do macroprocesso estão as funções de organização, e é essencial que elas estejam sempre alinhadas aos objetivos organizacionais da sua empresa. 2.4.2 Processo: Os processos são as atividades sequenciais que agregam valor, recebe entradas, transformando-as em resultados para a empresa. Os processos devem ter o começo e o fim determinados, além de contar como ações lógicas e claras para gerar os resultados de forma independente. Muito dos processos dentro de uma empresa tem procedimentos repetitivos e até mesmo um pouco de projeto, e é por isso que muitas pessoas acabam confundindo processos com projetos. Mas, os projetos, na verdade, podem ser criados para realizar um processo de forma mais eficiente e abrangente. Lembre-se que no processo não há início ou fim do processo, mas sim início e fechamento das tarefas, que podem ser reiniciadas a qualquer momento quando for necessário. 9 2.4.3 Subprocesso: Um processo que está incluso em outro processo. 2.4.4 Atividade: A atividade na definição de Gestão de Processos é a ação executada, ou seja, é a ação que dá suporte aos objetivos da empresa. Podemos simplificar relacionando as atividades a “o quê” será feito e “como” isso será feito ao longo dos processos. 2.4.5 Tarefa: As tarefas são processos só que em um nível superior de detalhamento. Dessa forma, as tarefas demonstram as atividades sequenciais, e também as interdependentes, e os fluxos de trabalho suficientes e necessários para que cada processo da organização seja executado 2.5 Processo Chave Sabe-se que a concorrência está cada vez mais acirrada, privilegiando as empresas dinâmicas, de detrimento daquelas menos ágeis. Para poder competir num mercado cada vez mais disputado, as empresas precisam obter o melhor desempenho possível em seus negócios. Este desempenho é alcançado através de seus processos organizacionais como por exemplo o processo chave, conhecidos também como processos primários. Os processos primários são aqueles que agregam valor diretamente ao cliente, de modo representam as atividades essenciais para que as organizações cumpram a missão fixada para seu negócio. Estão agregadas aquelas operações que estabelecem a percepção de valor que os clientes possuem em relação a marca, aos produtos ou serviços da empresa, de sorte que sejam inteiramente, conexas a experiências de consumo ocorrida. Por isso, este grupo permite uma visão ponta a ponta funcional do negócio. Em geral, os processos chaves tem como foco principal o cliente, visando atendê-lo da melhor forma para satisfazer o mesmo para que assim continue comprando ou utilizando os produtos da empresa e também divulgando para que haja uma maior compactação de clientes, pois além do marketing feito pela organização há o marketing que passa de cliente para cliente. 10 2.6 Processo de Apoio Conhecido também como "Processo de Suporte" tem como principal objetivo oferecer um esforço ou apoio para os processos primários, colaborando com sua boa realização, também serve para prover apoio a outros processos de suporte, dependendo do caso e além de oferecer suporte aos processos de gerenciamento. A principal diferença entre os processos Chaves e processos de apoio, é o fato de o primário ter valor diretamente ligado ao cliente, enquanto o de suporte tem como foco principal auxiliar outros processos para um melhor desempenho da organização. Em geral, ambos dos processos como tantos outros são importante para um bom funcionamento da empresa, e também para alcance de metas e objetivos colocando diante da empresa. 2.7 Modelagem de Processo (BPMN - Business Process Modeling Notation) Mapear um processo é esboçar seu fluxo de atividades. O mapeamento e o primeiro passo para a padronização. O objetivo é conhecer o processo em seu estado atual, obtendo um fluxo preliminar de atividades. Mas isso não é tarefa fácil. Dominar uma simbologia, ter conhecimento sobre alguma ferramenta de desenho de processos, não implica saber mapear processos. O mapeamento de processos, além do conhecimento sobre sua diagramação, exige, habilidade investigativa. O conhecimento sobre a ferramenta e de fácil obtenção, já a capacidade para investigação exige muito treino desenvolvendo-se com a prática. Modelar um processo é efetuar o registro do fluxo mapeado segundo determinado tipo de notação. Isso tem dois objetivos, facilitar análise crítica e comunicar o andamento do processo. A padronização é resultado de um processo modelado. É evidente que para mapear necessitamos de alguma simbologia (alguma notação), ou seja, podemos dizer que o mapeamento é uma modelagem descompromissada de uma notação específica ou rígida. A modelagem permite analisar um processo buscando identificar melhorias, direcionando mudanças para 11 ampliação de competitividade. Inúmeras são as técnicas de modelagem existes, cada uma com objetivos específicos. Business Process Modeling Notation é uma notação gráfica para expressar os processos de negócio em forma de diagrama de processo de negócio. O objetivo doBPMN é dar suporte ao gerenciamento de processo de negócio, tanto para os usuários técnicos quanto para os usuários de negócio, fornecendo uma notação intuitiva para os usuários, tornando-os capazes de representarem semânticas de processos complexos. 2.8 Técnicas de mapeamento 2.8.1 Técnica do 5W1H Uma das técnicas mais usadas para se conhecer o processo é a chamada 5W1H, iniciais em inglês das palavras: What, Where, Who, When, Why e How, que poderíamos traduzir por: O que, Onde, Quem, Quando, Por que e Como. A técnica consiste em responder a um questionário com perguntas iniciadas com essas palavras, descobrindo muito sobre o processo. Veja um possível roteiro de 19 perguntas: 1. Quais os insumos do processo? 2. Quais as entregas? 3. Quais os objetivos? 4. Qual a tecnologia empregada? 5. Onde o processo é executado? 6. Onde o produto do processo é entregue? 7. Quem são os clientes do processo? 8. Quem são os fornecedores do processo? 9. Quem executa o processo? 10. Quando o processo começa? 11. Quando termina? 12. Quando é avaliado? 13. Quando cada sub processo se inicia e termina? 14. Porque este processo existe? 12 15. Porque é feito da maneira atual? 16. Como o processo é planejado? 17. Como o processo é executado? 18. Como o processo é avaliado? 19. Como o processo é controlado? Estas são apenas algumas perguntas possíveis. Dependendo das especificações do processo, elas podem ser ampliadas e modificadas. 2.8.2 Técnica da Matriz GUT Uma técnica bastante prática é a matriz GUT , é usada para definir a prioridade com que os problemas encontrados devem ser tratados. As letras da palavra GUT significam: ● Gravidade: o graus de prejuízos causados se nada for feito ● Urgência: o que acontecerá se nada for feito imediatamente ● Tendência: qual a projeção de agravamento da situação se postergar a solução Estabeleça uma nota de 1 a 5 sobre cada critério para cada processo ou atividade a ser melhorada. Depois some as notas e descubra por onde começar. 2.8.3 Técnica da matriz BASICO Semelhante à abordagem anterior, esta matriz é muito mais detalhada, permitindo um refinamento de sua análise da priorização das soluções que devem ser buscadas com o objetivo de equacionar o melhor custo benefício com as necessidades dos clientes. Cada uma das letras da palavra BÁSICO significa: 1. Benefícios para a organização 2. Abrangência 3. Satisfação do cliente interno 4. Investimentos requeridos 5. Cliente externo satisfeito 6. Operacionalidade simples 13 Para cada item, deve-se atribuir uma nota de 1 a 5. Ao somá-las, será possível identificar a prioridade ao montar um plano de ações de melhorias no processo. 2.9 Análise de Processo 2.9.1 FASE I – PREPARANDO-SE PARA ANÁLISE DE PROCESSO 1º Etapa - Identificar a necessidade de melhoria A análise deve buscar relacionar o sistema com as atividades e seus executores e compreender os seus processos e desconexões. O objetivo é analisar tudo, é importante classificar as oportunidades de melhoria para otimizar e priorizar as mais importantes. Uma vez identificado o processo a ser analisado, suas expectativas de melhoria deverão ser formalmente definidas para servirem de objetivos do trabalho a ser executado. 2º Etapa - Patrocínio da alta administração Para que um projeto de otimização de processos seja bem sucedido deve-se contar com o apoio de um representante da alta administração que tenha livre acesso aos níveis superiores onde o processo será executado e que tenha conhecimento no processo que esteja sendo estudado, que se dedique ao trabalho tenha vontade, flexibilidade e poder de decisão. 3º Etapa – Designar representantes setoriais para formar o comitê de mudanças Para que as decisões sobre as mudanças a serem implementadas aconteçam deve ser eleito um comitê a qual ficará responsável pelas mudanças, essa equipe receberá orientações do patrocinador e quando necessário poderá buscar outros profissionais da área. 14 4º Etapa – Implementação de ferramentas É fundamental que os envolvidos contem com ferramentas adequadas para a análise, assim que definida a ferramenta deve-se dar início ao processo. 5º Etapa – Nivelamento sobre o trabalho a ser realizado O pessoal deve ser preparado, sendo assim deve ser realizado treinamento em dois níveis: Básico: aplicado a todas as equipes envolvidas. Técnico: aplicado aos que estão diretamente envolvidos no projeto. 6º Etapa – Identificar as fases do ciclo da vida dos processos Neste momento é preciso analisar toda documentação, a maneira que os processos estão alinhados e onde poderão ser utilizadas as políticas estratégicas da organização. 7º Etapa – Criar uma visão estratégica A organização deverá possuir uma visão de onde quer chegar e das suas pretensões para o futuro, sendo que para isso precisará definir uma estratégia para alcançar os seus objetivos. 8º Etapa – Analisar o contexto do projeto Para que a análise de processos tenha êxito o comitê deve examinar e entender de que forma o processo acontece, analisar recursos financeiros, listar os recursos disponíveis e os sistemas utilizados, isso deverá ser feito antes de iniciar a etapa de análise. 15 9º Etapa – implementar um programa gerencial de mudanças As mudanças nem sempre são aceitas facilmente, em caso de mudanças é possível que haja alguma resistência, por isso antes de dar início às mudanças deve haver um diálogo com todos os envolvidos para que a mesma seja apresentada em forma de desafios com recompensas mostrando como a mudança trará benefícios. 2.9.2 FASE II - SELEÇÃO DO PROCESSO A SER OTIMIZADO 1º Etapa - identificar e selecionar o(s) processo(s) a serem analisados Neste momento o melhor a se fazer é identificar o processo que trará melhores oportunidades e neste concentrar o maior esforço, assim o processo escolhido após ser avaliado será então trabalhado, o ideal é que sejam escolhidos critérios que gerem melhoria rápida e visibilidade nos resultados. A análise deve ser feita de forma que cada processo receba uma avaliação com números que traga impacto na melhoria em função do critério escolhido. Os processos escolhidos deverão ser modelados mediante sua composição em subprocessos e atividades que possam ser entendidas, analisadas e otimizadas. Ao final, deve-se gerar uma lista dos processos e suas perspectivas de melhoria, sendo assim, a apuração dos resultados mostrará o ranqueamento dos processos analisados e otimizados 2º Etapa - Definição de medida de desempenho Para medida de desempenho é comum ser utilizado medidas básicas como a eficiência, eficácia e adaptabilidade, além de muito usadas estão descritas na norma ISSO 9000. A eficiência é utilizada para medir volumes e avalia a produtividade sendo assim mostra o quanto de produção pode ser obtido para cada unidade de recurso, está relacionado na geração e produção pelo processo e o gasto de produção. 16 A eficácia mede a qualidade dos processos em gerar produtos ou serviços com o padrão de qualidades esperado. O ideal é definir antecipadamente as medidas utilizadas para o processo em análise para que estabeleça a forma necessária para atingir o objetivo de otimização estabelecido. 2.9.3 FASE III – IDENTIFICAR AS MELHORIAS A SEREM IMPLEMENTADAS 1º Etapa - Determinar o nível de melhoria a ser atingidoPara que seja determinado o nível de melhoria é recomendada a elaboração de uma tabela de avaliação que descreve os critérios utilizados para determinar o nível de melhoria a ser atingido. Item a ser avaliado PROCESSO Atividade #1 Atividade #2 Atividade #3 CRITÉRIO #1 CRITÈRIO #2 Desempenho atual Desempenho esperado Desempenho atual Desempenho esperado 2º Etapa - Reengenharia do processo Método utilizado para aumentar a competitividade de uma organização trazendo assim melhoria nos processos utilizados ou até mesmo algumas mudanças para que seja alcançado o interesse organizacional; para isso a organização visa a otimização dos processos podendo buscar obter sugestões que contribuam para a 17 otimização com os profissionais que atuam no processo, eliminar atividades que não agreguem valor ou que geram retrabalho, e eliminação de gargalos. 3º Etapa - Revisão dos modelos Casos onde haja mais de uma sugestão de melhoria requerem mais de uma versão de mapa para que uma melhor avaliação possa ser realizada e comparada para que a melhor possa ser utilizada. Com os resultados dos itens analisados anteriormente deve-se manter os originais para que possa ser feita uma comparação e revisão para as melhorias que serão implementadas. 2.9.4 FASE IV – IMPLEMENTAÇÃO DO PROCESSO OTIMIZADO 1º Etapa - Disponibilizar a infraestrutura necessária Ao definir o método de implementação, seja ele instantâneo ou paralelo, deverá obter uma aprovação final para a implementação, identificar a infraestrutura necessária, disponibilizando de recursos inclusive pessoas e treinamento. 2º Etapa - Implementação Antes que haja a implementação o ideal é programar uma simulação e definir ciclos de monitoramento e reavaliação para alcançar melhores resultados. 2.10 Avaliação de Processo Avaliação de processo fornece as mesas para identificar pontos fortes, fraquezas e riscos inerentes. Isto por sua vez quando usar a habilidade de determinar seus processos são eficientes na realização de seus objetivos e de identificar causas relevantes de baixa qualidade e gestoras nos prazos e custos. Os resultados podem ser usados para orientar as ações de melhoria ou a determinação da capacidade dos processos e nos Riscos de uso usar estes processos na execução de determinado projeto outro tipo de compromisso. 18 Avaliação de cada processo selecionado é feita pela comparação das práticas atuais com os atributos de cada nível de maturidade. Para isto, o modelo de maturidade considera que o processo é constituído de dois tipos de atividades: • práticas básicas: atividades essenciais e características do processo, diretamente direcionadas para o seu propósito e que contribuem para a realização do seu produto. • práticas gerenciais: atividades necessárias para gerenciar um processo melhorar sua capacidade de atingir os resultados desejados. Avaliações feita por uma equipe treinada que, mediante exame de documentos como política: políticas, procedimentos, planilhas e entrevistas, compara a adequação das práticas atuais com os atributos de cada nível de maturidade. Os resultados de cada processo avaliado são apresentados numa escala que mostra o grau de adequação das práticas básicas e gerenciais: • inadequada: não implementada ou não contribui para realizar os propósitos do processo. • Parcialmente adequada: Contribui largamente para a realização dos propósitos do processo. 19 • Totalmente adequada: Contribui plenamente para a realização dos propósitos do processo. Em geral a avaliação de processos analisa o que está sendo realizado, por qual motivo e a onde está sendo realizado o processo, quem está realizando, em que período está sendo realizado, de qual forma, está saindo como planejado, e se todo esse processo está saindo mais caro do que o necessário. Logo após a análise dessas questões citadas acima, conhecido também como "conjunto metodológico" é possível ver como a empresa está trabalhando, caso esteja saindo tudo conforme foi planejado a empresa continuará com o mesmo processo é se não estiver de acordo analisará o que precisa ser remanejado. Necessário A análise desses pontos para identificar o diferencial e definir o futuro da empresa. Isso permite a corporação otimizar imediatamente sua rotina administrativa em diversos aspectos, como por exemplo: • Melhoria de processos internos; modelos e suas documentações; configurando-se como oportunidade para otimização da companhia. • Autorização de procedimentos, eliminado papéis, formulários e documentos ineficientes. • Automação das informações para maior controle gerencial • Eliminação de erros e redundâncias de atividades e decisões. Os benefícios dessa avaliação são a melhoria dos processos da presa como principal objetivo, mas também o aumento de sua lucratividade com a redução de custos desnecessários e também o aprimoramento da competitividade, estes considerados benefícios principais. Já os generais são por exemplo a melhorias estratégicas para tomada de decisão, antecipação de problemas pela análise de tendências, possibilidade de criação de metas em níveis tático e operacional entre outros. 20 3 Perfil da Organização 3.1 Apresentação da Organização A CCP - Cyrela Commercial Properties é uma das principais empresas de investimento e locação de imóveis do Brasil, com foco no desenvolvimento e aquisição para locação de edifícios corporativos de alto padrão, centros de distribuição e shopping centers. São 15 anos de atuação no desenvolvimento, aquisição, locação e administração de propriedades comerciais, todas em localizações estratégicas. Escolhemos realizar o estudo em uns dos shoppings administrado pela CCP, sendo o Shopping Cidade São Paulo, empresa privada e de grande, localizado na Avenida Paulista 1230, próximo ao MASP e ao Parque Trianon, centro financeiro da capital, uma das regiões mais valorizadas e frequentadas por públicos de variados perfis, o Shopping Cidade São Paulo foi inaugurado em 30 de abril de 2015. Desenvolvido e construído pela Cyrela Commercial Properties (CCP). Tem área bruta locável de 17 mil m², com cinco pisos, 160 lojas e as mais importantes marcas do varejo do nacional e internacional. Na área de entretenimento, oferece teatro e cinema. Em gastronomia, além da praça de alimentação, reúne no 4° piso alguns dos mais prestigiados restaurantes de São Paulo, entre eles, Andiamo, Almanara e Outback. São 1,5 mil vagas de estacionamento e uma série de serviços, tais como: ● Bicicletário - Com 150 vagas ● Espaço Família - Um ambiente preparado para receber com muito conforto pais e bebês. Nele são encontrados: Sala de amamentação equipada com poltronas, trocadores, copinha com cadeirões e micro-ondas para aquecer mamadeiras e papinhas, banheiro família e empréstimo de carrinhos de bebê. ● Espaço Cliente (SAC) - Criado para oferecer informações sobre lojas do shopping, horários de funcionamento, eventos, registros de achados e perdidos, reclamações, sugestões, elogios. Tudo para ajudar e solucionar qualquer dúvida do cliente. 21 ● Além de toda a infraestrutura, o visitante pode usufruir de um jardim de 2,4 mil m² a céu aberto, com árvores nativas, mesas, bancos e entrada livre. 3.2 Força de Trabalho A busca e a retenção de profissionais qualificados tem sido um dos maiores desafios das organizações nos diasde hoje. Ampliar o nível de desenvolvimento dos colaboradores para garantir o sucesso da organização é fundamental. O nível de escolaridade é um indicador de grande importância, profissionais qualificados e desenvolvidos contribuem para que a empresa atinge suas metas e seus objetivos a fim de ganhar mais espaço no mercado que está cada vez mais competitivo. Sabendo disso, o quadro de funcionários do Shopping Cidade São Paulo é composto por 205 funcionários, sendo 58% masculino e 42% feminino, com 65 colaboradores CLT, 12 estagiários e 128 funcionários terceirizados (Limpeza, segurança, paisagismo, automação e coleta de resíduos), e com os seguintes graus de escolaridade, 5% possuem ensino fundamental, 65% ensino médio, 23% ensino superior completo e 7% pós-graduados. Terceirizados; 128 CLT; 65 Estagiários; 12 0 20 40 60 80 100 120 140 Terceirizados CLT Estagiários Funcionários 22 3.3 Produtos e Clientes Seu serviço principal tem a ver com o quão perfeitamente satisfaz uma necessidade do cliente. Buscam eliminação de deficiências oferecendo como principal produto a comercialização de espaços para lojas e quiosques, para estimular e facilitar o consumo. O Shopping possui contratos de utilização das suas lojas, com cadeias ou outros tipos de utilizadores (lojistas), onde os lojistas são responsáveis pela condução do seu negócio, com maior ou menor autonomia, de acordo com as condições do contrato de utilização de loja. Essas lojas que por sua vez possui clientes consumidores finais, voltadas a maior parte para o público A E B, ou seja, público de classe alta e média. 3.4 Principais Concorrentes Devido a sua localidade e o tipo de produto oferecido a empresa possui concorrência direta com outras empresas no mesmo segmento, seus principais concorrentes são os shoppings, Pátio Paulista, Top Center, Center 3 e Frei Caneca. 3.5 Principais Insumos No geral os insumos mais consumidos são produtos de limpeza e material de escritório. Dessa forma a empresa compra de seus fornecedores e parceiros produtos 5% 65% 23% 7% GRAU DE ESCOLARIDADE Ensino Fundamental Ensino medio Ensino superior Pós Graduados 23 de higiene, tais como: papel toalha, papel higiênico, sabonete, materiais de limpeza, materiais de escritório e também materiais de manutenção, como: cabos e ferramentas. Todos os pedidos são repassados ao mantenedor que faz às compras e solicita a entrega no almoxarifado. Quando os funcionários precisam de algum dessas matérias é necessário pedir para o coordenador para que faça uma requisição solicitando o material necessário. 4 Mapeamento do Processo Fluxograma Ordem de Serviço O processo escolhido para realizar o mapeamento foram as ordens de serviço utilizadas para requerimento de realização de serviços nas lojas, são basicamente formulários usados para que o lojista consiga solicitar o serviço em sua loja. Qualquer tipo de alteração e/ou manutenção que seja necessário ser realizado na loja precisa ser encaminhada pelo responsável (gerente/funcionário responsável) à recepção administrativa; o mesmo deve retirar a ordem de serviço, preenchê-la e entregar à recepção, após a entrega a recepcionista faz uma triagem e verifica se todos os dados foram devidamente preenchidos corretamente e após as 15h as ordens de serviços são encaminhadas e entregues para cada setor responsável. As ordens de serviços são devolvidas para recepção às 17h e assim a recepcionista separa a via que será entregue para central de segurança para que os mesmos estejam cientes se a loja está ou não apta a executar o serviço e a segunda via fica na recepção para retirada do lojista. se a ordem de serviço estiver autorizada o lojista 24 retira a via que especifica dizendo que a loja está apta a executar o serviço e o mesmo guarda a via na loja. Caso o serviço especificado na ordem de serviço tenha sido negado a recepcionista explica por qual motivo e orienta o mesmo a preencher novamente o formulário para ser reencaminhada novamente no dia seguinte. Caso o lojista esqueça de retirar a guia na administração após as 17h o mesmo não poderá realizar a execução do serviço/manutenção por mais que esteja autorizado, é de extrema importância que a loja retire a guia da ordem de serviço. 4.1 Avaliação da eficiência, eficácia e adaptabilidade do processo A partir do que será apresentado a seguir poderá ser observado que o Shopping Cidade de São Paulo busca alcançar a eficiência e eficácia no seu processo de controle de manutenções de forma organizada, entretanto a utilização de folhas físicas faz com que haja um grande volume de papéis que com o período de 30 dias são descartados. Sendo assim, a utilização do intranet passa a ser vantajosa, uma vez que manterá os dados por muito tempo sem ocupar espaços físicos 4.2 Análise a avaliação do desempenho do processo Um dos principais objetivos do Shopping Cidade São Paulo com o processo apresentado é ter agilidade, controle de serviços executados nas lojas e a frequência com que são realizadas as manutenções nas lojas. Conforme analisamos, notamos que o Shopping tem bom processo para alcançar os objetivos estipulados, porém eles apenas recebem essas ordens de serviços e armazenam durante 30 dias, após esse período as OS são descartadas e não são feitas planilhas de controle para terem em números quantos serviços são executados, com qual frequência os pedidos são feitos e a frequência que as manutenções são realizadas. O processo na teoria é considerado bom, mas em prática não é utilizado da mesma forma, sendo assim, é utilizado apenas uma planilha semanal para fazer o controle das ordens de serviço que são entregues diariamente na recepção. O critério de avaliação para análise do processo são as reclamações feitas pelos lojistas no SAC do shopping, essas reclamações são avaliadas mensalmente e conforme acompanhamos há um grande número de reclamações, sendo que na maioria das 25 reclamações os lojistas reportam a falta de flexibilidade de horário para encaminhar a ordem de serviço, uma vez que há um horário limite, já que o horário da manhã e começo da tarde são horários bem movimentados na maioria das lojas. Além disso, lojistas relatam que muitas vezes os mesmos estão sozinhos na loja e não conseguem ir até a recepção preencher o formulário. Com base no processo apresentando atualmente no Shopping Cidade São Paulo e no estudo que realizamos no local, indicamos como melhoria um recurso comum na área de shopping e muito utilizado, conhecido como Intranet. A intranet é uma rede de computadores totalmente privada que se conecta sobre protocolos de comunicação entre computadores em rede da internet, porém, tem um uso exclusivo de um determinado local; por exemplo: A rede de uma empresa só pode ser acessada pelos colaboradores internos. Esse programa tem o mesmo intuito que o processo apresentando atualmente no Shopping, mas o diferencial é a praticidade, os lojistas preencherão um formulário online bem parecido com o físico, porém o próprio sistema só aceitará o formulário se o mesmo estiver devidamente preenchido com todos os dados e informações corretas; logo após o envio o sistema mostrará para o lojista que a ordem de serviço está “em aprovação”. O sistema direciona para o administrativo as ordens de serviço e os responsáveis por avaliar os formulários deverão acessar o programa, analisar e autorizar ou não a ordem de serviço pelo próprio sistema. Caso alguma ordem de serviço nãotenha sido autorizada, o responsável que esteja analisando o requerimento deverá adicionar um comentário explicando por qual motivo foi reprovado. Por ser um sistema interligado internamente, automaticamente a central de segurança têm acesso às ordens de serviços que foram ou não aprovadas. Após a avaliação do setor responsável o status da OS mudará para “Aprovado” ou “Reprovado” e caso não tenha sido aprovado o lojista poderá ler o comentário adicionado pelo avaliador e corrigir o que foi comentado, tendo a opção de encaminhar novamente a ordem de serviço para uma segunda avaliação. No próprio sistema os usuários do administrativo conseguem controlar os requerimentos separados por serviço e departamento, conseguindo desta forma, ter definitivamente um controle real e organizado capaz de alcançar de maneira eficiente seus principais objetivos. 26 Desenvolvemos um fluxograma com a nossa sugestão de melhoria e para explicar melhor como funcionaria o novo processo. Fluxograma Intranet 27 Conclusão Baseado nos conceitos estudados, o propósito deste trabalho foi apresentar, os processos organizacionais do estabelecimento “Shopping Cidade de São Paulo”, descrevendo-os e analisando-os junto à organização e como são aplicados. Considera-se o mesmo uma empresa de grande porte que tem como finalidade a prestação de serviços através de seus conjuntos de estabelecimentos de varejo de diferentes bens de consumo, também a parte lazer (lanchonetes, restaurantes, salas de cinema, teatro, parques infantis etc.) Observa-se que os processos organizacionais estudados em sala de aula estão presentes no mapeamento da empresa. Abordamos seus principais processos, sua força de trabalho entre outros. Após o estudo da empresa, foi avaliado a organização de modo geral e de acordo com os seus processos foi relatado algumas sugestões de melhoria. Analisando de forma geral, constatamos que o Shopping Cidade São Paulo tem como principal objetivo a realizar seus processos de forma que possa atender não só seus colaboradores, mas também seus cliente, oferecendo produtos e serviços de qualidade 28 Referências História da administradora do shopping Cidade São Paulo. Disponível em: <http://www.ccpsa.com.br/pb/ccp/apresentacao.php> Resumo da história da administradora. Disponível em : <http://www.shoppingcidadesp.com.br/a-ccp> Informações sobre área de lazer e expansão do shopping e quantidade de lojas. Disponível em: <http://www.shoppingcidadesp.com.br/shopping> VALLE, Rogério; OLIVEIRA, Saulo Barbará. - Análise e Modelagem de Processos de Negócio. Foco na Notação BPMN ( Business Process Modeling Notation ) - 2009 - Editora: Atlas WERKEMA, Maria Cristina Catarino - As Ferramentas da Qualidade no Gerenciamento de Processos - 1995 - Editora: DG Peci, Alketa; Sobral, Felipe - Administração - Teoria e Prática No Contexto Brasileiro - 2ª Ed. 2013 - Editora: Pearson Iscaico Osvaldo, Tashizawa Takesky - Organização Flexível - 2º Ed. 1997 - Editora: Atlas Orlando Pavani Júnior, Rafael Scucuglia - Mapeamento e Gestão por Processos - BPMN - 20º Ed.2011 - Editora: M. Books
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