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05/11/2012 1 Aula teórica O músculo de vertebrados está sob controle voluntário e tem um aspecto de estriado. A base estrutural da contração em músculo estriado de vertebrados - o processo gerador de força mais bem conhecido - é constituído de células multinucleadas que são delimitadas por uma membrana celular eletricamente excitável (Stryer, 1996). As terminações musculares são mecanoceptores da sensibilidade tecidual profunda, que detectam deformação mecânica (Guyton, 1992). Os músculos e tendões têm uma quantidade abundante de dois tipos especiais de receptores: os fusos musculares e os órgãos tendinosos de Golgi. A principal diferença entre o fuso muscular e o órgão tendinoso de Golgi é que enquanto o fuso detecta o comprimento relativo do músculo e o órgão tendinoso detecta a tensão muscular. Músculo conjunto de FEFs ( fibras extrafusais); FEFs conjunto de FIFs (fibras intrafusais); Fuso muscular paralelo com o músculo ( dentro das fibras musculares extrafusais). Sensível ao estiramento/alongamento. Na fibra intrafusal tenho uma parte não contrátil ( ventre muscular). Porção contrátil ( pólos) Tipos de FIFs: FIFs em cadeia nuclear; FiFs em aglomerado nuclear; Na porção central das FIFs tenho receptores: Primário ou ânulo espiral; Secundário ou inflorescência; A partir desses receptores vão sair aferentes em direção à medula. Aferente do 1º receptor: chamado de Ia; Aferente do 2º receptor: chamado de II; O eferente que vai diretamente para o músculo é denominado de motoneurônio . O eferente que vai para o receptor é denominado de motoneurônio . O eferente que vai para o receptor primário é o dinâmico; O eferente que vai para o receptor secundário é o estático. OBS: esses motoneurônios estão presentes nos pólos das FIFs. 05/11/2012 2 Receptor primário: sensível a mudança de comprimento e à velocidade. Receptor secundário: sensível ao novo comprimento muscular. OBS: Os receptores podem ser acionados de maneira reflexa ou voluntária. Estiramento estira o fuso estira as FIFs aciona o 1º receptor manda informação via Ia para a medula. Lá divide- se: Parte vai via ascendente centro superior ( resposta + elaborada); Parte vai via descendente faz conexão com ; O ramo descendente faz: Conexão direta com dos músculos agonistas do movimento estimulando sua ação; Conexão indireta, através dos interneurônios, com dos músculos de ação antagonistas inibindo sua ação. Novo comprimento muscular aciona o receptor 2º envia informação via II até a medula; Chega na medula divide-se: Uma parte vai ascendente centro superior; Outra parte vai descendente: - Conexão indireta ( interneurônios) com mms f lexores fisiológicos facilitando sua ação; - Conexão indireta ( interneurônios) com mms extensores fisiológicos inibindo sua ação; Quando tem-se uma alteração motora uma parte da resposta vai para os Centros Superiores, buscar uma resposta elaborada (Comando Voluntário). Os C.S. vão exercer função através da ativação dos motonêuronios . Esses motoneurônios vão estimular a contração das FIFs ( área polar) e assim estirar a parte equatorial e assim deflagrar os receptores 1º e 2º, dando início novamente ao ciclo do motoneurônio . 05/11/2012 3 Diferença de ativação de receptores primários e secundários: s e d; s ativa receptor 2º. ativa via II medula indireta flex fisiol (+) e indireta ext fisiol (-); d ativa receptor 1º. ativa via I medula direta agonistas (+) e indireta antagonistas (-); Importante: a não realização de reflexos durante todo o tempo, se deve a esse sistema de coativação /, pois o C.S. age controlando voluntariamente esses reflexos. Quando tem-se uma lesão tem alteração nesse comando voluntário. Situa-se na junção músculo tendínea. Sensível a tensão muscular (força). Quando há contração voluntária produz tensão produz força. Contração ativa ONTG ativa a via Ib entra na medula. Divide-se: Via ascendente C.S. (controla a qtdade de força) Via descendente conexão indireta agonistas e sinergistas (-) e conexão indireta com antagonistas (+)
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